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Parte II Aula 2

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Parte II
Zonas Homólogas e interpretação geológica de aerofotos verticais, ortofotos, imagens multi e hiperespectrais, de radar e aerogeofísicas.
Zonas Homólogas:
São zonas formadas pela repetição e os mesmos elementos texturais e as mesmas estruturas. As zonas de repartição de elementos texturais e sua organização as definem. Para o auxilio de sua caracterização pode-se utilizar a lineações, alinhamentos, quebras topográficas, formas das encostas, densidade, tropia (ani e iso), textura, que são de difícil visualização, então para facilitar a demarcação de zonas homólogas utiliza-se da tonalidade pois varia do branco ao cinza escuro (quase preto), essa variação é consequência de fatores como: quantidade de água na rocha, minerais que refletem a luz ou que a absorvem.
Interpretação geológica:
Aerofotos verticais:
São aquelas em que na tomada da foto o eixo óptico da câmera coincide com a vertical do lugar fotografado. 
Para um bom recobrimento da área é necessário a superposição entre as linhas de 60% (overlap) e laterais de 25% (sidelap).
i)Tamanho da imagem obtida o) objeto fotografado
h) altura do voo f) distancia focal 
Ortofoto:
São fotos aéreas planimetricamente corrigidas, representando uma superfície projetada ortogonalmente, ou seja, conhece-se cada coordenada de cada ponto na imagem, além de sua elevação.
Imagens multi e hiperespectrais (ELETROÓPTICOS):
Difere-se dos demais devido aos dados serem registrados na forma de sinal elétrico que possibilita sua transmissão a distância. Todo sistema de imageamento possui 2 componentes básicos, o sistema básico e detector, sendo que o primeiro tem a função de focalizar a energia da cena para o detector.
É um sistema PASSIVO, que apresenta múltiplas bandas, sendo um imageador muito mais eficiente que as aerofotos, possuindo menos erros. 
Obs.: o multi e o hiper são sistemas semelhantes, diferindo-se somente na resolução espectral, sendo que o segundo capta uma maior gama do REM.
Radar:
As aplicações tem adaptados técnicas de fotointerpretação (SAR) e características do imageamento e focando estudos estruturais e tectônicos, estereoscopia, integração SAR com dados ópticos e Aerogeofísica, geomorfologia costeira e classificação textural em pesquisa mineral. 
Aerogeofísica:
É a área da Geofísica que utiliza dados coletados a partir de aeronaves, tipicamente aviões e helicópteros, para caracterizar grandes áreas com interesse exploratório, tanto a nível de reconhecimento preliminar, visando a posterior aplicação de métodos geofísicos clássicos em regiões selecionadas, quanto a nível de detalhamento, objetivando melhorar a informação disponível em áreas previamente estudadas. 	
Os métodos geofísicos mais utilizados nos levantamentos aerogeofísicos são classicamente a magnetometria e a espectrometria gama, quando realizados por aviões, que sobrevoam a região de interesse a altitudes de 300 a 150 metros em relação ao terreno; no caso de levantamentos de alta resolução, efetuados por helicópteros, pode-se coletar também dados eletromagnéticos. Neste caso, a altura de vôo em relação ao terreno tipicamente é da ordem de 80 metros, tornando o levantamento muito mais detalhado, porém muito mais custoso.
O conjunto de dados aerogeofísicos pode ser processado para se obter imagens de anomalia magnética, que se prestam a delimitar províncias geológicas distintas, intrusões, falhas e lineamentos, e podem fornecer indicações da profundidade das fontes causadoras da anomalia. Este método é muito empregado na determinação da profundidade das fontes geradoras da anomalia magnética, que muitas vezes podem ser associadas ao topo do embasamento cristalino. 
As imagens das contagens de elementos radioativos permitem determinar contatos de corpos geológicos, falhas, e áreas de possível mineralização de determinados elementos, que possuem um teor de urânio, tório e potássio bem definidos, ou uma razão característica entre a quantidade destes elementos, o que torna este método bastante útil na busca de mineralizações em regiões remotas, como por exemplo, a região norte do Brasil.

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