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T C M Introdução à Tecnologia dos MateriaisIntrodução à Tecnologia dos Materiais Florianópolis, 14 de setembro de 2013 Ciência e Tecnologia dos Materiais Antonio Augusto Morini antonio.morini@ifsc.edu.br Slides adaptados a partir do material desenvolvido por Slides adaptados a partir do material desenvolvido por EleaniEleani Maria da Costa Maria da Costa –– DEM/PUCRSDEM/PUCRS T C M Introdução à Tecnologia dos MateriaisIntrodução à Tecnologia dos Materiais 2 - Defeitos pontuais - Defeitos de linha (discordâncias) - Defeitos de interface (grão e maclas) - Defeitos volumétricos (inclusões, precipitados) Imperfeições Cristalinas: ImperfeiImperfeiçções Cristalinas: ões Cristalinas: T C M Defeitos e Imperfeições CristalinasDefeitos e Imperfeições Cristalinas 3 É uma imperfeição ou um "erro" no arranjo periódico regular dos átomos em um cristal. Podem envolver uma irregularidade � na posição dos átomos � no tipo de átomos O tipo e o número de defeitos dependem do material, do meio ambiente, e das circunstâncias sob as quais o cristal é processado. O que é um defeito? O que O que éé um defeito? um defeito? T C M Defeitos e Imperfeições CristalinasDefeitos e Imperfeições Cristalinas 4 Apenas uma pequena fração dos sítios atômicos são imperfeitos Menos de 1 em 1 milhão Mesmo sendo poucos eles influenciam muito nas propriedades dos materiais; Algumas vezes de forma negativa e outras de forma positiva. Imperfeições estruturais ImperfeiImperfeiçções estruturais ões estruturais T C M Defeitos e Imperfeições CristalinasDefeitos e Imperfeições Cristalinas 5 DEFEITOS INTRODUÇÃO SELETIVA CONTROLE DO NÚMERO ARRANJO Permite desenhar e criar novos materiais com a combinação desejada de propriedades Criar as Imperfeições Estruturais Importância Criar as ImperfeiCriar as Imperfeiçções Estruturais ões Estruturais Importância Importância T C M Defeitos e Imperfeições CristalinasDefeitos e Imperfeições Cristalinas 6 � O processo de dopagem (adição controlada de impurezas químicas) em semicondutores visa criar imperfeições para mudar o tipo de condutividade em determinadas regiões do material; � A deformação mecânica dos materiais promove a formação de imperfeições que geram um aumento na resistência mecânica (encruamento) � Encruamento é o endurecimento e aumento da resistência do material, através da modificação de sua estrutura pela deformação plástica (após o limite de escoamento), realizada abaixo da temperatura de recristalização. Imperfeições estruturais - Exemplos ImperfeiImperfeiçções estruturais ões estruturais -- Exemplos Exemplos 06/69 T C M Defeitos e Imperfeições CristalinasDefeitos e Imperfeições Cristalinas 7 � Wiskers de ferro (sem imperfeições do tipo discordâncias); � Apresentam resistência maior que 70 GPa, enquanto; � O ferro comum rompe-se a aproximadamente 270 MPa. Imperfeições estruturais - Exemplos ImperfeiImperfeiçções estruturais ões estruturais -- Exemplos Exemplos T C M Defeitos e Imperfeições CristalinasDefeitos e Imperfeições Cristalinas 8 Defeitos Pontuais associados c/ 1 ou 2 posições atômicas Defeitos lineares uma dimensão Defeitos planos ou interfaciais (fronteiras) duas dimensões Defeitos volumétricos três dimensões Imperfeições estruturais - Exemplos ImperfeiImperfeiçções estruturais ões estruturais -- Exemplos Exemplos São classificados de acordo com sua geometria ou dimensões T C M Defeitos e Imperfeições CristalinasDefeitos e Imperfeições Cristalinas 9 Vacâncias ou vazios Átomos Intersticiais Schottky Frenkel Ocorrem em sólidos iônicos 1 – Defeitos pontuais 1 1 –– Defeitos pontuais Defeitos pontuais T C M Defeitos e Imperfeições CristalinasDefeitos e Imperfeições Cristalinas 10 Envolve a falta de um átomo São formados durante a solidificação do cristal ou como resultado das vibrações atômicas (os átomos deslocam-se de suas posições normais) 1.1 – Vacâncias ou vazios 1.1 1.1 –– Vacâncias ou vazios Vacâncias ou vazios T C M Defeitos e Imperfeições CristalinasDefeitos e Imperfeições Cristalinas O número de vacâncias aumenta exponencialmente com a temperatura. Por quê?? Nv= N exp (-Qv/KT) Nv= número de vacâncias N= número total de sítios atômicos Qv= energia requerida para formação de vacâncias K= constante de Boltzman = 1,38065x10-23J/K ou 8,617x10-5 eV/K 11 1.1 – Vacâncias ou vazios 1.1 1.1 –– Vacâncias ou vazios Vacâncias ou vazios T C M Defeitos e Imperfeições CristalinasDefeitos e Imperfeições Cristalinas 12 Envolve um átomo extra no interstício (retirado de outro local do próprio cristal) Produz uma distorção no reticulado, já que o átomo geralmente é maior que o espaço do interstício A formação de um defeito intersticial implica na criação de uma vacância, por isso este defeito é menos provável que uma vacância 1.2 – Átomos Intersticiais 1.2 1.2 –– ÁÁtomos Intersticiais tomos Intersticiais Vacância 12/69 T C M Defeitos e Imperfeições CristalinasDefeitos e Imperfeições Cristalinas 13 Átomo intersticial pequeno Átomo intersticial grande Gera maior distorção na rede 1.2 – Átomos Intersticiais 1.2 1.2 –– ÁÁtomos Intersticiais tomos Intersticiais T C M Defeitos e Imperfeições CristalinasDefeitos e Imperfeições Cristalinas 14 Presentes em compostos que tem que manter o balanço de cargas Envolve a falta de um ânion e/ou um cátion 1.3 – Schottky 1.3 1.3 –– Schottky Schottky T C M Defeitos e Imperfeições CristalinasDefeitos e Imperfeições Cristalinas 15 Ocorre em sólidos iônicos Ocorre quando um íon sai de sua posição normal e vai para um interstício interstício 1.4 – Frenkel1.4 1.4 –– FrenkelFrenkel T C M Defeitos e Imperfeições CristalinasDefeitos e Imperfeições Cristalinas 16 Um metal considerado puro sempre tem impurezas (átomos estranhos) presentes 99,9999% = 1022-1023 impurezas por cm3 A presença de impurezas promove a formação de defeitos pontuais Impureza inseridas nos sólidos Impureza inseridas nos sImpureza inseridas nos sóólidos lidos T C M Defeitos e Imperfeições CristalinasDefeitos e Imperfeições Cristalinas As impurezas (chamadas elementos de liga) são adicionadas intencionalmente com a finalidade: � Aumentar a resistência mecânica; � Aumentar a resistência à corrosão; � Aumentar a condutividade elétrica; � Etc. 17 Ligas MetálicasLigas MetLigas Metáálicaslicas T C M Defeitos e Imperfeições CristalinasDefeitos e Imperfeições Cristalinas 18 < quantidade: Elemento de liga ou Impureza (soluto) >quantidade Matriz ou Hospedeiro (solvente) Termos utilizados Termos utilizados Termos utilizados 18/69 T C M Defeitos e Imperfeições CristalinasDefeitos e Imperfeições Cristalinas Nas soluções sólidas as impurezas podem ser: - Intersticial - Substitucional 19 Ordenada Desordenada Soluções sólidasSoluSoluçções sões sóólidaslidas ••Intersticial:Intersticial: As impurezas (As impurezas (áátomos) se alocam no tomos) se alocam no interstinterstíício dos cio dos áátomos da matriz;tomos da matriz; ••SubstitucionalSubstitucional:: Os Os áátomos (impurezas) se tomos (impurezas) se alocam entre os alocam entre os áátomos da matriztomos da matriz T C M Defeitos e Imperfeições CristalinasDefeitos e Imperfeições Cristalinas 20 Os átomos de impurezas ou os elementos de liga ocupam os espaços dos interstícios Ocorre quando a impureza apresenta raio atômico bem menor que o hospedeiro Como os materiais metálicos tem geralmente fator deempacotamento alto as posições intersticiais são relativamente pequenas Geralmente, no máximo 10% de impurezas são incorporadas nos interstícios Soluções sólidas intersticiaisSoluSoluçções sões sóólidas intersticiaislidas intersticiais T C M Defeitos e Imperfeições CristalinasDefeitos e Imperfeições Cristalinas 21 Fe + C solubilidade máxima do C no Fe é 2,1% a 910 °C (Fe CFC) O C tem raio atômico bastante pequeno se comparado com o Fe rC= 0,071 nm = 0,71 A rFe= 0,124 nm= 1,24 A Exemplo de soluções sólida intersticial FeC Exemplo de soluExemplo de soluçções sões sóólida intersticial lida intersticial FeCFeC T C M Defeitos e Imperfeições CristalinasDefeitos e Imperfeições Cristalinas 22 O carbono é mais solúvel no Ferro CCC ou CFC, considerando a temperatura próxima da transformação alotrópica? ccc cfc Solubilidade do carbono no ferroSolubilidade do carbono no ferroSolubilidade do carbono no ferro T C M Defeitos e Imperfeições CristalinasDefeitos e Imperfeições Cristalinas 23 No ferro CFC. À temperatura de 911 °C a ferrita (CCC) se transforma em austenita. No diagrama FeC têm- se: � Ferrita máx 0,008 % C � Cementita máx 2,11%C ccc cfc Solubilidade do carbono no ferroSolubilidade do carbono no ferroSolubilidade do carbono no ferro T C M Defeitos e Imperfeições CristalinasDefeitos e Imperfeições Cristalinas 24 SUBSTITUCIONAL ORDENADA SUBSTITUCIONAL DESORDENADA Tipos de soluções sólidas substitucionais Tipos de soluTipos de soluçções sões sóólidas lidas substitucionaissubstitucionais 24/69 T C M Defeitos e Imperfeições CristalinasDefeitos e Imperfeições Cristalinas 25 Raio atômico deve ter uma diferença de no máximo 15%, caso contrário pode promover distorções na rede e assim formação de nova fase Estrutura cristalina mesma Eletronegatividade próximas Valência mesma ou maior que a do hospedeiro Fatores que influem na formação de soluções sólidas substitucionais (ligas) Regra de Home-Rothery Fatores que influem na formaFatores que influem na formaçção de ão de solusoluçções sões sóólidas lidas substitucionaissubstitucionais (ligas)(ligas) Regra de Regra de HomeHome--RotheryRothery T C M Defeitos e Imperfeições CristalinasDefeitos e Imperfeições Cristalinas 26 Tabela de eletronegatividadeTabela de Tabela de eletronegatividadeeletronegatividade Eletronegatividade: Capacidade de um átomo atrair elétrons para ele T C M Defeitos e Imperfeições CristalinasDefeitos e Imperfeições Cristalinas 27 Cu + Ni são solúveis em todas as proporções Cu Ni Raio atômico 0,128nm=1,28 A 0,125 nm=1,25A Estrutura CFC CFC Eletronegatividade 1,9 1,8 Valência +1 (as vezes +2) +2 Exemplo de soluções sólidas substitucionais Exemplo de soluExemplo de soluçções sões sóólidas lidas substitucionaissubstitucionais T C M Defeitos e Imperfeições CristalinasDefeitos e Imperfeições Cristalinas 28 As discordâncias estão associadas com a cristalização e a deformação (origem: térmica, mecânica e supersaturação de defeitos pontuais) A presença deste defeito é a responsável pela deformação, falha e ruptura dos materiais 2 – Defeitos Lineares Discordâncias 2 2 –– Defeitos LinearesDefeitos Lineares DiscordânciasDiscordâncias T C M Defeitos e Imperfeições CristalinasDefeitos e Imperfeições Cristalinas 29 Podem ser: - Cunha - Hélice - Mista 2 – Defeitos Lineares Discordâncias 2 2 –– Defeitos LinearesDefeitos Lineares DiscordânciasDiscordâncias T C M Defeitos e Imperfeições CristalinasDefeitos e Imperfeições Cristalinas 30 Dá a magnitude e a direção de distorção da rede Corresponde à distância de deslocamento dos átomos ao redor da discordância Vetor de Burger (b)Vetor de Vetor de BurgerBurger (b)(b) 30/69 T C M Defeitos e Imperfeições CristalinasDefeitos e Imperfeições Cristalinas 31 Envolve um SEMI- plano extra de átomos O vetor de Burger é perpendicular à direção da linha da discordância Envolve zonas de tração e compressão 2.1 – Discordância em Cunha2.1 2.1 –– Discordância em CunhaDiscordância em Cunha T C M Defeitos e Imperfeições CristalinasDefeitos e Imperfeições Cristalinas Fonte: Prof. Sidnei, DCMM, PUCRJ 2.1 – Discordância em Cunha2.1 2.1 –– Discordância em CunhaDiscordância em Cunha T C M Defeitos e Imperfeições CristalinasDefeitos e Imperfeições Cristalinas 33 Fonte: Prof. Sidnei, DCMM, PUCRJ 2.1 – Discordância em Cunha2.1 2.1 –– Discordância em CunhaDiscordância em Cunha T C M Defeitos e Imperfeições CristalinasDefeitos e Imperfeições Cristalinas 34 Produz distorção na rede O vetor de burger é paralelo à direção da linha de discordância 2.2 – Discordância em Hélice2.2 2.2 –– Discordância em HDiscordância em Héélicelice T C M Defeitos e Imperfeições CristalinasDefeitos e Imperfeições Cristalinas 35 2.1 – Discordância em Hélice2.1 2.1 –– Discordância em HDiscordância em Héélicelice T C M Defeitos e Imperfeições CristalinasDefeitos e Imperfeições Cristalinas 36 DISCORDÂNCIA EM HÉLICE NA SUPERFÍCIE DE UM MONOCRISTAL DE SiC. AS LINHAS ESCURAS SÃO DEGRAUS DE ESCORREGAMENTO SUPERFICIAIS. (Fig. 5.3-2 in Schaffer et al.). 2.1 – Discordância em Hélice2.1 2.1 –– Discordância em HDiscordância em Héélicelice 36/69 T C M Defeitos e Imperfeições CristalinasDefeitos e Imperfeições Cristalinas 37 Diretamente TEM ou HRTEM Indiretamente SEM e microscopia óptica (após ataque químico seletivo) � TEM – Microscopia Eletrônica de Transmissão � HRTEM – Microscopia Eletrônica de Transmissão de Alta Definição � SEM – Microscopia Eletrônica de Varredura Observação das discordânciasObservaObservaçção das discordânciasão das discordâncias T C M Defeitos e Imperfeições CristalinasDefeitos e Imperfeições Cristalinas 38 Discordâncias – HRTEMDiscordâncias Discordâncias –– HRTEMHRTEM T C M Defeitos e Imperfeições CristalinasDefeitos e Imperfeições Cristalinas 39 Discordâncias – HRTEMDiscordâncias Discordâncias –– HRTEMHRTEM T C M Defeitos e Imperfeições CristalinasDefeitos e Imperfeições Cristalinas 40 InSb – Antimoneto de Índio GaSb – Antimoneto de Gálio Figura de Ataque produzida na discordâncias – SEM Figura de Ataque produzida na Figura de Ataque produzida na discordâncias discordâncias –– SEMSEM T C M Defeitos e Imperfeições CristalinasDefeitos e Imperfeições Cristalinas 41 A quantidade e o movimento das discordâncias podem ser controlados pelo grau de deformação (conformação mecânica) e/ou por tratamentos térmicos Com o aumento da temperatura há um aumento na velocidade de deslocamento das discordâncias favorecendo o aniquilamento mútuo das mesmas e formação de discordâncias únicas Impurezas tendem a difundir-se e concentrar-se em torno das discordâncias formando uma atmosfera de impurezas Considerações GeraisConsideraConsideraçções Geraisões Gerais T C M Defeitos e Imperfeições CristalinasDefeitos e Imperfeições Cristalinas 42 O cisalhamento se dá mais facilmente nos planos de maior densidade atômica, por isso a densidade das mesmas depende da orientação cristalográfica As discordâncias geram vacâncias As discordâncias influem nos processos de difusão As discordâncias contribuem para a deformação plástica Considerações GeraisConsideraConsideraçções Geraisões Gerais 42/69 T C M Defeitos e Imperfeições CristalinasDefeitos e Imperfeições Cristalinas Envolvem fronteiras (defeitos em duas dimensões) e normalmente separam regiões dos materiais de diferentes estruturascristalinas ou orientações cristalográficas 3 – Defeitos planos ou interfaciais3 3 –– Defeitos planos ou interfaciaisDefeitos planos ou interfaciais T C M Defeitos e Imperfeições CristalinasDefeitos e Imperfeições Cristalinas 44 Superfície externa Contorno de grão Fronteiras entre fases Maclas ou Twins Defeitos de empilhamento 3 – Defeitos planares ou interfaciais3 3 –– Defeitos Defeitos planaresplanares ou interfaciaisou interfaciais T C M Defeitos e Imperfeições CristalinasDefeitos e Imperfeições Cristalinas 45 � É o mais óbvio � Na superfície os átomos não estão completamente ligados � Então o estado energia dos átomos na superfície é maior que no interior do cristal � Os materiais tendem a minimizar está energia � A energia superficial é expressa em erg/cm2 ou J/m2 (1 J/m2 = 1000 erg/cm2) 3.1 – Defeitos na superfície externa3.1 3.1 –– Defeitos na superfDefeitos na superfíície externacie externa T C M Defeitos e Imperfeições CristalinasDefeitos e Imperfeições Cristalinas 46 � Corresponde à região que separa dois ou mais cristais de orientação diferente um cristal = um grão � No interior de cada grão todos os átomos estão arranjados segundo um único modelo e única orientação, caracterizada pela célula unitária 3.2 – Contorno de Grão3.2 3.2 –– Contorno de GrãoContorno de Grão T C M Defeitos e Imperfeições CristalinasDefeitos e Imperfeições Cristalinas 47 MonocristalMonocristal: Material com apenas uma orientação cristalina, ou seja, que contém apenas um grão PolicristalPolicristal: Material com mais de uma orientação cristalina, ou seja, que contém vários grãos Monocristal e PolicristalMonocristal e Monocristal e PolicristalPolicristal T C M Defeitos e Imperfeições CristalinasDefeitos e Imperfeições Cristalinas 48 Lingote de Alumínio PolicristalinoLingote de AlumLingote de Alumíínio nio PolicristalinoPolicristalino 48/69 T C M Defeitos e Imperfeições CristalinasDefeitos e Imperfeições Cristalinas 49 A forma do grão A forma do grão éé controladacontrolada: - pela presença dos grãos circunvizinhos O tamanho de grão O tamanho de grão éé controladocontrolado - Composição química - Taxa (velocidade) de cristalização ou solidificação GRÃOGRÃOGRÃO T C M Defeitos e Imperfeições CristalinasDefeitos e Imperfeições Cristalinas 50 A forma do grão A forma do grão éé controladacontrolada: - pela presença dos grãos circunvizinhos O tamanho de grão O tamanho de grão éé controladocontrolado - Composição - Taxa de cristalização ou solidificação Formação dos GrãosFormaFormaçção dos Grãosão dos Grãos T C M Defeitos e Imperfeições CristalinasDefeitos e Imperfeições Cristalinas 51 Há um empacotamento ATÔMICO menos eficiente Há uma energia mais elevada Favorece a nucleação de novas fases (segregação) Favorece a difusão O contorno de grão ancora o movimento das discordâncias Considerações gerais – contorno de grãoConsideraConsideraçções gerais ões gerais –– contorno de grãocontorno de grão T C M Defeitos e Imperfeições CristalinasDefeitos e Imperfeições Cristalinas 52 O contorno de grão ancora o movimento das discordância pois constitui um obstáculo para a passagem da mesma, LOGO QUANTO MENOR O TAMANHO DE GRÃO ......... A RESISTÊNCIA DO MATERIAL DISCORDÂNCIA Discordância e Contorno de GrãoDiscordância e Contorno de GrãoDiscordância e Contorno de Grão T C M Defeitos e Imperfeições CristalinasDefeitos e Imperfeições Cristalinas 53 Ocorre quando a desorientação dos cristais é pequena É formado pelo alinhamento de discordâncias Contorno de pequeno ânguloContorno de pequeno ânguloContorno de pequeno ângulo T C M Defeitos e Imperfeições CristalinasDefeitos e Imperfeições Cristalinas 54 Por microscopia (ÓTICA OU ELETRÔNICA) Utiliza ataque químico específico para cada material O contorno geralmente é mais reativo Observação dos grãos e Contorno de grãoObservaObservaçção dos grãos e Contorno de grãoão dos grãos e Contorno de grão 54/69 T C M Defeitos e Imperfeições CristalinasDefeitos e Imperfeições Cristalinas 55 Grãos visto no Microscópio ÓticoGrãos visto no MicroscGrãos visto no Microscóópio pio ÓÓticotico T C M Defeitos e Imperfeições CristalinasDefeitos e Imperfeições Cristalinas 56 O tamanho de grão influi nas propriedades dos materiais Para a determinação do tamanho de grão utiliza-se cartas padrões ASTM E 112 Tamanho do GrãoTamanho do GrãoTamanho do Grão T C M Defeitos e Imperfeições CristalinasDefeitos e Imperfeições Cristalinas 57 Tamanho: 1 à 8 N= 2 N= 2 nn--11 NN= número médio de grãos por polegada quadrada nn= tamanho de grão Quanto maior o número menor o tamanho de grão da amostra Determinação do tamanho do grão (ASTM E 112) DeterminaDeterminaçção do tamanho do grãoão do tamanho do grão (ASTM E 112)(ASTM E 112) T C M Defeitos e Imperfeições CristalinasDefeitos e Imperfeições Cristalinas 58 Existem vários softwares comerciais de simulação e determinação do tamanho de grão Existem vExistem váários softwares comerciais de rios softwares comerciais de simulasimulaçção e determinaão e determinaçção do tamanho ão do tamanho de grãode grão T C M Defeitos e Imperfeições CristalinasDefeitos e Imperfeições Cristalinas 59 Em geral, por questões termodinâmicas (energia) os grãos maiores crescem mais, em detrimento dos menores Crescimento do grão com a temperaturaCrescimento do grão com a temperaturaCrescimento do grão com a temperatura T C M Defeitos e Imperfeições CristalinasDefeitos e Imperfeições Cristalinas 60 É um tipo especial de contorno de grão Os átomos de um lado do contorno são imagens dos átomos do outro lado do contorno A macla ocorre num plano definido e numa direção específica, dependendo da estrutura cristalina 3.3 – TWINS – Maclas ou Cristais Gêmeos3.3 3.3 –– TWINS TWINS –– MaclasMaclas ou Cristais Gêmeosou Cristais Gêmeos 60/69 T C M Defeitos e Imperfeições CristalinasDefeitos e Imperfeições Cristalinas 61 São introduzidas no processamento do material e/ou na fabricação do componente 4 – Imperfeições Volumétricas4 4 –– ImperfeiImperfeiçções Volumões Voluméétricastricas T C M Defeitos e Imperfeições CristalinasDefeitos e Imperfeições Cristalinas 62 �� InclusõesInclusões Impurezas estranhas �� PrecipitadosPrecipitados são aglomerados de partículas cuja composição difere da matriz �� FasesFases forma-se devido à presença de impurezas ou elementos de liga (ocorre quando o limite de solubilidade é ultrapassado) � PorosidadePorosidade origina-se devido a presença ou formação de gases 4 – Imperfeições Volumétricas4 4 –– ImperfeiImperfeiçções Volumões Voluméétricastricas T C M Defeitos e Imperfeições CristalinasDefeitos e Imperfeições Cristalinas 63 INCLUSÕES DE ÓXIDO DE COBRE (Cu2O) EM COBRE DE ALTA PUREZA (99,26%) LAMINADO A FRIO E RECOZIDO A 800o C. InclusõesInclusõesInclusões T C M Defeitos e Imperfeições CristalinasDefeitos e Imperfeições Cristalinas 64 SULFETOS DE MANGANÊS (MnS) EM AÇO RÁPIDO. InclusõesInclusõesInclusões T C M Defeitos e Imperfeições CristalinasDefeitos e Imperfeições Cristalinas 65 �As figuras a seguir apresentam a superfície de ferro puro durante o seu processamento por metalurgia do pó. �Nota-se que, embora a sinterização tenha diminuído a quantidade de poros bem como melhorado sua forma (os poros estão mais arredondados), ainda permanece uma porosidade residual. PorosidadePorosidadePorosidade 65/69 T C M Defeitos e Imperfeições CristalinasDefeitose Imperfeições Cristalinas 66 COMPACTADO DE PÓ DE FERRO,COMPACTAÇÃO UNIAXIAL EM MATRIZ DE DUPLO EFEITO, A 550 MPa COMPACTADO DE PÓ DE FERRO APÓS SINTERIZAÇÃO A 1150oC, POR 120min EM ATMOSFERA DE HIDROGÊNIO PorosidadePorosidadePorosidade T C M Defeitos e Imperfeições CristalinasDefeitos e Imperfeições Cristalinas 67 �A MICROESTRUTURA É COMPOSTA POR VEIOS DE GRAFITA SOBRE UMA MATRIZ PERLÍTICA. �CADA GRÃO DE PERLITA, POR SUA VEZ, É CONSTITUÍDO POR LAMELAS ALTERNADAS DE DUAS FASES: FERRITA (OU FERRO-A) E CEMENTITA (OU CARBONETO DE FERRO). Exemplo de partículas de segunda faseExemplo de partExemplo de partíículas de segunda faseculas de segunda fase T C M Defeitos e Imperfeições CristalinasDefeitos e Imperfeições Cristalinas 68 microestrutura da liga Al-Si-Cu + Mg mostrando diversas fases precipitadas T C M Defeitos e Imperfeições CristalinasDefeitos e Imperfeições Cristalinas 69 Micrografia da Liga Micrografia da Liga Micrografia da Liga Micrografia da Liga Micrografia da Liga Micrografia da Liga Micrografia da Liga Micrografia da Liga AlAlAlAlAlAlAlAl--------3,5%3,5%3,5%3,5%3,5%3,5%3,5%3,5%CuCuCuCuCuCuCuCu no Estado Bruto de Fusãono Estado Bruto de Fusãono Estado Bruto de Fusãono Estado Bruto de Fusãono Estado Bruto de Fusãono Estado Bruto de Fusãono Estado Bruto de Fusãono Estado Bruto de Fusão
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