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aU - Arquitetura e Urbanismo Tecnologia Sob o céu que nos protege

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06/04/2016 Sob o céu que nos protege | aU ­ Arquitetura e Urbanismo
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Tecnologia
Sob o céu que nos protege
Coberturas translúcidas requerem cuidados de projeto para evitar o efeito estufa e
desconforto visual
Texto original de Valentina Figuerola
Edição 129 ­ Dezembro/2004
  0
Ao trazerem luz natural para o interior dos edifícios, as coberturas transparentes embelezam os espaços e
reduzem os gastos com o consumo de energia elétrica. No entanto, ao adotar o vidro e o policarbonato no
topo das construções, o profissional precisa ser assessorado ou conhecer bem o comportamento desses
materiais e suas propriedades.
Diferente de uma fachada, que é exposta aos raios solares apenas durante um determinado período do dia,
uma cobertura recebe radiações intensas enquanto houver sol. O efeito estufa, causado pelo acúmulo de
energia térmica no interior das edificações, pode ser evitado pela especificação correta dos produtos e a
utilização de recursos como películas de controle solar, que também eliminam o ofuscamento.
Para Paulo Duarte, arquiteto e consultor de fachadas e coberturas, num país como o Brasil, o ideal é que a
vedação zenital seja constituída por um material que deixe passar os espectros visíveis da luz ­ desde que
sem provocar o ofuscamento ­ e, ao mesmo tempo, barre os raios ultravioleta (UV) e infravermelho.
"Alguns vidros, conhecidos como low­e, ou vidros de baixa emissividade, refletem bastante o calor sem
prejudicar a entrada de luz", explica Duarte. "Atualmente, também existem películas low­e", complementa.
O consultor explica ainda que para evitar o excesso de luminosidade deve­se usar a refletividade. A solução
tem como fim resolver o problema de radiação, refletir calor para fora e proporcionar um nível confortável
de iluminação, evitando o efeito estufa. "Para isso, é preciso fazer a aplicação de um coating, ou seja,
formar um depósito de óxidos metálicos na superfície do vidro", explica o arquiteto, que também aponta as
películas refletivas como solução. Uma medida de reflexão padrão está em torno de 7% a 8%. No entanto,
algumas situações requerem até 20%. Porém, é necessário ter cuidado, pois um ambiente com luz
insuficiente é depressivo. "Começa a ficar depressivo quando recebe menos de 25% de luz solar", adverte
Duarte. 
Os arquitetos da Obayashi Corporation criaram em Nagoya, Japão, o Oasis 21. A obra possui um lago
suspenso envolto por uma cobertura de vidro sobre a qual é possível caminhar. Toda a superfície de vidro
foi tratada com PVB Saflex Verde, película para vidros da Solutia
Vidro ou policarbonato?
Composto basicamente por areia derretida (sílica) e componentes que aumentam sua resistência mecânica
e química contra esforços e intempéries, o vidro é classificado segundo a segurança, isolamento acústico,
resistência e controle solar que proporciona. "Outros materiais podem substituir o vidro no que se refere à
transparência, mas nunca com relação à durabilidade", afirma Ricardo Macedo, diretor da Engevidros,
empresa especializada em projetos com vidros.
Em contrapartida, o policarbonato ­ material composto por uma resina resultante da reação entre derivados
do ácido carbônico e o bisfenol ­ apresenta algumas vantagens com relação ao vidro. Além de poder ser
curvado a frio, possui, segundo os fabricantes, resistência a impactos cerca de 250 superior. Suas juntas
também são mais simples do que as do vidro que, por não tolerar o contato direto com o metal, ou mesmo
com outra lâmina, exige a atuação de componentes elásticos de transição, como o silicone de vedação.
No entanto, o policarbonato possui um coeficiente de dilatação térmica linear maior do que o vidro. "Uma
forma de minimizar a dilatação é utilizar o policarbonato incolor, que esquenta menos do que o colorido",
explica Paulo Duarte. Se as fixações não forem bem estudadas, a dilatação deforma o material, rompe as
fixações e podem até acontecer trincas. Como é um material de uso fácil, muitos construtores não tomam
as devidas precauções na hora da execução.
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06/04/2016 Sob o céu que nos protege | aU ­ Arquitetura e Urbanismo
http://au.pini.com.br/arquitetura­urbanismo/129/sob­o­ceu­que­nos­protege­23247­1.aspx 2/4
Com relação ao sistema de fixação, o vidro pode ser encaixilhado com perfis de alumínio, baguete e
presilhas, ou simplesmente colado na estrutura com silicone estrutural, num sistema conhecido como
glazing. "Por ser mais pesado, o vidro necessita de uma estrutura de apoio mais reforçada do que materiais
como o policarbonato e o acrílico", compara Ricardo Macedo.
O policarbonato é comercializado em chapas compactas e alveolares. Por possuir moléculas mais
suscetíveis à oxidação provocada pelos raios ultravioleta, o material requer tratamento especial para não
amarelar ou mudar de cor rapidamente, processos que acarretam perda de transmissão luminosa. "Sua
resistência à abrasão também é inferior à do vidro", diz Duarte.
VIDRO
Fábrica da Cebrace, Barra Velha, SC
Projeto: Andrade Rezende
Instalação: Engevidros
Vidros: Blindex
Nessa fábrica, painéis de vidros temperados, laminados e autoportantes foram pendurados em peças de
aço inox conhecidas como "aranhas" ou sistema spider, fixações pontuais articuladas, desenvolvidas para
formar uma cobertura com o mínimo de estrutura. Conhecida como lençol de vidro, a cobertura de 252 m²
é composta por quatro grandes arcos metálicos que suportam 112 placas de vidro medindo 1,875 m por
1,20 m. Cabos de aço e tirantes sustentam as "aranhas" que, por sua vez, suportam os painéis. 
Todas as peças que compõem o lençol de vidro foram desenvolvidas no Brasil 
e aprovadas pela empresa inglesa Pilkington, que detém essa tecnologia no exterior. Apesar de o sistema
empregado ter sido criado especialmente para essa obra, foi padronizado para poder ser aplicado em
outros empreendimentos. Segundo a norma NBR 7199 ­ Projeto, Execução e Aplicação de Vidros na
Construção, apenas os vidros de segurança, aramados e laminados podem ser utilizados em coberturas. No
caso de quebra, vidros comuns (recozidos) e temperados soltam estilhaços e pedaços que podem causar
acidentes, o que os tornam inadequados para tal finalidade.
SEGURANÇA E CONFORTO
O vidro laminado é formado por uma ou mais lâminas do material intercaladas por película de polivinil
butiral (PVB). Um dos grandes méritos desse tipo de vidro é que eles não se estilhaçam em caso de
quebra: os fragmentos permanecem presosao filme de PVB. Outra propriedade conferida ao produto pela
película é a de filtrar a radiação ultravioleta do sol. Segundo Luciano Arruda, gerente comercial da Solutia,
que comercializa as marcas Saflex e Vanceva, as películas são capazes de conter até 99,6% dos raios UV.
Ao contrário do laminado, o vidro temperado não atende às normas da ABNT para uso em coberturas.
Nesses casos, recomenda­se a aplicação de uma película de segurança de poliéster na superfície do
material. "Assim, se o vidro quebrar, o filme retém os estilhaços, mantém a integridade do vão e de quem
estiver por perto", explica Celso Procknor Filho, representante de serviços técnicos da LLumar.
Procknor diz ainda que as películas não são indicadas para aplicação com policarbonato, pois os materiais
têm coeficientes de dilatação incompatíveis. "Essa diferença provoca o surgimento de bolhas na superfície",
avisa. Aplicada na face interna da cobertura de vidro, a película de segurança deve ser ancorada no caixilho
para que, em caso de quebra, não despenque junto com o vidro.
O ancoramento pode ser feito com silicone estrutural ou perfis metálicos. Elvira Neves, supervisora de
serviços técnicos da Solutia, aponta ainda outro interessante efeito proporcionado pelas películas: o
decorativo.
Tanto os filmes de PVB como os de poliéster já são produzidos com diferentes cores, padrões e efeitos.
"Também é possível combinar os padrões com as cores", diz. A novidade, segundo ela, são as películas
Vanceva Image, que admitem qualquer tipo de imagem impressa, como fotos e desenhos. "Esse produto
também atua na segurança e no controle solar", finaliza.
POLICARBONATO
Faculdade de Odontologia da Unoesc, em Joaçaba, SC
Projeto: arquiteto Sérgio Estares e engenheiro Sadi Zago
Instalação: Portinari Decor
Material: policarbonato Lexan Thermoclear (6 mm) e alveolar Opal (6 mm)
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instalação da nova cobertura. Com 2,10 m por 5,80 m, 48 chapas de policarbonato alveolar azul receberam
tratamento em um dos lados contra a ação dos raios ultravioleta. Foram previstas folgas para a dilatação
térmica. Os alvéolos foram vedados com fita de alumínio impermeável, fita porosa e perfil U de alumínio.
Na lateral do edifício, brises de policarbonato alveolar apoiados em estrutura metálica refletem os raios
solares, proporcionam claridade e dispensam o uso de cortinas.
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Bianchi Hernega
Com certeza a opção de envidraçar um ambiente é muito melhor. Traz conforto e
segurança além de ser muito moderno. Acesse nosso site:
http://bianchihernega.com.br
Curtir · Responder ·  1 · 5 de maio de 2014 13:14
Milton Silva · Ainda estou de vendedor em Coberfran toldos e coberturas
Muito, boa esta tese...
Curtir · Responder · 7 de outubro de 2014 14:08
Madalena Schuthz Teixeira · Americana
Excelente, me esclareceu bastante as dúvidas sobre qual cor utilizar o policarbonato.
Obrigada.
Curtir · Responder · 30 de novembro de 2015 16:17
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06/04/2016 Sob o céu que nos protege | aU ­ Arquitetura e Urbanismo
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