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Contabilidade: Áreas de Atuação e Princípios

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Contabilidade e o Mercado de Trabaho 
 
SEGUINDO AS DICAS DA PROFESSORA 
 
ÁREAS DE ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL DA CONTABILIDADE 
Auditor, Contador Público, Controller, Contador de Custos, Ensino, etc... 
 
QUALIDADES EXIGIDAS NO MERCADO 
Habilidades, Competência e Conhecimento. 
 
PILARES 
Os pilares da educação são Conhecer, Fazer, Conviver e Ser. 
 
PRINCÍPIOS CONTÁBEIS 
São seis os Princípios de Contabilidade: 
Princípio da Entidade - o patrimônio é o objeto da contabilidade. 
Princípio da Continuidade - busca garantir que a entidade tenha continuidade no futuro. 
 
Princípio da Oportunidade – os componentes patrimoniais devem ser mensurados e 
apresentados de forma íntegra e em tempo hábil, para não perder a validade das informações. 
Princípio do Registro pelo Valor Original – Os componentes patrimoniais devem ser registrados 
inicialmente pelos valores originais. 
 
Princípio da Competência – os registros das transações e outros eventos devem ser lançados 
no período a que se referem, independente do recebimento ou pagamento. Finalidade de 
registrar a receita e despesa da transação no momento certo. 
 
Princípio da Prudência – Adoção de menor valor para os componentes do ativo e do maior 
valor para os componentes do passivo. Visa a garantia de que o balancete não demonstre um 
ativo mais positivo que o real. 
 
 
ENFOQUES 
 (Fiscal, Legal, Ético, Econômico, Comportamental e Estrutural) 
 
ENFOQUE Perguntas a fazer... 
Fiscal - Qual é a situação fiscal? 
Legal - O que é exigido por lei? Há alguma regulamentação específica para esse setor? 
Ético - O que é correto? Esta é uma apresentação justa? 
Econômico - Que efeito exercerá este procedimento contábil sobre a economia? Que efeito 
exercerá este procedimento contábil sobre os acionistas? O procedimento permite a divulgação 
completa dos fatos? Que efeito exercerá sobre outros grupos de interesse? 
Comportamental - Por que a administração deseja fazer esta escolha? 
Estrutural - Há alguma regra específica relativamente a esta situação? Qual é a definição de 
receita? Qual é o princípio contábil geralmente aceito? O que estão fazendo os outros que operam 
neste setor? 
 
1) Enfoque Fiscal: é o preferido pelos iniciantes em Contabilidade, pois o interesse é saber se a Receita 
Federal tem algum empecilho quanto a alguma matéria específica sendo tratada no momento pela 
entidade. Percebe-se que a Contabilidade Tributária ou Fiscal tem situação distinta ao da Teoria da 
Contabilidade, pois a Receita Federal ignora argumentos de como tenha chegado à sua decisão, 
simplesmente, aplica-se, enquanto a Teoria exige reflexão sobre determinada matéria e como aplica-
la, se necessário for. Mas, infelizmente, o governo pela força administrativa impõe impacto 
significativo sobre prática da Contabilidade em muitas áreas. O ponto positivo da Contabilidade 
Tributária ou Fiscal é de que a partir dela muitas coisas tornaram se padrões e auxiliou na 
uniformidade de práticas contábeis. Exemplo: métodos sistemáticos de depreciação, estimulando 
melhores conceitos sobre o assunto e de práticas de cálculos e de seus custos. 
 
2) Enfoque Legal: outra importante “muleta” aos iniciantes e profissionais da Contabilidade é o 
respaldo legal para determinada matéria. O FASB (Financial Accounting Standards Board – Conselho 
de Padrões de Contabilidade Financeira), ao estabelecer um Referencial Conceitual para a 
Contabilidade, investigou o uso da lei como base dos princípios contábeis. O organismo percebeu 
que em muitas situações, há questões econômicas além de legais, constatando que nem sempre os 
advogados estão interessados no lucro disponível para pagamentos de dividendos e tributos e, tão 
pouco pensam no sentido de aumento de valor da empresa ou como medida de eficiência 
operacional. Assim sendo, embora a lei certamente proporcione vários casos que possam estimular 
o pensamento quanto à teoria contábil, raramente ela é levada como fator decisivo e, sim, o legal. 
 
3) Enfoque Ético: o terceiro enfoque sinaliza um questionamento quanto se há uma solução ética 
para um determinado caso. O enfoque ético à Teoria da Contabilidade dá ênfase aos conceitos de 
justiça (justa), verdade (não enviesada) e equidade (fairness). A prática contábil com a ausência de 
viés, fidelidade e neutralidade traçam os rumos desse enfoque, contemplando caraterísticas 
necessárias de um sistema contábil confiável e de essencial estabelecimento de padrões. Há 
concordância de que a Contabilidade deveria ser “verdadeira, justa e não enviesada”, embora seja 
muito difícil, pois como definir objetivamente estas três situações? 
 
4) Enfoques Econômicos: há um esforço muito grande para realizar explanações entre interpretações 
econômicas e dados contábeis. É uma abordagem semelhante ao enfoque comportamental, embora, 
trata-se de comportamentos econômicos. Para tanto, existem três caminhos para a adoção de um 
enfoque econômico em Contabilidade: 
a) Macroeconomia: este procura explicar o efeito de procedimentos alternativos de divulgação de 
dados sobre indicadores e atividades econômicas num nível mais amplo do que o de uma empresa. 
Exemplo: análise de um setor econômico; análise da economia nacional. Esta linha econômica está 
mais pautada em políticas monetárias (dólar, euro, juros internos), fiscais (tributárias) e/ou controles 
diretos (normativos na agropecuária, automobilísticas); b) Microeconomia: procura explica o efeito 
de procedimentos alternativos de divulgação sobre indicadores e atividades econômicas no nível da 
empresa. Assim, a moderna Teoria da Contabilidade apoiada na microeconomia e, adotada pelo 
FASB, concentra-se na empresa como entidade econômica, encarando o efeito de suas principais 
atividades na economia por meio de suas operações em mercados. A principal premissa é de que a 
informação financeira possui consequências econômicas inevitáveis; c) Contabilidade Social-
Empresarial: nesta visão são abrangentes todos (ou quase todos) os efeitos que as empresas exercem 
sobre a sociedade. Hoje, por exemplo, existem relatórios que tratam sobre condições eco ambientais, 
trabalhistas e sociais publicados aos usuários da informação contábil (investidores, credores, 
administradores, funcionários, consumidores, governos, entre outros). 
 
5) Enfoque Comportamental e Sociológica: este enfoque recorre a visões das ciências humanas da 
psicologia e da sociologia. É uma abordagem relacionada ao “bem-estar social” (welfare) no sentido 
de que os procedimentos contábeis e os relatórios emanados da Contabilidade deveriam atender as 
finalidades sociais mais amplas, inclusive relatar adequadamente ao público informações sobre a 
amplitude e a utilização dos poderes das grandes empresas. A preocupação reside na relevância da 
informação transmitida a responsáveis pela tomada de decisões e no comportamento de indivíduos 
ou grupos diversos em consequência da apresentação de informações contábeis. Para este enfoque, 
as teorias comportamentais estão intrinsicamente ligadas a mensurar e avaliar os efeitos 
econômicos, psicológicos e sociológicos de procedimentos contábeis e mecanismos de divulgação 
alternativos. Questões a se fazerem: a) quem são os usuários dos relatórios contábil-financeiros 
publicadas: conhecedores do assunto ou leigos? b) qual é a natureza da informação específica 
desejada pelos vários grupos de usuários? c) podem ser encontradas necessidades comuns de 
apresentação de relatórios contábil financeiros genéricos, ou devem ser atendidas necessidades 
específicas? d) Como reagem os diversos usuários da informação contábil frente a procedimentos e 
relatórios contábeis diferentes? 
 
6) Enfoque Estrutural e Sistêmica: este é o enfoque clássico da Contabilidade, pois procura tratar 
problemas de reconhecimentos (identificações), mensurações (medir, calcular) e escriturações por 
analogia (registroe evidenciações de informações econômica, financeira, física e social), lidando com 
os problemas por semelhança. Isto é muito comum na atual Contabilidade, cujo intuito é escriturar 
algum ativo ou passivo a partir de sua finalidade junto à empresa. Em outras palavras, os contadores 
procuram classificar transações semelhantes de maneira similar, ou, mais formalmente, buscam a 
uniformidade no registro e na divulgação de transações, a fim de permitir decisões e julgamentos 
adequados por parte do usuário da informação. É apenas utilizado quando encontram uma transação 
que não se encaixa num molde prévio que são obrigados a recorrer a princípios mais fundamentais. 
Este processo de classificação similar de dados semelhantes e sua sintetização em “agrupamentos 
específicos (contas) e posterior sintetização dos agrupamentos em relatórios e demonstrativos” tem 
sido chamado de “compactação”. O AIA (American Institute of Accountants – Instituto Americano de 
Contadores) predecessor do AICPA (American Institute of Certified Public Accountants – Instituto 
Americano de Contadores Públicos Registrados) melhor definiu a Contabilidade e o processo de 
compactação, como segue: “A contabilidade é a arte de registro, classificação e sintetização, de 
maneira significativa e em termos monetários, de transações e eventos que são em parte, de 
natureza financeira, e de interpretação de seus resultados.” (grifos nossos). 
 
 
Repet etc... 
 
Fazem parte do dia-a-dia no mundo em que vivemos (mundo Contemporâneo), a Ética, Educação, 
Responsabilidade socioambiental e a espiritualidade. 
 Segundo a UNESCO, a Educação tem 4 pilares fundamentais: 
 Conhecer (buscar conhecer nosso trabalho); 
 Fazer (aprender o que devemos fazer); 
 Conviver (conviver com o próximo); e 
 Ser (deixar marca positiva). 
 
Empregabilidade – Ao profissional, são exigidos dois quesitos: 
Habilidades - prática, saber fazer 
Competência - conjunto de habilidades harmonicamente desenvolvidas 
 É também primordial conhecer o que deve ser feito, buscar frequentemente cursos de 
extensão e especialização e idiomas 
 
Informação e tomada de decisão 
 Rapidez + Qualidade = Sistema de Comunicação (Tecnologia) 
 (Geração de informações cada vez mais precisas e eficientes) 
 O Dinamismo da estrutura empresarial, são os seus sistemas de informações, ou seja, a 
gama de informações produzidas pelos seus sistemas, de modo a possibilitar o planejamento, a 
coordenação e o controle de suas operações. 
Contabilidade – É o instrumento que fornece o máximo de informações úteis para a tomada de 
decisões dentro e fora da instituição. 
Qual a Função do Contador? 
Desenvolver dados para mensurar a performance da empresa, das seguintes maneiras: 
a. Avaliando sua posição financeira perante os impostos; 
b. Contabilizando todo seu patrimônio; 
c. Elaborando suas demonstrações; e 
d. Reconhecendo as receitas no momento em que são incorridos os gastos. 
 
 
 
 
 
Você sabia? As empresas sem fins lucrativos para estarem aptas a receberem recursos públicos, estão 
obrigadas a terem contabilidade devidamente acompanhada por um Contador. 
Sabia que as organizações SEM fins lucrativos são fiscalizadas da mesma forma que uma empresa 
COM fins lucrativos? As entidades sem fins lucrativos são fiscalizadas diretamente pelo ministério 
público, além dos demais órgãos: Receita Federal; Previdência; Secretaria das Finanças Municipal e 
Secretaria da Fazenda Estadual. 
As responsabilidades do Contador são regidas pelo código civil, código de ética e código do 
consumidor e são solidárias a seus clientes, seja jurídica ou administrativa. 
O que gera receita nas entidades sem fins lucrativos são os recursos públicos para os projetos e 
doações. 
Quais as principais demonstrações financeiras? Balanço Patrimonial, Demonstração de Resultado do 
Exercício, demonstração de Fluxo de Caixa, demonstração de Mutações do Patrimônio Líquido e 
Demonstração do Valor Adicionado. 
Capital integralizado é o aporte de dinheiro feito pelos sócios na empresa devidamente realizado. 
Patrimônio Líquido = Ativo – Passivo 
Desta forma, usando a matemática, temos: 
Ativo = Passivo + Patrimônio Líquido. 
 Ativo – compreende os bens e direitos de propriedade da entidade (caixa, bancos, imóveis, 
veículos, equipamentos, mercadorias, títulos a receber, etc. 
 Passivo (capital de terceiros) – são as obrigações exigíveis da empresa, ou seja, dívidas que 
serão cobradas e o Patrimônio Líquido. 
Modelo do Balanço Patrimonial: 
PATRIMÔNIO 
ATIVO PASSIVO 
Bens e direitos 
Obrigações 
Patrimônio Líquido 
 
Exemplo de Balanço Patrimonial: 
 Ativo 
R$100.000,00 
Passivo 
R$40.000,00 
Patrimônio Líquido 
R$60.000,00 
Total Ativo R$100.000,00 Total Passivo R$100.000,00 
 
DRE (Demonstrativo do Resultado do Exercício) 
Apresenta de forma vertical resumida o resultado apurado das operações realizadas, normalmente 
em 12 meses. 
DFC (Demonstrativo de Fluxo de Caixa) 
Informa as saídas e entradas de dinheiro no caixa durante o período e o resultado desse fluxo. 
 
Equações Patrimoniais 
O estado patrimonial de uma empresa pode apresentar-se de diferentes maneiras na equação 
patrimonial: 
a) Ativo = Passivo + Patrimônio Líquido --> Indica uma situação de normalidade da empresa, 
pois o conjunto de bens e direitos supera as obrigações (há PL positivo). É uma situação favorável, 
positiva ou superavitária. 
b) Ativo = Patrimônio Líquido (sendo Passivo = 0) --> Não existe obrigações para com terceiros, 
o que geralmente ocorre na abertura da empresa, sendo o passivo igual a zero. 
c) Ativo = Passivo (sendo PL = 0) --> Neste caso, não existe capital próprio, o que significa que o 
ativo da empresa foi totalmente financiado com recursos de terceiros. É um estado de alerta, pois a 
empresa está com dificuldades financeiras. É uma situação nula ou compensada. 
d) Ativo + Patrimônio Líquido = Passivo --> Nesta situação, a empresa se encontra em estado de 
insolvência, uma parcela das obrigações ficará sem ser paga, mesmo que a empresa venda todo o 
seu ativo. Ou seja, o ativo não é suficiente para liquidar todas as dívidas. Para eliminar o déficit, 
deve-se aumentar o PL com o acréscimo de capital por parte dos seus proprietários. Esta é uma 
situação denominada Passivo a Descoberto. É uma situação desfavorável, negativa ou deficitária. 
Em resumo, os bens, direitos e obrigações podem ser chamados de componentes patrimoniais, 
sendo o patrimônio representado da seguinte forma:

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