Buscar

entamoebas apicomplexa

Prévia do material em texto

13/03/2016
1
Apicomplexa
Classe Lobosea
Ordem Amoebida
Família Endamoebidae
Gênero Entamoeba
Espécies parasitas homem
E. histolytica
E. coli 
E. dispar
E. hartmanni 
E. gengivalis
Intestino 
- Cavidade bucal
patogênica
Amebas
Parasitas 
Vida livre
Comensais
Vida livre 
eventualmente 
parasitas
Protozoários com inúmeros habitats:
Entamoeba histolytica
Acanthamoeba, Naegleria
Entamoeba coli, E. dispar, 
E. hartmanni, E. gengivalis, 
Endolimax nana, 
Iodamoeba bütschlii
Vários gêneros e espécies
13/03/2016
2
hospedeiro
meio
Fezesalimentos
e água
Cisto
forma de resistência
Trofozoíto
trofozoíto
cisto
E. histolytica
AMEBÍASE Epidemiologia
Cosmopolita- varia de acordo com a região de 5 a 50% pessoas infectadas
10% com formas invasivas
óbito anual 100.000 pessoas - regiões tropicais/subtropicais
- condições precárias de higiene
- estado nutricional deficiente
Americas: México, América Central, Peru, Colômbia, Equador 
Brasil: Até 30% (AM,PA, BA,PB,RS)
Ingestão de cistos
Direta: pessoa-pessoa
Indireta: água ou alimentos contaminados
Cistos são viáveis por até ~ 30 dias no meio externo
Cistos - passam pelo estômago
(quitina) – resiste pH ácido
- enzimas digestivas, pH alcalino
- desencistamento – intestino delgado
- ciclo:luz intestino grosso
Mecanismos de transmissão
E. histolytica
13/03/2016
3
E. histolytica
Desencistamento
intestino delgado -eclosão
Habitat trofozoíto
- luz intestino grosso
estômago
Encistamento
Luz intestino grosso
Amebíase- Formas clínicas
- Forma assintomática 
- Forma intestinal (não invasiva)
- dores abdominais (cólicas)
- diarréias (pode ficar crônica)
- Forma intestinal invasiva
- colite amebiana aguda, desinteria grave (fezes líquidas)
- úlceras intestinais, abscessos
- Forma extra-intestinal
- fígado
- pulmão
- cérebro
- pele
E. histolytica
Entamoeba histolytica
Entamoeba coli
Entamoeba histolytica
Entamoeba coli
13/03/2016
4
História natural da amebíase
Família Vahlkamphidae
Gênero Naegleria 
Amebíase como doença oportunista
Família Hartmannellidae
Gênero Acanthamoeba 
Amebas encontradas no solo e na água, bacteriófagas.
Parasitas facultativos em vertebrados.
Família Leptomyxiidae
Gênero Balamuthia 
Meningoencefalite 
amebiana primária
Úlcera de 
córnea
Ceratite
Encefalite amebiana 
granulomatosa
Infecção cutânea crônica
imunodeprimidos
Amebas de vida livre
13/03/2016
5
Mecanismos de transmissão
AcanthamoebaNaegleria fowleri
Encontradas em todo o mundo no solo, água (rios, lagos, piscinas, 
água encanada).
Cistos estáveis por 8 meses ‘a temperatura ambiente.
Naegleria fowleri – contato com água, contaminação via epitélio 
neurolfatório - indivíduos sadios
Acanthamoeba – contato com água, uso de lentes de contato.
Contaminação local, via epitélio olfatório, via hematogênica.
•Infecção ocular ceratites)
Acanthamoeba spp
AMEBAS DE VIDA LIVRE
• GAE (granulomatous amoebic encephalitis)
Acanthamoeba spp. Acanthamoeba
Pacientes com imunodepressão
Encefalite amebiana 
granulomatosa
Infecção cutânea crônica
13/03/2016
6
Amebíase como doença oportunista
Família Vahlkamphidae
Gênero Naegleria Naegleria fowleri
Termofílica 
Meningoencefalite 
amebiana primária
Família Vahlkamphidae
Gênero Naegleria 
N.gruberi
N. lovaniensis
N. australiensis
Naegleria fowleri
Patogenia
Naegleria
Meningoencefalite amebiana primária, ocorre 
principalmente em indivíduos jovens.
Doença rara, mas fulminante. 
Meningoencefalite necrotizante hemorrágica.
Mecanismos de invasão: adesão, proteína formadora 
de poros, fosfolipase, outras proteases.
Parasitologia Básica
13/03/2016
7
Protozoa
Eucarioto
Unicelular
Sarcomastigophora
Locomoção 
por pseudópodes
e/ou flagelos 
Apicomplexa
Deslizamento
Ciclo Intracelular
reprodução sexuada
e assexuada 
Ciliophora
Locomoção 
por cílios 
Microspora
Reprodução 
assexuada
Sarcodina
Movimentos
amebóides por 
pseudópodes 
Mastigophora
Apresenta um 
ou mais flagelos 
Coccidia 
Parasita células 
epiteliais
reprodução sexuada
e assexuada 
Pirosplamidia
Parasita células 
sanguíneas
Vetor: carrapato
(reprodução sexuada)
Haemosporidia
Parasita células 
sanguíneas
Vetor: dípteros
hematófagos 
(reprodução sexuada)
 Sem órgãos de motilidade permanentes
 Complexo apical de organelas. 
 Exemplos
◦ Babesia (Babesiose)
◦ Plasmodium (Malária)
◦ Cryptosporidium (Diarreia)
◦ Toxoplasma (Toxoplasmose)
 São parasitas obrigatórios.
 Não formam esporos verdadeiros como os de fungos, mas sim uma 
estrutura análoga, relacionada com sua transmissão.
 O alimento é absorvido na forma solúvel, como nas bactérias.
• A malária é uma doença causada por esporozoários do gênero Plasmodium, 
transmitidos pelo mosquito Anopheles.
• Provoca a destruição das hemácias, matando 3 milhões de pessoas por ano
 CLASSIFICAÇÃO
 * Classe  Esporozoa
 * Subordem  Haemosporina
 * Ordem  Eucoccidiida
 * Família  Plasmodiidae
 * Gênero  Plasmodium
 * Espécies Plasmodium vivax, Plasmodium 
falciparum , Plasmodium malarie, Plasmodium ovale
13/03/2016
8
 Plasmodium vivax  agente da febre terçã 
benigna com ciclo febril que retorna a cada 48 
horas.
 Plasmodium falciparum  agente da febre 
terçã maligna com acessos febris que se 
repetem clinicamente com intervalos de 36 a 48 
horas.
 Plasmodium malarie  causa da febre quartã, 
que se caracteriza pela ocorrência de acessos 
febris a cada 72 horas.
 HÁBITAT
* No hospedeiro vertebrado
Hepatócito  Fase pré-eritrocítica
Hemácias Fase eritrocítica
* No hospedeiro invertebrado
 Estômago e glândulas salivares 
 CICLO EVOLUTIVO
 HETEROXÊNICO
* Ciclo sexuado ou esporogônico  Inseto
* Ciclo assexuado ou esquizogônico 
homem
13/03/2016
9
 TRANSMISSÃO
 Inoculação de esporozoítos durante a
picada de mosquitos fêmeas do gênero 
Anopheles
 Outros mecanismos – Transfusão 
sanguínea e transmissão congênita.
 Malária
◦ Doença sistêmica
◦ Casos benignos e crônicos até formas agudas 
ou fatais.
 Patogenia:
 Anoxia decorrente da anemia
 Processos imunológicos.
Acesso malárico  Calafrio, calor e suor.
Calafrio: forte sensação de frio, com tremores
incontroláveis do corpo. 
De 20 a 60 minutos
Calor: rosto avermelhado, temperatura entre 
39 e 41°C, dor de cabeça forte.
De 2 a 3 horas
Sudorese intensa: chegando a molhar a roupa
acompanhada de sensação de alívio. 
P. vivax - 48 horas P. falciparum – 36-48 horas
P. malarie – 72 horas. 
13/03/2016
10
*COLETIVA
CONTROLEReduzir a incidência da doença em 
determinadas áreas.
Medidas de combate ao vetor 
Medidas de combate às larvas 
Medidas de saneamento básico
Medidas para melhorar as condições de vida
Tratamento dos doentes
 CLASSIFICAÇÃO
 Reino  Protista
 Subreino  Protozoa
 Filo  Apicomplexa
 Classe  Sporozoea
 Ordem  Eucoccidida (Coccídios)
13/03/2016
11
 Morfologia
◦ Oocistos: 2 esporocistos e 4 esporozoítos. 
Eliminados esporulados
◦ Merontes: endotélio dos vasos sanguineos do HI
◦ Sarcocistos: músculos do HI
◦ Bradizoítos: dentro dos cistos
 Sintomatologia e Patogenia
◦ HD perturbações gastrintestinais: vômitos, diarréia, 
náuseas e anorexia 
 Diagnóstico
◦ Clínico
◦ Laboratorial
 Pesquisa do parasito: inspeção da carne, exames de 
fezes, biópsia Profilaxia
◦ Consumo de carnes cozidas
◦ Bons hábitos de higiene
13/03/2016
12
 CIMERMAN, B.; CIMERMAN, S. Parasitologia 
humana e seus fundamentos gerais. São 
Paulo, Atheneu, 1999
 REY, .L R. Parasitologia. Rio de Janeiro, 
Guanabara Koogan
 NEVES, D. P. Parasitologia Humana. São Paulo, 
Atheneu, 2005

Continue navegando