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PRINCÍPIOS DOS CONTRATOS Autonomia privada – é o princípio do direito contratual que afirma o poder de os sujeitos disporem de seus próprios interesses mediantes acordos. O princípio da autonomia privada não é ilimitado. Baliza na ordem pública, a moralidade, a proteção da vontade livre e consciente das partes e dos contratantes débeis. Princípio da Força Vinculante (vinculação das partes) – as partes vinculam-se ao que se contratam, no sentido de ficarem obrigadas a entregar a prestação (dar, fazer ou não fazer) nos exatos termos da declaração negocial expendida. O princípio da vinculação das partes ao contrato não é só imperativo moral (cumprir a palavra empenhada), mas também elemento estrutural da economia (impede ou atenua frustrações no planejamento dos diversos sujeitos de direito relativo às suas obrigações). Princípio do Consensualismo (equilíbrio dos contratantes) – Os contratantes devem estar equilibrados para exercitar a autonomia privada, ou seja, para que as vontades declaradas em convergência produzam efeitos jurídicos válidos e eficazes. Entre os contratantes desiguais, o equilíbrio faz-se mediante o reconhecimento de direitos e prerrogativas ao mais débil (fraco), de modo a compensar sua vulnerabilidade ou hipossuficiência. Já entre os iguais, o equilíbrio resulta do tratamento isonômico dispensado aos contratantes. Princípio da Relatividade – Pelo princípio da relatividade, os efeitos do contrato atinentes à criação de obrigações são restritos às partes contratantes. Ninguém pode ser obrigado em razão de contrato de que não participa.
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