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10 Dispositivos de manobra e tomadas

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Universidade Anhanguera-Uniderp 
Curso de Arquitetura e Urbanismo 
Instalações Elétricas e Especiais 
 
 
Profa. Ana Cláudia de Oliveira Pedro Andrêo 
1 
 
Dispositivos de manobra 
 
Os dispositivos de manobra, também chamados de dispositivos de comando, são 
aqueles que interrompem os circuitos, isto é, impedem a passagem de corrente. Apesar 
de parecer um detalhe sem importância, o arquiteto deve escolher bem os lugares onde 
os interruptores e as tomadas serão instalados. 
Os eletrodomésticos, por exemplo, não devem ser colocados onde existem interruptores. 
Na verdade, os interruptores é que devem ser instalados de acordo com a colocação dos 
eletrodomésticos no layout da arquitetura. Se o arquiteto não atentar a este detalhe os 
interruptores podem comprometer a estética da decoração, além de se tornarem pouco 
úteis no cômodo. 
Para evitar que isso ocorra, uma boa dica é planejar onde os interruptores serão 
instalados e cogitar múltiplas alternativas com antecedência. Devem ser previstos no 
layout do projeto arquitetônico os eletrodomésticos mais importantes, além de outros 
que poderão ser adquiridos pelo futuro morador. 
Dessa maneira, será mais fácil decidir quantos interruptores e tomadas serão necessários 
e onde eles poderão ser instalados. Entretanto, o excesso de interruptores e tomadas 
espalhadas pela casa também pode prejudicar a decoração dos ambientes. 
A cor desses dispositivos também é importante. Deve-se priorizar a escolha de tomadas 
e interruptores neutros e claros, evitando dar destaque a esses detalhes da casa. Alguns 
projetos de decoração sugerem o uso de interruptores modernos, coloridos ou 
decorados. 
Na etapa de planejamento dos pontos, o arquiteto também deve priorizar a 
acessibilidade e a segurança, particularmente se entre os moradores houver algum 
idoso. Se na casa houver crianças, uma boa opção são os protetores de tomada com o 
intuito de aumentar a segurança e evitar choques elétricos. A seguir apresentam-se os 
principais dispositivos de manobra utilizados nas instalações elétricas prediais. 
 
Seccionador 
É um dispositivo utilizado para interrupção de circuito. Pode ser utilizado também para 
sua interrupção e proteção simultâneas. O seccionador mais comum nas instalações 
elétricas prediais é o disjuntor termomagnético. 
 
Interruptores 
São os dispositivos mais usados para comando de circuitos. A velocidade de abertura 
independe do operador. Podem ser de uma, duas ou três seções. São exemplos de 
interruptores as chaves blindadas e os interruptores de luz. 
Os interruptores devem ter capacidade suficiente, em amperes, para suportar por tempo 
indeterminado as correntes que transportam. 
Os interruptores das luminárias devem estar colocados de maneira que possam ser 
acionados próximos delas, de maneira lógica e simples. 
As dependências muito grandes, com muitas luminárias, podem ter o comando 
concentrado num quadro de distribuição. Já os compartimentos pequenos, por exemplo, 
de uma residência, devem ter os interruptores localizados junto às portas, à distância de 
10 cm a 15 cm da guarnição. 
A altura de instalação de interruptor varia de 0,90 m a 1,10 m do piso. Fora desse 
intervalo, há necessidade de se especificar no desenho. 
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Instalações Elétricas e Especiais 
 
 
Profa. Ana Cláudia de Oliveira Pedro Andrêo 
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Os interruptores utilizados para o comando de iluminação podem ser de três tipos: 
simples, paralelo e intermediário. 
 
Interruptor simples 
Os interruptores simples (comuns) são os controladores de circuito mais usados nas 
instalações elétricas prediais. Esses interruptores permitem o comando de um ponto 
apenas e podem ser encontrados com uma, duas ou três seções, permitindo comandar de 
uma a três lâmpadas ou conjunto de lâmpadas. 
 
 
Para escolher o interruptor, deve-se saber qual sua capacidade para resistir à corrente do 
circuito. Por exemplo, um interruptor de cinco amperes deverá ser escolhido até a 
seguinte carga em 110 volts: 
P = U x I 
P = 110 x 5 = 550 watts 
Isso significa que um interruptor de cinco amperes pode interromper até cinco lâmpadas 
incandescentes de 100 watts ou nove lâmpadas de 60 watts. 
 
Interruptor paralelo 
O interruptor paralelo tem aspecto externo semelhante ao interruptor simples, mas as 
ligações que permite são diferentes. É utilizado quando for necessário o comando de 
locais distintos. São muito usados em escadas ou dependências cujas luzes, pela 
extensão ou por comodidade, se desejam apagar ou acender de pontos diferentes (ao 
subir ou descer a escada de um prédio, por exemplo, a pessoa acende a luz e, quando 
atinge o outro pavimento, pode apagá-la). 
 
Interruptor intermediário 
Quando houver necessidade de comandar o circuito em vários pontos diferentes, é 
utilizado um interruptor intermediário. Como inversor do sentido da corrente, é 
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utilizado em combinação com dois paralelos e serve, por exemplo, para interromper o 
circuito em quatro ou mais pontos diferentes. 
 
Interruptor controlador de luz 
É um interruptor que controla o iluminamento das lâmpadas, desde a intensidade 
máxima até o seu desligamento. São utilizados somente para luz incandescente. Podem 
ser dos tipos potenciômetro ou dimmer, este baseado em circuito eletrônico. 
 
Minuterias 
São dispositivos que controlam o desligamento dos circuitos mediante certo intervalo 
de tempo. A minuteria comanda a iluminação de vários pavimentos e um simples toque 
no botão de acionamento faz acender todo o circuito. São de amplo emprego em 
edifícios onde, após um determinado horário (no período noturno), diminui o fluxo de 
pessoas no prédio; desse modo, pode-se economizar energia. 
 
Interruptores temporizados 
São interruptores de luz que acendem a um leve toque e apagam depois de um 
determinado tempo. Esse tipo de dispositivo resulta também em uma considerável 
economia de energia elétrica. Assim como o interruptor comum, o interruptor 
temporizado comanda somente algumas lâmpadas (até 300 W em 127 V, e até 1.000 W 
em 200 V). 
A vantagem sobre a minuteria é que esses interruptores podem ser instalados nos locais 
da utilização da iluminação (normalmente, são instalados nos halls dos andares do 
edifício, próximo aos elevadores e outros locais de uso rápido). Podem ser instalados 
em caixas comuns (4" x 2") e possuem um indicador luminoso para serem facilmente 
identificados no escuro. 
 
Pulsadores 
São interruptores utilizados quando se deseja somente um "pulso" de energia, como 
numa campainha, cigarras, sirenes de alarme etc. São especificadas para corrente de 2 A 
e tensão de 3.250 V. 
 
Interruptores remotos 
São interruptores que funcionam de forma similar ao controle remoto para TV, isto é, 
capazes de apagar e acender lâmpadas incandescentes e fluorescentes a distância. Esses 
interruptores, desenvolvidos por questões de comodidade, simplicidade e economia, 
também podem variar a intensidade das lâmpadas incandescentes, do mesmo modo que 
o dimmer. 
 
Esquemas de ligação e fiação de interruptores 
A seguir, apresentam-se alguns esquemas de ligação e fiação mais comuns de 
interruptores. 
 
Contactores e chaves magnéticas 
Os contactores ou chaves magnéticas são chaves que, além da capacidade de 
interromper circuitos (comandam o desligamento e a parada) com acionamento 
eletromagnético, servem como proteção contra sobrecargase curtos-circuitos. 
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São muito utilizados para comandar motores e iluminação pesada (estádios, ginásios, 
indústrias etc.). 
 
Campainha ou cigarra 
A campainha é um equipamento que, quando energizado, emite um sinal sonoro ou 
ruído. Ela tem a finalidade de atrair a atenção dos moradores, no caso das instalações 
residenciais, ou chamar pessoas. Geralmente, são instaladas em residências, anunciando 
um visitante; em colégios e indústrias, alertando sobre os horários. Para se acionar uma 
campainha ou cigarra, utiliza-se um interruptor especial, que por seu acionamento, 
restabelece a passagem de corrente elétrica no circuito. A campainha ou cigarra deve 
ser acionada apenas por um curto intervalo de tempo; por isso, os interruptores 
utilizados para o seu acionamento são providos de um mecanismo (mola) que força a 
abertura dos contatos imediatamente após o acionamento do interruptor. 
 
Sensor de presença 
Ao detectar a presença de pessoas ou animais (por meio de variação da temperatura), 
liga automaticamente a iluminação de áreas de passagem rápida. É utilizado em halls, 
corredores, garagens etc. Depois de acionado, o sensor desliga em aproximadamente 30 
segundos, após não detectar mais nenhuma variação de temperatura. Dessa forma, 
economiza-se energia evitando que as lâmpadas fiquem acesas sem necessidade. 
 
Tomadas de corrente 
 
As tomadas são peças que permitem a captação de tensão alimentadora de um circuito. 
A maior parte dos equipamentos de utilização é alimentada por meio de tomadas de 
corrente, por exemplo, os aparelhos eletrodomésticos. 
As tomadas de corrente deverão atender às normas NBR 14136/02, sendo de 2 P + T, 
em toda instalação elétrica. Nas instalações prediais, podemos considerar dois tipos de 
tomadas: as tomadas de uso geral (TUG), com capacidade até 10A e as tomadas de uso 
específico (TUE), com capacidade acima de 10A. 
Além de observar onde a tomada e os interruptores serão instalados, o arquiteto também 
deve prestar bastante atenção ao tipo de tomada que será adotada. Atualmente, de 
acordo com o Padrão Brasileiro de Plugues e Tomadas, os aparelhos eletrônicos novos 
só podem ser comercializados com tomadas de três pinos - entretanto, os mais antigos 
ainda possuem dois pinos. Diante disso, a fim de evitar o uso de adaptadores, é 
necessário conferir os eletrodomésticos antes da instalação das tomadas e dos 
interruptores. 
É importante lembrar que locais como sala, cozinha e quarto, possuem certos aparelhos 
elétricos que contêm fios mais curtos. Isso significa que é preciso planejar a localização 
de cada tomada e interruptor, para que esses aparelhos fiquem próximos do ponto de 
acesso e não seja preciso usar extensão elétrica. 
Uma tomada instalada muito próxima ao piso também pode causar problemas: 
eventualmente, ela pode molhar e acabar colocando a segurança dos moradores em 
risco. 
 
Tomadas de uso geral 
São tomadas que não se destinam à ligação de equipamentos específicos; nelas são 
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sempre ligados aparelhos portáteis, como enceradeiras, aspiradores de pó, abajures etc. 
A potência dessas tomadas é 100 W, indistintamente. A fiação mínima para tomadas de 
uso geral é de 2,5 mm
2
. 
Em geral, as tomadas são representadas em desenho, com três tipos de altura: 
 Tomada baixa: de 20 cm a 30 cm do piso acabado; 
 Tomada média: de 100 cm a 130 cm do piso acabado; 
 Tomada alta: de 180 cm a 220 cm do piso acabado. 
 
Essas alturas são as mais comuns. Para alturas diferentes, há necessidade de indicação 
da altura junto da representação no desenho. É aconselhável um resumo das alturas de 
tornadas junto à legenda, na folha de desenho. 
 
 
Tomadas de uso específico 
As tomadas de uso específico são aquelas destinadas à ligação de equipamentos fixos ou 
estacionários com corrente nominal acima de 10 A. São exemplos de equipamentos 
(aparelhos) específicos: chuveiro, torneira elétrica, forno de micro-ondas, lavadora de 
louças, ar-condicionado etc. A fiação mínima para as tornadas de uso específico é de 40 
mm
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Quantidade mínima de tomadas 
É muito comum, na maioria das instalações, uma deficiência de tomadas. O arquiteto 
sempre deve estar atento aos novos aparelhos eletrodomésticos, que surgem anualmente 
no mercado, para poder prever uma quantidade de tomadas adequadas. 
A NBR 5410 estabelece algumas recomendações para o levantamento da carga de 
tomadas. Para calcular a quantidade de tomadas se faz necessário, inicialmente, o 
estudo do projeto arquitetônico. Com base no layout da arquitetura, o engenheiro 
eletricista pode calcular e locar no projeto de instalações elétricas prediais a quantidade 
de tomadas de uso geral (TUG) em número suficiente para atender às necessidades do 
local, bem como a quantidade de tomadas de uso específico (TUE) para os 
equipamentos fixos e estacionários mais comuns. 
 
Tomadas de uso geral 
A quantidade de tomadas de uso geral é estabelecida a partir do cômodo em estudo, 
fazendo-se necessário ter: ou o valor da área; ou o valor do perímetro; ou o valor da 
área e do perímetro. 
 
Instalações residenciais 
De acordo com a NBR 5410, nas unidades residenciais e nas acomodações de hotéis, 
motéis e similares, o número de tomadas de uso geral deve ser fixado de acordo com o 
seguinte critério: 
 Cômodos ou dependências com área igual ou inferior a 6 m2: no mínimo, um ponto 
de tomada. 
 Salas e dormitórios, independentemente da área, e cômodos ou dependências com 
área superior a 6 m
2
: no mínimo, um ponto de tomada para 5 m ou fração de 
perímetro, espaçadas tão uniformemente quanto possível. 
 Cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de serviço, lavanderias e locais análogos: 
no mínimo, um ponto de tomada para cada 3,5 m ou fração de perímetro, 
independentemente da área. Acima da bancada da pia devem ser previstas, no 
mínimo, duas tomadas de corrente, no mesmo ponto ou em pontos separados. 
 Halls, corredores, subsolos, garagens, mezaninos e varandas: pelo menos, um 
ponto de tomada. 
 Banheiros: no mínimo, um ponto de tomada junto ao lavatório com uma distância 
mínima de 60 cm do limite do boxe. 
 
Em halls de escadaria, salas de manutenção e salas de localização de equipamentos, 
como casas de máquinas, salas de bombas, barrilete e locais semelhantes deve-se 
prever, no mínimo, uma tomada. 
Em diversas aplicações, é recomendável prever uma quantidade de pontos de tomadas 
maior do que o mínimo calculado, evitando-se, assim, o emprego de extensões e 
benjamins (tês), que, além de desperdiçarem energia, podem comprometer a segurança 
da instalação elétrica. 
 
Instalações comerciais 
Para calcular a quantidade mínima de tornadas de uso geral nas instalações comerciais, 
deve-se obedecer aos seguintes critérios: 
 Escritórios com áreas iguais ou inferiores a 40 m2: uma tomada para cada 3 m, ou 
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fração de perímetro, ou uma tomada para cada 4 m
2
 ou fração de área (usa-se o 
critério que conduzir ao maior número de tomadas). Escritórios com áreas superiores a 40 m2: dez tomadas para os primeiros 40 m2; 
uma tomada para cada 10 m
2
, ou fração de área restante. 
 Lojas: uma tomada para cada 30 m2, ou fração, não computadas as tomadas 
destinadas a lâmpadas, vitrines e demonstração de aparelhos. 
 
Potência mínima das tomadas de uso geral 
A potência mínima de tornadas de uso geral nas instalações residenciais e comerciais 
deve obedecer às seguintes condições: 
 Cozinha, copas, copas-cozinhas, lavanderias, áreas de serviço, banheiros e locais 
semelhantes: atribuir, no mínimo, 600 W por tomada, até três tomadas. Atribuir 100 
W para as excedentes, considerando cada um desses ambientes separadamente. 
 Outros cômodos ou dependências (salas, escritórios, quartos etc.): atribuir, no 
mínimo, 100 W para as demais tomadas. 
 Instalações comerciais: atribuir 200 W por tomada. 
 
Aos circuitos terminais que sirvam às tomadas de uso geral em salas de manutenção e 
salas de localização de equipamentos (casas de máquinas, salas de bombas, barrilete 
etc.), deve ser atribuída urna potência de, no mínimo, 1.000 W. 
 
Tomadas de uso específico 
A quantidade de tomadas de uso específico, de acordo com a NBR 5410, é estabelecida 
de acordo com o número de aparelhos de utilização que vão estar fixos em uma 
determinada posição no ambiente da edificação. Para saber o posicionamento das 
tomadas de uso específico, é fundamental a observância do layout da arquitetura. 
As TUEs devem obedecer aos seguintes critérios: 
 Às tomadas de uso específico deve ser atribuída uma potência igual à potência 
nominal do equipamento a ser alimentado. 
 Quando não for conhecida a potência nominal do equipamento a ser alimentado, 
deve-se atribuir à tomada de corrente uma potência igual à potência nominal do 
equipamento mais potente com possibilidade de ser ligado, ou à potência 
determinada a partir da corrente nominal da tomada e da tensão do respectivo 
circuito. 
 As tomadas de uso específico devem ser instaladas, no máximo, a 1,5 m do local 
previsto para o equipamento a ser alimentado. 
 
A seguir apresenta-se um exemplo de cálculo de tomadas de uso geral e específico de 
acordo com o critério estabelecido pela NBR 5410. 
 
Exemplo de aplicação 
Prever a quantidade mínima de tomadas de uso geral e específico da planta residencial: 
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Fonte: 
CARVALHO JUNIOR, Roberto de. Instalações elétricas e o projeto de arquitetura. 
6. ed. São Paulo: Blucher, 2015.

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