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03 Defeitos Cristalinos

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METALURGIA FÍSICA E CIÊNCIA DOS MATERIAIS
DEFEITOS CRISTALINOS
*
DEFEITOS CRISTALINOS
PROF. ROBSON BUSSOLOTI
*
Defeitos cristalinos
	Introdução
*
Todos os materiais apresentam regiões em que ocorrem a quebra da continuidade da estrutura cristalina. Estas regiões são chamadas de imperfeições ou de “defeitos” cristalinos. 
NÃO EXISTEM ESTRUTURAS CRISTALINAS PERFEITAMENTE REGULARES.
*
Diversas propriedades dos materiais metálicos são definidas ou profundamente afetadas pela presença de imperfeições cristalinas e, frequentemente, determinadas características são intencionalmente alteradas pela introdução de quantidades controladas de defeitos cristalinos. 
Defeitos cristalinos
*
São exemplos de sua importância:
Definição da resistência mecânica (limite de escoamento); Difusão envolvida em processos de cementação e de nitretação de aços, 
Formação de metais e suas ligas,
Endurecimento de metais e ligas por encruamento (deformação a frio),
Refino do tamanho de grão, etc. 
Defeitos cristalinos
*
Com base na tamanho, as imperfeições são classificados em quatro categorias:
Imperfeições de ponto ou puntiformes
Imperfeições de linha ou lineares
Imperfeições de superfície ou bidimensionais 
Imperfeições de volume ou volumétricos
Defeitos cristalinos
	Puntiformes
Lacunas
	O defeito pontual mais simples é a lacuna (do “vacancy”), ou seja a ausência de um átomo em uma posição atômica originalmente ocupada por um átomo.
	As lacunas constituem no ÚNICO tipo de imperfeição que está em equilíbrio com o cristal. O n° de lacunas para uma dada quantidade de material é função da temperatura.
Metalurgia Senai
*
Defeitos cristalinos
Lacunas e autointersticiais: favorecem a difusão atômica
*
DEFEITOS PUNTIFORMES
*
Defeitos cristalinos
*
Lacuna – é a posição desocupada no reticulado cristalino. Favorecem a movimentação atômica (difusão dos átomos).
Lacuna
Defeitos cristalinos
Metalurgia II
*
Defeitos cristalinos
Lacuna – é a posição desocupada no reticulado cristalino. Favorecem a movimentação atômica (difusão dos átomos).
*
Lacuna – é a posição desocupada no reticulado cristalino. Favorecem a movimentação atômica (difusão dos átomos).
Defeitos cristalinos
*
Lacuna
Defeitos cristalinos
Lacuna – é a posição desocupada no reticulado cristalino. Favorecem a movimentação atômica (difusão dos átomos).
*
Lacuna – é a posição desocupada no reticulado cristalino. Favorecem a movimentação atômica (difusão dos átomos).
Defeitos cristalinos
*
DEFEITOS PUNTIFORMES
*
Defeitos cristalinos
*
DEFEITOS PUNTIFORMES
3705.unknown
	Impurezas e Interstícios
*
Defeitos cristalinos
Impurezas
NÃO existe metal 100% puro!
Átomos estranhos (impurezas ou elementos de liga) sempre estarão dispersos na estrutura cristalina. Na realidade, utilizando-se as técnicas atuais de refino, é muito difícil e caro refinar metais com níveis de pureza superiores a 99,9999% (“quatro noves”) Nesta pureza ainda estão presentes cerca de 1022 - 1023 átomos por m3 de impurezas.
*
Estas impurezas são classificadas em duas categorias:
	 SUBSTITUCIONAIS - Na qual os átomos de soluto estão alocados em posições atômicas originalmente pertencentes ao átomo de solvente;
	 INTERSTICIAIS - Na qual os átomos de soluto estão posicionados nos interstícios das células cristalinas do solvente.
Defeitos cristalinos
*
Defeitos cristalinos
*
BRONZE
*
DEFEITOS PUNTIFORMES
*
DEFEITOS PUNTIFORMES
*
Interstícios – quando um átomo ocupa uma posição que não é a posição da rede.
Átomo intersticial
Defeitos cristalinos
*
Interstícios – quando um átomo ocupa uma posição que não é a posição da rede. Átomos estranhos, de impurezas ou adicionados intencionalmente, também são considerados defeitos puntiformes.
Átomo intersticial
Defeitos cristalinos
*
Interstícios – quando um átomo ocupa uma posição que não é a posição da rede. Átomos estranhos, de impurezas ou adicionados intencionalmente, também são considerados defeitos puntiformes. Dependendo de seu tamanho os átomos podem ocupar uma posição substitucional ou intersticial.
Átomo intersticial
Átomo substitucional
Defeitos cristalinos
Formação de ligas
Regras de Rume Rothery
Fator tamanho atômico
A diferença entre os raios atômicos são menores do que 15%
Estrutura cristalina
Mesma estrutura cristalina do solvente e soluto.
Efeito eletroquímico
Ter aproximadamente a mesma eletronegatividade.
Efeito valência 
Quando as outras condições são satisfeitas, um metal de mais alta valência é mais provável de dissolver num metal de mais baixa valência do que vice-versa.
*
Defeitos cristalinos
*
Defeitos cristalinos
*
DEFEITOS PUNTIFORMES
*
*
*
		Comparação do tamanho dos interstícios nas estruturas CCC e CFC: 
Exemplo: Ferro 
		Estrutura cristalina
		Sítio Octaédrico
		Sítio Tetraédrico
		CFC
		0,52 Angstrons
		0,28 Angstrons
		CCC
		0,19 Angstrons
		0,36 Angstrons
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
*
DEFEITOS FRENKEL
*
DEFEITOS PUNTIFORMES
*
	Defeitos de Linha ou Lineares
Discordâncias
Deformação plástica ou permanente de um cristal perfeito (isento de defeitos cristalinos) pode ocorrer pelo deslocamento de planos de átomos em relação aos planos paralelos adjacentes.
Defeitos cristalinos
*
*
*
CRISTAL PERFEITO
Tensão de deformação de um cristal perfeito 
J. Frenkel (1926): Calculou a tensão necessária para deformar plásticamente um cristal perfeito :
= ( b/a ) ( G/2 )	onde:
 é a tensão cisalhante necessária para que o processo da figura anterior ocorra.
G é o módulo de cisalhamento
a e b distância entre raios atômicos.
3707.unknown
*
Frenkel calculou a tensão cisalhante teórica para um cristal perfeito de Fe (deslocamento de um plano atômico) e notou que este valor é entre 1000 e 10000 vezes maior que a tensão cisalhante obtida experimentalmente pois é necessário muita energia para romper com as ligações químicas. 
Para o ferro puro (99,94% Fe):
 máx calculado (teórico) ~ 21.000 MPa
 máx obtido em laboratório = 26 MPa
Defeitos cristalinos
	Defeitos de Linha ou Lineares
Discordâncias
	 Tensão de deformação ao cisalhamento téorica do Cobre = 1200 MPa
	 Tensão de deformação ao cisalhamento real do Cobre = 175 MPa
Defeitos Lineares
Metalurgia II
*
Introdução às discordâncias
	1921 - Griffith postula que a presença de fissuras microscópicas seriam responsáveis pela baixa resistência dos sólidos.
	1926 - Cristais reais começam a deformar-se plasticamente em tensões entre 1/1000 e 1/10000 da tensão teórica calculada por Frenkel.
Defeitos cristalinos
Metalurgia II
*
Introdução às discordâncias
	1934 - E. Orowan, M. Poloanyi e G. I. Taylor propuseram, de modo independente, a existência de um defeito cristalino linear denominado discordância que poderia justificar a discrepância entre a tensão calculada e a medida nos sólidos cristalinos. 
	1949 - Heidenreich observou, pela primeira vez, discordâncias em um MET.
Defeitos cristalinos
Metalurgia II
*
Introdução às discordâncias
	“Wiskers” de Fe consistem em pequenos cristais isentos de discordâncias com valores de resistência muito elevados (tensão de cisalhamento):
	Laboratório: Fe policristalino: ~50 MPa
	Laboratório:“wisker” com 2 m: 19.000 MPa
	Valor teórico: 21.000 MPa
Defeitos cristalinos
Metalurgia II
*
	O conceito de discordância justifica a discrepância entre as tensões calculada e medida nos sólidos cristalinos.
	Podemos afirmar portanto, que a deformação plástica ocorre pelo movimento das discordâncias “varrendo” os planos de escorregamento.
	O movimento das discordâncias envolve o rearranjo de apenas alguns átomos ao seu redor e não mais o movimento simultâneo e cooperativo de todos os átomos de um plano cristalino, conforme supõe o modelo de Frenkel.
Discordâncias
Defeitos cristalinos
*
Figure 4.11 A sketch illustrating dislocations, slip planes, and etch pit locations. (Source: Adapted from Physical Metallurgy Principles, Third Edition, by R.E. Reed-Hill and R. Abbaschian, p. 92, Figs. 4-7 and 4-8. Copyright (c) 1992 Brooks/Cole Thomson Learning. Adapted by permission.)
(c) 2003 Brooks/Cole Publishing / Thomson Learning
Defeitos Lineares
	Como enxergar as discordâncias...
	
*
DISCORDÂNCIAS
DISCORDÂNCIAS VISTAS ATRAVÉS DE 
MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE TRANSMISSÃO 
*
Figure 4.13 Electron photomicrographs of dislocations in Ti3Al: (a) Dislocation pileups (x26,500). (b) Micrograph at x 100 showing slip lines and grain boundaries in AI. (c) Schematic of slip bands development.
(c) 2003 Brooks/Cole Publishing / Thomson Learning
(c) 2003 Brooks/Cole Publishing / Thomson Learning
(c)2003 Brooks/Cole, a division of Thomson Learning, Inc. Thomson Learning™ is a trademark used herein under license.
*
Metalurgia II
*
Observação de discordâncias em MET
Defeitos cristalinos
*
Figure 4.12 Optical image of etch pits in silicon carbide (SiC). The etch pits correspond to intersection points of pure edge dislocations with Burgers vector a/3 and the dislocation line direction along [0001] (perpendicular to the etched surface). Lines of etch pits represent low angle grain boundaries (Courtesy of Dr. Marek Skowronski, Carnegie Mellon University.)
Defeitos Lineares
	As discordâncias podem ser divididas em 3 grupos:
	 Cunha 
	 Hélice
	 Mista
	
*
Discordâncias
Defeitos cristalinos
em cunha
em hélice
mista
Defeitos Lineares
	Dados importantes sobre as discordâncias
	A deformação plástica se dá mais facilmente nos planos de maior densidade atômica, por isso a densidade das mesmas depende da orientação cristalográfica;
	As discordâncias geram vacâncias;
	As discordâncias influem nos processos de difusão;
	As discordâncias contribuem para a deformação plástica.
Defeitos Lineares
	Dados importantes sobre as discordâncias
	As discordâncias contribuem para a deformação plástica.
*
ESCORREGAMENTO
*
Introdução às discordâncias
Movimento da lagarta
Defeitos cristalinos
Defeitos Lineares
	Dados importantes sobre as discordâncias
	As discordâncias contribuem para a deformação plástica.
*
Discordância em cunha
O plano excedente de átomos impõe uma tensão localizada na região adjacente
Defeitos cristalinos
Metalurgia II
*
O plano excedente de átomos impõe uma tensão localizada na região adjacente
Discordância em cunha
Defeitos cristalinos
Metalurgia II
*
Discordâncias em cunha
O plano excedente de átomos impõe uma tensão localizada na região adjacente
Defeitos cristalinos
Metalurgia II
*
Discordância em cunha
O plano excedente de átomos impõe uma tensão localizada na região adjacente
Defeitos cristalinos
Metalurgia II
*
Discordância em cunha
O plano excedente de átomos impõe uma tensão localizada na região adjacente
Defeitos cristalinos
Metalurgia II
*
Discordância em cunha
O plano excedente de átomos impõe uma tensão localizada na região adjacente
Defeitos cristalinos
Metalurgia II
*
Discordância em cunha
O plano excedente de átomos impõe uma tensão localizada na região adjacente
Defeitos cristalinos
Metalurgia II
*
Discordância em cunha
O plano excedente de átomos impõe uma tensão localizada na região adjacente
Defeitos cristalinos
Metalurgia II
*
Discordância em cunha
O plano excedente de átomos impõe uma tensão localizada na região adjacente
Defeitos cristalinos
	Discordâncias sob Deformação Plástica
*
Defeitos cristalinos
*
Figure 4.4 the perfect crystal (a) is cut and sheared one atom spacing, (b) and (c). The line along which shearing occurs is a screw dislocation. A Burgers vector b is required to close a loop of equal atom spacings around the screw dislocation.
(c) 2003 Brooks/Cole Publishing / Thomson Learning
*
Figure 4.5 The perfect crystal in (a) is cut and an extra plane of atoms is inserted (b). The bottom edge of the extra plane is an edge dislocation (c). A Burgers vector b is required to close a loop of equal atom spacings around the edge dislocation. (Adapted from J.D. Verhoeven, Fundamentals of Physical Metallurgy, Wiley, 1975.)
*
Arranjo dos átomos em torno de uma discordância em cunha
DISCORDÂNCIAS
Defeitos ou Imperfeições Cristalinas
Defeitos Lineares
	Discordância em cunha
	
*
DISCORDÂNCIA EM CUNHA
*
Figure 4.7 Schematic of slip line, slip plane, and slip (Burgers) vector for (a) an edge dislocation and (b) for a screw dislocation. (Adapted from J.D. Verhoeven, Fundamentals of Physical Metallurgy, Wiley, 1975.)
*
*
DISCORDÂNCIA EM HÉLICE
*
DISCORDÂNCIA EM HÉLICE
*
DISCORDÂNCIA MISTA
*
*
Figure 4.6 A mixed dislocation. The screw dislocation at the front face of the crystal gradually changes to an edge dislocation at the side of the crystal. (Adapted from W.T. Read, Dislocations in Crystals. McGraw-Hill, 1953.)
Defeitos Lineares
	Discordâncias mistas (Mundo real...)
	
*
VETOR DE BURGERS
	Outra característica das discordâncias é o seu vetor de Burgers, denotado por b.
	Este vetor identifica o módulo e a direção de escorregamento. 
*
A sketch of a dislocation in magnesium oxide (MgO), which has the sodium chloride crystal structure and a lattice parameter of 0.396 nm, is shown in Figure 4.9. Determine the length of the Burgers vector.
Example 4.7 Dislocations in Ceramic Materials
Figure 4.9 An edge dislocation in MgO showing the slip direction and Burgers vector (for Example 4.7). (Adapted from W.D. Kingery, H.K. Bowen, and D.R. Uhlmann, Introduction to Ceramics, John Wiley, 1976.) for Example 4.7)
Defeitos Lineares
	VETOR DE BURGERS
	
Defeitos Lineares - Fonte de Frank-Read
	Mecanismo de multiplicação de discordâncias
*
FONTE DE FRANK READ
Defeitos Lineares - Fonte de Frank-Read
	Mecanismo de multiplicação de discordâncias
Defeitos Lineares – Anéis de Orowan
	Mecanismo de multiplicação de discordâncias
*
MOVIMENTOS DE DISCORDÂNCIAS
	Podem ser:
	Conservativo as discordâncias se movimentam nos planos de deslizamento com maior densidade atômica.
	Não conservativo o movimento da discordância dá-se fora do plano de deslizamento, perpendicular ao seu vetor de Burgers.
*
INTERSECÇÃO DE DISCORDÂNCIAS DESLIZANDO EM PLANOS ORTOGONAIS ‘DISCORDÂNCIA FLORESTA’.
*
ESCORREGAMENTO COM DESVIO ‘CROSS SLIP’
Escorregamento com desvio (“cross slip”):Relativo a discordânciastipo hélice, capazes de se movimentarem em dois ou mais planos de escorregamento segundo uma mesma direção. É um movimento conservativo e ocorre quando há por exemplo, um obstáculo intransponível.
3720.unknown
*
ESCORREGAMENTO CRUZADO
*
MOVIMENTAÇÃO DE DISCORDÂNCIAS
3721.unknown
*
CAMPO DE TENSÕES EM TORNO DE DISCORDÂNCIAS
	Os átomos ao redor das discordâncias estão fora das suas posições de equilíbrio.
	Estas deformações estão associados a campos elástico de tensão.
*
INTERAÇÃO COM ÁTOMOS SUBSTITUCIONAIS
*
INTERAÇÃO COM ÁTOMOS SUBSTITUCIONAIS
*
*
INTERAÇÃO COM ÁTOMOS INTERSTÍCIAIS 
*
INTERAÇÃO COM ÁTOMOS INTERSTÍCIAIS 
*
INTERAÇÃO COM ÁTOMOS INTERSTÍCIAIS 
*
Os campos de tensão gerados por átomos de soluto interagem com os campos de tensão das discordâncias, dificultando a movimentação das discordâncias e, conseqüentemente, promovendo endurecimento.
Variação de: (a) resistência à tração; (b) limite de escoamento (c) ductilidade com o teor de Ni para ligas Cu-Ni
ENDURECIMENTO EM METAIS : SOLUÇÃO SÓLIDA
*
ENDURECIMENTO EM METAIS : SOLUÇÃO SÓLIDA
*
CAMPO DE TENSÕES AO REDOR DE UMA DISCORDÂNCIA
Interação entre discordâncias em cunha no mesmo plano de deslizamento
Tensões de compressão e de tração ao redor de uma discordância em cunha


*
*
CAMPO DE TENSÕES AO REDOR DE UMA DISCORDÂNCIA
*
*
*
*
Figure 4.22 If the dislocation at point A moves to the left, it is blocked by the point defect. If the dislocation moves to the right, it interacts with the disturbed lattice near the second dislocation at point B. If the dislocation moves farther to the right, it is blocked by a grain boundary.
(c)2003 Brooks/Cole, a division of Thomson Learning, Inc. Thomson Learning™ is a trademark used herein under license.
*
BARREIRA PARA MOVIMENTAÇÃO DE DISCORDÂNCIAS
*
BARREIRA PARA MOVIMENTAÇÃO DE DISCORDÂNCIAS
*
DEFEITOS PLANARES
Defeitos bidimensionais em materiais cristalinos:
 1. Superfície externa
 2. Contornos de grão
 3. Contornos de subgrão
 4. Contornos de macla
 5. Defeitos de empilhamento
 6. Interfaces entre fases diferentes
 7. Contorno de antifase
 8. Fronteira de domínio
	Defeitos de Superfície ou Bidimensionais
*
Defeitos cristalinos
Os contornos de grão são superfícies que separam dois grãos ou cristais com diferentes orientações. 
Como são possíveis diferentes orientações entre cristais adjacentes existem contornos de grão “mais” ou “menos” ajustados. 
	Defeitos de Superfície ou Bidimensionais
*
Defeitos cristalinos
Se a desorientação é pequena (até 10°) o contorno de grão recebe a denominação de contorno de baixo-ângulo e a região que está separada SUB-GRÃO. 
Nos casos onde a desorientação é superior a ~10° temos os contornos de grão propriamente ditos.
	Defeitos de Superfície ou Bidimensionais
*
Defeitos cristalinos
As consequências práticas da existência da energia interfacial associada aos contornos de grão são:
os contornos de grão são regiões mais reativas quimicamente;
os contornos de grão tendem a reduzir sua área quando em temperaturas elevadas, aumentando o tamanho médio do grão e 
impurezas tendem a segregar em contornos de grão (diminuem a energia do contorno).
corrosão
Tratamento térmico de recozimento
Fenômenos de fragilização
*
CONTORNO DE GRÃO
*
CONTORNO DE GRÃO E SUPERFÍCIE EXTERNA
Defeitos Planos ou Interfaciais
	Contorno de grão
	
Defeitos Planos ou Interfaciais
	Contorno de grão
	Monocristalino x Policristalino
	
	Defeitos de Superfície ou Bidimensionais
	Contornos de grão
*
Defeitos cristalinos
*
*
CONTORNO DE GRÃO
	Defeitos de Superfície ou Bidimensionais
*
Defeitos cristalinos
Contorno de grão de baixo-ângulo formado por inclinação e ajustado por discordâncias em cunha
*
CONTORNO DE GRÃO
DEFEITOS BIDIMENSIONAIS OU PLANARES
1.unknown
*
CONTORNO ALTO ÂNGULO 
*
CONTORNO DE BAIXO ÂNGULO
*
CONTORNO BAIXO ÂNGULO MENOR QUE 5◦ (SUBGRÃO)
Defeitos Planos ou Interfaciais
	Contorno de grão
	
Defeitos Planos ou Interfaciais
	Contorno de grão
	
Defeitos Planos ou Interfaciais
	Contorno de grão
	
Defeitos de empilhamento
	Este é um defeito planar que se dá pela empilhamento “errado” dos planos cristalinos de uma determinada estrutura cristalina.
	Um arranjo com falha de empilhamento poderia ser observado num metal CFC que apresentasse a sequência de empilhamento ABCABCABABABC...
	
Defeitos de empilhamento
	Também influencia na formação de maclas de recozimento!!
	Quanto mais baixa a EDE (Energia de Defeito de Empilhamento), mais chance de se formar maclas de recozimento!
	 Materiais de Baixa EDE: Prata, Cobre, Latão, Ouro
	Materiais de Alta EDE Alumínio, Níquel
	
*
*
*
*
DISCORDÂNCIAS NA ESTRUTURA CFC
Discordância unitária ou perfeita: É aquela que ao passar por um plano {111} causa deformação plástica e não causa alteração da estrutura do cristal, isto é, não altera a sequência de empilhamento.
Discordância parcial ou imperfeita: É aquela que resulta da dissociação da discordância unitária e altera a sequência de empilhamento ao passar por um plano {111}durante a deformação plástica. 
*
ENERGIA DE DEFEITO DE EMPILHAMENTO
	Um material com baixa EDE apresenta após a deformação plástica:
	 maior densidade de discordâncias; 
	distribuição mais uniforme e 
	maior energia armazenada na deformação.
	Maior taxa de encruamento
	Maior resistência a fluência.
(Comparado com um material de alta EDE, deformado nas mesmas condições)
*
ENERGIA DE DEFEITO DE EMPILHAMENTO
3724.unknown
*
FALHA DE EMPILHAMENTO
*
*
DEFEITO FALHA DE EMPILHAMENTO
*
FALHA DE DEFEITO DE EMPILHAMENTO
*
FALHA DE EMPILHAMENTO
*
FALHA DE EMPILHAMENTO PARCIAIS DE SHOCKLEY
3725.unknown
*
FALHA DE EMPILHAMENTO PARCIAIS DE FRANK
Parciais de Frank: criadas pela remoção ou inserção de um plano de átomos do tipo {111}. Esta é outra forma de criar defeito de empilhamento na estrutura CFC.
3726.unknown
*
MACLAS
Defeitos Planos ou Interfaciais
	Maclas
	
*
MACLAS
*
MACLAS
3727.unknown
*
CONTORNO DE MACLA
Defeitos Planos ou Interfaciais
	Maclas
	
As maclas se formam em metais HCP, como Mg e Zn, deformados a temperatura ambiente;
Metais CCC, como o ferro, podem formar maclas quando deformados a temperaturas sub-ambientes;
As maclas podem se forma também durante o recozimento de amostras deformadas;
Alguns metais e ligas CFC podem formar maclas após deformados e recozidos, tais como Cu, latão – α e aços inoxidáveis austeníticos.
Defeitos Planos ou Interfaciais
	Maclas de recozimento
	
Defeitos Planos ou Interfaciais
	Maclas de deformação
	
*
	Defeitos Volumétricos
	São produzidos durante o processamento do material ou na fase de fabricação do componente 
*
Defeitos cristalinos
Inclusões: Impurezas estranhas
Precipitados: são aglomerados de partículas cuja composição
difere da matriz
Fases: forma-se devido à presença de impurezas ou elementos de
liga (ocorre quando o limite de solubilidade é ultrapassado)
Porosidade: origina-se devido a presença ou formação de gases
Contornos Interfaciais
	Estão associados aos materiais com mais de 1 fase!
	Podem ser classificados em Coerente, semicoerente e incoerente
	
Contornos Interfaciais
	Coerentes
Contornos Interfaciais
	Semi coerente
	
Contornos Interfaciais
	Incoerente
	
*
	INTERFACES COERENTES
B) INTERFACES SEMI-COERENTES
C) INTERFACES INCOERENTES
*
TIPOS DE INTERFACE
*
DISTORÇÕES CAUSADAS NA REDE E CAMPOS DE DEFORMAÇÃO FORMADO PELOS PRECIPITADOS
COERENTE
SEMICOERENTE
INCOERENTE
COERENTE
3728.bin
*
ENDURECIMENTO POR PRECIPITAÇÃO.
REPRESENTAÇÃO DA PRECIPITAÇÃO DOS ÁTOMOS DE Cu NA MATRIZ DE ALUMÍNIO
3729.bin
*
RELAÇÃO DE DUREZA COM AS DIFERENTES FASES DE PRECIPITADOS FORMADAS EM RELAÇÃO AO TEMPO DE ENVELHECIMENTO
3730.bin
*
*
INTERAÇÃO COM PRECIPITADO
*
ENDURECIMENTO EM METAIS : CISALHAMENTO DO PRECIPITADO GERANDO MÁXIMA RESISTÊNCIA PARA LIGA.
Cisalhamento deuma partícula causado pela passagem de uma discordância.
Precipitados coerentes de Ni3Al em uma superliga (Waspalloy 650) cisalhados.
(MET – S.D. Antolovich – U.T. Compiègnes)
*
3731.bin
*
	Precipitados incoerentes: não existe continuidade entre os planos cristalinos do precipitado e os da matriz
  MECANISMO DE OROWAN
ENDURECIMENTO EM METAIS : PRECIPITAÇÃO OU DISPERSÃO
Mecanismo de Orowan para a interação de discordâncias com partículas incoerentes. 
*
*
INTERAÇÃO COM PRECIPITADO
*
*
INTERAÇÃO COM PRECIPITADO
*
*
CURVA DE ENVELHECIMENTO
*
DEFEITOS VOLUMÉTRICOS
INCLUSÕES NÃO METÁLICAS
Defeitos Volumétricos
Defeitos Volumétricos
Defeitos ou Imperfeições Cristalinas
Defeitos Volumétricos
*
PARTÍCULA DE SEGUNDA FASE
*
METALOGRAFIA
*
METALOGRAFIA
Defeitos ou Imperfeições Cristalinas
Defeitos Volumétricos
*
microestrutura da liga Al-Si-Cu + Mg com diversas fases precipitadas
Defeitos cristalinos
*
DEFEITOS VOLUMÉTRICOS
*
DEFEITOS VOLUMÉTRICOS
COMPACTADO DE PÓ DE FERRO 
*
Porosidades
Superfície de ferro puro durante o seu processamento por metalurgia do pó. Nota-se que, embora a sinterização tenha diminuído a quantidade de poros bem como melhorado sua forma (os poros estão mais arredondados), ainda permanece uma porosidade residual.
COMPACTADO DE PÓ DE FERRO,COMPACTAÇÃO 
UNIAXIAL EM MATRIZ DE 
DUPLO EFEITO, A 550 MPa 
 COMPACTADO DE PÓ DE FERRO APÓS SINTERIZAÇÃO 
A 1150ºC, POR 120min EM ATMOSFERA DE HIDROGÊNIO 
Defeitos cristalinos
Comparação do tamanho dos interstícios nas estruturas CCC e CFC: 
Exemplo: Ferro 
Estrutura cristalina Sítio Octaédrico Sítio Tetraédrico 
CFC 0,52 Angstrons 0,28 Angstrons 
CCC 0,19 Angstrons 0,36 Angstrons 
 
 
 
 
 
 
 
ñ
á
20
1
1
 
8
DEFEITOS BIDIMENSIONAIS OU PLANARES

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