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MICROBIOLOGIA AULA Nº 1 Denise Colito 2013/14 TRÊS DOMÍNIOS Comparação entre células de procariotos e eucariotos Célula bacteriana Célula eucariótica Célula vegetal • O Reino MONERA se divide em: • Filo Schizophyta (bactérias) • Filo Cyanophyta (Cianobactérias ou cianofíceas ou popularmente algas azuis) • Representantes: bactérias e algas azuis (cianofíceas). • Organismos mais disseminados pela face da terra; • São todas unicelulares e procariotas; • Dimensões pequenas: medem menos de 1 micrômetro; • Alguns são providos de flagelo; • Maioria heterotrófa; • Algumas são autótrofas e realizam fotossíntese ou então a quimiossíntese; • As bactérias podem ser anaeróbicas ou aeróbicas (obtenção de energia). IMPORTÂNCIA e UTILIZAÇÃO: • INDUSTRIA ALIMENTÍCEA: fabricação de vinagre e iogurte; INDUSTRIA FARMACÊUTICA: fabricação de antibióticos; - CAUSAM DOENÇAS - ATUAM no Ciclo do Nitrogênio BACTÉRIAS Tamanho, extremamente variáveis, Forma Cocos, Bacilos, Espiralados m ic ro b io lo g ia 2 0 1 2 /1 3 . D e n is e C o lito MORFOLOGIA DAS BACTÉRIAS quanto a forma: • Bactérias redondas: são os cocos; • Bactérias alongadas: são os bacilos; • Bactérias espiraladas: são os espirilos; • Bactérias que parecem vírgulas: são os vibrões. COCOS células arredondadas, podem se dividir sem um plano de orientação definido, o que leva a um grande número de arranjos diferentes; m ic ro b io lo g ia 2 0 1 2 /1 3 . D e n is e C o lito COCOS • cocos isolados, • diplococos (Neisseria, pneumococos), • tetracocos, • sarcinas (cubos contendo 8 células), • estreptococos (cocos em cadeia) e • estafilococos (massas irregulares) m ic ro b io lo g ia 2 0 1 2 /1 3 . D e n is e C o lito Morfologia dos procariotos: Arranjos de Cocos Adaptado de Tortora et al.; 2000 Streptococcus Neisseria gonorrhoeae Staphylococcus Methanococcus Methanosarcina Deinococcus Morfologia dos procariotos: Arranjos Morfologia dos procariotos: Arranjos de Cocos BACILOS • Têm forma de bastonetes, podendo apresentar extremidades rectas , arredondadas (Salmonella), ou afiladas (Fusobacterium). • Podem ainda apresentar-se como pequenas vírgulas (Vibrio cholerae) ou em forma de meia lua. • Plano de divisão fixo, ocorrendo sempre no menor eixo, • São encontrados isolados, como diplobacilos ou como estreptobacilos. m ic ro b io lo g ia 2 0 1 2 /1 3 . D e n is e C o lito Morfologia dos Procariotos: Arranjos de Bacilos Paliçada Adaptado de Tortora et al.; 2000 ESPIRALADOS • São microrganismos bastante afilados, de difícil observação por microscopia de campo claro, sendo muitas vezes analisados por meio da microscopia de campo escuro, ou de técnicas de coloração empregando a impregnação por sais de prata. m ic ro b io lo g ia 2 0 1 2 /1 3 . D e n is e C o lito Vibrião Morfologia dos Procariotos: Outras Formas Leptospira interrogans Vibrio cholerae m ic ro b io lo g ia 2 0 1 2 /1 3 . D e n is e C o lito ESTRUTURA DA CÉLULA BACTERIANA m ic ro b io lo g ia 2 0 1 2 /1 3 . D e n is e C o lito ESTRUTRAS BACTERIANA Parede Celular Rígida Forma Proteção (pressão osmótica) Barreira seletiva Peptídeoglicano (rigidez) N-acetil-glucosamina (NAG) ácido N-acetilmurâmico (NAM) tetrapeptídeo m ic ro b io lo g ia 2 0 1 2 /1 3 . D e n is e C o lito ESTRUTRAS BACTERIANA Parede Celular Peptidoglicano Formado por dois derivados de açúcares, a N- acetilglicosamina (NAG) e o ácido Nacetilmurâmico (NAM), unidos alternadamente. Em bactérias Gram positivas pode formar até 20 camadas, Gram negativas forma apenas uma ou duas camadas Diferenças na parede Gram positivas Gram negativas • Gram + –Quantidade > peptideoglicano •Mais espessa e rígida –Proteínas, lipídios, ác. teicóico Morfologia e Estrutura Bacteriana PEPTIDEOGLICANO DE BACTÉRIAS GRAM POSITIVAS m ic ro b io lo g ia 2 0 1 2 /1 3 . D e n is e C o lito PAREDE CELULAR Ácidos Teicóicos: Juntamente com peptideoglicano, os ácidos teicóicos compõem a parede celular das bactérias Gram positivas Os ácidos teicóicos contribuem com o carácter negativo da superfície celular de Gram positivas. Seu papel fisiológico é ainda desconhecido, mas especula-se que estes possam participar nos processos de passagem de íons pela parede, ou ligar-se a prótons, mantendo um pH celular relativamente baixo. m ic ro b io lo g ia 2 0 1 2 /1 3 . D e n is e C o lito • Gram – – Menos espessa, mais complexa – Membrana externa • Barreira seletiva • Efeito tóxico • Composição: fosfolipídios, lipoproteínas, lipopolissacarídeos (LPSs) Morfologia e Estrutura Bacteriana PAREDE CELULAR DE BACTÉRIAS GRAM NEGATIVAS m ic ro b io lo g ia 2 0 1 2 /1 3 . D e n is e C o lito PAREDE CELULAR Membrana Externa Componente da parede celular, presente apenas nas bactérias Gram negativas. Corresponde a uma segunda bicamada lipídica, localizada acima do peptideoglicano, Contem fosfolipídeos, lipoproteínas, proteínas e lipopolissacarídeos. A membrana externa permite maior permeabilidade a pequenas moléculas, tais como glicose. m ic ro b io lo g ia 2 0 1 2 /1 3 . D e n is e C o lito m ic ro b io lo g ia 2 0 1 2 /1 3 . D e n is e C o lito ESTRUTURAS BACTERIANAS Flagelos, Apêndices filiformes, extremamente delgados, que sobressaem através da parede celular Origem numa formação granular situada abaixo da parede, São constituídos por uma proteína – Flagelina Confere mobilidade as bactérias ESTRUTURA DE UM FLAGELO DE CÉLULAS GRAM NEGATIVAS m ic ro b io lo g ia 2 0 1 2 /1 3 . D e n is e C o lito Monotríqueo Anfitríqueo Peritríqueo Lofotríqueo ULTRA- ESTRUTURA BACTÉRIAS Flagelos ESTRUTURAS BACTERIANAS Fímbrias e Pili Apêndices filamentosos diferentes dos flagelos, São menores mais curtos e mais numerosos, Servem de órgãos de aderência. Reprodução sexual (conjugação; pili F ou sexual) Cápsulas Estrutura externa à parede, Capa que cobre e envolve a celula Constituem um dos antígenos de superfície, está relacionada com a virulência da bactéria. m ic ro b io lo g ia 2 0 1 2 /1 3 . D e n is e C o lito • Capsula – Funções • Aderência • Proteção desidratação • Reservatório alimentos • Proteção fagocitose – Fator de virulência Morfologia e Estrutura Bacteriana Micrografia óptica revelando células capsuladas. Micrografia electrónica de bacilos apresentandofímbrias m ic ro b io lo g ia 2 0 1 2 /1 3 . D e n is e C o lito ESTRUTURAS BACTERIANAS Membrana Plasmática Semi-premeavel que controla a entrada de elementos nutritivos para o interior da célula e saída dos produtos do metabolismo. m ic ro b io lo g ia 2 0 1 2 /1 3 . D e n is e C o lito ESTRUTURAS BACTERIANAS Esporos, forma de resistência adquirida por algumas bactérias principalmente do gênero bacillus e clostridium. Citoplasma Cromossoma, DNA Ribossoma Plasmideo m ic ro b io lo g ia 2 0 1 2 /1 3 . D e n is e C o lito Esporos –Formado no interior da célula –Pode permanecer latente por longos períodos –Resistente ao calor, dessecação –Formado quando os nutrientes estão escassos Endósporos (estruturas de resistência) Encontrados em algumas Gram positivas: - Bacillus - Clostridium - Sporosarcina - Sporolactobacillus 10 % do peso seco é ácido dipicolínico (exclusivo de esporos): estabilização do DNA. Resistentes ao calor, radiações, ácidos, desinfetantes, lisozima Esporos DNA bacteriano • Cromossomo –Única molécula de DNA (circular ou não) –Crescimento e divisão da célula (duplicação) –Informação genética –Auto-replicação • Plasmídios –Presente no citoplasma –Moléculas menores que o cromossomo –DNA Circular –Vantagens evolutivas (resistência a antibióticos DNA bacteriano ESTRUTURA DA CÉLULA BACTERIANA m ic ro b io lo g ia 2 0 1 2 /1 3 . D e n is e C o lito Célula bacteriana Fímbrias Cápsula Parede celular Plasmídeos DNA associado ao mesossomo Nucleóide Flagelo Enzimas relacionadas com a respiração, ligadas à face interna da membrana plasmática Mesossomo Citoplasma Ribossomos Membrana plasmática auxiliam as células na aderência às superfícies REPRODUÇÃO DAS BACTÉRIAS Reprodução assexuada divisão binária ou cissiparidade m ic ro b io lo g ia 2 0 1 2 /1 3 . D e n is e C o lito Reprodução das bactérias: divisão Duplicação do DNA Separação das células Parede celular Membrana plasmática Molécula de DNA m ic ro b io lo g ia 2 0 1 2 /1 3 . D e n is e C o lito REPRODUÇÃO DAS BACTÉRIAS REPRODUÇÃO SEXUADA Transformação: uma célula bacteriana incorpora DNA presente no ambiente; Transdução: os vírus funcionam como vectores, transferindo DNA de uma célula bacteriana para outra; Conjugação: envolve a passagem, através de uma ponte intercelular temporária, de DNA de uma bactéria doadora para uma receptora. m ic ro b io lo g ia 2 0 1 2 /1 3 . D e n is e C o lito CONJUGAÇÃO Na conjugação bacteriana, pedaços de DNA passam diretamente de uma bactéria doadora, o "macho", para uma receptora, a "fêmea". Isso acontece através de microscópicos tubos protéicos, chamados pili, que as bactérias "macho" possuem em sua superfície. O fragmento de DNA transferido se recombina com o cromossomo da bactéria "fêmea", produzindo novas misturas genéticas, que serão transmitidas às células- filhas na próxima divisão celular m ic ro b io lo g ia 2 0 1 2 /1 3 . D e n is e C o lito
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