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ESTUDO DIRIGIDO PSICOLOGIA JURIDICA2015 .docx inicio

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ESTUDO DIRIGIDO
1 – No século XIX que tipo de estudos psicológicos aproximaram a Psicologia e o Direito? Explique: 
A primeira aproximação da Psicologia com o Direito ocorreu no final do século XIX e teve origem na avaliação de fidedignidade de testemunhos, fazendo surgir o que se denominou Psicologia do Testemunho, fato que contribuiu para o desenvolvimento da Psicologia Experimental (estudos sobre memória, sensação, percepção no exame dos testemunho) no século XIX, que tinha como objetivo verificar, através do estudo experimental dos processos psicológicos, a fidedignidade do relato do sujeito envolvido em um processo jurídico.
2 – Quais os métodos e técnicas psicológicas privativas do psicólogo? 
Diagnóstico psicológico, orientação e seleção profissional, orientação psicopedagógica, solução de problemas e ajustamento
3 – Quais os diversos contextos e serviços específicos do sistema judicial que o psicólogo atua?
Infância e juventude, 
direito de família, 
direito civil, 
direito penal, 
vitimologia, 
mediação.
4 – O que é uma perícia? Por que o Juiz a solicita?
A pericia diz respeito à destreza, habilidade. É tida como meio de prova, que permite incluir dentro do processo dados técnicos que o juiz desconhece, por ir além dos seus conhecimentos técnicos-jurídicos. É importante para a compreensão da dinâmica e da comunicação verbal e não-verbal do indivíduo. O juiz o solicita para justificarem cientificamente suas decisões para chegar a Justiça Plena. É função do juiz determinar ou não a realização de uma perícia, sendo ou não provocado pelas partes. Ocorre via requisição formal e tem o objetivo de esclarecer situação ou fato polêmico, conflito de interesses que está sob disputa jurídica.
5 – Quais os casos que impedem o profissional realizar a perícia? 
Falta de conhecimento técnico, consanguinidade ou afinidade em linha reta ou colateral até o segundo grau, suspeição de imparcialidade (amizade ou inimizade de uma das partes; for herdeiro de uma das partes, por motivos íntimos), motivo maior ( risco de vida de si ou de seus familiares) justificado no código de ética
6– Quais as diferenças entre o perito e o assistente técnico? 
É de competência do juiz determinar os técnicos e nomear o perito que é o profissional de sua confiança. Nomeado perito, o psicólogo deve avaliar a dinâmica emocional do periciando, procurando esclarecer os quesitos solicitados pelo juiz. Portanto, utilizando instrumentos psicológicos, com auxílio de uma escuta e de um raciocínio especializado do psicólogo, o perito deverá elaborar o laudo, contendo as respostas que lhe foram solicitadas, devidamente fundamentadas e respeitando as normas éticas de sua profissão
O assistente técnico é o psicólogo de confiança da parte que a contrata para auxiliá-la a fundamentar seus argumentos. Sendo assim, pode ser parcial aos interesses do seu cliente, desde que não sugira afirmações infundadas com a finalidade de favorecê-lo e não violando os preceitos éticos da profissão. O assistente técnico é contratado para realizar avaliação psicológica, acompanhar de perto o desenrolar do processo e comentar o trabalho do perito judicial, argumentando em seu parecer críticas ao laudo pericial, se for necessário. Assim como o perito, o assistente técnico deve utilizar todo instrumental técnico científico disponível para realizar o seu trabalho.
7 – Quais as modalidades de documentos do psicólogo e as suas finalidades?
Declaração - é um documento que visa a informar a ocorrência de fatos ou situações objetivas relacionados ao atendimento psicológico, com a finalidade de declarar: a) Comparecimentos do atendido e/ou do seu acompanhante, quando necessário; b) Acompanhamento psicológico do atendido; c) Informações sobre as condições do atendimento (tempo de acompanhamento, dias ou horários);
Atestado psicológico - É um documento expedido pelo psicólogo que certifica uma determinada situação ou estado psicológico, tendo como finalidade afirmar sobre as condições psicológicas de quem, por requerimento, o solicita, com fins de: a) Justificar faltas e/ou impedimentos do solicitante; b) Justificar estar apto ou não para atividades específicas, após realização de um processo de avaliação psicológica, dentro do rigor técnico e ético que subscreve esta Resolução; c) Solicitar afastamento e/ou dispensa do solicitante, subsidiado na afirmação atestada do fato, em acordo com o disposto na Resolução CFP nº 015/96;
Relatório psicológico/ laudo psicológico – O relatório ou laudo psicológico é uma apresentação descritiva acerca de situações e/ou condições psicológicas e suas determinações históricas, sociais, políticas e culturais, pesquisadas no processo de avaliação psicológica. Como todo DOCUMENTO, deve ser subsidiado em dados colhidos e analisados, à luz de um instrumental técnico (entrevistas, dinâmicas, testes psicológicos, observação, exame psíquico, intervenção verbal), consubstanciado em referencial técnico-filosófico e científico adotado pelo psicólogo. A finalidade do relatório psicológico será a de apresentar os procedimentos e conclusões gerados pelo processo da avaliação psicológica, relatando sobre o encaminhamento, as intervenções, o diagnóstico, o prognóstico e evolução do caso, orientação e sugestão de projeto terapêutico, bem como, caso necessário, solicitação de acompanhamento psicológico, limitando-se a fornecer somente as informações necessárias relacionadas à demanda, solicitação ou petição;
Parecer - é um documento fundamentado e resumido sobre uma questão focal do campo psicológico cujo resultado pode ser indicativo ou conclusivo. O parecer tem como finalidade apresentar resposta esclarecedora, no campo do conhecimento psicológico, através de uma avaliação especializada, de uma “questão problema”, visando a dirimir dúvidas que estão interferindo na decisão, sendo, portanto, uma resposta a uma consulta, que exige de quem responde competência no assunto.
8 – Quais as diferenças entre os termos “MENOR” da doutrina irregular e o de “CRIANÇA do ECA ?
Menor da doutrina irregular – apenas os menores em situação irregular como abandonados, delinquentes, pervertidos ou em perigo de ser, seriam alvo da tutela do Estado.
Criança no ECA – todas as crianças e adolescentes brasileiros passam a ser sujeitos de Direitos enquanto pessoas em especial etapa de seu desenvolvimento.
9 – Quais as medidas socioeducativas vigentes? 
Advertência;
Obrigação de reparar o dano;
Prestação de serviços à comunidade;
Liberdade assistida;
Inserção em regime de semi-liberdade;
Internação em estabelecimento educacional
10 – O QUE É UMA OITIVA E COMO ELA SE CONSTITUI?
11 – Quais as atribuições do psicólogo nos espaços socioeducativos de jovens em conflito coma lei? 
Acompanhamento da evolução dos internos e do cumprimento da medida socioeducativa em seu aspecto mais amplo;
Suporte psicológico individual;
Apoio/orientação às famílias dos socioeducandos;
Acompanhamento de todas as atividades socioeducativas realizadas pelos adolescentes;
Elaboração de laudos psicológicos e avaliações psicossociais para subsidiar decisão judicial;
Participação nos Conselhos Avaliativos dos adolescentes, realizado antes de cada avaliação;
Apoio aos eventos comemorativos;
Visitas domiciliares às famílias;
Acompanhamento às audiências.
12 – QUAIS SÃO AS RAZÕES PARA OS CONSELHOS DE PSICOLOGIA NÃO APOIAM A REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL (SINTETIZEM OS MOTIVOS)
Porque já responsabilizamos adolescentes em ato infracional (a partir dos 12 anos, qualquer adolescente é responsabilizado pelo ato cometido contra lei, executada por meio de medidas socioeducativas previstas no ECA, tem o objetivo de ajuda-lo a recomeçar e a prepara-lo para uma vida adulta de acordo com o socialmente estabelecido.)
Porque a lei já existe, resta ser cumprida (o ECA prevê seis medidas educativas: advertência, obrigação de reparar o dano, prestação de serviços à comunidade, liberdade assistida, semiliberdade e internação. Não adianta endurecer as leis se o próprio Estadonão as cumpre.)
Porque o índice de reincidência nas prisões é de 70% (não há dados que comprovem que o rebaixamento da idade penal reduz os índices de criminalidade infantil. A violência não será solucionada com a culpabilização e punição, mas pela ação da sociedade e governos nas instâncias psíquicas, sociais, políticas e econômicas que as reproduzem. Agir punindo é sem se preocupar em discutir quais os reais motivos que a reproduzem e mantém a violência, só gera mais violência.)
Porque o sistema prisional brasileiro não suporta mais pessoas (o sistema penitenciário brasileiro não tem cumprido sua função social de controle, reinserção e reeducação dos agentes da violência. Ao contrario tem demostrado ser uma escola do crime. Sendo assim nenhum tipo de experiência na cadeia pode contribuir com o processo de reeducação e reintegração dos jovens na sociedade.)
Porque reduzir a maioridade penal não reduz a violência ( o que se observa é que são as políticas e ações de natureza social que desempenham um papel importante na redução das taxas de criminalidade e não a adoção de soluções punitivas e repressivas.)
 Porque fixar a maioridade penal em 18 anos é tendência mundial (recomendações internacionais sugerem a existência de um sistema de justiça especializado para julgar, processar e responsabilizar autores de delitos abaixo de 18 anos)
Porque a fase de transição justifica o tratamento diferenciado ( como a doutrina exige que os direitos humanos de crianças e adolescentes sejam respeitados e garantidos de forma integral e integrada, mediando e operacionalização de políticas de natureza universal, protetiva e socioeducativa. A imposição de medidas socioeducativas e não das penas criminais relaciona-se justamente com a finalidade pedagógica que o sistema deve alcançar e decorre do reconhecimento da condição peculiar de desenvolvimento na qual se encontra o adolescente.)
Porque as leis não podem se pautar na exceção (as causas da violência e da desigualdade social não se resolverão com a adoção de leis penais severas. O processo exige que sejam tomadas medidas capazes de romper com a banalização da violência e seu ciclo. )
Porque reduzir a maioridade penal é tratar o efeito e não a causa (reduzir q maioridade penal é transferir o problema. Para o Estado é mais fácil prender do que educar)
Porque educar é melhor e mais eficiente do que punir ( puni-los com encarceramento é tirar a chance de se tornarem cidadãos conscientes de direitos e deveres, é assumir a própria incompetência do Estado em lhes assegurar esse direito básico que é a educação)
Porque reduzir a maioridade penal isenta o estado do compromisso com a juventude ( o Estado deveria garantir as crianças e adolescentes e jovens o pleno exercício de seus direitos, mas o que acontece é ineficiência do Estado em emplacar programas de prevenção da criminalidade e de assistência social eficazes.
Por que os adolescentes são as maiores vítimas, e não os principais autores da violência 
Por que, na prática, a pec 33/2012 é inviável ( a PEC apenas delega ao juiz a responsabilidade de dizer se o adolescente deve ou não ser punido como adulto, a impunidade está na ineficiência da policia investigativa e na lentidão dos julgamentos)
Porque reduzir a maioridade penal não afasta crianças e adolescentes do crimes ( se reduzida a idade penal, estes serão recrutados cada vez mais cedo.)
Porque afronta leis brasileiras e acordos internacionais ( a redução é inconstitucional, não segue os princípios do SINASE, Não segue a doutrina da Proteção Integral do Direito Brasileiro, e não segue os parâmetros internacionais, nem a Convenção sobre os Direitos da Criança e do Adolescente da Organização das Nações Unidas e a Declaração Internacional dos Direitos da Criança compromissos assinados pelo Brasil)
Porque poder votar não tem a ver com ser preso com adultos (o tratamento é diferenciados não porque o adolescente não sabe o que está fazendo. Mas pela condição especial de pessoa em desenvolvimento e, neste sentido, o objetivo da medida socioeducativa não é faze-lo sofrer pelos erros que cometeu, e sim prepara-lo para uma vida adulta e ajuda-lo a recomeçar
Porque o Brasil está dentro dos padrões internacionais
Porque importantes órgãos tem apontado que não é uma boa solução (o UNICEF expressa sua posição contraria a redução, pois acredita que ela representa um retrocesso no atual estágio de defesa, promoção e garantia dos direitos da criança e do adolescente no Brasil. A CONANDA defende o debate ampliado para que o Brasil não conduza mudanças em sua legislação sob impacto dos acontecimentos e das emoções. O CRP lança a campanha Dez razoes contra a redução da idade penal CNBB, OAB, E FUNDAÇÃO ABRINQ lamentam publicamente a redução da maioridade penal no país.)
13 – Quais são as funções dos conselhos tutelares? 
Averigua as denúncias recebidas por telefone, por escrito ou pessoalmente;
Atende a comunidade aconselhando e registrando ocorrências de violação de direitos;
Expede notificações e requisita certidão de nascimento e óbito quando necessário;
Atende e aconselha pais ou responsáveis, aplicando as medidas previstas no Eca;
Atende crianças, até 12 anos, que cometem atos infracionais;
Requisita serviços público na área da saúde, educação, serviço social, previdência, trabalho e segurança;
Informa ao Ministério Público sobre as violações dos direitos garantidos em lei, etc.
14 – POR QUE OS PROGRAMAS DE APLICAÇÃO DAS MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS VISAM A EDUCAÇÃO E NÃO A SANSÃO E CONTENÇÃO? 
As medidas sócio educativas visa assegurar ao adolescente a educação para o exercício de sua cidadania, do seu desenvolvimento psíquico-social e sua profissionalização. É a educação para que o adolescente tenha uma convivência comunitária e familiar, para o trabalho e a para saúde. 
15 – EXPLIQUE A ADOLESCÊNCIA SOB A ÓTICA DOS AUTORES DO TEXTO DO MATERIAL DIDÁTICO 
A adolescência vai sendo constituída a partir do momento que o indivíduo começa a desenvolver os fundamentos por meio dos quais o psiquismo dirigirá todos os comportamentos que exaltarão sua conduta na fase adulta. Esta etapa da vida possui grande abertura e vulnerabilidade, de modo que, devemos observá-la sob diversos ângulos e, com a máxima cautela, para podermos compreender o que leva o indivíduo a se distanciar do social através de comportamentos transgressores, observando, de plano, o papel da psicologia, do judiciário, e da sociedade civil a ter uma compreensão melhor destas transições. Segundo Fiorelli & Mangini está estruturado com base na etapa evolutiva da adolescência, suas modificações, proteção estatal, legal e, a gênese da delinqüência .
 Destacamos, o papel da sociedade civil, ações que devem ser analisadas, bem como as medidas de proteção e contenção utilizadas.
Dessa modo, é necessário que leis, normas e regulamentos estejam voltados para a aplicação de medidas que assegurem, à criança e ao adolescente, condições para o seu desenvolvimento, assumindo seus destinos, realizar suas escolhas com segurança e respeitando os ideais de igualdade e fraternidade no seu convívio social e estar plenamente preparada para uma vida independente na sociedade. Essas medidas carecem da participação de todos os seguimentos da sociedade.
16 – EXPLICAÇÕES SOBRE A “DELINQUÊNCIA” OU CONFLITO COM A LEI (TERMINOLOGIA ATUAL) NO CASO DOS JOVENS E A GÊNESE DA VIOLÊNCIA
17 – QUAIS AS ETAPAS DA ADOÇÃO? 
Cadastro
Avaliações psicológia e estagio de convivencia
Estagio de convivencia

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