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Aulas 07 e 08 LINDB

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COMEÇANDO DO ZERO 
Direito Civil 
Luciano Figueiredo 
1 
LEI DE INTRODUÇÃO AS NORMAS DO 
DIREITO BRASILEIRO1 
(LINDB) 
Tema IX 
 
Direito Civil Começando do Zero. 
Elaboração: Luciano L. Figueiredo2. 
 
 
1. Noções Introdutórias 
 
 
Corresponde ao Decreto-Lei 4.657/42, o qual 
consta de 19 artigos. 
 
Estrutura da LINDB é simples: 
> Art. 1º e 2º - Vigência das normas 
> Art. 3º - Obrigatoriedade das normas 
> Art. 4º - Integração normativa 
> Art. 5º Interpretação das normas 
> Art. 6º - Direito Intertemporal 
> Art. 7º e ss – Direito Espacial 
 
É um CÓDIGOS DE NORMAS ou CÓDIGO 
SOBRE AS NORMAS. 
 
 
2. Vigência da Norma (art. 1º e 2º) 
 
Art. 1o Salvo disposição contrária, a lei 
começa a vigorar em todo o país 
quarenta e cinco dias depois de 
oficialmente publicada. 
 
1
 A antiga Lei de Introdução ao Código Civil fora 
modificada em sua nomenclatura, passando a chamar-se 
de Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro. A 
mudança veio em boa hora, ao passo que a Lei de 
Introdução em tela aplica-se a todo o ordenamento, e não 
apenas ao Direito Civil. Confira a modificação na Lei 
12.376/2010. Ressalta-se, porém, que a única mudança 
fora no título! 
2 Advogado. Sócio do Figueiredo & Figueiredo Advocacia 
e Consultoria. Graduado em Direito pela Universidade 
Salvador (UNIFACS). Especialista (Pós-Graduado) em 
Direito do Estado pela Universidade Federal da Bahia 
(UFBA). Mestre em Direito Privado pela Universidade 
Federal da Bahia (UFBA). Professor de Direito Civil. 
Coordenador Científico do IBDFAM/BA. Palestrante. 
Autor de Artigos Científicos e Livros Jurídicos. Fanpage: 
Luciano Lima Figueiredo. Twitter: @civilfigueiredo. 
Instagram: @lucianolimafigueiredo. 
§ 1o Nos Estados, estrangeiros, a 
obrigatoriedade da lei brasileira, 
quando admitida, se inicia três meses 
depois de oficialmente publicada 
 
§ 3o Se, antes de entrar a lei em vigor, 
ocorrer nova publicação de seu texto, 
destinada a correção, o prazo deste 
artigo e dos parágrafos anteriores 
começará a correr da nova publicação. 
 
§ 4o As correções a texto de lei já em 
vigor consideram-se lei nova. 
 
Art. 2º - Não se destinando à vigência 
temporária, a lei terá vigor até que 
outra a modifique ou revogue. 
 
Promulgação  gera a existência e validade 
da norma 
 
Publicação  Pode gerar a sua 
obrigatoriedade (vigência), caso não haja 
vacatio. A vacatio legis em regra: 
 
a) No Brasil  45 dias 
b) Nos Estados Estrangeiros  3 meses 
 
 
 
 
 
Dispensabilidade do prazo da vacatio legis 
para normas de pequena repercussão. 
 
Art. 8o A vigência da lei será indicada 
de forma expressa e de modo a 
contemplar prazo razoável para que 
dela se tenha amplo conhecimento, 
reservada a cláusula "entra em vigor 
na data de sua publicação" para as 
leis de pequena repercussão. 
 
Contagem do prazo da vacatio (§1º do art. 8º 
da LC 95/93): inclusão do primeiro dia de 
publicação e do último dia, passando a lei a ter 
efeitos na data posterior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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COMEÇANDO DO ZERO 
Direito Civil 
Luciano Figueiredo 
2 
§ 1o A contagem do prazo para 
entrada em vigor das leis que 
estabeleçam período de vacância far-
se-á com a inclusão da data da 
publicação e do último dia do prazo, 
entrando em vigor no dia subseqüente 
à sua consumação integral. (Parágrafo 
incluído pela Lei Complementar nº 
107, de 26.4.2001) 
 
Tal modelo de contagem difere dos prazos de 
direito material civil - art. 132 do CC: 
 
Art. 132. Salvo disposição legal ou 
convencional em contrário, computam-
se os prazos, excluído o dia do 
começo, e incluído o do vencimento. 
§ 1º Se o dia do vencimento cair em 
feriado, considerar-se-á prorrogado o 
prazo até o seguinte dia útil. 
§ 2º Meado considera-se, em qualquer 
mês, o seu décimo quinto dia. 
§ 3º Os prazos de meses e anos 
expiram no dia de igual número do de 
início, ou no imediato, se faltar exata 
correspondência. 
§ 4º Os prazos fixados por hora 
contar-se-ão de minuto a minuto. 
 
Art. 184 - Salvo disposição em 
contrário, computar-se-ão os prazos, 
excluindo o dia do começo e incluindo 
o do vencimento. (Alterado pela L-
005.925-1973) 
§ 1º - Considera-se prorrogado o 
prazo até o primeiro dia útil se o 
vencimento cair em feriado ou em dia 
em que: (Alterado pela L-005.925-
1973) 
I - for determinado o fechamento do 
fórum; 
II - o expediente forense for encerrado 
antes da hora normal. 
§ 2º - Os prazos somente começam a 
correr do primeiro dia útil após a 
intimação (Art. 240 e Parágrafo único). 
(Alterado pela L-008.079-1990) 
Obs.: 
 
# Modificação durante o prazo da vacatio? 
 
 
# Modificação posterior à vigência? 
 
2.1 Princípio da Continuidade 
 
Ultrapassada a vacatio a regra é que a lei 
permanece em vigor até que outra venha 
revogá-la. 
 
# Exceções: norma temporária e circunstancial. 
 
2.1.1 Revogação 
 
É a retirada da norma do ordenamento jurídico 
através de outra norma. 
 
2.1.2 Espécies de revogação 
 
- Quanto à extensão: 
 
a) Ab-Rogação - revogação total. Ex.: CC/02 
ab-rogou o CC/16. 
 
b) Derrogação - revogação parcial. Ex.: CC/02 
derrogou o Código Comercial. 
 
- Quanto à modalidade: 
 
a) Expressa 
b) Tácita 
 
# Observação (Art. 2, § 2o) 
 
§ 2o A lei nova, que estabeleça 
disposições gerais ou especiais a par 
das já existentes, não revoga nem 
modifica a lei anterior. 
 
Modalidades de revogação tácita: 
 
 - Lei Nova 
 - Lei Superior 
 - Lei Especial 
 
# Ultratividade ou Pós-atividade normativa – 
Lei produz seus efeitos mesmo após revogada. 
Ex.: Art. 1787 do CC/02 e a lei aplicável à 
sucessão. 
 
Art. 1787: Regula a sucessão e a 
legitimação para suceder a lei vigente 
ao tempo da abertura daquela. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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COMEÇANDO DO ZERO 
Direito Civil 
Luciano Figueiredo 
3 
Sobre o tema, verificar a Sumula 112 do STF: 
 
Súmula 112, STF: O imposto de 
transmissão "causa mortis" é devido 
pela alíquota vigente ao tempo da 
abertura da sucessão. 
 
2.2 Repristinação (§ 3º do art. 2º) 
 
§ 3o Salvo disposição em contrário, a 
lei revogada não se restaura por ter a 
lei revogadora perdido a vigência. 
 
Regra: Sistema brasileiro não admite a 
repristinação 
 
Ex: Lei A em vigor; essa lei A foi revogada pelo 
advento da lei B; depois a lei C revoga a Lei B 
– ao revogar a lei B, a lei C estaria 
restabelecendo os efeitos da lei A? Não 
 
Exceção: Há repristinação caso haja menção 
expressa. 
 
# O controle direto ou concentrado de 
constitucionalidade (não aplica-se ao difuso), 
com a declaração de inconstitucionalidade da 
norma com efeitos retroativos (não aplica se 
houver modulação de efeitos) pode levar a uma 
repristinação oblíqua. 
 
Cuidado, porém, com o art. 27 da Lei 9868/99: 
 
Art. 27. Ao declarar a 
inconstitucionalidade de lei ou ato 
normativo, e tendo em vista razões de 
segurança jurídica ou de excepcional 
interesse social, poderá o Supremo 
Tribunal Federal, por maioria de dois 
terços de seus membros, restringir os 
efeitos daquela declaração ou decidir 
que ela só tenha eficácia a partir de 
seu trânsito em julgado ou de outro 
momento que venha a ser fixado. 
 
# Repristinação é diferente de efeito 
repristinatório. 
 
 
 
 
 
3. Obrigatoriedade das Normas (art. 3º) 
 
Art. 3º - Ninguém se escusa de 
cumprir a lei, alegando que não a 
conhece. 
 
# Sistema Atual: Obrigatoriedade Simultânea 
ou Vigência Sincrônica. 
 
# A presunção de conhecimento da norma é 
absoluta? 
 
 
4. Integração Normativa (art. 4º) 
 
Art. 4o Quando a lei for omissa, o juiz 
decidiráo caso de acordo com a 
analogia, os costumes e os princípios 
gerais de direito. 
 
# Subsunção x Lacuna Normativa 
 
# Equidade? 
 
Exemplos de uso de equidade: 
 
- Art. 944, parágrafo único do CC 
 
Art. 944. A indenização mede-se pela 
extensão do dano. 
Parágrafo único. Se houver excessiva 
desproporção entre a gravidade da 
culpa e o dano, poderá o juiz reduzir, 
eqüitativamente, a indenização. 
 
5. Interpretação Normativa (art. 5º) 
 
Art. 5o Na aplicação da lei, o juiz 
atenderá aos fins sociais a que ela se 
dirige e às exigências do bem comum. 
 
Espécies de Interpretação: 
 
I) Gramatical ou Literal 
b) Lógica 
c) Sistemática 
d) Histórica 
e) Teleológica 
 
# Função social da norma. 
 
O que é interpretação autêntica? 
 
 
 
 
 
 
 
 
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COMEÇANDO DO ZERO 
Direito Civil 
Luciano Figueiredo 
4 
Resultados interpretativos: 
 
I) Ampliativa ou Extensiva 
II) Declaratória 
III) Restritiva 
 
6. Direito Intertemporal ou Aplicação da lei 
no Tempo (art. 6º LINDB e 5, XXXVI, CF) 
 
Art. 6º - A lei em vigor terá efeito 
imediato e geral, respeitados o ato 
jurídico perfeito, direito adquirido e a 
coisa julgada. 
 
§ 1º - Reputa-se ato jurídico perfeito o 
já consumado segundo a lei vigente 
ao tempo em que se efetuou. 
 
§ 2º - Consideram-se adquiridos assim 
os direitos que o seu titular, ou alguém 
por ele, possa exercer, como aqueles 
cujo começo do exercício tenha termo 
prefixo, ou condição preestabelecida 
inalterável, a arbítrio de outrem. 
 
§ 3º - Chama-se coisa julgada ou caso 
julgado a decisão judicial de que já 
não caiba recurso. 
 
Art. 5 
[...] 
XXXVI - a lei não prejudicará o direito 
adquirido, o ato jurídico perfeito e a 
coisa julgada; 
 
 
7. Direito Espacial ou Eficácia da Lei no 
Espaço (direito internacional privado) 
 
Regra no Brasil: Territorialidade Mitigada 
 
# Estatuto Pessoal (Art 7) – Mitigação da 
Territorialidade 
 
Art. 7º - A lei do país em que for 
domiciliada a pessoa determina as 
regras sobre o começo e o fim da 
personalidade, o nome, a capacidade 
e os direitos de família. 
 
 
 
a) começo e fim da personalidade 
b) nome 
c) capacidade 
d) direitos de família 
 
No que tange ao direito das famílias, os 
parágrafos do art. 7, e o art. 18, detalham ainda 
mais o tema casamento de estrangeiros ou no 
estrangeiro: 
 
§ 1o Realizando-se o casamento no 
Brasil, será aplicada a lei brasileira 
quanto aos impedimentos dirimentes e 
às formalidades da celebração. 
§ 2o O casamento de estrangeiros 
poderá celebrar-se perante 
autoridades diplomáticas ou 
consulares do país de ambos os 
nubentes. 
§ 3o Tendo os nubentes domicílio 
diverso, regerá os casos de invalidade 
do matrimônio a lei do primeiro 
domicílio conjugal. 
§ 4o O regime de bens, legal ou 
convencional, obedece à lei do país 
em que tiverem os nubentes domicílio, 
e, se este for diverso, a do primeiro 
domicílio conjugal. 
§ 5º - O estrangeiro casado, que se 
naturalizar brasileiro, pode, mediante 
expressa anuência de seu cônjuge, 
requerer ao juiz, no ato de entrega do 
decreto de naturalização, se apostile 
ao mesmo a adoção do regime de 
comunhão parcial de bens, 
respeitados os direitos de terceiros e 
dada esta adoção ao competente 
registro. 
§ 6º O divórcio realizado no 
estrangeiro, se um ou ambos os 
cônjuges forem brasileiros, só será 
reconhecido no Brasil depois de 1 
(um) ano da data da sentença, salvo 
se houver sido antecedida de 
separação judicial por igual prazo, 
caso em que a homologação produzirá 
efeito imediato, obedecidas as 
condições estabelecidas para a 
eficácia das sentenças estrangeiras no 
país. O Superior Tribunal de Justiça, 
na forma de seu regimento interno, 
poderá reexaminar, a requerimento do 
interessado, decisões já proferidas em 
 
 
 
 
 
 
 
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COMEÇANDO DO ZERO 
Direito Civil 
Luciano Figueiredo 
5 
pedidos de homologação de 
sentenças estrangeiras de divórcio de 
brasileiros, a fim de que passem a 
produzir todos os efeitos legais. 
§ 7o Salvo o caso de abandono, o 
domicílio do chefe da família estende-
se ao outro cônjuge e aos filhos não 
emancipados, e o do tutor ou curador 
aos incapazes sob sua guarda. 
§ 8o Quando a pessoa não tiver 
domicílio, considerar-se-á domiciliada 
no lugar de sua residência ou naquele 
em que se encontre. 
 
Art. 18. Tratando-se de brasileiros, são 
competentes as autoridades 
consulares brasileiras para lhes 
celebrar o casamento e os mais atos 
de Registro Civil e de tabelionato, 
inclusive o registro de nascimento e de 
óbito dos filhos de brasileiro ou 
brasileira nascido no país da sede do 
Consulado 
 
 
Atenção! 
 
A Lei 12.874/13 promoveu uma importante 
alteração na LINDB, especificamente no seu 
artigo 18, ao possibilitar o divórcio extrajudicial 
através de autoridades consulares, desde que 
haja consenso, todos os envolvidos sejam 
maiores e capazes, haja a assistência de um 
advogado e a escritura pública verse sobre a 
descrição e partilha dos bens, alimentos e 
retomada, ou não, do sobrenome de solteiro. 
 
Com efeito, é a aplicação internacional do já 
consolidado divórcio extrajudicial, o qual foi 
inserido no Brasil através da Lei 11.441/2007, 
responsável pela criação do art. 1.124-A do 
CPC, devidamente regulamentado pela 
Resolução de número 35 do CNJ. 
 
Sentenças estrangeiras, cartas rogatórias e 
laudos periciais estrangeiros podem ser 
cumpridos no Brasil? 
 
 
 
 
 
 
Sim, desde que: 
 
Art. 15. Será executada no Brasil a 
sentença proferida no estrangeiro, que 
reuna os seguintes requisitos: 
a) haver sido proferida por juiz 
competente; 
b) terem sido os partes citadas ou 
haver-se legalmente verificado à 
revelia; 
c) ter passado em julgado e estar 
revestida das formalidades 
necessárias para a execução no lugar 
em que ,foi proferida; 
d) estar traduzida por intérprete 
autorizado; 
e) ter sido homologada pelo 
Supremo Tribunal Federal. 
Parágrafo único. Não dependem de 
homologação as sentenças 
meramente declaratórias do estado 
das pessoas. 
 
Art. 17. As leis, atos e sentenças de 
outro país, bem como quaisquer 
declarações de vontade, não terão 
eficácia no Brasil, quando ofenderem 
a soberania nacional, a ordem pública 
e os bons costumes. 
 
I) TRADUÇÃO POR INTERPRETE 
AUTORIZADO 
 
II) HOMOLOGAÇÃO PELO STJ – chamada de 
exequatur 
 
III) PROVA DO TRANSITO EM JULGADO DA 
SENTENÇA ESTRANGEIRA SEGUNDO O 
DEVIDO PROCESSO LEGAL – Ex.: Juízo 
competente - Súmula 420 do STF: 
 
Súmula 420, STF: Não se homologa 
sentença proferida no estrangeiro sem 
prova do trânsito em julgado. 
 
IV) FILTRAGEM CONSTITUCIONAL – não 
violar soberania nacional, ordem pública e bons 
costumes. 
 
Após tal ínterim, as autoridades brasileiras que 
cumpriram com a decisão, na forma da 
territorialidade mitigada – art 12, parágrafo 
segundo: 
 
 
 
 
 
 
 
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COMEÇANDO DO ZERO 
Direito Civil 
Luciano Figueiredo 
6 
 
§ 2o A autoridade judiciária brasileira 
cumprirá, concedido o exequatur e 
segundo a forma estabelecida pele lei 
brasileira, as diligências deprecadas 
por autoridade estrangeira 
competente, observando a lei desta, 
quanto ao objeto das diligências.

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