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Fisiologia do Coração - RESUMO

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Fisologia do Coração 
RESUMO – Alberto Galdino LoL 
O coração é uma bomba pulsátil de 4 câmaras, com 2 átrios 
e 2 ventrículos. Cada átrio é uma fraca bomba de escova 
(primer pump) para o ventrículo, ajudando a propelir o 
sangue para seu interior. Os ventrículos por sua vez, 
fornecem a força do bombeamento principal que propele o 
sangue através da circulação pulmonar, partindo do 
ventrículo direito, ou da circulação periférica, do ventrículo 
esquerdo. 
 
O Músculo Cardíaco 
O coração é composto por 3 tipos principais de músculos: o 
músculo atrial, o musculo ventricular e as fibras 
especializadas excitatórias e condutoras. 
 O músculo atrial e o músculo ventricular, que possuem comportamento contrátil 
semelhante ao do músculo esquelético, mas com maior duração de contração. 
 As fibras condutoras e excitatórias, que apresentam em sua morfologia menor 
quantidade de fibrilas contráteis, se contraem fracamente, mas possuem capacidade de gerar 
e conduzir potenciais de ação. 
 
Musculo Cardíaco = Miocárdio 
 
 Estrutura do Miocárdio 
-Sarcômeros 
-Túbulos Transversos 
-Retículo Sarcoplasmático 
-Filamentos espessos (miosina) e finos (actina, 
tropomiosina, troponina) 
 
 Características 
-Involuntário 
-Células interligadas por Discos intercalados – junções mecânicas + conexões elétricas 
-Canais juncionais – propagação do potencial de ação com contração sincrônica 
-Controle extrínseco da contração: SNA 
 
 Características Histológicas do Miocárdio 
-Fibras musculares dispostas em malha, dividindo-se e juntando-se, caráter sincicial. 
-Cada fibra apresenta de 1 a 2 núcleos. 
-Possuem o mesmo caráter estriado típico do músculo esquelético, devido à presença de 
filamentos contráteis de actina e miosina. 
-Presença de discos intercalares – membrana celular que separa as células miocárdicas. 
 
 Musculo Cardíaco x Musculo Esquelético 
-Músculo cardíaco possui uma maior quantidade de mitocôndria, pois não pode fadigar. 
-Elementos contráteis semelhantes. 
-Mecanismos de filamentos deslizantes, a custa de ATP para relaxamento ocorre em ambos. 
-Relação forca – comprimentos semelhantes. 
-Sistemas de túbulo T mais desenvolvido no miocárdio. 
-O potencial de ação dura mais tempo no miocárdio que no músculo esquelético, pois com isso 
a eficiência do bombeamento do sangue é maior, através de uma contração mais forte e 
duradoura. 
Fisologia do Coração 
RESUMO – Alberto Galdino LoL 
 
Em cada disco intercalar, há a presença de junções 
comunicantes (GAP Junctions), que permitem a difusão de íons e 
pequenas moléculas como segundos mensageiros. Isso facilita a 
propagação do potencial de ação de uma fibra à outra, 
determinando o comportamento sincicial do miocárdio. 
 
O coração é composto de um sincício atrial, que forma a parede 
dos dois átrios, e um sincício ventricular, que forma a parede dos 
ventrículos, isolados um do outro por um esqueleto fibroso que circunda as aberturas das 
valvas atrioventriculares. A condução de estímulos nervosos entre os dois sincícios é feita pelo 
Feixe A-V, isso permite uma contração única e rítmica de átrios, e, em seguida, ventrículos. 
 
Sistema Eletrogênico 
 Nodo Sinusal (Sinoatrial; S-A): está situado 
na parede póstero-lateral superior do átrio direito, 
imediatamente abaixo e um pouco lateral à 
abertura da veia cava superior. Principal e tem 
função de “marcapasso”. É constituído de tecido 
muscular cardíaco especializado. As fibras do Nodo 
S-A possuem pequena capacidade contrátil, por 
apresentar poucas miofibrilas de actina e miosina. 
No entanto, possuem automatismo e ritmicidade, 
características inerentes a células marcapasso. 
-Automatismo: Capacidade de auto-excitação 
elétrica, desencadeando potenciais de ação a 
serem propagados pelo sistema de condução. 
-Ritmicidade: Capacidade de desencadear 
potenciais de ação em ritmo determinado. Essa 
ritmicidade é permitida pelo fato de a célula 
especializada não possuir potencial de repouso 
constante, despolarizando-se em intervalos 
normalmente fixos. 
 
 Vias Internodais: as extremidades das fibras do nodo sinusal conectam-se diretamente 
ao tecido muscular atrial circundante. Assim, potenciais de ação originados no nodo 
sinusal se propagam para diante por essas fibras musculares atriais. São as 
denominadas ‘vias internodais’ (anterior, média e posterior). A causa da maior 
velocidade de condução nessas faixas é a presença de fibras condutoras 
especializadas, que se assemelham às Fibras de Purkinje. 
 
 Nodo Atrioventricular (A-V): está situado na parede posterior 
do átrio direito, imediatamente atrás da valva tricúspide. 
Serve de auxiliar ao Nodo S-A, pois serve como um segundo 
marca passo para o caso de o outro falhar. O sistema 
condutor atrial é organizado de tal modo que o impulso 
cardíaco não se propague dos átrios aos ventrículos 
rapidamente; esse retardo permite que os átrios se 
contraiam e esvaziem seu conteúdo nos ventrículos antes 
que comece a contração ventricular. Os responsáveis por 
esse ‘retardo’ da transmissão para os ventrículos são o nodo 
A-V e suas fibras condutoras adjacentes. 
Fisologia do Coração 
RESUMO – Alberto Galdino LoL 
 Feixe Atrioventricular (Feixe de His): após atravessar o tecido fibroso entre os átrios e 
os ventrículos, a porção distal do feixe AV se prolonga pelo septo interventricular, e se 
divide em ramos direito e esquerdo, que seguem pelo endocárdio em direção ao ápice 
do coração. Os ramos ramificam-se em Fibras de Purkinje, que se dispersam pela 
parede ventricular. Suas extremidades finais penetram o miocárdio, tornando-se 
contínuas com as fibras musculares. 
 
 Fibras de Purkinje: são fibras calibrosas, mesmo maiores que as fibras musculares 
normais do ventrículo, e conduzem o potencial de ação com velocidade de 1,5 a 4 m/s, 
cerca de seis vezes maior que a do musculo ventricular comum, e 150 vezes maior que 
a velocidade de algumas fibras do Nodo A-V. 
 
Contração Cardíaca – Ritmicidade Elétrica 
 
Algumas fibras cardíacas têm a capacidade de “autoexcitação”, processo que pode causar 
descarga automática rítmica e, consequentemente, contrações rítmicas. 
 
 Nodo Sinusal: As descargas do “potencial de 
repouso da membrana” da 
fibra sinusal tem 
negatividade de 
aproximadamente -55 a -60 
milivolts, comparada com 
-85 a -90 mv da fibra 
muscular ventricular. A 
explicação para essa menor 
negatividade é que as 
membranas celulares das 
fibras sinusais são por 
natureza mais permeáveis ao 
cálcio e ao sódio, e as cargas 
positivas desses íons que 
cruzam a membrana 
neutralizam boa parte da negatividade intracelular. 
 
 Auto-Excitação do Nodo Sinusal 
 
Transmissão do Impulso através dos átrios e das vias 
internodais 
 
As extremidades das fibras do nodo sinusal conectam-se 
diretamente ao tecido muscular atrial circundante. 
Assim, potenciais de ação originados no nodo sinusal se 
propagam para diante por essas fibras musculares atriais. 
Desse modo, o potencial de ação se espalha por toda a 
massa muscular atrial e por 
fim, até o nodo A-V. 
 
 
 
 
Fisologia do Coração 
RESUMO – Alberto Galdino LoL 
Retardo na condução do impulso dos átrios para os ventrículos no nodo A-V 
 
-O sistema condutor atrial é organizado de tal 
modo que o impulso cardíaco não se propague 
dos átrios aos ventrículos muito rapidamente; 
este retardo permite que os átrios se contraiam 
e esvaziem seu conteúdo nos ventrículos antes 
que comece a contração ventricular. 
-Os responsáveis por esse retardo da 
transmissão para os ventrículos são 
principalmente o nodo 
A-V e suas fibras condutoras adjacentes. 
 
 
Transmissão rápida no sistema ventricular de Purkinje 
 
-A condução do nodo A-V, pelo feixe A-V, para os 
ventrículos é feita pelas fibras de Purkinje 
especializadas. A transmissão rápidados potencias de 
ação, pelas fibras de Purkinje, é creditada à 
permeabilidade muito alta das junções comunicantes 
dos discos intercalares, ente as sucessivas células que 
constituem as fibras de Purkinje. 
-Dessa maneira, os íons são facilmente transmitidos de 
uma célula à próxima, aumentando a velocidade da 
transmissão. 
 
 
 
ps: “OS POTENCIAIS DE AÇÃO SÓ PODEM SER CONDUZIDOS DE FORMA ANTERÓGRADA” 
Átrio  Ventrículo 
 
 
 
 
Transmissão do impulso cardíaco para a 
Massa Ventricular (Musculo 
Ventricular) 
 
Uma vez tendo atingida a extremidade 
final das fibras de Purkinje, o impulso é 
transmitido para toda a massa muscular 
ventricular pelas próprias fibras 
musculares. A velocidade dessa 
transmissão é de apenas 0,3 a 0,5 m/s, 
um sexto da das fibras de Purkinje. 
 
Fisologia do Coração 
RESUMO – Alberto Galdino LoL 
 
 
 
Término da Contração 
 
-Transporte de Ca⁺⁺ para o RS 
(bombas Ca⁺⁺ - ATPase) 
-Transporte de Ca⁺⁺ para o LEC 
(bombas Ca⁺⁺- ATPase + 
permutadores Ca⁺⁺/Na⁺) 
 
 
 
 
 
 
 
 
Período Refratário 
Período Refratário Absoluto: período durante e após o potencial de ação quando uma 
membrana excitável não pode ser re-excitada. 
 
 
 
 
 
 
 
O músculo cardíaco começa a contrair dentro de poucos milissegundos 
após o início do potencial de ação e continua a se contrair até poucos 
milissegundos após o término do potencial de ação. 
 
Controle da Contratilidade Cardíaca – SNA (Sistema Nervoso Autônomo) 
 
Parassimpático (-) 
Nodos S-A e A-V > Músculos Atriais > Músculos Ventriculares. 
Acetilcolina - ↑ Permeabilidade ao K⁺ (Hiperpolarização) 
 Potencial de Membrana do nodo S-A: -65 a -75 mV 
 
Simpático (+) 
Todo o coração (Músculos Ventriculares) 
Norepinefrina - ↑ Permeabilidade ao Na⁺ e ao Ca⁺⁺

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