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Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (LINDB)

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Prévia do material em texto

LEI DE INTRODUÇÃO ÀS NORMAS DO DIREITO BRASILEIRO 
MATERIAL COM QUESTÕES DE CONCURSO e ALGUMAS REFERÊNCIAS À SÚMULAS E 
JULGADOS DOS TRIBUNAIS SUPERIORES 
Material confeccionado por Eduardo B. S. Teixeira. 
Última atualização legislativa: Lei 13.655/18 (publicada em 26/04/18, sendo que o art. 29 entrará em 
vigor após decorridos 180 dias de sua publicação oficial + inclusão de comentários do site Dizer o 
Direito). 
 
Última atualização questões de concurso: 10/09/2020. 
 
Observações quanto à compreensão do material: 
1) Cores utilizadas: 
 EM VERDE: destaque aos títulos, capítulos, verbos, bem como outras informações relevantes, 
etc. 
 EM ROXO: artigos que já foram cobrados em provas de concurso. 
 EM AZUL: Parte importante do dispositivo (ex.: questão cobrou exatamente a informação, 
especialmente quando a afirmação da questão dizia respeito à situação contrária ao que dispõe 
na LINDB). 
 EM AMARELO: destaques importantes (ex.: critério pessoal) 
 
2) Siglas utilizadas: 
 MP (concursos do Ministério Público); M ou TJMG (concursos da Magistratura); BL (base 
legal, etc. 
DECRETO-LEI Nº 4.657, DE 4 DE SETEMBRO DE 1942. 
 Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro. (Redação dada pela Lei nº 12.376, 
de 2010 
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, usando da atribuição que lhe confere o artigo 180 da 
Constituição, decreta: 
(TJAL-2008-CESPE): Considerando as alusões à equidade pelo ordenamento jurídico brasileiro, 
revela-se importante identificar a posição dessa figura em face do quadro das fontes do direito. A 
respeito dessa relação, é correto afirmar que a equidade não se revela como fonte do direito, pois a 
autorização de seu emprego apenas permite ao juiz criar normas para o caso concreto com base em 
preceitos de justiça. 
Art. 1o Salvo disposição contrária, a lei COMEÇA A VIGORAR em todo o país QUARENTA 
E CINCO DIAS depois de oficialmente PUBLICADA. (MPCE-2009) (DPEMA-2009) (DPEMT-2009) 
(TJRS-2012) (TJPR-2012) (MPSP-2012) (MPSC-2012) (MPMS-2013) (MPMG-2014) (TJAM-2016) 
OBS: O período de vacatio legis é o lapso temporal entre a publicação e o começo da vigência da lei, 
de sorte que o legislador apenas estabeleceu em seu art. 1º que, salvo disposição contrária, a lei 
começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada, 
independentemente de ser norma de direito material ou norma de direito processual. (PCPI-2018) 
OBS: A contagem do prazo para entrada em vigor de leis que estabelecem período de vacância far-
se-á com a inclusão da data da publicação e do último dia do prazo, entrando em vigor no dia 
subsequente à sua consumação integral. Não interessa se a data final seja feriado ou final de 
semana, entrando em vigor mesmo assim, logo a data não é prorrogada para o dia útil seguinte. 
OBS: "Até o advento da Lei 9.784/99, a Administração podia revogar, a qualquer tempo, os seus 
próprios atos, quando eivados de vícios, na dicção das Súmulas 346 e 473/STF. A Lei 9.784/99, ao 
disciplinar o processo administrativo, estabeleceu o prazo de cinco anos para que pudesse a 
Administração revogar os seus atos (art. 54). A vigência do dispositivo, dentro da lógica 
interpretativa, tem início a partir da publicação da lei, não sendo possível retroagir a norma para 
limitar a Administração em relação ao passado."(MS 9157 DF, Rel. Ministra ELIANA CALMON, 
CORTE ESPECIAL, julgado em 16/02/2005, DJ 07/11/2005, p. 71) 
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEL%204.657-1942?OpenDocument
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12376.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12376.htm#art2
OBS: "A validade da lei ocorre com sua publicação, ainda que o Diário Oficial tenha circulado em 
data diversa." (REsp 448315 SP, Rel. Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, SEGUNDA TURMA, 
julgado em 03/08/2006, DJ 18/08/2006, p. 365) 
OBS: "Tratando-se de município que não possui órgão de imprensa oficial, é válida a publicação 
das leis e dos atos administrativos municipais através da afixação na sede de prefeitura. 
Precedentes do STF e do STJ. (REsp 148315 RS, Rel. Ministro ADHEMAR MACIEL, SEGUNDA 
TURMA, j. 01/10/1998, DJ 01/02/1999, p. 147) 
OBS: "Quanto à eficácia retroativa das leis, que envolve a questão da sua força para regular fatos 
do passado (facta praeterita), assinale-se que, em regra, não é aceitável, tendo em vista a 
generalizada idéia de que as leis dispõem para o futuro, conforme assimilado pelo art. 1° da Lei de 
Introdução do Código Civil (LICC), nestes termos: Art. 1° - Salvo disposição contrária, a lei começa 
a vigorar em todo o País 45 (quarenta e cinco) dias depois de oficialmente publicada. 6. Essa 
orientação, aliás, segundo a precisa informação ministrada pelo eminente Professor RUBENS 
LIMONGI FRANÇA, remonta às experiências civilizatórias mais antigas, encontrando-se nas suas 
vetustas legislações a proibição de as leis retroagirem (A Irretroatividade das Leis e o Direito 
Adquirido, RT, São Paulo, 1982, Cap. I); no mesmo sentido as anotações do Professor JOSÉ 
EDUARDO MARTINS CARDOSO (Da Retroatividade da Lei, RT, São Paulo, 1995, p. 253 e segs.). 
7. Entretanto, como se observa nesse mesmo art. 1° da LICC, o sistema jurídico admite que a regra 
da vigência da lei após 45 dias de sua publicação seja excepcionada; isso quer dizer que o prazo 
de 45 dias poderá ser alterado para mais ou para menos, significando também que poderá ter 
aplicação retroativa (para regular fatos anteriores à sua edição), bastando que contenha a tal 
cláusula excepcionante. 8. Portanto, pode-se afirmar, seguramente, que a lei que contiver essa 
cláusula tem aplicação retroativa; a presença dessa ressalva, portanto, permite a conclusão de que 
a retroatividade normativa é possível ou é aceitável e admitida pelo ordenamento jurídico nacional, 
exigindo-se, como sua condição primária, que a lei emergente contenha a disposição excepcionante 
da sua normal aplicação ad futurum. 9. Entretanto, a presença do dispositivo que preveja a 
respectiva retroação, embora necessária, não se mostra suficiente à realização desse excepcional 
fenômeno jurídico, eis que, mesmo eventualmente contendo a cláusula que autorize a sua 
aplicação retroativa, impõe-se que essa retroatividade não infrinja o ato jurídico perfeito, o 
direito adquirido e a coisa julgada; o respeito a essa tríade é um autêntico dogma do Direito 
moderno, não se podendo desconhecer que se trata de preceito que põe a salvo as situações 
consolidadas, protegendo-as contra a inovação legislativa. Por conseguinte, duas serão as 
precondições para que uma lei possa ter aplicação a fatos passados: (a) que contenha expressamente 
a disposição excepcionadora inserta no art. 1o. da LICC e (b) respeite o direito adquirido, o ato 
jurídico perfeito e a coisa julgada, como vem proclamado no art. 6o., da mesma LICC. 10. No caso 
em julgamento, verifica-se que a norma legal afluente (ou nova) destacou a retroatividade a 1°. de 
março de 2000 só e somente dos valores pertinentes ao vencimento básico dos Procuradores da 
Fazenda Nacional, conforme explicitado no art. 3o. da Lei 10.549/2002, nada dispondo a respeito 
das demais parcelas integrantes da remuneração da Categoria. 11. Ressalte-se, por evidente, que a 
Lei em apreço poderia conter disposição que previsse a retrooperância de todos os seus artigos e, 
nessa hipótese, é claro que não se haveria de discutir se esse ou aquele dispositivo não teria 
aplicação a fatos pretéritos (porque a retrooperância seria da lei como um todo), mas o certo é que 
a norma previu a retroatividade de apenas um dos seus dispositivos, precisamente o que fixa o 
valor do vencimento básico dos Procuradores da Fazenda Nacional. 12. Tendo em vista que a norma 
legal foi expressa quanto à retroatividade de apenas uma parte, entendo não ser legítimo, por força 
de interpretação ou de investigação do fugidio conceito de vontade do legislador, afirmar-se a 
retroação total da norma, desprezando-se, a umsó tempo, a sua própria dicção, a dicção do art. 1°. 
da LICC e a tradição do Direito Escrito, que apregoa a irretroatividade como regra, salvo se a lei 
contiver cláusula em contrário e, ainda assim, ressalve a trilogia que resguarda a segurança 
jurídica." (REsp 963680 RS, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho, 5ª Turma, j. 30/10/08). 
 
(TJMT-2018-VUNESP): Assinale a alternativa que corresponde à regra constante da Lei de 
Introdução às Normas do Direito Brasileiro que positivou o princípio da vigência sincrônica: Salvo 
disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de 
oficialmente publicada. BL: art. 1º, LINDB. 
OBS: Pelo Princípio da vigência sincrônica (ou vigência simultânea da norma) entende-se que a 
obrigatoriedade da lei é simultânea, porque entra em vigor a um só tempo em todo o país, ou seja, 
quarenta e cinco dias após sua publicação, não havendo data estipulada para sua entrada em vigor. 
Está previsto no ordenamento jurídico no art. 1º da LINDB. 
(Téc. Judic./STJ-2018-CESPE): O intervalo temporal entre a publicação e o início de vigência de 
uma lei denomina-se vacatio legis. BL: art. 1º, LINDB. 
(Anal. Judic./TJAL-2018-FGV): Até 07 de abril de 2017, vigorava, no Município X, a Lei 01, que 
estipulava em trinta dias prazo para interposição de recursos à própria administração municipal 
contra atos praticados por seus servidores. Na referida data, entrou em vigor a Lei 02, que alterou 
o referido prazo para quarenta dias e revogou, neste ponto, a Lei 01. Contudo, atendendo a pleito 
local, o Município editou a Lei 03, de 07 de março de 2018, com o seguinte e único texto: “Art. 1º : 
Revoga-se Lei 02”. Quanto a essa situação, é correto afirmar que quarenta e cinco dias após a 
publicação da Lei 03, a Lei 02 deixa de vigorar. BL: art. 1º, LINDB. 
(Anal. Judic./TRERJ-2017-Consulplan): No tocante à Lei de Introdução às normas do Direito 
Brasileiro, interprete o caso proposto e assinale a afirmativa juridicamente verdadeira. “A Lei nº 
8.112/90 previa o direito de licença por assiduidade para os servidores federais. Posteriormente, a 
Lei nº 9.527/97 revogou o referido direito e o substitui por um direito à licença para capacitação. 
Supondo que seja aprovada a Lei “X” em 2017 revogando a Lei nº 9.527/97, poder-se-á concluir que, 
salvo disposição em contrário, a Lei “X” começa a vigorar quarenta e cinco dias depois de 
oficialmente publicada. art. 1º, LINDB. 
(PGM-Várzea Paulista/SP-2016-VUNESP): Assinale a alternativa correta, de acordo com as 
disposições da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (Decreto-Lei 4.657/42): É válida 
a disposição legal que estabelece vacatio legis por prazo inferior a 7 dias. BL: art. 1º, LINDB. 
(MPDFT-2015): Havendo omissão quanto ao prazo de entrada em vigor de lei nacional, deve-se 
considerar que começa a vigorar quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada. BL: art. 1º, 
LINDB. 
(MPMS-2015-FAPEC): Segundo a Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (Decreto-Lei 
nº 4.657/42), aplica-se o princípio da vigência sincrônica quando a lei for omissa quanto ao período 
de vacatio legis. 
(TJPE-2015-FCC): O negócio jurídico celebrado durante a vacatio de uma lei que o irá proibir é 
válido, porque a lei ainda não está em vigor. 
Explicação: O plano da validade de um negócio jurídico é regulado pela norma em vigor no 
momento de sua celebração. Se a lei estava cumprindo o prazo de vacatio, é sinal que a mesma ainda 
não estava em vigor (art. 1°, LINDB: Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o 
país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada). Se ela não estava em vigor o negócio 
ainda não havia sido proibido. Não sendo proibido o negócio no momento de sua celebração ele 
será reputado válido. Trata-se da regra estampada no art. 2.035, CC: A validade dos negócios e 
demais atos jurídicos, constituídos antes da entrada em vigor deste Código, obedece ao disposto 
nas leis anteriores, referidas no art. 2.045, mas os seus efeitos, produzidos após a vigência deste 
Código, aos preceitos dele se subordinam, salvo se houver sido prevista pelas partes determinada 
forma de execução. 
(MPPE-2014-FCC): Publicada uma lei considerada de ordem pública, se, durante o período de sua 
vacatio, realizar-se negócio jurídico que por ela foi proibido, ele será válido. BL: art. 1º, LINDB. 
(MPCE-2009-FCC): A elaboração de texto legal deve observar regras técnicas estabelecidas na Lei 
Complementar n o 95, de 26/02/98, entre as quais a indicação de sua vigência, "de forma expressa 
e de modo a contemplar prazo razoável para que dela se tenha amplo conhecimento, reservada a 
cláusula 'entra em vigor na data de sua publicação' para as leis de pequena repercussão", entretanto, 
salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país 45 (quarenta e cinco) dias depois 
de oficialmente publicada. BL: art. 1º, LINDB. 
§ 1o Nos Estados, ESTRANGEIROS, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida, SE 
INICIA TRÊS MESES depois de oficialmente PUBLICADA. (Vide Lei nº 2.807, de 1956) [##Atenção: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1950-1969/L2807.htm
três meses não é o mesmo que 90 dias] (MPCE-2009) (DPEMA-2009) (DPEMT-2009) (MPMS-2013) 
(MPMS-2015) (PGM-Várzea Paulista/SP-2016) (TJAM-2016) 
(MPGO-2019): Sobre a vigência das normas no Direito Brasileiro, disciplinada pelo Decreto-Lei 
4.657/42 (Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro), é correto afirmar: Salvo disposição 
contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente 
publicada, contudo, nos Estados estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida, 
se inicia três meses depois de oficialmente publicada. BL: art. 1º, §1º, LINDB. 
§ 2o (Revogado pela Lei nº 12.036, de 2009). 
§ 3o Se, antes de entrar a lei em vigor, OCORRER nova publicação de seu texto, DESTINADA 
a CORREÇÃO, o prazo deste artigo e dos parágrafos anteriores COMEÇARÁ A CORRER da nova 
publicação. [obs.: lei corretiva] (DPEMA-2009) (MPMS-2013) (MPMG-2014) (TJAM-2016) (DPEPR-
2017) (TJPR-2010/2019) 
(PGM-Câm. de Sumaré/SP-2017-VUNESP): Determinado projeto de lei ordinária, após regular 
processo legislativo, foi enviado ao Presidente da República para sanção. O Presidente, no entanto, 
permaneceu inerte, deixando de sancioná-lo ou vetá-lo, total ou parcialmente. O projeto de lei nada 
dispunha sobre a vacatio legis, e seu texto foi oficialmente publicado 25 (vinte e cinco) dias após o 
recebimento do projeto de lei pelo Presidente. No entanto, 3 (três) dias após a publicação original, 
o texto foi novamente publicado para corrigir erros da publicação anterior. Nesse cenário, é correto 
afirmar que, a vacatio legis será de 45 (quarenta e cinco) dias, a contar da segunda publicação oficial. 
BL: art. 1º, §3º da LINDB. 
(PCGO-2017-CESPE): A Lei n.º XX/XXXX, composta por quinze artigos, elaborada pelo Congresso 
Nacional, foi sancionada, promulgada e publicada. A respeito dessa situação, assinale a opção 
correta, de acordo com a Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro. Se algum dos artigos 
da lei sofrer alteração antes de ela entrar em vigor, será contado um novo período de vacância para 
o dispositivo alterado. BL: art. 1º, §3º da LINDB. 
(TJSP-2011-VUNESP): Se durante a vacatio legis ocorrer nova publicação de texto de lei, destinada 
a correção, o prazo da obrigatoriedade, com relação à parte corrigida, começará a correr da nova 
publicação. BL: art. 1º, §3º da LINDB. 
OBS: "Se durante a vacatio legis ocorrer nova publicação do texto legal, para correção de erros 
materiais ou falha de ortografia, o prazo da obrigatoriedade começará a correr da nova publicação 
(LICC, art. 1º, § 3º). O novo prazo para entrada em vigor da lei só corre para a parte corrigida ou 
emendada, ou seja, apenas os artigos republicados terão prazo de vigência contado da nova 
publicação, para que o texto correto seja conhecido, sem necessidade de quese vote nova lei. Os 
direitos e obrigações baseados no texto legal publicado hão de ser respeitados. Se a lei já entrou 
em vigor, tais correções são consideradas lei nova, tornando-se obrigatória após o decurso da 
vacatio legis (LICC, art. 1º, § 4º). Mas, pelo fato de a lei emendada, mesmo com incorreções, ter 
adquirido força obrigatória, os direitos adquiridos na sua vigência têm de ser resguardados, não 
sendo atingidos pela publicação do texto corrigido. Admite-se que o juiz, ao aplicar a lei, possa 
corrigir os erros materiais evidentes, especialmente os de ortografia, mas não os erros substanciais, 
que podem alterar o sentido do dispositivo legal, sendo imprescindível, neste caso, nova 
publicação." (Gonçalves, Carlos Roberto Direito civil esquematizado, volume I). 
(TJRR-2008-FCC): Com a nova publicação da lei, destinada a correção, se antes de ela entrar em 
vigor, a vacatio legis começará a correr da nova publicação. BL: art. 1º, §4º, LINDB. 
§ 4o As correções a texto de lei já em vigor CONSIDERAM-SE LEI NOVA. [obs.: lei corretiva] 
(MPSP-2012) (MPMS-2013) (MPSC-2013) (MPGO-2014) (DPEPR-2017) (TJPR-2019) 
OBS: "O deslinde da controvérsia cinge-se à possibilidade de aplicação retroativa de alíquota do 
Imposto de Importação, alterada em face de erro material na publicação da Resolução CAMEX nº 
42, a qual foi posteriormente majorada por meio de correção (errata) publicada posteriormente à 
ocorrência do fato gerador do tributo. Observa-se que a referida resolução, apesar de não poder ser 
considerada como lei em sentido estrito, goza dos atributos de generalidade e abstração, que a 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12036.htm#art4
impedem de ser considerada com mero ato administrativo. Assim, é plenamente aplicável o 
disposto no art. 1º, § 4º, do Decreto-Lei 4.657/62 (Lei de Introdução ao Código Civil - LICC): 'Art. 1º 
(...) Omissis § 4º As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova.' Quanto à ocorrência 
de eventuais erros cometidos em textos legais, observa Vitor F. Kümpel que estes podem ser 
qualificados como irrelevantes ou como substanciais. Esclarece o mencionado autor: 'O erro 
irrelevante é aquele que o juiz pode corrigir ex auctoritate, isto é, o juiz pode corrigir de ofício, 
tendo autoridade para isso, na medida em que o erro não apresente divergência na interpretação. 
Assim é o caso do Código Civil de 1916 quando ao tratar da hipoteca grafava a palavra remissão 
com dois 's', quando o correto era com 'ç', no sentido de resgate ou pagamento e não no sentido de 
perdão. Nunca houve qualquer divergência quanto à interpretação da norma, sendo óbvio que 
ninguém iria perdoar o devedor e liberá-lo do pagamento. O erro substancial é aquele que gera 
problema de interpretação e que precisa ser retificado para não ocasionar intranquilidade no 
sistema jurídico. Na medida em que o erro substancial provoca mudança na interpretação e 
aplicação da norma, imprescindível a sua supressão, retificando-se o sistema jurídico.' (KÜMPEL, 
Vitor Frederico. Introdução ao Estudo do Direito: Lei de Introdução ao Código Civil e Hermenêutica 
Jurídica. São Paulo: Método, 2007, p. 122) Nesse sentido, havendo alteração total ou parcial no 
sentido/aplicação da lei corrigida, tal modificação deverá produzir efeitos apenas em relação aos 
eventos surgidos a partir de sua publicação, conforme salienta Maria Helena Diniz: 'As emendas 
ou correções da lei que já tenha entrado em vigor são consideradas lei nova (LICC, art. 1º, § 4º), a 
cujo começo de obrigatoriedade se aplica o princípio geral da vacatio legis, pois só produzirão 
efeitos a partir do decurso do prazo legal ou, não o havendo, do de quarenta e cinco dias ou de três 
meses após a publicação, uma vez que derrogaram ou abrrogaram lei anterior, cuja obrigatoriedade 
e efeitos se reconhecerão. Assim, se a correção for feita dentro da vigência legal, a lei, apesar de 
errada, vigorará até a data do novo diploma legal publicado para corrigi-la, pois um lei deverá 
presumir-se sempre correta (....). Respeitar-se-ão os direitos e deveres decorrentes da norma 
publicada com incorreções ainda não retificada. Assim, se a parte da lei não retificada, em razão do 
decurso do prazo para sua entrada em vigor, já houver conferido direitos e criado deveres, estes 
deverão ser resguardados com a cessação da vacatio legis relativamente àquela parte (...). De fato, 
poderá ocorrer que surjam de uma publicação errônea relações jurídicas, constituindo direitos 
adquiridos, que deverão ser respeitados, apesar de a disposição devidamente corrigida ter o efeito 
de uma nova norma, considerando-se a boa-fé daquele que a aplicou (...). Se se tratar de meros erros 
de ortografia, de fácil percepção, não haverá empecilho a que o caso da vacatio legis decorra da data 
da publicação errada, não aproveitando a quem invocar tais erros.' (Lei de Introdução ao Código 
Civil Brasileiro Interpretada. 14ª ed. São Paulo: Saraiva, 2009, pp. 63-64) Na hipótese presente, 
considerando-se que a correção efetuada no ato normativo importou a majoração de alíquota de 
tributo, não se pode concluir pela existência de mero erro material (irrelevante), mas de alteração 
substancial do texto normativo, motivo pelo qual não pode alcançar fatos geradores pretéritos, sob 
pena de ofensa direta ao princípio da irretroatividade tributária (arts. 105 e 106 do CTN, e 150, III, 
a, da CF/88)." (REsp 1040507 ES, Rel. Ministra DENISE ARRUDA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 
03/11/2009, DJe 24/11/2009) 
OBS: "O parágrafo único, do art. 11, da Lei nº 9.639/98 foi publicado por mero equívoco, 
porquanto não constante do projeto de lei devidamente aprovado pelo Poder Legislativo, tanto 
que foi expurgado daquele diploma, ante a sua inconstitucionalidade formal, declarada pelo STF. 
Em razão disso, a republicação da Lei nº 9.639/98 não trouxe nenhuma inovação, deixando de 
atrair, portanto, a incidência do § 4º, do art. 1º, da LICC, e, impossibilitando, afinal, a pretendida 
anistia. Precedente do STF." (HC 18517 SP, Rel. Ministro FERNANDO GONÇALVES, SEXTA 
TURMA, julgado em 13/11/2001, DJ 04/02/2002, p. 574) 
 
(MPMG-2018): A lei corretiva para o saneamento de imperfeições técnicas ou erros materiais 
havidos em texto vigente no ordenamento jurídico observa, no silêncio da cláusula de vigência, a 
vacatio legis (vacância da lei) de quarenta e cinco dias. BL: art. 1º, §4º, LINDB. 
(MPMG-2017): São consideradas lei nova as correções a texto legal em vigor. BL: art. 1º, §4º, 
LINDB. 
 
(Anal. Legisl.-Valinhos/SP-2017-VUNESP): O órgão X, por meio de resolução publicada no Diário 
Oficial da União (DOU) em 29.12.16, fixou a alíquota do Imposto de Importação para determinado 
item no percentual de 20%. Ocorre que o normativo foi republicado no DOU de 5.1.17 apenas para 
se corrigir a alíquota para o percentual de 35% para aquele mesmo item. Considerando que o órgão 
X é legalmente competente para a fixação da mencionada alíquota por meio de resolução, e que não 
há impropriedades quanto à legislação tributária, pode-se afirmar que, de acordo com a Lei de 
Introdução às Normas do Direito Brasileiro, se o ato normativo é republicado com a finalidade de 
corrigir erro em seu texto já publicado, tem-se um novo ato normativo, que somente pode começar 
a viger a partir de sua publicação. BL: art. 1º, §4º, LINDB. 
 
(TJPE-2013-FCC): No caso de publicação para corrigir texto de lei publicado com incorreção, 
tratando-se de lei já em vigor, as correções consideram-se lei nova. BL: art. 1º, §4º, LINDB. 
Art. 2o NÃO SE DESTINANDO à vigência temporária, A LEI TERÁ VIGOR até que outra a 
modifique ou revogue. [obs.: princípio da continuidade normativa] (Vide Lei nº 3.991, de 1961) 
(TJMS-2012) (TJPE-2013) (MPBA-2015) (TCEPA-2016) (Anal. Judic./TRERJ-2017) (TJRS-2018) 
OBS: Em regra, o costume não pode contrariar a lei, pois esta só se revoga, ou se modifica, por outra 
lei. Essa a doutrina dominante: o costume contrário à aplicação da lei não tem o poder de revogá-la, não existindo mais a chamada desuetudo (não aplicação da lei em virtude do desuso). Os autores, 
em geral, rejeitam o costume contra legem, por entendê-lo incompatível com a tarefa do Estado e com 
o princípio de que as leis só se revogam por outras (FONTE: Carlos Roberto Gonçalves - Direito 
civil esquematizado, 2014). 
OBS: 1. PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE DA LEI; 2. REVOGAÇÃO TOTAL OU AB-
ROGAÇÃO: quando se torna sem efeito uma norma de forma integral; 3. REVOGAÇÃO PARCIAL 
OU DERROGAÇÃO: uma nova lei torna sem efeito parte de uma lei anterior; 4. REVOGAÇÃO 
EXPRESSA (POR VIA DIRETA): a lei nova taxativamente declara revogada a lei anterior; 5. 
REVOGAÇÃO TÁCITA (POR VIA OBLÍQUA): a lei posterior é incompatível com a anterior, não 
há previsão expressa sobre a revogação. 
OBS: "[...] É que o crime previsto no art. 311 do Código Penal (Adulteração de sinal identificador 
de veículo automotor) não foi revogado com o advento do Código de Trânsito. Conforme aponta 
Paulo José da Costa Júnior 'o dispositivo em foco destina-se precipuamente a impedir ou dificultar 
a remarcação ou adulteração do chassi ou de qualquer sinal identificador do veículo automotor, na 
luta contra a criminalidade do furto e roubo de carros' (in 'Código Penal Comentado', 9ª edição, São 
Paulo: DPJ Editora, 2007, p.951). Ademais, tutela-se, primordialmente, a fé pública. Não se trata, 
desse modo, de previsão legal de espécie de crime de trânsito, estes sim, previstos no posterior CTB. 
Em suma, o advento do CTB não implicou a revogação do tipo em comento na medida em que o 
bem jurídico por ele tutelado não se identifica com o objeto da codificação referente às regras de 
trânsito.[...]" (REsp 1133697 SP, Rel. Ministro FELIX FISCHER, QUINTA TURMA, j. 18/02/2010, 
DJe 05/04/2010) 
"[...] O art. 229 do Código Penal assim estabelece: 'Manter, por conta própria ou de terceiro, casa de 
prostituição ou lugar destinado a encontros para fim libidinoso, haja, ou não, intuito de lucro ou 
mediação direta do proprietário ou agente.' Ora, depreende-se da literalidade do comando legal 
referenciado, claramente, que a manutenção de local destinado à prostituição configura ilícito penal. 
O eventual desuso, a questionável tolerância ou até mesmo, ex hypothesis e ad argumentandum 
tantum, o costume, em nosso sistema jurídico-penal, não ensejam revogação de norma 
incriminadora (cfe. art. 2º, caput, da LINDB). Despiciendo alertar, inclusive, acerca das 
conseqüências sociais se a indiferença ou a inépcia no combate a determinada modalidade de crime 
pudesse ser considerada como causa de atipia. Seria o incentivo ao caos (cfe. comparativamente: 
Damásio E. de Jesus ('Direito Penal', 1º vol. p. 135) e Rodrigues Mourullo ('Derecho `Penal, PG, p. 
68, 1977). O desuso (e não a lei sem objeto) carece de força jurídica para revogar um texto legal. 
[...]" (HC 108891 MG, Rel. Ministro FELIX FISCHER, QUINTA TURMA, julgado em 19/02/2009, 
DJe 23/03/2009) 
§ 1o A LEI POSTERIOR REVOGA A ANTERIOR quando expressamente o declare, [obs.: 
revogação expressa ou por via direta] quando seja com ela incompatível ou quando regule 
inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior. [obs.: revogações tácitas ou por via oblíqua] 
(DPEMT-2009) (TJRN-2013) (TJPE-2013) (TJPB-2015) (TJRS-2018) (PCPI-2018) 
OBS: "O Pleno do Supremo Tribunal Federal, na sessão de 17/9/2008, ao concluir o julgamento 
do RE 377.457-3/PR, decidiu que não existe relação hierárquica entre lei complementar e lei 
ordinária e que a possibilidade de revogação da isenção concedida pela LC 70/91 por meio da Lei 
9.430/96 encerra questão exclusivamente constitucional, concernentemente à distribuição material 
entre as espécies legais. Na mesma oportunidade, o STF, ponderando preceitos constitucionais 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1950-1969/L3991.htm
referentementes à matéria tributária (arts. 195, I, e 239), afirmou que a LC 70/91 é materialmente 
ordinária. 9. Considerando que as leis confrontadas (art. 6º, II, da LC 70/91 e art. 56 da Lei 9.430/96) 
são materialmente ordinárias e ostentam normatização incompatível em si, é de se concluir pela 
prevalência do diploma mais moderno e, por conseguinte, pela legitimidade da revogação da 
isenção da Cofins (art. 2º, § 1º, da LICC - lex posterior derrogat priori). 10. O julgamento de mérito 
ora prolatado não invade a competência do Supremo Tribunal Federal; ao contrário, dá efetividade 
à decisão proferida por aquela Corte quanto à matéria exclusivamente constitucional acima 
identificada, que constituía questão prejudicial à análise de compatibilidade (art. 6º, II, da LC 70/91 
e art. 56 da Lei 9.430/96) para fins de aplicação da Lei de Introdução do Código Civil ao caso 
concreto (art. 2º, § 1º, da LICC)." (AR 3788 PE, Rel. Ministro BENEDITO GONÇALVES, PRIMEIRA 
SEÇÃO, j. 14/04/2010, DJe 21/05/2010) 
 
(MPBA-2015): A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare ou quando seja 
com ela incompatível. BL: art. 2º, §1º, LINDB. 
(MPBA-2015): A lei posterior revoga a anterior quando regule inteiramente a matéria de que tratava 
a lei anterior. BL: art. 2º, §1º, LINDB. 
(DPESP-2014-VUNESP): A lei nova revoga a lei antiga, quando com esta incompatível, ainda que 
não haja expressa declaração de revogação. BL: art. 2º, §1º, LINDB. 
Explicação: Trata-se da hipótese de revogação tácita (“quando seja com ela incompatível”). 
§ 2o A LEI NOVA, que ESTABELEÇA disposições gerais ou especiais A PAR DAS JÁ 
EXISTENTES, NÃO REVOGA NEM MODIFICA a LEI ANTERIOR. (DPEMA-2009) (TJPR-2010) 
(TJPE-2013) (TJDFT-2014) (MPGO-2014) (MPDFT-2015) (TJPB-2015) (Anal. Judic./TRT6-2018) 
(MPMG-2018) 
(MPGO-2019): Sobre a vigência das normas no Direito Brasileiro, disciplinada pelo Decreto-Lei 
4.657/42 (Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro), é correto afirmar: Não se destinando 
à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue, sendo certo que a lei 
posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou 
quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior. Ademais, a lei nova, que 
estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei 
anterior. BL: art. 2º, §§1º e 2º, LINDB. 
(TJPI-2015-FCC): Lei nova que estabelecer disposição geral a par de lei já existente não revoga, nem 
modifica a lei anterior. BL: art. 2º, §2º da LINDB. 
(MPRR-2012-CESPE): Denomina-se conflito aparente o conflito normativo passível de solução 
mediante critérios hierárquicos, cronológicos e embasados na especialidade. 
§ 3o Salvo disposição em contrário, a lei revogada NÃO SE RESTAURA por ter a lei 
revogadora perdido a vigência. (TJMG-2012) (TJMS-2012) (MPTO-2012) (TJPB-2015) (MPBA-2015) 
(PGM-Várzea Paulista/SP-2016) (Anal. Judic./TRERJ-2017) (TJRS-2018) (Anal. Judic./TJAL-2018) 
(TRF4-2012): A recepção de lei ordinária como lei complementar pela Constituição posterior a ela 
só ocorre com relação aos seus dispositivos em vigor quando da promulgação desta, não havendo 
que se pretender a ocorrência de efeito repristinatório, porque o nosso sistema jurídico, salvo 
disposição em contrário, não admite a repristinação. BL: art. 2º, §3º da LINDB e STF, AI 
235.800‑AgR,Rel. Min. Moreira Alves, j. 25‑5‑1999, 1ª T, DJ de 25‑6‑99. 
 
(MPPI-2012-CESPE): O efeito repristinatório não é automático. Apenas excepcionalmente a lei 
revogada voltará a viger quando a lei revogadora for declarada inconstitucional ou quando for 
concedida a suspensão cautelar da eficácia da norma impugnada. BL: art. 2º, §3º, LINDB. 
 
(TJPE-2011-FCC): No Direito brasileiro vigora a seguinte regra sobre a repristinação da lei: “salvo 
disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência”. 
BL: art. 2º, §3º da LINDB. 
 
Explicação: A repristinação é prevista na LINDB, não se tratando de regra ou fenômeno natural do 
sistema jurídico normativo, mas de exceção. 
 
(MPSE-2010-CESPE): Considere quea Lei A, de vigência temporária, revogue expressamente a Lei 
B. Nesse caso, quando a lei A perder a vigência, a lei B não será restaurada, salvo disposição 
expressa nesse sentido. BL: art. 2º, §3º da LINDB. 
 
(TJSP-2009-VUNESP): O denominado efeito represtinatório da lei, segundo entendimento 
majoritário, não foi adotado como regra geral no direito brasileiro e implica restauração da lei 
revogada, se extinta a causa determinante da revogação. 
 
Explicação: Extinta a causa que determinou a revogação da lei, ocorre a restauração de sua vigência. 
Neste caso, a lei anterior revogada por lei posterior declarada inconstitucional tem a vigência 
restabelecida, porém, nesta situação, fala-se que houve “efeito represtinatório”, conforme já 
decidiu o STF (STF, ADIn 652-5-MA). 
 
(MPSP-2006): A Lei A, de vigência temporária, revoga expressamente a Lei B. Tendo a lei 
revogadora perdido a vigência, é certo que a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora 
perdido a vigência, salvo disposição expressa neste sentido. BL: art. 2º, §3º da LINDB. 
Art. 3o NINGUÉM SE ESCUSA de cumprir a lei, ALEGANDO que não a conhece. (TJPB-
2015) (TJSC-2017) (Cartórios/TJAM-2018) 
Art. 4o Quando a lei FOR OMISSA, o juiz DECIDIRÁ o caso de acordo com a Analogia, os 
Costumes e os Princípios gerais de direito [##Para lembrar: ordem alfabética: A, C, P]. (DPEMT-
2009) (MPSC-2012) (MPMS-2013) (MPGO-2014) (TJPB-2015) (MPMS-2015) (PGM-Várzea 
Paulista/SP-2016) (MPGO-2019) 
(MPSC-2016): De acordo com o Decreto-lei n. 4657/42 (Lei de Introdução às Normas do Direito 
Brasileiro) são formas de integração jurídica a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito. 
Quanto aos costumes, a legislação refere-se a espécie praeter legem, ou seja, aquele que intervém 
na falta ou omissão da lei, apresentando caráter supletivo. 
 
(TRF1-2015-CESPE): De acordo com a Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro e a posição 
doutrinária em relação à interpretação dessas normas, assinale a opção correta: Nos casos de 
omissão da lei, deve o juiz decidir de acordo com a analogia, os costumes, os princípios gerais do 
direito e a equidade, pois lhe é vedado o non liquet. BL: art. 4º, LINDB. 
 
OBS: O Juiz tem o dever de decidir todas as controvérsias que lhe forem apresentadas, ainda que 
não haja lei expressa sobre determinada matéria. Trata-se de um imperativo, sendo proibido o 
chamado non liquet (significa “não-claro”: expressão latina que se aplicava a casos em que o Juiz se 
eximia da obrigação de julgar os casos nos quais a resposta jurídica não era nítida, líquida). Segundo 
o art. 4°, LINDB, “quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os 
costumes e os princípios gerais de direito”. Já a equidade, embora não esteja prevista na LINDB 
também é admissível, até porque o cabeçalho da questão mencionou a expressão “posição 
doutrinária”. Neste sentido, o art. 127 do Código de Processo Civil faz menção expressa à equidade, 
deixando consignado que: “O juiz só decidirá por equidade nos casos previstos em lei”. 
 
(MPDFT-2015): A omissão legislativa pode ser suprida pela aplicação analógica de outras leis 
vigentes. BL: art. 4º, LINDB. 
 
(TJSC-2015-FCC): Dêste modo, quando surge no seu logrador um animal alheio, cuja marca 
conhece, o restitui de pronto. No caso contrário, conserva o intruso, tratando-o como aos demais. 
Mas não o leva à feira anual, nem o aplica em trabalho algum; deixa-o morrer de velho. Não lhe 
pertence. Se é uma vaca e dá cria, ferra a esta com o mesmo sinal desconhecido, que reproduz com 
perfeição admirável; e assim pratica com tôda a descendência daquela. De quatro em quatro 
bezerros, porém, separa um, para si. É a sua paga. Estabelece com o patrão desconhecido o mesmo 
convênio que tem com o outro. E cumpre estritamente, sem juízes e sem testemunhas, o estranho 
contrato, que ninguém escreveu ou sugeriu. Sucede muitas vêzes ser decifrada, afinal, uma marca 
sòmente depois de muitos anos, e o criador feliz receber, ao invés da peça única que lhe fugira e da 
qual se deslembrara, uma ponta de gado, todos os produtos dela. Parece fantasia êste fato, vulgar, 
entretanto, nos sertões. (Euclides da Cunha – Os sertões. 27. ed. Editôra Universidade de Brasília, 
1963, p. 101). O texto acima, sobre o vaqueiro, identifica o uso ou costume como fonte ou forma de 
expressão do Direito. 
 
OBS: Da leitura do texto, extrai-se que o autor está se referido a um costume local. Tanto assim que 
menciona ao final: "Parece fantasia êste fato, vulgar, entretanto, nos sertões”. O termo “vulgar” foi usado 
no sentido daquilo que não foge à ordem normal, que não se destaca; que é comum, corriqueiro, 
costumeiro, ordinário, usual. Costume é o uso reiterado, constante, notório e uniforme de uma 
conduta, na convicção de ser a mesma (a conduta) obrigatória. Em outras palavras: é uma prática 
que se estabelece por força do hábito, com convicção. Possui dois elementos: a) Objetivo: uso 
reiterado e uniforme de um comportamento; b) Subjetivo: convicção de que o mesmo é obrigatório. 
O art. 4°, da LINDB acolheu os costumes como uma das formas de integração da norma jurídica: 
“Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os 
princípios gerais de direito”. 
 
(TJAP-2014-FCC): Direito Civil Baseado em antiga parêmia - ubi eadem ratio, ibi eadem dispositio - 
escreve Miguel Reale: “É de presumir-se que, havendo correspondência de motivos, igual deve ser 
o preceito aplicável” (Filosofia do Direito. V. 1, 7. ed. São Paulo: Saraiva, 1975. p. 128). Esse texto 
refere-se à analogia. BL: art. 4º, LINDB. 
 
(AGU-2013-CESPE): O fato de um juiz, à míngua de previsão legal, concluir que o companheiro 
participante de plano de previdência privada faz jus à pensão por morte, ainda que não esteja 
expressamente inscrito no instrumento de adesão, caracteriza a utilização da integração da norma 
lacunosa por meio da analogia. 
 
(PGEAC-2012-FMP): A analogia, assim como o costume e os princípios gerais de direito, tem função 
integrativa no sistema jurídico brasileiro. 
 
(TJAL-2008-CESPE): Podem-se encontrar diversos argumentos para justificar a aplicação da 
analogia no direito, entre os quais a busca pela vontade do legislador ou a imperiosa aplicação da 
igualdade jurídica, demandando-se soluções semelhantes para os casos semelhantes. Com 
referência a essa aplicação, é correto afirmar que a analogia pressupõe que casos análogos sejam 
estabelecidos em face de normas análogas, mas não díspares. 
 
(TJPB-2011-CESPE): Implícito no sistema jurídico civil, o princípio segundo o qual ninguém pode 
transferir mais direitos do que tem é compreendido como princípio geral do direito, podendo ser 
utilizado como meio de integração das normas jurídicas. 
 
Explicação: É um princípio geral do direito, implícito no sistema jurídico brasileiro civil, que pode 
ser utilizado como meio de solução das lacunas das normas jurídicas. 
 
ATENÇÃO: A ordem de aplicação das formas de integração da norma defendida pela doutrina do 
direito civil constitucional não coincide com aquilo que é propugnado pela teoria civilista clássica. 
(TJPR-2017) 
 O art. 4o da LINDB preleciona: "Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo 
com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito." A doutrina civilista 
tradicional entende que a ordem das formas de integração previstas no dispositivo deve 
ser seguida pelo magistrado: primeiro deve ele se valer da analogia, depois dos costumes 
e depois dos princípios gerais do direito. No entanto, a doutrina moderna, sob a perspectiva 
do Direito Civil Constitucional, entende que em determinados casos, em homenagem à 
eficácia horizontal dos direitos fundamentais - geradoras de princípios estruturantes do 
ordenamento jurídico, a aplicação destes deve vencer a ordem tradicionalmente defendida 
pela doutrina. Assim, por exemplo, não há que se falar em aplicar antes a analogia 
do princípio da dignidade humana (art. 1º, III,CF), porque este não pode ser visto como 
último recurso em relação a outras formas de integração de lacunas, mormente em razão 
da força normativa da Constituição e da aplicabilidade imediata dos direitos 
fundamentais. 
Art. 5o NA APLICAÇÃO DA LEI, o juiz ATENDERÁ aos fins sociais a que ela se dirige e às 
exigências do bem comum. (DPEMT-2009) (TJCE-2012) (MPSC-2012) (MPMS-2015) 
(TRF5-2015-CESPE): Se, ao interpretar a lei, o magistrado concluir que a impenhorabilidade do bem 
de família deve resguardar o sentido amplo da entidade familiar, abrangendo, além dos imóveis do 
casal, também os imóveis pertencentes a pessoas solteiras, separadas e viúvas, ainda que estas não 
estejam citadas expressamente no texto legal, essa interpretação, no que se refere aos meios de 
interpretação, será classificada como teleológica. 
 
(TJAL-2008-CESPE): Um postulado fundamental à teoria do ordenamento jurídico propõe que o 
direito seja considerado como um conjunto que forma entidade distinta dos elementos que o 
compõem, em razão de sua unidade, coerência e completude. Assim, é correto afirmar que a ideia 
de coerência do sistema jurídico é concebida pela negação de que nele possam permanecer 
antinomias entre normas de igual ou diferente hierarquia, afirmando que duas normas antinômicas 
não poderão ser simultaneamente válidas. 
 
Explicação: As antinomias ou conflito de normas devem ser solucionados por critérios segundo os 
quais define-se qual instrumento normativo é válido, afastando-se a incidência dos demais. 
Art. 6º A Lei em vigor TERÁ EFEITO IMEDIATO E GERAL, RESPEITADOS o ato jurídico 
perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada. [obs.: princípio da irretroatividade] (Redação dada 
pela Lei nº 3.238, de 1957) (TJPR-2012) (DPU-2017) (Anal. Judic./TRERJ-2017) (TJMG-2018) 
(Téc. Judic./STJ-2018-CESPE): Lei em vigor tem efeito imediato e geral, respeitados o ato jurídico 
perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada. BL: art. 6º, LINDB. 
(TJRR-2015-FCC): Considere o seguinte texto: Conforme foi visto, em regra, uma lei só se revoga por 
outra. Dificilmente, entretanto, se poderá traçar de imediato a linha divisória entre o império da lei antiga e o 
da lei nova que a tenha revogado ou derrogado. Relações jurídicas existirão sempre, de tal natureza, que, 
entabuladas embora no regime do velho estatuto, continuarão a surtir efeitos quando o diploma revogador já 
esteja em plena vigência. Outras, de acabamento apenas começado, terão sido surpreendidas por nova 
orientação inaugurada pelo legislador. Por outro lado, tal pode ser o teor do estatuto novo, que as situações 
que pretenda abranger mais parecerão corresponder ao império do diploma revogado. Ora, é exatamente a esse 
entrechoque dos mandamentos da lei nova com os da lei antiga, que se denomina conflito das leis no tempo. 
(FRANÇA, R. Limongi. Manual de Direito Civil. v. 1. p. 37. 4. ed. Revista dos Tribunais, 1980). A 
legislação brasileira sobre essas questões dispõe que a lei em vigor terá efeito imediato e geral, 
respeitados o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada. BL: art. 6º, LINDB. 
§ 1º REPUTA-SE ATO JURÍDICO PERFEITO o já consumado segundo a lei vigente ao tempo 
em que se efetuou. (Incluído pela Lei nº 3.238, de 1957) 
(MPGO-2019): Sobre a vigência das normas no Direito Brasileiro, disciplinada pelo Decreto-Lei 
4.657/42 (Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro), é correto afirmar: A Lei em vigor terá 
efeito imediato e geral, respeitados o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada, 
sendo que, de acordo com a definição legal, reputa-se ato jurídico perfeito o já consumado segundo 
a lei vigente ao tempo em que se efetuou. BL: art. 6º, §1º, LINDB. 
§ 2º CONSIDERAM-SE ADQUIRIDOS assim os direitos que o seu titular, ou alguém por 
êle, possa exercer, como aquêles cujo comêço do exercício tenha têrmo pré-fixo, ou condição pré-
estabelecida inalterável, a arbítrio de outrem. (Incluído pela Lei nº 3.238, de 1957) (DPESC-2012) 
(DPEPB-2014-FCC): Cláudio firmou com seu filho Lucas contrato de doação por meio do qual lhe 
transferiria a propriedade de imóvel no dia de seu trigésimo aniversário. Em caso de conflito de leis 
no tempo, considerar-se-á que Lucas possui direito adquirido, por se tratar de direito a termo. BL: 
art. 6º, §2º, LINDB. 
(MPGO-2014): A lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados o ato jurídico perfeito, o 
direito adquirido e a coisa julgada. Consideram-se adquiridos os direitos que o seu titular, ou 
alguém por ele, possa exercer, como aqueles cujo começo do exercício tenha termo pré-fixo, ou 
condição pré-estabelecida inalterável, a arbítrio de outrem. BL: art. 6º, §2º da LINDB e art. 5º, 
XXXVI da CF/88. 
(TJRJ-2014-VUNESP): Determinado Estado da Federação Brasileira resolve suprimir o direito dos 
servidores públicos estaduais à licença prêmio, que prevê que o servidor público estadual terá 
direito a três meses de licença-prêmio a cada cinco anos de serviço sem faltas injustificadas. 
Considerando a proteção conferida ao direito adquirido, no texto constitucional e na Lei de 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L3238.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L3238.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L3238.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L3238.htm#art1
Introdução às Normas do Direito Brasileiro, o Estado poderá suprimir o benefício, que, no entanto, 
terá fruição assegurada para aqueles que, na data da entrada em vigor da nova lei, já haviam 
cumprido os requisitos legais, mas ainda não o tinham gozado. BL: art. 6º, §2º da LINDB. 
Explicação: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. SERVIDOR PÚBLICO 
ESTADUAL. ALTERAÇÃO NA FORMA DE COMPOSIÇÃO SALARIAL. LEI ESTADUAL N. 
14.683/03. DIREITO ADQUIRIDO. REGIME JURÍDICO. INEXISTÊNCIA. O Supremo Tribunal 
Federal fixou jurisprudência no sentido de que não há direito adquirido à regime jurídico-
funcional pertinente à composição dos vencimentos ou à permanência do regime legal de 
reajuste de vantagem, desde que eventual modificação introduzida por ato legislativo 
superveniente preserve o montante global da remuneração, não acarretando decesso de caráter 
pecuniário. Precedentes. Agravo regimental a que se nega provimento. (STF - RE: 602029 MG, 
Relator: Min. EROS GRAU, Data de Julgamento: 02/02/2010, Segunda Turma). 
RECURSO ORDINÁRIO. MANDADO DE SEGURANÇA. SERVIDORA PÚBLICA ESTADUAL. 
CONCURSO PÚBLICO. ENQUADRAMENTO NA CARREIRA DOS PROFISSIONAIS DE NÍVEL 
SUPERIOR DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE. APLICAÇÃO DA LEI VIGENTE À ÉPOCA DA 
NOMEAÇÃO. SERVIDOR PÚBLICO. DIREITO ADQUIRIDO. REGIME JURÍDICO. 
IMPOSSIBILIDADE DE RECONHECIMENTO. 1. Consoante entendimento pacificado desta 
Corte, se aplica ao servidor público, para fins de enquadramento na carreira, a lei vigente à época 
da sua nomeação para o cargo público, e não a lei em vigor ao tempo da realização do concurso 
público. 2. O servidor público não tem direito adquirido a regime jurídico. Precedentes do STF. 3. 
Recurso ordinário improvido. (STJ - RMS: 21664 MT 2006/0060189-4, Relator: Ministra MARIA 
THEREZA DE ASSIS MOURA, Data de Julgamento: 22/06/2010, T6 - SEXTA TURMA). 
§ 3º Chama-se coisa julgada ou caso julgado a decisão judicial de que já não caiba 
recurso. (Incluído pela Lei nº 3.238, de 1957) (MPDFT-2015) (Cartórios/TJCE-2018) 
Art. 7o A lei do país em que domiciliada a pessoa determina as regras sobre o começo e o fim 
da personalidade, o nome, a capacidade e os direitos de família. (TRF4-2016) (MPMT-2014) (MPES-
2013) (MPSP-2012) 
(MPSC-2012): A lei do país em que domiciliada a pessoa determina as regras sobre o começo e o 
fim da personalidade, o nome, a capacidade e os direitos de família. Trata-se de disposição contida 
no Decreto-Lei 4657/42 que reflete a inserção do princípio domiciliar como elemento de conexão 
para determinar a lei aplicável, em especial ao estrangeiro aqui domiciliado. BL: art. 7º, LINDB. 
 § 1o REALIZANDO-SE o casamento no Brasil,SERÁ APLICADA a LEI BRASILEIRA 
quanto aos impedimentos dirimentes e às formalidades da celebração. (MPES-2013) (MPMG-2013) 
(TJMG-2014) (TRF4-2014/2016) 
(Cartórios/TJRO-2017-IESES): Caso o casamento seja realizado no Brasil, as regras de 
impedimentos e formalidades da celebração serão as da lei brasileira. BL: art. 7º, §1º, LINDB. 
§ 2o O CASAMENTO DE ESTRANGEIROS PODERÁ CELEBRAR-SE perante autoridades 
diplomáticas ou consulares do país de ambos os nubentes. (Redação dada pela Lei nº 3.238, de 1957) 
(TJMG-2014) (TRF4-2016) (MPMG-2013/2018) 
§ 3o Tendo os nubentes domicílio diverso, regerá os casos de invalidade do matrimônio a lei 
do primeiro domicílio conjugal. (TRF4-2016) (MPMT-2014) (TJMG-2014) 
(MPMG-2013): Tendo os nubentes domicílio em diferentes países estrangeiros, regerá os casos de 
invalidade do matrimônio a lei material do primeiro domicílio conjugal. BL: art. 7º, §3º da LINDB. 
§ 4o O regime de bens, legal ou convencional, obedece à lei do país em que tiverem os 
nubentes domicílio, e, se este for diverso, a do primeiro domicílio conjugal. (TRF-2016) (MPES-
2013) 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L3238.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L3238.htm#art2
(Cartórios/TJRO-2017-IESES): O regime de bens, legal ou convencional, obedece às regras do país 
em que tiverem os nubentes domicílio, e, se este for diverso, o do primeiro domicílio conjugal. BL: 
art. 7º, §4º, LINDB. 
(DPEPR-2017-FCC): Os direitos de família são determinados pela lei do país em que domiciliada a 
pessoa. No caso de nubentes com domicílio diverso, a lei do primeiro domicílio conjugal regerá 
tanto os casos de invalidade do matrimônio quanto o regime de bens. BL: art. 7º, caput e §§ 3º e 4º, 
LINDB. 
(TJMG-2014): Tendo os nubentes estrangeiros domicilio diverso, o regime de bens, legal ou 
convencional, obedece à lei do país do primeiro domicílio conjugal. BL: art. 7º, §4º, LINDB. 
(MPMG-2013): Sendo os nubentes domiciliados no mesmo país estrangeiro, o regime de bens, legal 
ou convencional, obedece à lei material desse país. BL: art. 7º, §4º, LINDB. 
(MPPE-2008-FCC): O regime de bens convencional, sendo os nubentes domiciliados em países 
diversos, obedece à lei do país do primeiro domicílio conjugal, independentemente do lugar da 
celebração. BL: art. 7º, §4º, LINDB. 
§ 5º - O estrangeiro casado, que se naturalizar brasileiro, pode, mediante expressa anuência de 
seu cônjuge, requerer ao juiz, no ato de entrega do decreto de naturalização, se apostile ao mesmo a 
adoção do regime de comunhão parcial de bens, respeitados os direitos de terceiros e dada esta adoção 
ao competente registro. (Redação dada pela Lei nº 6.515, de 1977) 
(MPSC-2012): Segundo o disposto na Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, o 
estrangeiro casado, que se naturalizar brasileiro, pode, mediante expressa anuência de seu cônjuge, 
requerer ao juiz, no ato de entrega do decreto de naturalização, se apostile ao mesmo a adoção do 
regime de comunhão parcial de bens, respeitados os direitos de terceiros e dada esta adoção ao 
competente registro. BL: art. 7º, §5º da LINDB. 
§ 6º O divórcio realizado no estrangeiro, se um ou ambos os cônjuges forem brasileiros, só será 
reconhecido no Brasil depois de 1 (um) ano da data da sentença, salvo se houver sido antecedida de 
separação judicial por igual prazo, caso em que a homologação produzirá efeito imediato, obedecidas 
as condições estabelecidas para a eficácia das sentenças estrangeiras no país. O Superior Tribunal de 
Justiça, na forma de seu regimento interno, poderá reexaminar, a requerimento do interessado, 
decisões já proferidas em pedidos de homologação de sentenças estrangeiras de divórcio de 
brasileiros, a fim de que passem a produzir todos os efeitos legais. (Redação dada pela Lei nº 12.036, 
de 2009). (TJAM-2016) 
OBS: A Corte Especial do STJ já apreciou o tema e proferiu acórdão: 
 “SENTENÇA ESTRANGEIRA CONTESTADA. DIVÓRCIO. REQUISITOS 
FORMAIS. CUMPRIMENTO. AUSÊNCIA DE OFENSA À SOBERANIA NACIONAL 
E À ORDEM PÚBLICA. DEFERIMENTO DO PEDIDO HOMOLOGATÓRIO. 
1. Com a Emenda Constitucional 66, de 13 de julho de 2010, que instituiu o divórcio 
direto, a homologação de sentença estrangeira de divórcio para alcançar eficácia 
plena e imediata não mais depende de decurso de prazo, seja de um ou três anos, 
bastando a observância das condições gerais estabelecidas na Lei de Introdução às 
Normas do Direito Brasileiro (LINDB) e no Regimento Interno do STJ. 
2. Uma vez atendidos os requisitos previstos no art. 15 da LINDB e nos arts. 216-A a 
216-N do RISTJ, bem como constatada a ausência de ofensa à soberania nacional, à 
ordem pública e à dignidade da pessoa humana (LINDB, art. 17; RISTJ, art. 216-F), é 
devida a homologação de sentença estrangeira. 
3. Pedido de homologação deferido, estendendo seus efeitos ao pacto antenupcial, 
com a homologação também da sentença estrangeira parcial, tal como pleiteado pelas 
partes”. 
(SEC 4.445/EX, Rel. Ministro Raul Araújo, Corte Especial, julgado em 6/5/2015). 
 
O Ministro Humberto Martins, artigo publicado no site CONJUR, entende que seria uma boa 
providência haver a revogação formal do § 6º do artigo 7º da antiga LICC (Decreto-Lei 4.657/1942). 
Afinal, o dispositivo é evidentemente ineficaz, uma vez que está em claro confronto com disposto 
em norma jurídica constitucional, derivada da Emenda Constitucional 66/2010. (fonte: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6515.htm#art49
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12036.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12036.htm#art2
https://www.conjur.com.br/2017-dez-11/direito-civil-atual-homologacao-sentencas-
estrangeiras-stj) 
 
OBS: Ressalta-se que, com o NCPC, a sentença estrangeira de divórcio consensual produzirá 
efeitos no Brasil, independentemente da homologação pelo STJ, vejamos: “Art. 961. (...) § 5o A 
sentença estrangeira de divórcio consensual produz efeitos no Brasil, independentemente de homologação pelo 
Superior Tribunal de Justiça.” 
 
(MPMG-2018): Assinale a alternativa CORRETA: Com o advento da Emenda 66/10, o 
reconhecimento do divórcio realizado no estrangeiro não se subordina a prazo.. BL: art. 7º, §6º da 
LINDB. 
OBS: A lei nº 12.036/09 (na parte que altera o art. 7º, §6º LINDB) reduz de 3 anos para 1 ano da data 
da sentença o prazo para o reconhecimento, no Brasil, de divórcio realizado no estrangeiro, se um 
ou ambos os cônjuges forem brasileiros. Caso a sentença tenha sido antecedida da separação judicial 
por 1 ano, a homologação produzirá efeito imediato. Outra alteração é a transferência da 
competência do STF para o STJ para reexaminar, a pedido do interessado, as decisões já proferidas 
em pedidos de homologação de sentenças estrangeiras de divórcio de brasileiros, a fim de que 
possam produzir todos os efeitos legais. Além disso, cumpre destacar que o STJ se manifestou a 
respeito dessa regra do art. 7º, §6º da LINDB, dizendo que não é mais necessário aguardar qualquer 
prazo: “Com a EC 66/10, que instituiu o divórcio direto, a homologação de sentença estrangeira de 
divórcio para alcançar eficácia plena e imediata não mais depende de decurso de prazo, seja de um ou três 
anos, bastando a observância das condições gerais estabelecidas na LINDB e no Regimento Interno do 
STJ." (SEC 4.445/EX, 17.6.2015) 
§ 7o SALVO o caso de abandono, o DOMICÍLIO DO CHEFE DA FAMÍLIA ESTENDE-SE ao 
outro cônjuge e aos filhos não emancipados, e o do tutor ou curador aos incapazes sob sua guarda. 
(PGERS-2015-FUNDATEC): Em relação ao domicílio: Ressalvada hipótese de abandono, o 
domicílio do chefe de família estende-se ao cônjuge e aos filhos não emancipados. BL: art. 7º, §7º 
da LINDB. 
§ 8o Quando a pessoa não tiver domicílio, considerar-se-á domiciliada no lugar de sua 
residência ou naquele em que se encontre. (MPDFT-2015) 
Art. 8o Para QUALIFICAR os bens e REGULAR as relações a eles concernentes, APLICAR-
SE-Á a lei do país em que ESTIVEREM SITUADOS.(TRF4-2009) (MPSC-2013) (MPMT-2014) 
§ 1o APLICAR-SE-Á a lei do país em que FOR DOMICILIADO o proprietário, quanto aos 
BENS MOVEIS que ele trouxer ou se destinarem a transporte para outros lugares. (MPMT-2014) 
(MPTO-2012) 
§ 2o O penhor regula-se pela lei do domicílio que tiver a pessoa, em cuja posse se encontre a 
coisa apenhada. 
Art. 9o Para qualificar e reger as obrigações, aplicar-se-á a lei do país em que se constituirem. 
§ 1o Destinando-se a obrigação a ser executada no Brasil e dependendo de forma essencial, será 
esta observada, admitidas as peculiaridades da lei estrangeira quanto aos requisitos extrínsecos do ato. 
§ 2o A OBRIGAÇÃO resultante do contrato REPUTA-SE CONSTITUÍDA no lugar em que 
residir o proponente. (TJRN-2013) 
(MPMT-2014-UFMT): Para qualificar e reger as obrigações, aplicar-se-á a lei do país em que se 
constituírem, reputando-se constituída no lugar em que residir o proponente. BL: art. 9º, §2º da 
LINDB. 
Art. 10. A sucessão por morte ou por ausência OBEDECE à lei do país em que domiciliado 
o DEFUNTO ou o DESAPARECIDO, qualquer que seja a natureza e a situação dos bens. (TJMT-
2014) (TRF4-2014) (Cartórios/TJMG-2019) 
https://www.conjur.com.br/2017-dez-11/direito-civil-atual-homologacao-sentencas-estrangeiras-stj
https://www.conjur.com.br/2017-dez-11/direito-civil-atual-homologacao-sentencas-estrangeiras-stj
(TJDFT-2014-CESPE): A lei do país de origem do falecido estrangeiro poderá ser utilizada para 
regular a sucessão de seus bens localizados no Brasil. BL: art. 10, LINDB. 
§ 1º A SUCESSÃO DE BENS DE ESTRANGEIROS, situados no País, SERÁ REGULADA 
PELA LEI BRASILEIRA em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, ou de quem os 
represente, SEMPRE que NÃO LHES SEJA mais favorável a lei pessoal do de cujus. (Redação dada 
pela Lei nº 9.047, de 1995) (MPES-2013) (TJMT-2014) (Cartórios/TJMG-2019) 
(TJMG-2018-Consulplan): Quanto ao direito das sucessões, analise a afirmativa a seguir: A 
sucessão de bens de estrangeiros, situados no Brasil, será regulada na lei do país em que era 
domiciliado o defunto, qualquer que seja a natureza e a situação dos bens, exceto quando houver 
cônjuge ou filhos brasileiros, ou de quem os represente, quando se utilizará a lei material brasileira, 
sempre que não lhes for mais favorável a lei pessoal do “de cujus”. BL: art. 10, §1º, LINDB. 
(TJSC-2017-FCC): A sucessão por morte ou ausência obedece à lei do país em que era domiciliado 
o defunto ou o desaparecido, qualquer que seja a natureza e a situação dos bens, mas a sucessão de 
bens de estrangeiros, situados no Brasil, será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou 
dos filhos brasileiros, ou de quem os represente, sempre que não lhes seja mais favorável a lei 
pessoal do de cujus. BL: art. 10, §1º, LINDB. 
 
(TJAM-2016-CESPE): Quando a sucessão incidir sobre bens de estrangeiro residente, em vida, fora 
do território nacional, aplicar-se-á a lei do país de domicílio do defunto, quando esta for mais 
favorável ao cônjuge e aos filhos brasileiros, ainda que todos os bens estejam localizados no Brasil. 
BL: art. 10, §1º, LINDB. 
 
(TJDFT-2014-CESPE): A lei do país de origem do falecido estrangeiro poderá ser utilizada para 
regular a sucessão de seus bens localizados no Brasil. BL: art. 10, §1º, LINDB. 
§ 2o A LEI DO DOMICÍLIO do herdeiro ou legatário REGULA a capacidade para suceder. 
(TJMT-2014) (MPMT-2014) (MPF-2017) (Cartórios/TJMG-2019) 
(DPEAL-2017-CESPE): Em 1.º/1/2017, Lúcio, que era brasileiro e casado sob o regime legal com 
Maria, também brasileira, ambos residentes e domiciliados em um país asiático, faleceu. Lúcio 
deixou dois filhos como herdeiros, Vanessa e Robson, residentes e domiciliados no Brasil, e os 
seguintes bens a inventariar: a casa em que residia no exterior, uma casa no Brasil e dois automóveis, 
localizados no exterior. O casamento de Lúcio e Maria foi celebrado no Brasil. Antes do casamento, 
ele residia e era domiciliado no Brasil, ao passo que ela residia e era domiciliada em um país 
africano. O primeiro domicílio do casal foi no exterior. Considerando essa situação hipotética, 
assinale a opção correta: A lei brasileira regulará a capacidade para suceder de Vanessa e Robson. 
BL: art. 10, §2º, LINDB. 
(TJRN-2013-CESPE): Na sucessão por morte ou por ausência de estrangeiro, a lei do domicílio do 
herdeiro ou legatário regula a capacidade para suceder, independentemente do lugar do domicílio 
do falecido ou ausente. BL: art. 10, §2º, LINDB. 
(TRF3-2011-CESPE): De acordo com a Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, a 
capacidade para suceder é regulada pela lei de domicílio do herdeiro ou legatário. BL: art. 10, §2º, 
LINDB. 
(DPEAL-2009-CESPE): Antônio, residente e domiciliado na cidade de Madri, na Espanha, faleceu, 
deixando como herança o apartamento onde residia para Joana, sua única filha, residente e 
domiciliada no Brasil. Nessa situação, a sucessão obedecerá à lei do país em que era domiciliado 
Antônio; no entanto, será a lei brasileira que regulará a capacidade de Joana para suceder. BL: art. 
10, §2º, LINDB. 
Art. 11. As organizações destinadas a fins de interesse coletivo, como as SOCIEDADES e as 
FUNDAÇÕES, OBEDECEM à lei do Estado em que se constituírem. (Cartórios/TJMG-2019) 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9047.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9047.htm
(PCPI-2018-NUCEPE): Com base na Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, marque a 
alternativa CORRETA: As organizações destinadas a fins de interesse coletivo, como as sociedades 
e as fundações, obedecem à lei do Estado em que se constituírem. BL: art. 11, LINDB. 
§ 1o Não poderão, entretanto ter no Brasil filiais, agências ou estabelecimentos antes de serem 
os atos constitutivos aprovados pelo Governo brasileiro, ficando sujeitas à lei brasileira. 
(Cartórios/TJMG-2019) 
§ 2o Os Governos estrangeiros, bem como as organizações de qualquer natureza, que eles 
tenham constituido, dirijam ou hajam investido de funções públicas, não poderão adquirir no Brasil 
bens imóveis ou susceptiveis de desapropriação. (Cartórios/TJMG-2019) 
§ 3o Os Governos estrangeiros podem adquirir a propriedade dos prédios necessários à sede 
dos representantes diplomáticos ou dos agentes consulares. (Vide Lei nº 4.331, de 1964) 
(Cartórios/TJMG-2019) 
(MPSC-2012): Segundo o Decreto-Lei 4657/42, os Governos estrangeiros, bem como as 
organizações de qualquer natureza, que eles tenham constituído, dirijam ou hajam investido de 
funções públicas, não poderão adquirir no Brasil bens imóveis ou suscetíveis de desapropriação. 
Excepcionalmente, poderão adquirir a propriedade dos prédios necessários à sede dos 
representantes diplomáticos ou dos agentes consulares. BL: art. 11, §§2º e 3º, LINDB. 
Art. 12. É competente a autoridade judiciária brasileira, quando for o réu domiciliado no 
Brasil ou aqui tiver de ser cumprida a obrigação. (DPEPR-2017) 
§ 1o SÓ à autoridade judiciária brasileira compete conhecer das ações relativas a IMÓVEIS 
SITUADOS NO BRASIL. (TCERO-2010) (PGEMT-2011) (MPSP-2012) (DPEPR-2017) 
(TRF4-2014): Somente à autoridade judiciária brasileira compete conhecer das ações relativas a 
imóveis situados no Brasil (competência exclusiva). BL: art. 12, §2º, LINDB. 
§ 2o A autoridade judiciária brasileira cumprirá, concedido o exequatur e segundo a forma 
estabelecida pele lei brasileira, as diligências deprecadas por autoridade estrangeira competente, 
observando a lei desta, quanto ao objeto das diligências. 
Art. 13. A prova dos fatos ocorridos em país estrangeiro rege-se pela lei que nele vigorar, 
quanto ao ônus e aos meios de produzir-se, não admitindo os tribunais brasileiros provas que a lei 
brasileira desconheça. (TJRN-2013) (MPSC-2013) 
Art. 14. NÃO CONHECENDO a LEI ESTRANGEIRA, PODERÁ o juiz exigir de quem a 
invoca prova do texto e da vigência. (DPU-2010) (TRT6-2013) 
Art. 15. SERÁ EXECUTADA no Brasil a SENTENÇA PROFERIDA NO ESTRANGEIRO, 
que REÚNA os seguintes requisitos:a) haver sido proferida por juiz competente; (MPCE-2011) 
b) terem sido as partes citadas ou haver-se legalmente verificado à revelia; (MPCE-2011) 
c) ter passado em julgado e estar revestida das formalidades necessárias para a execução no 
lugar em que foi proferida; (MPCE-2011) 
d) estar traduzida por intérprete autorizado; (MPCE-2011) 
e) ter sido homologada pelo Supremo Tribunal Federal. (Vide art.105, I, i da Constituição 
Federal). [leia-se: SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA] (TJSP-2009) 
Parágrafo único. (Revogado pela Lei nº 12.036, de 2009). 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1950-1969/L4331.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art105
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art105
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12036.htm#art4
Art. 16. Quando, nos termos dos artigos precedentes, SE HOUVER DE APLICAR A LEI 
ESTRANGEIRA, TER-SE-Á EM VISTA a disposição desta, sem considerar-se qualquer remissão 
por ela feita a outra lei. (DPEPR-2017) 
(TJSP-2018-VUNESP): Segundo a Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, quando se 
houver de aplicar lei estrangeira, ter-se-á em vista a norma primária, aplicando-a diretamente, o 
que significa a inaplicabilidade do retorno. BL: art. 16, LINDB. 
 
(TCECE-2015-FCC): Considere o seguinte texto de Amílcar de Castro: Denomina-se retorno certo modo 
de interpretar as normas de direito internacional privado que leva à consequência de substituir-se o sistema 
nacional por sistema estrangeiro. Não se trata de questão de direito internacional privado, mas de 
hermenêutica jurídica, conjunto de regras de interpretação das leis (Direito Internacional Privado −1° 
volume − pag. 277 − Edição Revista Forense, 1956). Sobre esse tema, a lei brasileira proíbe o retorno.. 
BL: art. 16, LINDB. 
 
OBS1: Como as normas de direito internacional vigentes nos diferentes Países não apresentam uma 
uniformidade surgem os conflitos, uma vez que as leis de um País podem ordenar a aplicação de 
determinado direito material a certa relação jurídica, ao passo que as de outro Estado podem dar 
outra solução para o mesmo fato. Para resolver esses conflitos, existem duas correntes 
doutrinárias: a) do reenvio, retorno ou devolução: vislumbra no reenvio uma vantagem para o País 
que o admite, uma vez que seus magistrados estatuem como teria feito a jurisdição nacional do 
estrangeiro; b)referência ao direito material estrangeiro: a norma de direito internacional remete o 
aplicador para reger dada relação jurídica ao direito estrangeiro. 
 
OBS2: O Brasil adotou a segunda teoria, conforme prescreve o art. 16, LINDB (“Quando, nos termos 
dos artigos precedentes, se houver de aplicar a lei estrangeira, ter-se-á em vista a disposição desta, sem 
considerar-se qualquer remissão por ela feita a outra lei”.). Assim, quando um juiz brasileiro tiver que 
apreciar a capacidade de um brasileiro domiciliado no estrangeiro (ex.: Portugal), deve aplicar a lei 
do domicílio desta pessoa (no caso Portugal, por força do art. 7°, LINDB), pouco importando se a 
lei de Portugal venha a se submeter (em retorno ou reenvio) à lei brasileira.Portanto, pela corrente 
adotada pelo Brasil, o juiz deverá atender exclusivamente à norma (de direito internacional 
privado) de seu País, sem se preocupar com a de outro Estado. Resumindo: a Teoria do Retorno 
(reenvio ou devolução) é uma forma de interpretação de normas do Direito Internacional Privado, 
em que há a substituição da lei nacional pela lei estrangeira.Despreza-se a ordenação nacional, 
dando preferência ao ordenamento jurídico estrangeiro. Nesse sentido, o art. 16, LINDB, proíbe o 
juiz nacional de aplicar o retorno, cabendo apenas a aplicação do Direito Internacional Privado 
brasileiro para determinar o direito material cabível. 
Art. 17. As leis, atos e sentenças de outro país, bem como quaisquer declarações de vontade, 
não terão eficácia no Brasil, quando ofenderem a soberania nacional, a ordem pública e os bons 
costumes. (MPSP-2012) 
Art. 18. Tratando-se de brasileiros, são competentes as autoridades consulares brasileiras 
para lhes celebrar o casamento e os mais atos de Registro Civil e de tabelionato, inclusive o registro 
de nascimento e de óbito dos filhos de brasileiro ou brasileira nascido no país da sede do 
Consulado. (Redação dada pela Lei nº 3.238, de 1957) (MPSC-2013) 
(TRF4-2014): As autoridades consulares brasileiras são competentes para efetuar o registro de 
nascimento de filho(a) de brasileiro(a) que tenha nascido no país da sede do Consulado respectivo. 
BL: art. 18, LINDB. 
§ 1º As autoridades consulares brasileiras também poderão celebrar a separação consensual e 
o divórcio consensual de brasileiros, não havendo filhos menores ou incapazes do casal e observados 
os requisitos legais quanto aos prazos, devendo constar da respectiva escritura pública as disposições 
relativas à descrição e à partilha dos bens comuns e à pensão alimentícia e, ainda, ao acordo quanto à 
retomada pelo cônjuge de seu nome de solteiro ou à manutenção do nome adotado quando se deu o 
casamento. (Incluído pela Lei nº 12.874, de 2013) Vigência 
§ 2o É indispensável a assistência de advogado, devidamente constituído, que se dará mediante 
a subscrição de petição, juntamente com ambas as partes, ou com apenas uma delas, caso a outra 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L3238.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12874.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12874.htm#art3
constitua advogado próprio, não se fazendo necessário que a assinatura do advogado conste da 
escritura pública. (Incluído pela Lei nº 12.874, de 2013) Vigência 
Art. 19. Reputam-se válidos todos os atos indicados no artigo anterior e celebrados pelos 
cônsules brasileiros na vigência do Decreto-lei nº 4.657, de 4 de setembro de 1942, desde que satisfaçam 
todos os requisitos legais. (Incluído pela Lei nº 3.238, de 1957) 
Parágrafo único. No caso em que a celebração dêsses atos tiver sido recusada pelas autoridades 
consulares, com fundamento no artigo 18 do mesmo Decreto-lei, ao interessado é facultado renovar o 
pedido dentro em 90 (noventa) dias contados da data da publicação desta lei. (Incluído pela Lei nº 
3.238, de 1957) 
Art. 20. Nas esferas administrativa, controladora e judicial, não se decidirá com base em valores 
jurídicos abstratos sem que sejam consideradas as consequências práticas da decisão. (Incluído pela 
Lei nº 13.655, de 2018) 
OBS: DECISÃO COM BASE EM VALORES JURÍDICOS ABSTRATOS: 
 
A Lei nº 13.655/2018 acrescenta à LINDB o art. 20. 
 
Justificativa dos juristas que auxiliaram na elaboração do anteprojeto: O art. 20 da LINDB tem por 
finalidade reforçar a ideia de responsabilidade decisória estatal diante da incidência de normas 
jurídicas indeterminadas, as quais sabidamente admitem diversas hipóteses interpretativas e, 
portanto, mais de uma solução. O dispositivo proíbe “motivações decisórias vazias, apenas retóricas 
ou principiológicas, sem análise prévia de fatos e de impactos. Obriga o julgador a avaliar, na 
motivação, a partir de elementos idôneos coligidos no processo administrativo, judicial ou de 
controle, as consequências práticas de sua decisão.” “Quem decide não pode ser voluntarista, usar 
meras intuições, improvisar ou se limitar a invocar fórmulas gerais como 'interesse público', 
'princípio da moralidade' e outras. É preciso, com base em dados trazidos ao processo decisório, 
analisar problemas, opções e consequências reais. Afinal, as decisões estatais de qualquer seara 
produzem efeitos práticos no mundo e não apenas no plano das ideias.” 
(https://www.conjur.com.br/dl/parecer-juristas-rebatem-criticas.pdf) 
 
Esfera administrativa: Consiste na instância que se passa dentro da própria Administração 
Pública, normalmente em um processo administrativo. 
 
Esfera controladora: Aqui a Lei está se referindo precipuamenteaos Tribunais de Contas, que são 
órgãos de controle externo. 
 
Esfera judicial: São os processos que tramitam no Poder Judiciário. 
 
Esse dispositivo proíbe que se decida com base em valores jurídicos abstratos? NÃO. Continua 
sendo possível. No entanto, todas as vezes em que se decidir com base em valores jurídicos 
abstratos, deverá ser feita uma análise prévia de quais serão as consequências práticas dessa 
decisão. O art. 20 da LINDB introduz a necessidade de o órgão julgador considerar um argumento 
metajurídico no momento de decidir, qual seja, as “consequências práticas da decisão”. Em outras 
palavras, a análise das consequências práticas da decisão passa a fazer parte das razões de decidir. 
 
Resumo: 
 Não se decidirá com base em valores jurídicos abstratos sem que sejam consideradas as 
consequências práticas da decisão. 
 Isso vale para decisões proferidas nas esferas administrativas (ex: em um PAD), 
controladora (ex: julgamento das contas de um administrador público pelo TCE) e judicial 
(ex: em uma ação civil pública pedindo melhores condições do sistema carcerário). 
 
Tentativa de mitigar a força normativa dos princípios: A Constituição Federal é repleta de “valores 
jurídicos abstratos”. São inúmeros exemplos: “dignidade da pessoa humana” (art. 1º, III), “valores 
sociais do trabalho e da livre iniciativa” (art. 1º, IV), “moralidade” (art. 37, caput), “bem-estar e a 
justiça sociais” (art. 193), “meio ambiente ecologicamente equilibrado” (art. 225). Esses valores 
jurídicos abstratos são normalmente classificados como princípios. Isso porque os princípios são 
normas que possuem um grau de abstração maior que as regras. Em um período histórico chamado 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12874.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12874.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del4657.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L3238.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L3238.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L3238.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13655.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13655.htm#art1
de “positivismo”, que ficou no passado, os princípios, pelo fato de terem esse alto grau de abstração, 
não eram nem considerados como normas jurídicas. Esse período histórico foi superado e, 
atualmente, vigora o “pós-positivismo”. Uma das características do pós-positivismo é o 
reconhecimento da “normatividade primária dos princípios constitucionais”. Em outras palavras, 
atualmente, “os princípios são considerados normas jurídicas, ao lado das regras, e podem ser 
invocados para controlar a juridicidade da atuação do Estado.” (OLIVEIRA, Rafael Carvalho 
Rezende. Curso de Direito Administrativo. 2ª ed., São Paulo: Método, 2014, p. 23). Com base na 
força normativa dos princípios constitucionais, o Poder Judiciário, nos últimos anos, condenou o 
Poder Público a implementar uma série de medidas destinadas a assegurar direitos que estavam 
sendo desrespeitados. Vamos relembrar alguns exemplos: 
 Município condenado a fornecer vaga em creche a criança de até 5 anos de idade (STF. RE 
956475, Rel. Min. Celso de Mello, j. 12/05/2016). 
 Administração Pública condenada a manter estoque mínimo de determinado medicamento 
utilizado no combate a certa doença grave, de modo a evitar novas interrupções no 
tratamento (STF. 1ª Turma. RE 429903/RJ, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, j. 25/6/2014). 
 Estado condenado a garantir o direito a acessibilidade em prédios públicos (STF. 1ª Turma. 
RE 440028/SP, rel. Min. Marco Aurélio, j. 29/10/2013). 
 Poder Público condenado a realizar obras emergenciais em estabelecimento prisional (STF. 
Plenário. RE 592581/RS, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, julgado em 13/8/2015). 
 
Todas essas decisões foram proferidas com fundamento em princípios constitucionais, ou seja, com 
base em “valores jurídicos abstratos”. O que o legislador pretendeu, portanto, foi, indiretamente, 
tentar tolher o ativismo judicial em matérias envolvendo implementação de direitos. É como se o 
legislador introduzisse uma condicionante para a força normativa dos princípios: eles somente 
podem ser utilizados para fundamentar uma decisão se o julgador considerar “as consequências 
práticas da decisão”. Trata-se, portanto, de uma reação retrógrada à força normativa dos princípios 
constitucionais. 
 
Consequências práticas da decisão: A expressão “consequências práticas da decisão” é bem ampla. 
No entanto, me parece que a principal intenção do legislador foi a de impor a exigência de que o 
julgador considere, principalmente, as consequências econômicas da decisão proferida. Trata-se 
da chamada “análise econômica do direito – AED”. “De acordo com a Análise Econômica do 
Direito (AED), a economia, especialmente a microeconomia, deve ser utilizada para resolver 
problemas legais, e, por outro lado, o Direito acaba por influenciar a Economia. Por esta razão, as 
normas jurídicas serão eficientes na medida em que forem formuladas e aplicadas levando em 
consideração as respectivas consequências econômicas.” (OLIVEIRA, Rafael Carvalho Rezende. 
Curso de Direito Administrativo. 2ª ed., São Paulo: Método, 2014, p. 31). Ex: em tese, pela aplicação 
do art. 20 da LINDB, o juiz poderia deixar de condenar o Estado a fornecer a um doente grave 
determinado tratamento médico de custo muito elevado sob o argumento de que os recursos 
alocados para fazer frente a essa despesa fariam falta para custear o tratamento de centenas de 
outras pessoas (“consequências práticas da decisão”). 
 
Previsão contraditória: Vale ressaltar que esse art. 20 revela uma enorme contradição. Isso porque 
ele defende que o julgador não deve decidir com base em “valores jurídicos abstratos” sem que 
sejam consideradas as consequências práticas da decisão. Ocorre que a própria Lei nº 13.655/2018 
introduz na LINDB uma série de expressões jurídicas abstratas, como por exemplo: “segurança 
jurídica de interesse geral”, “interesses gerais da época”, regularização “de modo proporcional e 
equânime”, “obstáculos e dificuldades reais do gestor”, “orientação nova sobre norma de conteúdo 
indeterminado” etc. 
Parágrafo único. A motivação demonstrará a necessidade e a adequação da medida imposta ou 
da invalidação de ato, contrato, ajuste, processo ou norma administrativa, inclusive em face das 
possíveis alternativas. (Incluído pela Lei nº 13.655, de 2018) 
OBS: MOTIVAÇÃO DEVERÁ DEMONSTRAR A NECESSIDADE E ADEQUAÇÃO: 
 
A Lei nº 13.655/2018 acrescenta à LINDB um parágrafo ao art. 20. 
 
Motivação: Todas as decisões, sejam elas proferidas pelos órgãos administrativos, controladores ou 
judiciais, devem ser motivadas. Isso significa que o administrador, conselheiro ou magistrado, ao 
tomar uma decisão, deverá indicar os motivos de fato e de direito que o levaram a agir daquela 
maneira. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13655.htm#art1
 
Novo requisito da motivação: O administrador, conselheiro ou magistrado quando for... 
 impor alguma medida ou 
 invalidar ato, contrato, ajuste, processo ou norma administrativa 
 
... deverá demonstrar que a decisão tomada é necessária e a mais adequada. 
... explicando, inclusive, as razões pelas quais não são cabíveis outras possíveis 
alternativas. 
 
Ex: em uma licitação na qual se descobre que houve fraude, o administrador que decidir pela 
anulação do ato deverá demonstrar que essa medida é necessária e adequada para resguardar a 
moralidade administrativa e que não é possível que seja feita a convalidação (possível alternativa), 
considerando que houve superfaturamento e, portanto, prejuízo ao erário, por exemplo. 
 
Necessidade e adequação: Esses conceitos de “necessidade” e “adequação” foram emprestados do 
legislador da explicação que a doutrina dá a respeito do princípio da proporcionalidade. O princípio 
da proporcionalidade divide-se em três subprincípios:

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