Buscar

TRABALHO FUNDAMENTOS DA CONTABILIDADE

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 45 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 45 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 45 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Sistema de Ensino Presencial Conectado
CIÊNCIAS CONTÁBEIS
CLAUDIO PEREIRA DE CARVALHO
FUNDAMENTOS DA CONTABILIDADE
Governador Valadares – Minas Gerais
2015
 CLAUDIO PEREIRA DE CARVALHO
FUNDAMENTOS DA CONTABILIDADE
Trabalho de Ciências contábeis apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de contabilidade geral
Orientador: Prof. Alcides José da Costa Filho.
Governador Valadares – Minas Gerais
2015
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO..................................................................................................5
2 DESENVOLVIMENTO......................................................................................7
2.1 FISIOCRACIA (SEC. XVII) .........................................................................18
2.1.1 François Quesnay.....................................................................................19
2.2 A Escola Clássica (Fins do Séc. XVIII e início do séc. XIX)......20
2.2.1 Adam Smith (1723-1790)..........................................................................21
2.2.2 Thomas Malthus (1766 – 1834)................................................................22
2.2.3 David Ricardo (1772 – 1823)....................................................................23
2.2.4 John Stuart Mill (1806 – 1873)..................................................................23
2.2.5 Jean Baptist Say (1768 – 1832)................................................................23
3 LEI DE SAY - “É A LEI DOS MERCADOS”. A OFERTA CRIA SUA PRÓPRIA PROCURA.......................................................................................24
3.1 CRÍTICAS DE SAY A ADAM SMITH...........................................................24
3.1.1 Crítica De Keynes às Teorias Clássicas...................................................25
4 A Teoria Neoclássica (Fins do séc. XIX ao início do séc. XX)..................26
4.4.1 ALFRED MARSHALL (1842-1924)...........................................................27
4.4.2 Críticas de Samuels ao Neoclassicismo...................................................28
4.2 Pensamento Marxista.......................................................................29
4.2.1 Teoria da Mais Valia................................................................................30
4.3 O Keynesianismo (Década de 1930)..................................................30
4.3.1 Os Impactos das Mudanças no Ambiente de Negócio.............................32
4.3.2 Zygmunt Bauman......................................................................................34
5 CONCLUSÃO.................................................................................................40
6 REFERÊNCIAS..............................................................................................41
RESUMO
Com a abertura da cultura e economia no mundo devido a globalização, causando impacto e mudanças na civilização em aspectos sociais, econômicos, políticos e culturais, e fez com que as empresas e os governos também globalizassem suas normas e formas de administrar, principalmente no setor contábil. Com a necessidade de entender e analisar o dia-a-dia das empresas e organizações públicas, quanto ás formas de apresentação dos resultados das empresas através de demonstrações contábeis, e as normas que a regem, fica evidente e necessário a padronização das normas contábeis. No Brasil com a criação do CPC e a aprovação de leis, como as de n.º11.638/07 e 11.941/09, introduziram a Contabilidade brasileira em uma nova fase, trazendo grandes mudanças no cenário contábil. Um dos desafios na adoção das novas normas é alcançar a consistência no entendimento e portanto na aplicação dessas normas.
Palavras-chave: Impacto da globalização, Contabilidade Universal. 
ABSTRACT
With the opening of culture and economy in the world due to globalization, impacting and changes in civilization in social and economic aspects and made companies and governments also globalizassem its rules and ways to manage, especially in the accounting industry. With the need to understand and analyze the day-to- day business and public organizations, as ace forms of presentation of the results of companies through financial statements, and the rules governing it, is evident and necessary standardization of accounting standards. In Brazil with the creation of the CPC and the passage of laws, such as n.º11.638/07 and 11.941/09, introduced the Brazilian Accounting in a new phase, bringing great changes in the carrying scenario. One of the challenges in the adoption of the new standards is to achieve consistency in the understanding and therefore the application of these standards.
Keywords: Impact of globalization, Universal Accounting.
2 DESENVOLVIMENTO 
A Contabilidade, no decorrer dos anos, consolida seu importante papel como principal provedor de informações financeiras, diante da globalização da economia, a humanidade passou a se integrar cada vez mais com o conhecimento e a comercialização pelo avanço da tecnologia possibilitando a abertura de transações entre os países. Dessa forma a contabilidade busca intensificar suas práticas contábeis, fazendo com que a utilidade de suas informações não fique prejudicada, afetando, por exemplo, a comparabilidade de dados entre empresas do mesmo setor. De acordo com Souza (2009), a globalização é um dos fenômenos mais presentes nas sociedades contemporâneas, a oportunidade de ligar-se com vários países e interagir com pessoas do mundo inteiro passou a ser sinônimo de ser moderno e avançado. Nesta linha de raciocínio, a contabilidade a cada dia busca inovação em suas práticas contábeis para que possam estar alinhadas conforme a necessidade de seus usuários. Essa tendência, aliada as novas normas contábeis criadas internamente, através das instituições e conselhos e órgãos da classe, coloca a contabilidade brasileira em uma nova fase, com a finalidade de harmonizar os padrões contábeis, vale ressaltar que as regras e práticas contábeis são influenciadas pelo ambiente onde se inserem tendo em consideração que a internacionalização econômica e cultural, que presenciamos desde os anos 60 tem vindo a criar um impacto forte sobre a contabilidade perante sua comunicação financeira. No Brasil, com o estreitamento das relações comerciais, bem como a entrada de empresas transnacionais, possibilitou o crescimento do intercâmbio de praticas contábil, forçando ingressar na tendência mundial de harmonização dos padrões contábeis, seguindo seu conceito em observar, registrar e informar os fatos econômico-financeiros realizados dentro de um patrimônio. 
A contabilidade nacional, esta alicerçada em leis e normas que por sua vez, garante a ética e transparência no setor. As normas brasileiras de contabilidade estabelecem regras de conduta profissional e procedimentos técnicos a serem observados quando da realização dos trabalhos previstos na Resolução CFC nº 560/83, de 28 de outubro de 1983, em consonância com os Princípios Fundamentais de Contabilidade. As Normas Brasileiras de Contabilidade estabelecem regras de conduta profissional e procedimentos técnicos a serem observados quando da realização dos trabalhos previstos na Resolução CFC n° 560/83, de 28 de outubro de 1983, em consonância com os Princípios Fundamentais de Contabilidade. As normas se classificam em profissionais e técnicas, as normas profissionais estabelecem regras de exercício profissional, já as normas técnicas estabelecem conceitos doutrinários, regras e procedimentos aplicados de contabilidade. As normas Brasileirasde Contabilidade estão embasadas pelas leis federais de contabilidade, em parceria com as leis e normas dos conselhos, especificamente do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), e os dos Conselhos Regionais de Contabilidade (CRCs), sendo recentemente criado o Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC).
 De acordo com IUDICÍBUS (2000, pag. 22): 
 
“A principal finalidade da contabilidade é controlar os fenômenos ocorridos no patrimônio de uma entidade, através do registro, da classificação, da demonstração expositiva, da análise e interpretação dos fatos neles ocorridos, objetivando fornecer informações e orientações necessárias à tomada de decisões sobre sua composição e variações, bem como sobre o resultado econômico decorrente da gestão da riqueza patrimonial [...]”.
Na sua condição de ciência social, a contabilidade gera informações quantitativas e qualitativas, se expressando tanto em termos físicos, quanto monetários. As normas contábeis se classificam em profissionais e técnicas, as normas profissionais estabelecem regras de exercício profissional, por sua vez as 4 técnicas, estabelecem conceitos doutrinários, regras e procedimentos aplicados de contabilidade. Segundo ARAUJO e ASSAF NETO (2003), a contabilidade apresenta uma nova finalidade; além da divulgação das informações financeiras usuais, a divulgação de informações econômicas destinadas a diversos níveis de usuários, tanto internos como externos. Podemos definir que a contabilidade precisa evoluir e fornecer instrumentos decisivos para o crescimento econômico de uma organização, o modelo contábil antigo não atendem mais aos padrões de seus usuários que agora demandam de informações dinâmicas e ágeis, tanto de aspectos relativos á própria empresa, como do ambiente que ela está inserida. 
Para se adequar e manter os padrões exigidos as normas brasileiras de contabilidade estão embasadas pelas leis federais, em parceria com as leis e normas dos conselhos contábeis, especificadamente do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), uma instituição criada no Brasil pelo Decreto – lei nº 9.295/46 com a finalidade de orientar, normatizar e fiscalizar o exercício da profissão contábil é uma autarquia de caráter corporativo, ou seja, sem vínculo com a administração pública do Brasil, seguido pelo Conselho Regional de Contabilidade (CRC), que são hierarquicamente subordinados pelo Conselho Federal de Contabilidade, sua natureza é de fiscalização da profissão contábil, dentro dos limites admitidos pela legislação. 
Em nosso país, a profissão regulamentada tem na Constituição Federal, em seu artigo 5º, inciso XIII: ”É livre o exercício de qualquer trabalho, ofício, ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer”. Cabe a União determinar as condições de capacidade para o exercício de profissões que se revestem de caráter de interesse público, no Brasil cada profissão regulamentada tem por lei o seu exercício fiscalizado por um conselho, cabe-se ao mesmo se fazer presente na defesa dos interesses da classe protegendo os valores nacionais. Por sua vez o Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), criado em 07 de outubro de 2005, através da resolução nº 1.055 emitida pelo CFC, se compõem por 5 uma entidade autônoma formado pelo CFC e mais cinco entidades: o Instituto dos Autores Independentes do Brasil (IBRACON), a Fundação e Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financiamento (FIPECAFI), a Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA), a Associação Nacional dos Analistas e Profissionais de Investimentos do Mercado de Capitais (APIMEC), e a Associação Brasileira das Companhias Abertas (ABRASCA). Conforme essa resolução, o CPC tem por objetivo: 
[...] o estudo, o preparo e a emissão de Pronunciamentos Técnicos sobre Procedimentos de contabilidade e a divulgação de informações dessa natureza, para permitir a emissão de normas pela entidade reguladora Brasileira, visando à centralização e uniformização do seu processo de Produção, levando sempre em conta a convergência de Contabilidade Brasileira aos padrões internacionais. (BRASIL. Resolução CFC n° 1.055, de 07 de outubro de 2005.)
 O Comitê de Pronunciamentos Contábeis como a própria resolução afirma, emitem os pronunciamentos técnicos para aplicação da Lei nº 11.638/08 e Lei nº 11.641/09, visando um melhor aperfeiçoamento e integridade para que os contadores estejam dentro do padrão exigido atualmente de modo que as normas brasileiras caminhem rumo às normas internacionais e sejam entendidas por todos os usuários das informações contábeis no mundo. 
Cada vez mais o atual cenário mundial aponta uma crescente internacionalização da economia, onde entender as dimensões da contabilidade é vital para qualquer um que queira negociar por fronteiras nacionais e internacionais, onde as informações contábeis podem variar essencialmente de um país para outro, de acordo com os princípios que os governam. O processo de convergência da contabilidade no Brasil deu-se inicio em 1990 quando a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) criou três comissões para revisar e propor alterações na Lei nº 6.404/76 e 6.385/76. Referente à parte contábil, foram propostos conceitos utilizados em mercados internacionais de países desenvolvidos. Após longas discussões com os demais envolvidos na regulação contábil brasileira, para a reformulação da Lei das Sociedades por Ações, obteve um 6 anteprojeto de lei definitivamente formulado, que foi encaminhado ao Congresso Nacional para apreciação. O referido projeto tinha a finalidade segundo a Comissão de Valores Mobiliários (CMV): 
● Adequar a parte da lei de forma a atender a necessidade de maior transparência e qualidade das informações contábeis. 
● Buscar eliminar ou diminuir as dificuldades de interpretação e de aceitação das nossas informações contábeis, principalmente quando existem dois conjuntos de demonstrações, um para fins internos e outro para fins externos, com valores substancialmente diferentes. 
● Criar condições para harmonização da lei com as melhores práticas contábeis internacionais.
 ● Conseqüentemente, reduzir o custo (taxa de risco) provocado por essas dificuldades de interpretação e de aceitação.
 ● Reduzir o custo de elaboração, de divulgação e da auditoria das nossas demonstrações contábeis. 
O anteprojeto ficou em discussão no Congresso Nacional por vários anos, não sendo apresentadas conclusões a respeito da reformulação da legislação societária. Dessa forma, os órgãos reguladores iniciaram o processo de convergência comas ferramentas que possuíam, através da regulação profissional e regulação das Sociedades Anônimas de capital aberto. O Conselho Federal de Contabilidade (CFC), juntamente coma criação do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) através de seus membros, visou-se também a confirmação da necessidade da padronização normativa no Brasil. Nesta linha de pensamento vários reguladores passaram a exigir a preparação e publicação de demonstrações financeiras consolidadas IFRS – International Financial Reporting Standards (Normas Internacionais de Relatórios Financeiros). 
Em 28 de Dezembro de 2007, foi sancionada a Lei n° 11.638, que instituiu várias alterações nos padrões de contabilidade em vigor no país, a alteração foi parcial, uma vez que parte do que havia sido proposto no anteprojeto original, não foi incluída na lei, faltando algumas alterações de conceitos.
De acordo com ALMEIDA e BRAGA (pag. 6): [...] é importante ressaltar que a Lei n° 11.638 introduz importantes modificações nas regras contábeis brasileiras, sendo o seu principal 7 objetivo a convergência aos pronunciamentos internacionais de contabilidade, em especial os emitidos pelo IASB (International Accounting Standards Board), através dos IFRS (International Financial Reporting Standards) e dos IAS (INTERNANTIONAL Accounting Standards). (ALMEIDA e BRAGA, 2008, p.6) 
Pelo exposto, verifica-se que apesar de incompleta, a Lei n° 11.638, trouxe avanços significativos para a regulação contábil. Para corrigir as alterações de conceitosfoi incluído um capítulo específico posteriormente, na Medida Provisória (MP) 449/08, de 04/12/2008, propondo os ajustes necessários, que mais tarde foi sancionada para Lei 11.941/09, tornando a legislação brasileira que rege as Sociedades Anônimas, preparadas para a convergência aos padrões internacionais. As novas normas, conforme NIYAMA e RODRIGUES (2010) têm como finalidade a harmonização dos padrões contábeis, mitigando as disparidades apresentadas nas demonstrações financeiras. O termo harmonização, em algumas vezes esta associada incorretamente com padronização de normas contábeis, porém há diferenças entre eles, conforme NIYAMA: 
[...] Harmonização é um processo que busca preservar as particularidades inerentes a cada país, mas que permite reconciliar os sistemas contábeis com outros países de modo a melhorar a troca de informações a serem interpretadas e compreendidas, enquanto padronização é um processo de uniformização de critérios, não admitindo flexibilização. 
(NIYAMA, 2009, p. 38). 
Nesse contexto, vários órgãos encontram-se engajados na harmonização contábil internacional e, no âmbito normativo e regulatório da emissão das normas internacionais de contabilidade. 
Decretada em 15 de dezembro de 1976, pelo Presidente da Republica Ernesto Geisel a Lei 6.404/76 surgiu para conceder celeridade ao mecanismo de crescimento corporativo das S.A’s ou Sociedades Anônimas, regulando minuciosamente as 8 transformações da companhia, as relações entre acionistas e divulgação dos resultados de maneira transparente e objetiva. Instituída com a finalidade de regular matéria sobre a ordem financeira e contábil, esta elencada em seus artigos procedimentos sobre a apresentação dos relatórios contábeis, modificados pela Lei n° 11.638/07 sancionada pelo Presidente da República em 28 de dezembro de 2007, tais alterações e revogações foram referentes à elaboração e divulgação das demonstrações financeiras, com a finalidade de harmonizar a lei societária em vigência com as práticas contábeis internacionais, além de modernizá-la. As principais alterações acorreram nos artigos 176 a 179, 181, a 184, 187, 188, 197, 199, 226 e 248 e as revogações nas alíneas c e d do § 1° do art. 182 e o § 2° do art. 187; conforme o seguinte quadro comparativo das principais alterações. 
Principais Alterações na Lei nº 6.404/76
As sociedades que estão sujeitas as disposição da lei nº 11.638/07, são as sociedades por ações, de capital aberto ou fechado e as sociedades de grande porte que tiveram no exercício social anterior total do ativo superior a R$ 240.000.000,00 (duzentos e quarenta milhões de reais), ou receita bruta anual superior a R$ 300.000.000,00 (trezentos milhões de reais). As demais sociedades estão sujeitas à NBC T 19.41: “Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas”, aprovada pelo CFC (Conselho Federal de Contabilidade), através da sua Resolução n° 1.255/2009. Fica claro que não somente na estrutura das demonstrações, a contabilidade brasileira passa a seguir as normas internacionais, mas no tratamento contábil de alguns de seus principais itens, o que caracteriza a harmonização no setor contábil. 
Com o surgimento de novos mercados no mundo, e a ocorrência de alguns escândalos contábeis de grandes corporações, a contabilidade vem sendo tratada com maior relevância em diversos países. Desta forma, pode-se observar um crescente esforço nas últimas décadas em prol de uniformizar critérios no mundo e apresentar demonstrações contábeis mais transparentes, prova disso são as regras de governança corporativa que vem sendo estabelecidas nos mercados de capitais. Antes de tudo, é importante definir o objetivo da contabilidade, para entender sua interação com o ambiente: 
O sistema contábil deveria ser capaz de produzir, em intervalos de tempo, um conjunto básico e padronizado de informações que deveria ser útil para um bom número de usuários, sem esgotar as necessidades destes, mas resolvendo-lhes as mais prementes 
[...] (IUDÍCIBUS, 1997, p.23). 
Se considerar que a contabilidade deve atender seus usuários tempestivamente, pode-se concluir que esta não é igual em todos os países, bem como suas normas e práticas que serão fortemente afetadas pelo ambiente em que atuam, fazendo com que ocorram as diferenças nas práticas contábeis. Assim, os principais mercados financeiros do mundo acompanham e incentivam a harmonização e alinhamento da contabilidade, a fim de reduzir o risco para o investidor estrangeiro, os custos de comunicar em critérios diferentes e desta forma, possibilitar uma maior concorrência entre as empresas internacionais e nacionais. Com esta nova visão na contabilidade, por sua vez, o mercado oferece inúmeras opções em várias áreas em que esta inserida a contabilidade, onde não é mais vista como uma contabilidade antiga que só registra e contabiliza fatos ocorridos em um patrimônio, mas uma contabilidade que trás agilidade, praticidade, transparência e qualidade na informação contábil, trazendo grandes ferramentas de gestão e administração para com seus usuários. 
Este artigo é desenvolvido através de pesquisa bibliográfica que de acordo com, Martins e Theophilo (2007) “uma pesquisa bibliográfica busca explicar e discutir um assunto, tema ou problema com base em referências publicadas em diversas fontes”, com isso foi realizada uma pesquisa básica, afim de, aumentar o conhecimento sobre o assunto tratado sem maiores aprofundamentos técnico. Descritiva, pois, será uma revisão bibliográfica para melhor entendimento do ponto de vista dos autores em relação ao assunto, e qualitativa, pois não requer o uso de métodos estatísticos, envolvendo conhecimento bibliográfico, por meio de mídias, sobretudo a internet. Utilizando percepção e entendimento sobre a questão abordada com citações de autores e oferecendo referencial teórico para pratica conceitual a estudantes e profissionais.
O presente artigo foi elaborado através dos conceitos bibliográficos, coma finalidade de levantar conceitos referentes às novas normas contábeis. Durante a realização da pesquisa, foi constatado que mesmo sendo um assunto conhecido e que vem sendo colocado em prática, existem poucas publicações na área. O artigo foi realizado abrangendo leitura, análise e interpretações de livros, artigos, monografias e materiais disponíveis na internet, observando vários conceitos de autores.
A Contabilidade Brasileira passa por um período de inovação e modernização em que estão postas à sua prática de ensino e exercício profissional. Com a Lei nº 11.638/07 e 11.941/09, que foram decretadas para alterar alguns artigos da Lei nº 6.404/76, devido à necessidade da contabilidade passar por mudanças para efeito de atualização e harmonização com os demais países, para se tentar chegar de certa forma a uma padronização a nível internacional, trazendo assim em suas demonstrações contábeis mais transparência e maior facilidade e comparabilidade de dados entre empresas de mesmo setor, e compreensão das informações por qualquer usuário, brasileiro ou estrangeiro. Diante do exposto, nesse artigo foi evidenciada a importância das novas normas contábeis para o nosso país, aonde se chega à conclusão de que é cada vez mais crescente a necessidade de uma contabilidade atualizada tanto em seu contexto quanto em suas demonstrações e registros. Com essa nova etapa de adaptação e convergência das normas brasileiras aos padrões internacionais de contabilidade o objetivo é de familiarizar seus novos conceitos e torná-lo mais explícito em nossa sociedade para um melhor entendimento e conhecimento da mesma. Dessa forma o profissional contábil já esta vivendo sobre os efeitos dessa lei, sendo necessário que o mesmo se atualize, buscando acompanhar a evolução e o novo rumo que a contabilidade esta tomando, pois aquele profissional que parar no tempo irá perder espaço no mercado, que hoje busca agilidade, modernidade e conhecimento. 
A ciência econômica é consolidada com a escola clássica. O marco fundamental é a obra Uma Investigação sobre a Naturezae Causas da Riqueza das Nações (1776),  do escocês Adam Smith (1723-1790). Após a morte de Smith, três nomes aperfeiçoam e ampliam suas idéias: o francês Jean-Baptiste Say (1767-1832) e os ingleses Thomas Malthus (1766-1834) e David Ricardo (1772-1823). 
O pensamento clássico se desenvolve na segunda metade do século XVIII e no século XIX. Desse modo centra suas reflexões nas transformações do processo produtivo, trazidas pela Revolução Industrial. Os clássicos alteram mais uma vez a noção de riqueza. Adam Smith afirma que não é a prata ou o ouro que determinam a prosperidade de uma nação, mas, sim, o trabalho humano. Em consequência, qualquer mudança que aprimore as forças produtivas estará potencializando o enriquecimento de uma nação.
 A principal delas - além da mecanização - é a divisão social do trabalho, amplamente estudada por ele. A escola também aborda as causas das crises econômicas, as implicações do crescimento populacional e a acumulação de capital. Os clássicos defendem o liberalismo e elaboram o conceito de racionalidade econômica, no qual cada indivíduo deve satisfazer suas necessidades da melhor forma possível sem se preocupar com o bem-estar da coletividade.
Essa busca egoísta e competitiva, no entanto, estaria na origem de todo o bem público porque qualquer intervenção nessas leis naturais do comportamento humano bloquearia o desenvolvimento das forças produtivas. Usando a metáfora econômica de Smith, os homens, conduzidos por uma "mão invisível", acabam promovendo um fim que não era intencional. O pensamento econômico passou por diversas fases, que se diferenciam amplamente, com muitas discrepâncias e oposições. No entanto, a evolução deste pensamento pode ser dividida em dois grandes períodos: Fase Pré- Científica e Fase Científica Econômica. A fase pré-científica é composta por três subperíodos. A Antiguidade Grega, que se caracteriza por um forte desenvolvimento nos estudos político- filosóficos. A Idade Média ou Pensamento Escolástico, repleta de doutrinas teológico- filosóficas e tentativas de moralização das atividades econômicas. E, o Mercantilismo, onde houve uma expansão dos mercados consumidores e, consequentemente, do comércio. Como iremos tratar de um pensamento econômico que nos influencia até hoje só trataremos da fase científica.
 A fase científica pode ser dividida em Fisiocracia, Escola Clássica e Pensamento Marxista. Esta primeira pregava a existência de uma "ordem natural", onde o Estado não deveria intervir (laissez-faire, laissez-passer) nas relações econômicas. Os doutrinadores clássicos acreditavam que o Estado deveria intervir para equilibrar o mercado (oferta e demanda), através do ajuste de preços ("mão- invisível"). Já o marxismo criticava a "ordem natural" e a "harmonia de interesses" (defendida pelos clássicos), afirmando que tanto um como outro resultava na concentração de renda e na exploração do trabalho. Apesar de fazer parte da fase científica, convém ressaltar que a Escola Neoclássica e o Keynesianismo, diferenciam-se dos outros períodos por elaborar princípios teóricos fundamentais e revolucionar o pensamento econômico, merecendo, portanto, destaque. É na Escola Neoclássica que o pensamento liberal se consolida e surge a teoria subjetiva do valor. Na Teoria Keynesiana, procura-se explicar as flutuações de mercado e o desemprego (suas causas, sua cura e seu funcionamento). 
2.1 FISIOCRACIA (SÉC. XVIII)
Doutrina de ordem natural: O Universo é regido por leis naturais, absolutas e imutáveis e universais, desejadas pela Providência divina para a felicidade dos homens. A palavra fisiocracia significa governo da natureza. Isto é, de acordo com o pensamento fisiocrata as atividades econômicas não deveriam ser reguladas de modo excessivo e nem guiadas por forças "antinaturais". Deveria- se conceder uma maior liberdade a essas atividades, afinal "uma ordem imposta pela natureza e regida pelas leis naturais" governaria o mercado e tudo se acomodaria como tivesse que ser. Na fisiocracia a base econômica é a produção agrícola, ou seja, um liberalismo agrário, onde a sociedade estava dividida em três classes:
♦ a classe produtiva, formada pelos agricultores.
♦ a classe estéril, que engloba todos os que trabalham fora da agricultura (indústria, comércio e profissões liberais);
♦ a classe dos proprietários de terra, que estava ao soberano e aos recebedores de dízimos (clero).
 A classe produtiva garante a produção de meios de subsistência e matérias primas. Com o dinheiro obtido, ela paga o arrendamento da terra aos proprietários rurais, impostos ao Estado e os dízimos; e compra produtos da classe estéril - os industriais. No final, esse dinheiro volta à classe produtiva, pois as outras classes têm necessidade de comprar meios de subsistência - matérias primas. Dessa maneira, ao final, o dinheiro retorna ao seu ponto de partida, e o produto se dividiu entre todas as classes, de modo que assegurou o consumo de todos. Para os fisiocratas, a classe dos lavradores era a classe produtiva, porque o trabalho agrícola era o único que produzia um excedente, isto é, produzia além das suas necessidades. Este excedente era comercializado, o que garantia uma renda para toda a sociedade. A indústria não garantia uma renda para a sociedade, visto que o valor produzido por ela era gasto pelos operários e industriais, não criando, portanto, um excedente e, conseqüentemente, não criando uma renda para a sociedade. O papel do Estado se limitava a ser o guardião da propriedade e garantidor de liberdade econômica, não deveria intervir no mercado ("laissez-faire, laissez-passer" que quer dizer deixe-se fazer, deixe-se passar.), pois existia uma "ordem natural" que regia as atividades econômicas. (07 de Abril de 2005 às 13 h e 27 minutos)
2.1.1 François Quesnay
 O fundador da escola fisiocrata, e da primeira fase científica da economia, foi François Quesnay (1694-1774), autor de livros que até hoje são inspiração para economistas atuais, como por exemplo Tableau Économique. Não se pode falar em fisiocracia, sem citar seu nome. Quesnay foi autor de alguns princípios, como o da filosofia social utilitarista, em que deveria se obter a máxima satisfação com um mínimo de esforço; o do harmonismo, não obstante a existência do antagonismo das classes sociais, acreditava-se na compatibilidade ou complementaridade dos interesses pessoais numa sociedade competitiva; e, por fim, a teoria do capital, onde os empresários só poderiam começar o seu empreendimento com um certo capital já acumulado, com os devidos equipamentos.
Em seu livro Tableau Économique foi representado um esquema de fluxo de bens e despesas entre as diferentes classes sociais. Além de evidenciar a interdependência entre as atividades econômicas e mostrou como a agricultura fornece um "produto líquido" que é repartido na sociedade.
Com o advento da fisiocracia surgiram duas grandes idéias de alta relevância para o desenvolvimento do pensamento econômico. A primeira diz que há uma ordem natural que rege todas as atividades econômicas, sendo inútil criar leis à organização econômica. A segunda se refere a maior importância da agricultura sobre o comércio e a indústria, ou seja, a terra é a fonte de todas as riquezas que mais tarde farão parte destes dois campos econômicos. (www.pgj.ce.gov.br- 06 de Abril de 2005 às 14 h e 46 minutos)
2.2 A Escola Clássica (Fins do Séc. XVIII e início do séc. XIX)
A base do pensamento da Escola Clássica é o liberalismo econômico, ora defendido pelos fisiocratas. Seu principal membro é Adam Smith, que não acreditava na forma mercantilista de desenvolvimento econômico e sim na concorrência que impulsiona o mercado e conseqüentemente faz girar a economia. A teoria clássica surgiu do estudo dos meios de manter a ordem econômica através do liberalismo e da interpretação das inovações tecnológicas provenientes da Revolução Industrial.
Todo o contexto da Escola Clássica está sendo influenciado pela RevoluçãoIndustrial. É caracterizada pela busca no equilíbrio do mercado (oferta e demanda) via ajuste de preços, pela não- intervenção estatal na atividade econômica, prevalecendo a atuação da "ordem natural" e pela satisfação das necessidades humanas através da divisão do trabalho, que por sua vez aloca a força de trabalho em várias linhas de emprego. De acordo com o pensamento de Adam Smith, a economia não deveria se limitar ao estoque de metais preciosos e ao enriquecimento da nação, pois, segundo o mercantilismo, desta nação fazia parte apenas a nobreza, e o restante da população estaria excluída dos benefícios provenientes das atividades econômicas. Sua preocupação fundamental era a de elevar o nível de vida de todo o povo.
Em sua obra Wealth of Nations (Riqueza das Nações), Adam Smith estabelece princípios para análise do valor, dos lucros, dos juros, da divisão do trabalho e das rendas da terra. Além de desenvolver teorias sobre o crescimento econômico, ou seja, sobre a causa da riqueza das nações, a intervenção estatal, a distribuição de renda, a formação e a aplicação do capital. Alguns críticos de Smith afirmam que ele não foi original em suas obras, devido ao seu método, que se caracteriza por percorrer caminhos já trilhados, buscando, assim, segurança, utilizar elementos já existentes. No entanto, sabe-se que suas obras foram grandiosas para o desenvolvimento do pensamento econômico, devido a sua clareza e ao espírito equilibrado. (www.factum.com.br- 07 de Abril de 2005 às 13 h e 27 minutos)
2.2.1 Adam Smith (1723-1790)
Filósofo, teórico e economista, nascido na Escócia em 1723, dedicou-se quase que exclusivamente ao magistério. É considerado o pai da Economia Política Clássica Liberal. Seu pensamento filosófico e econômico encontra-se, basicamente, em a “Teoria dos Sentimentos Morais” (1759) e em a “Riqueza das Nações” (1776), respectivamente. Os críticos a essas duas importantes obras de Smith, afirmam haver um paradoxo entre ambas: Na “Teoria”, Smith teria como sustentação de sua concepção ética o lado simpático da natureza humana; enquanto na “Riqueza das Nações” realça a idéia do homem movido pelo egoísmo, constituindo-se este, na força motriz do comportamento humano. Crítica essa repudiada e apontada como um falso problema, não havendo descontinuidade de uma obra para outra. As idéias liberais de Adam Smith, em a Riqueza das Nações aparecem, entre outras, na sua defesa a liberdade irrestrita do comércio, que deve, não só ser mantida como incentivada, por suas inegáveis vantagens para a prosperidade nacional. 
Ao Estado caberá manter uma relação de subordinação entre os homens e, por essa via, garantir o direito da propriedade. 
Para Adam Smith as classes se constituem em: classe dos proprietários; classe dos trabalhadores, que vivem de salários e a classe dos patrões, que vivem do lucro sobre o capital. A subordinação, na sociedade, se deve a quatro fatores: qualificações pessoais, idade, fortuna e berço. Este último pressupõe fortuna antiga da família, dando a seus detentores mais prestígio e a autoridade da riqueza aos mesmos. Smith afirmava que a livre concorrência levaria a sociedade à perfeição uma vez que a busca do lucro máximo promove o bem-estar da comunidade. Smith defendia a não intervenção do Estado na economia, ou seja o liberalismo econômico.
 
2.2.2 Thomas Malthus (1766 – 1834): 
Tentou colocar a economia em sólidas bases empíricas. Para ele, o excesso populacional era a causa de todos os males da sociedade (população cresce em progressão geométrica e alimentos crescem em progressão aritmética). Malthus subestimou o ritmo e o impacto do progresso tecnológico. 
2.2.3 David Ricardo (1772 – 1823):
Mudou, de modo sutil, a análise clássica do problema do valor: “Então, a razão, pela qual o produto bruto se eleva em valor comparativo é porque mais trabalho é empregado na produção da última porção obtida, e não porque se paga renda ao proprietário da terra. O valor dos cereais é regulado pela quantidade de trabalho empregada em sua produção naquela qualidade de terra, ou com aquela porção de capital, que não paga aluguel”. Ricardo mostrou as interligações entre expansão econômica e distribuição de renda. Tratou dos problemas do comércio internacional e defendeu o livre cambismo.
2.2.4 John Stuart Mill (1806 – 1873):
Introduziu na economia preocupações de “justiça social”. 
2.2.5 Jean Baptist Say (1768 – 1832):
 
Deu atenção especial ao empresário e ao lucro; subordinou o problema das trocas diretamente à produção, tornando-se conhecida sua concepção de que a oferta cria a procura equivalente”, ou seja, o aumento da produção transformar-se em renda dos trabalhadores e empresários, que seria gasta na compra de outras mercadorias e serviços
3 LEI DE SAY - “É A LEI DOS MERCADOS”. A OFERTA CRIA SUA PRÓPRIA PROCURA.
Partindo do pressuposto de que o mecanismo da economia funcione de modo perfeito e harmônico que tudo se governa de modo eficiente e sutil, o todo não é problema e apenas as partes mereciam estudo e atenção. 
Foi o economista francês Jean Baptist Say que deu formulação definitiva a esta corrente de idéias em sua célebre “Lei dos Mercados”, a qual depois se transformou em dogma indiscutível e aceito sem restrições. 
De acordo com ela, a superprodução é impossível, pois as forças do mercado operam de maneira tal que a produção cria sua própria demanda. 
Nestas condições os rendimentos criados pelo processo produtivo serão fortemente gastos na compra desta mesma produção. Tal opinião arraigou-se profundamente no século atrasado.
(www.carula.hpg.ig.com.br- 07 de Abril de 2005 às 13 h e 36 minutos)
3.1 CRÍTICAS DE SAY A ADAM SMITH
Say recusa-se a acreditar que a Produção deva analisar-se como o processo pelo qual o homem prepara o objeto para o consumo. Segundo Say a Produção realiza-se através do concurso de 3 elementos, a saber: O Trabalho, O Capital e os agentes Naturais (Por Agentes Naturais entenda-se a Terra, etc). Tal como Smith, considera o Mercado essencial. Esta faceta é facilmente verificada quando Say afirma que os salários, os lucros e as rendas são Preços de Serviços, sendo determinados pelo jogo da oferta e da procura no Mercado desses fatores. Say acredita, contrariamente a Adam Smith, que não há distinção entre trabalho produtivo e Trabalho não Produtivo. 
Recorde-se que Adam Smith defendia que o Trabalho Produtivo era aquele que era executado com vista à fabricação de um objeto material, já Say defende "todos aquele que fornecem uma verdadeira utilidade em troca dos seus salários» são Produtivos"
3.1.1 Crítica De Keynes às Teorias Clássicas
O ponto em que Keynes se baseou para contestar os clássicos é que o trabalhador prefere sempre trabalhar a não trabalhar e que está interessado sobretudo em manter os seus salários nominais, o que significa que está sujeito ao fenômeno que chamou de “ilusão monetária”. A rigidez do salário nominal decorre da resistência dos trabalhadores em aceitar reduções de seu salário nominal vis- à -vis aos trabalhadores de outro ramo industrial, porque percebem que a sua situação relativa sofreu uma deterioração. Já este não é o caso do salário real porque a sua queda afeta por igual todos os trabalhadores, a não ser quando essa queda for excessivamente grande.
Keynes achava que os trabalhadores, ao agirem dessa forma, revelaram-se mais razoáveis que os próprios economistas clássicos, que jogavam a culpa do desemprego nos ombros dos trabalhadores pela sua recusa em aceitarem reduções no seu salário nominal. À essa altura, Keynes só tinha dois caminhos a seguir: ou explicava o salário real e, a partir daí, determinava o nível de emprego; ou explicava primeiro o nível de emprego para depois chegar ao salário real (Macedo, 1982). Keynes escolheu o segundo caminho. Para ele, não são os trabalhadores que controlam o emprego, mas sim a demanda efetiva. Dessa maneira, a diminuição dos salários nominais não constitui estratégia eficaz para aumentar o emprego, uma vez que a manipulação dademanda representava uma política muito mais inteligente. Nesse aspecto, Keynes literalmente vira “de pernas para o ar” a estrutura clássica: “o emprego não é elevado pela redução dos salários reais, o que sucede é o inverso, os salários reais caem porque o emprego foi elevado mediante um aumento da procura” Portanto, os contratos entre patrões e empregados só determinam os salários nominais; enquanto que os salários reais - para Keynes - são determinados por outras forças, isto é, aquelas relacionadas com a demanda agregada e o emprego.  (http://www.economia.unifra.br – dia 17/04/2005 às 15 h e 10 minutos)
4 A Teoria Neoclássica (Fins do séc. XIX ao início do séc. XX)
A partir de 1870, o pensamento econômico passava por um período de incertezas diante de teorias contrastantes (marxista, clássica e fisiocrata). Esse período conturbado só teve fim com o advento da Teoria Neoclássica, em que se modificaram os métodos de estudo econômicos. Através destes buscou-se a racionalização e otimização dos recursos escassos. Conforme a Teoria Neoclássica, o homem saberia racionalizar e, portanto, equilibraria seus ganhos e seus gastos. É nela que se dá a consolidação do pensamento liberal. Doutrinava um sistema econômico competitivo tendendo automaticamente para o equilíbrio, a um nível pleno de emprego dos fatores de produção.
Pode-se dividir essa nova teoria em quarto importantes escolas: Escola de Viena ou Escola Psicológica Austríaca, Escola de Lausanne ou Escola Matemática, Escola de Cambridge e a Escola Neoclássica Sueca. A primeira se destaca por formular uma nova teoria do valor, baseada na utilidade (teoria subjetiva do valor), ou seja, o valor do bem é determinado pela quantidade e utilidade do mesmo. Também chamada de Teoria do Equilíbrio Geral, a Escola de Lausanne, enfatizava a interdependência de todos os preços do sistema econômico para manter o equilíbrio. A Teoria do Equilíbrio Parcial ou Escola de Cambridge considerava que a economia era o estudo da atividade humana nos negócios econômicos, portanto, a economia seria uma ciência do comportamento humano e não da riqueza. 
Por fim, a Escola Neoclássica Sueca foi a responsável pela tentativa da integrar a análise monetária à análise real, o que mais tarde foi feito por Keynes. Em contraposição ao Karl Marx, um importante neoclássico, Jevons, ponderava que o valor do trabalho deveria ser determinado pelo valor do produto e não o valor do produto determinado pelo valor do trabalho. Afinal, o produto dependerá da aceitação do preço pelo comprador para ser vendido. Com base em novos modelos teóricos, com novas concepções de conceitos sobre valor, trabalho, produção e outros, os neoclássicos se dispuseram a rever toda a análise econômica clássica. Várias obras foram escritas tendo por fim alcançar a cientificidade pura da economia. Alfred Marshall, em sua obra Síntese Neoclássica, tenta provar de que forma o livre funcionamento das relações comerciais garantiriam a plena alocação dos fatores de produção. A principal preocupação dos neoclássicos era o funcionamento de mercado e como se chegar ao pleno emprego dos fatores de produção, baseada no pensamento liberal.
4.4.1 ALFRED MARSHALL (1842-1924)
Alfred Marshall, um dos grandes fundadores da teoria Neoclássica no séc. XIX, no processo de sua construção, procurou apoiar-se em dois paradigmas de ciência que não se combinam confortavelmente: o mecânico e o evolucionário. Conforme o primeiro, a economia real é entendida como um sistema de elementos (basicamente, consumidores e firmas) que permanecem idênticos a si mesmos exteriores uns aos outros, e que estabelecem relações de trocas orientados unicamente pelos preços. Estes últimos tem a função de equilibrar as ofertas e demandas que constituem os mercados .Na economia como um sistema mecânico é preciso notar, todo movimento é reversível e nenhum envolve qualquer mudança qualitativa. Conforme o segundo, a economia real é compreendida como um sistema m permanente processo de auto- organização que apresenta propriedades emergentes. Os elementos do sistema evolucionário podem se transformar no tempo. Influenciando-se uns aos outros, relacionando-se entre si de várias formas, as quais também podem mudar. Ao contrário do que ocorre no sistema mecânico, neste último o movimento acompanha a flecha do tempo e aos acontecimentos são irrevogáveis.
Para Marshal é preciso tomar um caminho evolucionário e este caminho hoje está aberto mesmo o plano do formalismo já que a era do computador permite o desenvolvimento de modelos com base em dinâmicas complexas. (www.economiabr.net – 06 de Abril de 2005 às 15 h e 38 minutos)
4.4.2 Críticas de Samuels ao Neoclassicismo:
Um terceiro aspecto é que há nos institucionalistas várias críticas ao neoclassicismo, embora Samuels (1995) julgue que exista uma certa suplementariedade entre ambos, com notáveis contribuições dos últimos quanto ao funcionamento do mercado. Para os institucionalistas, a principal falha do pensamento neoclássico está no “individualismo metodológico”, que consiste em tratar indivíduos como independentes, auto-subsistentes, com suas preferências dadas, enquanto que, em realidade, os indivíduos são cultural e mutuamente interdependentes, o que implica analisar o mercado do ponto de vista do “coletivismo metodológico”. A oposição ao “individualismo metodológico” se dá porque o mesmo se assenta em pressupostos que falseiam a complexa, dinâmica e interativa realidade econômica, que pouco tem a ver com a racionalidade otimizadora de equilíbrio. Ao criticar a natureza estática dos problemas e modelos neoclássicos, reafirmam a importância em se resgatar a natureza dinâmica e evolucionária da economia.
4.2 Pensamento Marxista
A principal reação política e ideológica ao classicismo foi feita pelos socialistas, mais precisamente por Karl Marx (1818-1883) e Frederic Engels. Criticavam a "ordem natural" e a "harmonia de interesses", pois há concentração de renda e exploração do trabalho. O pensamento de Marx não se restringe unicamente ao campo da economia, mas abrange, também, a filosofia, a sociologia e a história. Preconizava a derrubada da ordem capitalista e a inserção do socialismo. Convém esclarecer que Marx não foi o fundador do socialismo, pois este já vinha se formando durante os períodos ora citados, tendo por início a obra "A República", onde Platão demonstra sinais de ideologia socialista. No entanto, as obras anteriores ao Karl Marx, estiveram destituídas de sentido prático e nada mais fizeram do que contrapor-se às práticas comerciais realizadas à época.
Em contraposição aos clássicos, Marx afirmava que erraram ao afirmar que a estabilidade e o crescimento econômico seria efeito da atuação da ordem natural. E explica, dizendo que "as forças que criaram essa ordem procuram estabilizá-la, sufocando o crescimento de novas forças que ameaçam solapá-la, até que essas novas forças finalmente se afirmem e realizem suas aspirações".
Ao afirmar que "o valor da força de trabalho é determinado, como no caso de qualquer outra mercadoria, pelo tempo de trabalho à produção, e consequentemente à reprodução, desse artigo em especial", Marx modificou a análise do valor-trabalho (teoria objetiva do valor). Desenvolveu, também, a teoria da mais- valia (exploração do trabalho), que é a origem do lucro capitalista, de acordo com o pensamento marxista. Analisou as crises econômicas, a distribuição de renda e a acumulação de capital. No decorrer da evolução do pensamento econômico, Marx exerceu grande impacto e provocou importantes transformações com a publicação de duas conhecidas obras: Manifesto Comunista e Das Kapital. Segundo sua doutrina, a industrialização vinha acompanhada de efeitos danosos ao proletariado, tais como, baixo padrão de vida, longa jornada de trabalho, reduzidos salários e ausência de legislação trabalhista.
4.2.1 Teoria da Mais Valia:
Portanto Marx afirmava que a força de trabalho era transformada em mercadoria, o valor de força de trabalho corresponde ao socialismonecessário. Tudo estaria bem, contudo o valor deste socialmente necessário é um problema. Na realidade o que o trabalhador recebe é o salário de subsistência, que é o mínimo que assegura a manutenção e reprodução do trabalho. Mas apesar de receber um salário, o trabalhador acaba por criar um valor acrescentado durante o processo de produção, ou seja, fornece mais do que aquilo que custa é essa diferença que Marx chama de mais valia. A mais valia não pode ser considerado um roubo pois é apenas fruto da sociedade privada dos meios de produção. Mas, os capitalistas e os proprietários, procuram aumentar os seus rendimentos diminuindo o rendimento dos trabalhadores, é pois esta situação de exploração da Força de Trabalho pelo Capital que Marx mais critica.
Marx critica a essência do Capitalismo, que reside precisamente na exploração da força de trabalho pelo Produtor Capitalista, e que segundo Marx, um dia Haverá de levar a Revolução Social. (www.economiabr.net- 06 de Abril de 2005 às 15 h e 41 minutos)
4.3 O Keynesianismo (Década de 1930)
Quando a doutrina clássica não se mostrava suficiente diante de novos fatos econômicos, surgiu o economista inglês John Maynard Keynes que, com suas obras, promoveu uma revolução na doutrina econômica, opondo-se, principalmente, ao marxismo e ao classicismo. Substituindo os estudos clássicos por uma nova maneira da raciocinar na economia, além de fazer uma análise econômica reestabelecedora do contato com a realidade. Seus objetivos eram de, principalmente, explicar as flutuações econômicas ou flutuações de mercado e o desemprego generalizado, ou seja, o estudo do desemprego em uma economia de mercado, sua causa e sua cura. Opondo-se ao pensamento marxista, Keynes acreditava que o capitalismo poderia ser mantido, desde que fossem feitas reformas significativas, já que o capitalismo houvera se mostrado incompatível com a manutenção do pleno emprego e da estabilidade econômica. Recebendo, portanto, muitas críticas dos socialistas no que se refere ao aumento da inflação, ao estabelecimento da uma lei única de consumo, ignorando as diferenças de classes. E, por outro lado, algumas de suas idéias foram agregadas ao pensamento socialista, como por exemplo, a política do pleno emprego e a do direcionamento dos investimentos.
Keynes defendia a intervenção moderada do Estado. Afirmava que não havia razão para o socialismo do Estado, pois não seria a posse dos meios de produção que resolveria os problemas sociais, ao Estado compete incentivar o aumento dos meios de produção e a boa remuneração de seus detentores.
Roy Harrod acreditava que Keynes tinha três talentos que poucos economistas possuem. Primeiramente a lógica, para assim poder ter se transformado num grande especialista na teoria pura da Economia. Dominar a técnica de escrever lúcida e convincentemente. E, por fim, possuir um senso realista de como as coisas se realizarão na prática.
Suas obras estimularam o desenvolvimento de estudos não só no campo econômico, mas também nas áreas da contabilidade e da estatística. Na evolução do pensamento econômico, até agora, não houve nenhuma obra que provocasse tanto impacto quanto a Teoria Geral do Emprego, do juro e da moeda de Keynes. O pensamento Keynesiano deixou algumas tendências que prevalecem até hoje no nosso atual sistema econômico. Dentre as principais, os grandes modelos macroeconômicos, o intervencionismo estatal moderado, a revolução matematizante da ciência econômica...
Os Keynesianos admitiram que seria difícil conciliar o pleno emprego e o controle da inflação, considerando, sobretudo, as negociações dos sindicatos com os empresários por aumentos salariais. Por esta razão, foram tomadas medidas que evitassem o  crescimento de salários e preços. Mas a partir da década de 60os índices de inflação foram acelerados de forma alarmante.
A partir do final da década de 70, os economistas tem adotado argumentos monetaristas em detrimento daqueles propostos pela doutrina Keynesiana; mas as recessões em escala mundial, das décadas de 80 e 90 refletem os postulados da política econômica de Jonh Maynard Keynes.  (www.gestiopolis.com.br- 06 de Abril de 2005 às 15 h e 08 minutos).
4.3.1 Os Impactos das Mudanças no Ambiente de Negócio. 
Quais os Principais Impactos das Mudanças nos Negócios? Que Fatores Econômicos Vêm Moldando as Organizações? Qual a Importância da Tecnologia e da Globalização no Campo Econômico?
Há alguns anos muitas empresas vêm dedicando parte do seu tempo para refletirem sobre as mudanças que o mundo dos negócios vem presenciando. Mas, embora a maioria das organizações ainda não perceba que seus mercados estejam em constante mudança, as exigências dos clientes e as forças competitivas vêm mudando significativamente a cada período de poucos anos.
Setores como telecomunicações, siderurgia, e entretenimento – por exemplo – vêm mudando de tal forma que, as estratégias antes vitoriosas, hoje em dia não funcionam mais. O atual panorama econômico está sendo moldado pela tecnologia e pela globalização, tanto que várias personalidades importantes da vida empresarial brasileira não conheceram as filmadoras, os telefones celulares, os notebooks e muito menos os endereços eletrônicos.
A tecnologia impulsiona a globalização e o melhor exemplo disso ocorre quando uma pessoa se senta à frente de seu computador, digita um e-mail, informa o número de seu cartão de crédito, compra um par de sandálias populares e o recebe no dia seguinte em sua própria residência. 
Além da tecnologia e da globalização a desregulamentação vem proporcionado novos cenários à nossa economia, pois até poucos anos existiam muitas empresas estatais protegidas pelo monopólio econômico. Após o programa de privatização essas empresas governamentais passaram a ter concorrentes e, certamente, isso trouxe ganhos significativos para os consumidores brasileiros.
Sendo assim, pode-se dizer que o ritmo das mudanças é tão veloz que a capacidade de mudar se tornou uma vantagem competitiva para as empresas. A capacidade de mudança requer também a capacidade de aprender e, nesse sentido, as organizações precisam aprender rapidamente sobre as tendências que afetam seus consumidores, a concorrência, seus clientes e fornecedores.
À medida que o ritmo de mudanças se acentua as organizações não podem mais confiar nas antigas práticas comerciais para manter a prosperidade econômica e, dessa forma, elas necessitam adotar abordagens mais eficazes. 
Nessa transição, as empresas não devem mais pensar em operar apenas no mercado físico, mas também no mercado virtual. Seu foco não pode ser apenas doméstico, mas global e local – ao mesmo tempo. As organizações devem substituir o Marketing de Massa pelo Marketing One-To-One, substituindo o foco no produto pelo foco na cadeia de valor.
As empresas que aprendem e mudam não devem mais ficar procurando vantagens competitivas sustentáveis, mas inventar vantagens. Devem acelerar o desenvolvimento de novos produtos, utilizando poucos fornecedores e gerenciando para cima, para baixo e para os lados. Portanto, como alguém observou mais enfaticamente, existem dois tipos de empresas: _ aquelas que mudam e aquelas que desaparecem. 
A inovação é o motor que impulsiona um país em termos de competitividade global. Investir para tornar as empresas nacionais mais competitivas envolve oferecer incentivos para que elas ofereçam produtos e serviços diferenciados, afirma Nelson Fujimoto, secretário de Inovação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
“Hoje em dia, não dá para pensar uma indústria, uma empresa e um país sem pensar na competição global”, disse. “O ambiente de negócios ele está cada vez mais integrado e globalizado, e exige um nível maior de inovação para que cadaplayer possa se inserir nessa competitividade global.”
 “Focar só em valor é apostar em produtos de baixo valor agregado, às vezes só em commoditties. É importante ter um alto valor agregado, que traz consigo valorização de recursos humanos e mudança da matrizprodutiva com maior inteligência de negócios.”
“Consideramos importante atrelar os incentivos fiscais a indicadores de inovação. Se a empresa não inovar, não vai conseguir ter seus benefícios fiscais renovados.”
Fazer uma análise da sociedade de consumidores enquanto transformadora das pessoas em mercadoria, na visão de Zygmunt Bauman. Para tanto, o estudo será feito prioritariamente em seu livro Vida para consumo, no qual concentra sua análise da sociedade contemporânea como uma sociedade constituída essencialmente por consumidores. A partir dos encaminhamentos feitos pelo autor, trata-se de fazer uma reflexão sobre o processo de construção da identidade das pessoas na sociedade de consumidores, as quais passam a considerar a si mesmas como mercadorias, inclusive ao tentarem estabelecer relações afetivas com as outras pessoas-mercadorias. Por fim, apresenta-se um esboço sobre algumas das consequências dessa transformação das pessoas em mercadoria, como, por exemplo, a mudança do olhar sobre o outro e as chamadas baixas colaterais.
4.3.2 Zygmunt Bauman
Filósofo e sociólogo polonês, defensor incansável da ideia de que a fluidez dos vínculos, que marca a sociedade contemporânea, encontra-se inevitavelmente inserida nas próprias características da pós-modernidade – faz uso da metáfora da "liquidez" para caracterizar o estado da sociedade moderna contemporânea: como os líquidos, ela se traduz pela incapacidade de manter a forma. Tal imagem se contrapõe à da sociedade moderna anterior, a qual, por ser rija e inflexível, foi denominada pelo autor de "modernidade sólida". Apesar da distinção, entre ambas há um elemento comum primordial: o fato de serem “modernas”, isto é, de serem produtos do ato de pensar em si mesmas, próprio da civilização. E aqui, Bauman nos chama a atenção para o fato de que “só a sociedade moderna pensou em si mesma como uma atividade da ‘cultura’ ou da ‘civilização’ e agiu sobre esse autoconhecimento” (BAUMAN: 1998, p. 07). Essa ação civilizatória tem como característica fundamental desmontar a realidade herdada, isto é, por ordem no que pode lhe causar mal-estar. Nesse contexto, percebe-se que na modernidade tal ação concentrava-se em por ordem no caos, buscando-se a beleza e a harmonia, enquanto que o impulso na pós-modernidade é pela liberdade individual (BAUMAN: 1998, pp. 08,09). Entretanto, enquanto na modernidade sólida essa desconstrução se fazia sob uma perspectiva de longa duração, com a intenção de torná-la melhor e novamente sólida, na contemporaneidade líquida, tudo está agora sendo permanentemente desmontado, sem perspectiva de alguma permanência. Tudo é temporário. 
Para Bauman, essa forma de agir gera um estado permanente de mudança, através do qual estilos de vida, crenças e convicções mudam antes que tenham tempo de se solidificar em costumes, hábitos e verdades "auto-evidentes", liquefazendo-se continuamente, não permitindo, assim, que padrões de conduta se solidifiquem em rotinas e tradições. Dessa forma, se anteriormente, no estado sólido, predominava um mal-estar decorrente da falta de liberdade individual na busca da felicidade — já que deveria prevalecer um estado de segurança que objetivasse a coletividade, fundamental numa sociedade caracterizada por produtores —, no estado líquido, prevalece uma forma de pensar na qual essa busca da felicidade é estritamente individual. Logo, essa busca só interessa ao próprio indivíduo, apenas ele deve ser atendido, somente os seus anseios, que mudam a todo instante, são importantes e só dele próprio depende alcançá-la. Nesse contexto, a liberdade individual deixou de ser uma busca para se tornar uma imposição, que deve ser usufruída sob todos os seus aspectos, consumida sem trégua, pois somos, agora, uma sociedade de consumidores. Esta é a identidade do humano contemporâneo, que o leva a olhar tudo como algo que pode ser adquirido para o consumo, inclusive o outro, e, principalmente, ele próprio, o qual deve se apresentar aos olhos de todos como algo que merece ser visto, adquirido e consumido como qualquer outra mercadoria. A identidade como um valor de mercado. 
O ser humano, na vida em sociedade, interage com os outros e o seu ambiente. Assim, é vital, para que ele sobreviva neste espaço, que seja reconhecido como parte integrante desse meio social. Como, então, se dá na modernidade líquida a aceitação e o reconhecimento de um indivíduo como membro integrante da sociedade? Para Bauman, a sociedade de consumidores “representa o tipo de sociedade que promove, encoraja ou reforça a escolha de um estilo de vida e uma estratégia existencial consumistas, e rejeita todas as opções culturais alternativas” (BAUMAN: 2008 p. 71).  
Por isso, não há espaço para quem não cumpre o seu papel social primordial, qual seja: ser um consumidor exemplar. Isto ocorre porque na sociedade contemporânea seus membros são avaliados por sua capacidade de consumir, sendo esta o termômetro que irá reconhecer- ou não- o seu valor no interior desta escala social. Assim, seu lugar estará “garantido” somente enquanto exerce sua competência de consumidor, que deve ser exercida sem pausas, de forma voraz e contínua. Se assim não o for, imediatamente a sociedade de consumidores exclui aqueles com defeito de fabricação, como, por exemplo, os que logo se satisfazem com o que consomem e que não precisam sair a todo instante em busca da novidade do momento. Para eliminar qualquer risco de que existam membros defeituosos, estabelece-se, na modernidade líquida, uma cultura consumista na qual o consumo não só é uma vocação como também um direito e um dever humano universal. Nele reside a felicidade, sendo, portanto, o bem maior desta sociedade, e é através dele que se constrói a identidade de seus membros. Para isso, a sociedade de consumidores cultiva em seus membros o hábito de consumir desde a infância, direcionando grande parte de seus esforços publicitários às crianças. Estas são bombardeadas de forma cruel, sem descanso, desde que começam a perceber o mundo à sua volta e que passam a apontar aquilo que querem, para que seus pais, muitas vezes orgulhosos e satisfeitos, realizem os mínimos desejos de sua prole. Assim, a máquina de consumo conseguirá produzir consumidores ávidos, habilitados e sem possibilidade de deserção. No entanto, com o passar do tempo, essa identificação com o ato de consumir sem limites acaba criando nas pessoas uma insatisfação permanente, pois as novidades não se esgotam: a todo instante surgem inovações tecnológicas, lança-se a moda do momento, o best-seller é lançado simultaneamente à sua versão cinematográfica, e todos precisam participar de tudo, ninguém pode ficar de fora, pois todos têm, paradoxalmente, obrigação de usufruir de seu direito à felicidade de consumir: sua identidade depende, agora, do exercício desse direito.
Outro aspecto da sociedade de consumidores apontado por Bauman é o fato de que “não emergem vínculos duradouros” (BAUMAN: 2008 p. 102) da atividade de consumo, já que esta tem como finalidade atender a anseios pretensamente individuais, além de exigir do consumidor muito tempo dedicado a escolher os produtos que serão comprados. E, sendo um ato de certa forma solitário, acaba por facilitar a diluição dos vínculos afetivos, passando estes a serem conduzidos e mediados pelo mercado. Ora, apesar dos ditames desta sociedade de consumidores, a construção genuína da identidade está condicionada a se estar com o outro, em uma relação de troca contínua. 
Nesse contexto, o eu, levado a se isolar dos outros membros pelo ato solitário de consumir, destituído de seu reflexo no Outro, sendo valorizado apenas pelo seu poder de consumo, acaba por se identificar com o próprio ato de consumir, assumindo para si as leis de valor do mercado consumidor, apresentando-se, então, para o olhar do outro da única maneira que conhece, como uma mercadoria que vale a pena ser adquirida. Nas palavras do autor: 
Na sociedade de consumidores, ninguém pode se tornar sujeito sem primeiro virar mercadoria, e ninguémpode manter segura sua subjetividade sem reanimar, ressuscitar e recarregar de maneira perpétua as capacidades esperadas e exigidas de uma mercadoria vendável. A “subjetividade” do “sujeito”, e a maior parte daquilo que essa subjetividade possibilita ao sujeito atingir, concentra-se num esforço sem fim para ela própria se tornar, e permanecer, uma mercadoria vendável. A característica mais proeminente da sociedade de consumidores – ainda que cuidadosamente disfarçada e encoberta – é a transformação dos consumidores em mercadorias (BAUMAN: 2008 p. 20). 
Quanto às relações na sociedade de consumidores: mercadoria descartável Bauman defende que: 
nestes tempos “líquidos”, precisamos da ajuda de um companheiro leal, “até que a morte nos separe”, mais do que em qualquer outra época. O problema é que as relações afetivas na sociedade de consumidores seguem praticamente as mesmas regras das relações comerciais. Assim, sendo estas atualmente movidas pela velocidade com que uma mercadoria é lançada, consumida e logo descartada para que outras mais novas possam tomam o seu lugar nas prateleiras, decorre que qualquer coisa “até a morte” nos desanima e assusta: não se pode permitir que coisas ou pessoas sejam impedimentos ou nos obriguem a diminuir o ritmo de vida. Além do mais, pelo fato mesmo de os mercados de consumo se concentrarem “na desvalorização imediata de suas antigas ofertas, a fim de limpar a área da demanda pública para que novas ofertas a preencham”(BAUMAN: 2008 p. 128), a insatisfação com a identidade adquirida nessa cultura consumista é uma constante na vida de seus membros. Por isso, “mudar de identidade, descartar o passado e procurar novos começos, lutando para renascer” (Idem) acaba englobando as próprias relações afetivas. Novas relações significam novas identidades, reacendendo, de cada vez, a esperança de que a felicidade será alcançada, logo, “o objeto fracassado do amor, tal como todos os outros bens do mercado, precisa ser descartado e substituído” (Ibidem, p.133). 
Em contrapartida, como efeito imediato do processo de construção da identidade na sociedade de consumidores, na qual primeiro se é uma mercadoria para depois se ser um sujeito, é que se deve promover da melhor maneira possível a própria pessoa, como um produto qualquer de um anúncio publicitário. E para isso, nada mais apropriado que os sites que promovem encontros online e as tão indispensáveis redes sociais, ferramentas que servem para intermediar os relacionamentos entre pessoas compatíveis, reduzindo ao máximo os riscos das surpresas desagradáveis que geralmente surgem quando nos dispomos a conhecer de perto as pessoas. Assim, protegidas por uma tela de computador, no refúgio de sua casa, as pessoas podem se apresentar, listando umas para as outras as suas qualidades, tentando se transformar em um produto desejável para que o Outro se decida a adquirir. E aqui vale uma ressalva: é só como “instrumento de autoconfirmação pessoal” (Ibidem, p.148) que o Outro interessa a um membro da sociedade de consumidores. Sendo ao mesmo tempo mercadoria e consumidor, nesta posição pode-se descartar a qualquer momento o Outro-mercadoria, basta que, para isso, ele desagrade, que não mais satisfaça ao seu consumidor — afinal de contas, todos têm o seu direito de consumidor garantido por lei. É o Estado confirmando a identidade do cidadão: ele é, acima de tudo, um consumidor. Dessa forma, nas palavras do autor:
[...] Se o objeto de amor procurado deixa de marcar um ou vários pontos, o ‘comprador’ potencial do mesmo deve desistir da ‘aquisição’, assim como o faria no caso de todos os outros produtos em oferta. Se, no entanto, a falha for revelada após a ‘aquisição’, o objeto fracassado do amor, tal como os outros bens do mercado, precisa ser descartado e substituído. (BAUMAN: 2008 pp. 132, 133).
Consumidores falhos: as baixas colaterais da sociedade de consumidores. Para Bauman, um indício revelador de que utilizamos na sociedade de consumidores as mesmas regras das leis de mercado no que diz respeito ao descarte de mercadorias ultrapassadas ou que não satisfaçam ao consumidor é o sucesso de reality shows, como, por exemplo, o Big Brother. Para ele, a questão da “realidade”, tal como é mostrada nesses programas, é que não é preciso fazer algo para merecer a exclusão. As pessoas não são excluídas porque são más, mas porque outras demonstram ser mais espertas na arte de passar por cima dos outros. Todos os excluídos são avisados de que não têm capacidade de permanecer porque existe uma cota de exclusão que precisa ser preenchida. Na visão do filósofo da modernidade líquida, comportamo-nos exatamente como o tipo de sociedade apresentada nesses “reality shows” e é exatamente essa familiaridade que desperta o interesse em massa por esse tipo de programa. 
Por mais triste que pareça, esse olhar é, infelizmente, verificável ao nosso redor: não precisamos ir muito longe para detectarmos os desabilitados sociais. A massa dos que sofrem um verdadeiro complexo de inadequação — por sua incapacidade ou falta de habilidade no exercício de seu irrecusável direito de consumir — é gigantesca e cresce à velocidade da ação consumista, transformando-os em mercadoria indesejada. Sob esta condição, os incapacitados para o consumo precisam ser descartados, para não incomodar os verdadeiros membros desta sociedade, os consumidores por excelência, aqueles que sempre permanecem no jogo consumista. Os desabilitados, por sua vez, são automaticamente excluídos do jogo, constituindo uma subclasse que não consegue desempenhar seu dever social mais crucial: consumir incansavelmente.
Bauman identifica esses consumidores falhos como baixas colaterais resultantes dessa competição acirrada na luta por se manter a identidade consumista.
Nesse contexto:
[...] As pessoas classificadas como “subclasse” são condenadas à exclusão social e consideradas incapazes de se afiliarem a uma sociedade que exige que seus membros participem do jogo do consumismo segundo as regras estabelecidas, justamente porque são, tal como os ricos e abastados, abertos às seduções muito bem amparadas do consumismo- embora, de forma distinta dos abastados e dos ricos, não possam de fato se dar ao luxo de serem seduzidos. (BAUMAN: 2008 p. 176).
Pode-se dizer, então, acompanhando o raciocínio de Bauman, que uma das consequências mais graves dessas baixas colaterais é a criminalização da pobreza. Os pobres desta sociedade de consumidores não são vistos como um problema social que diga respeito a toda a sociedade, já que o Outro não é minha responsabilidade. Assim, a pobreza é vista como empecilho para o consumo, e os pobres, não mais podendo ser considerados membros ativos da sociedade, devem ser excluídos, descartados como lixo residual e mantidos à distância, invisíveis para a sociedade. Essa invisibilidade social é a morte da identidade do sujeito, pois se não sou visto, não sou desejado, e, não sendo objeto do desejo do Outro, como mercadoria falha, perco a identidade, não sou destaque na prateleira, consequentemente não me identifico como sujeito: é a morte da subjetividade. Diante desse quadro, pode parecer que o filósofo polonês tem uma visão pessimista do mundo, porém ele faz questão de deixar claro que podemos, sim, acreditar que dias melhores virão, que outro mundo, alternativo e quem sabe melhor, seja possível. O filósofo do mundo líquido acredita que nós, seres humanos, sejamos capazes de tornar real essa possibilidade, que ainda podemos construir uma sociedade em que a felicidade e a liberdade da coletividade sejam vistas como condição fundamental para que subjetividades possam se identificar como humanos de forma legítima, sem desconsiderar o outro. 
5 CONCLUSÃO
Para que se acompanhem desenvolvimento da cultura do homem, é imperativo fazer um balanço contínuo das mudanças que aconteceram com o tempo e assim oferecer sempre uma solução, a novidade do momento. Essas regras do mercado são prontamente absorvidas pela sociedade de consumidores, transmutando-se emrelações interpessoais descartáveis, passageiras, contingentes, nas quais interessa o todo, a intolerância a qualquer situação desagradável prevalece, o “consumidor” sente a necessidade do melhor. Como a sociedade estabelece padrões que determinam a identidade de cada indivíduo, sendo este identificado pelo que consome e pela sua capacidade de ser também consumido, é sintomática da fluidez da pós-modernidade, que transforma tudo, e todos, em mercadoria. Uma sociedade em que relações são iniciadas para, numa velocidade impressionante, serem inseridas soluções rápidas, sejam políticas com leis e mudança, econômicas, sociais e culturais, ainda que erguidas segundo preceitos considerados conservadores. Leis globalizadas, contabilidade universal, culturas interagidas, isto é Globalização.
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Marcelo; C. BRAGA, Hugo da Rocha. Mudanças Contábeis na Lei Societária – Lei no 11.638, de 28/12/2007, São Paulo: Atlas, 2008.
 
ARAÚJO, Adriana Maria Procópio de; ASSAF NETO, Alexandre. A Contabilidade Tradicional e a Contabilidade Baseada em valor. Revista Contabilidade & Finanças, São Paulo, nº33, p.16-32, set/dez, 2003. 
BRASIL. Lei n° 6.404, de 15 de Dezembro de 1.976. Dispõe sobre As Sociedades por Ações. Disponível em: <http://www.cnb.org.br/cnbv/leis/lei6404-1976.htm>. Acesso em: 02/04/2011. 
BRASIL. Lei n° 11.638, de Dezembro de 2007, Altera e revoga dispositivos da Lei n° 6.404, de 15 de Dezembro de 1976, e da Lei n° 6.385 de 7 de Dezembro de 1976, e estende às sociedades de grande porte disposições relativas à elaboração e divulgação de demonstrações financeiras. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/lei/l11638.htm>. Acesso em 02/04/2011. 
BRASIL. Lei n° 11.941, de 27 de Maio de 2009, Conversão da Medida Provisória n° 449, de 2008. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/lei/l11941.htm>. Acesso em 09/04/2011. 
CONTABILIDADE, Revista de Brasileira de. Exemplar n° 183, Disponível em <http://www.cfc.org.br/conteudo.aspx?codMenu=205&codConteudo=361>. Acesso em 16/04/2011. 
CRC, Conselho Federal de Contabilidade. Disponível em: <http://www.cfc.org.br/>. Acesso em 21/04/2011. 
CPC, Comitê de Pronunciamentos Contábeis. Disponível em: <http://www.cpc.org.br/index.php>. Acesso em 23/04/2011. 
CRC, Conselho Regional de Contabilidade. Disponível em: http://www.crcpr.org.br/. Acesso em 26/04/2011.
 
Convergência das Normas Contábeis Brasileiras às Normas Internacionais.Disponível:<http://www.facsaoroque.br/novo/publicacoes/pdfs/amanda_adm_2011.pdf>. Acesso em 01/05/2011. 
Encontro discute as Normas Internacionais de Contabilidade para Empresas de Menor Porte. Disponível:<http://www.ibef.com.br/ibefnews/pdfs/146/seminario.pdf>. Acesso em 15/05/2011. 
IUDÍCIBUS, Sérgio. Teoria da Contabilidade. 6ª ed. São Paulo: Atlas, 2000. 
IUDÍCIBUS, Sérgio; MARION, José Carlos. Contabilidade Comercial. 8ª ed. São Paulo – Editora Atlas – 2.009. 
Impacto da Globalização na Contabilidade Internacional. Disponível:<http:// pt.shvoong.com/socialsciences/1695360impactodaglobaliza%C3%A7%C3%A3o-na-contabilidade/#ixzz1NhtdnPZb>. Acesso em 30/04/2011. 
MARION, José Carlos. Contabilidade Empresarial. 15ª ed. São Paulo – Editora Atlas – 2.009. 
MARTINS, Gilberto de A.; THEÓPHILO, Carlos R. Metodologia da investigação científica para ciências sociais aplicadas. São Paulo: Editora Atlas, 2007. 
Normas Internacionais uma Visão para o Futuro. Disponível: <http://ix.congresso.iscap.ipp.pt/resumos/brasil/tendencias_actuais_da_contabilidade/no rmas_contabeis_internacionais_uma_visao_para_o_futuro.pdf>. Acesso em 08/05/2011.
OLIVEIRA, Antonio Benedito Silva Coordenação. Métodos e Técnicas de Pesquisa em Contabilidade. 1ª ed. São Paulo – Editora Saraiva – 2.003. 16 
SCHMIDT, Paulo; SANTOS, José Luiz dos, FERNANDES
Igor A. da Cruz Rezende. Disponível em: <http://www.amcham.com.br/gestao-empresarial/noticias/ambiente-globalizado-exige-que-pais-invista-em-inovacao-defende-secretario-do-mdic>
SANTOS, Júlio Cesar S. "Trabalho e Vida Pessoal - 50 Contos Selecionados". Disponível em: <http://www.rhportal.com.br/artigos/rh.php?idc_cad=wio7dxjpk> 
BAUMAN, ZYGMUNT. O mal-estar da pós-modernidade. Rio de Janeiro: Ed. Zahar, 1998. Vida para consumo. Rio de Janeiro: Ed. Zahar, 2008.
<http://www.portaleducacao.com.br/educacao/artigos/13883/bauman-e-a-sociedade-de-consumidores-a-transformacao-das-pessoas-em-mercadoria#!1#ixzz3WIhmqLZP>
<http://www.portaleducacao.com.br/educacao/artigos/13883/bauman-e-a-sociedade-de-consumidores-a-transformacao-das-pessoas-em-mercadoria#!6#ixzz3WIjrVpHA>
<http://www.portaleducacao.com.br/educacao/artigos/13883/bauman-e-a-sociedade-de-consumidores-a-transformacao-das-pessoas-em-mercadoria#!5#ixzz3WIjckvku>
<http://www.portaleducacao.com.br/educacao/artigos/13883/bauman-e-a-sociedade-de-consumidores-a-transformacao-das-pessoas-em-mercadoria#!4#ixzz3WIjSB7qv>
<http://www.portaleducacao.com.br/educacao/artigos/13883/bauman-e-a-sociedade-de-consumidores-a-transformacao-das-pessoas-em-mercadoria#!3#ixzz3WIiWcqSO>
<http://www.portaleducacao.com.br/educacao/artigos/13883/bauman-e-a-sociedade-de-consumidores-a-transformacao-das-pessoas-em-mercadoria#!2#ixzz3WIiIVxwu>
<http://www.portaleducacao.com.br/educacao/artigos/13883/bauman-e-a-sociedade-de-consumidores-a-transformacao-das-pessoas-em-mercadoria#!1#ixzz3WIhmqLZP>

Outros materiais