Trabalho de Teoria.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE - UFRN
CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO SERIDÓ – CERES
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E APLICADAS
DISCIPLINA: Teoria da Contabilidade
 PROFESSOR:
 ALUNOS(A): 
Trabalho em grupo: Receitas, despesas, perdas e ganhos.
Caicó/RN
 	Trabalho com finalidade de mostrar suas receitas, despesas, perdas e ganhos e seus respectivos assuntos, relacionados a teoria da contabilidade.
Generalidade
	O patrimônio líquido, avaliado por diferença entre ativo e passivo, demonstrado no balanço patrimonial de uma certa data T0, deve ser comparado com o valor do patrimônio líquido em T1.
Forma de apurar os resultados
	Esta é a visão chamada de estática comparada, isto é, avalia-se, ou, no fundo, efetua-se o inventário patrimonial em duas datas distinta e, por diferença entre os dois estados de riqueza líquida, calcula-se a variação ocorrida no período.
	Pode-se obter pequena melhoria se, o Patrimônio Líquido, além das contas do capital, se coloca uma conta de resultados acumulados. A diferença entre os saldos desta conta seria o resultado do período.
	O sentir-se “tão bem como” significa o máximo de lucro que se pode distribuir é o montante, o qual, uma vez distribuídos, não diminui a potencialidade do patrimônio em continuar operando e gerando fluxos líquidos positivos de lucros. Em outras palavras é um conceito de manutenção de patrimônio.
Receita
É a entrada monetária que ocorre em uma entidade ou patrimônio, em geral sob a forma de dinheiro ou de créditos representativos de direitos. Classificam-se em operacionais e não operacionais.
Operacionais
São as provenientes do objeto de exploração da empresa, e classificam-se em: Receita direta, que diz respeito à atividade principal da empresa como vendas de produtos, mercadorias ou serviços. 
Não Operacionais
São ingressos provenientes de transações (atípicas ou extraordinárias) não incluídas nas atividades principais ou acessórias da empresa. Considerada também indireta, temos como exemplo os juros da atividade da empresa de gerar produtos ou serviços que tenham utilidade para o mercado.
Principio da realização da receita
A fim de se reconhecer receita, não é indispensável que o produto ou serviço já tenha sido completamente transferido ao cliente, embora esta seja a situação mais comum. O principal objetivo da receita é aumentar o patrimônio e consequentemente aumentar o lucro, seja através do regime de competência que pode ser parcelado (a prazo) ou pelo regime de caixa que é o pagamento (a vista).
Ganhos
São aumentos do ativo que não são recorrentes, se diferenciam da receita pelo fato que a receita surge de atividades normais e principais da empresa, o ganho se origina de uma aplicação ou investimento que não tem ligação direta com a atividade que a empresa ou a pessoa exerça.
Ganhos não realizados
	Incluem os que surgem de vendas e baixas de ativos não circulantes. Temos como exemplo o imobilizado.
Evidenciado separadamente
	Quando ganhos são reconhecidos na demonstração de resultados, normalmente são separados porque seu conhecimento é útil para a finalidade de decisões. Às vezes. Os ganhos são relatados líquidos de suas despesas relacionadas.
Receitas não operacional
	Receita não-operacionais são ingressos provenientes de transações não incluídas nas atividades principais ou acessórias da empresa. 
	Nestas, receitas do exercício são aquelas ganhas nesse período, não importando se tenham sido recebidas ou não. Receitas a receber são aquelas ganhas (o fato gerador ocorreu) dentro do período contábil, mas ainda não recebidas. Receitas diferidas representam recebimentos adiantados que vão gerar um passivo para uma prestação de serviço futuro, ou a entrega posterior de bens.
	De qualquer forma, o importante é utilizar denominações que reflitam bem a natureza da receita ou do ganho para que o usuário possa entender bem o desempenho da entidade num período. 
As despesas e as perdas
Despesa, em sentido restrito, representa a utilização ou consumo de bens e serviços no processo de produzir receitas. Note que a despesa pode referir-se a gastos efetuados no passado, presente ou que serão realizados no futuro. De forma geral, podemos dizer que o grande fato gerador de despesa é o esforço continuado para produzir receita, já que tanto despesa é conseqüência de receita, como receita pode derivar de despesa, ou melhor dizendo, a receita futura pode ser facilitada por gastos passados ou correntes (ou futuros). Ressalte-se, todavia, que quando bens ou serviços são consumidos na produção de bens que ainda não deixaram a empresa, incorporam-se ao custo do produto, não se caracterizando, ainda, a despesa ou o custo de período
A Despesa é refletida no Balanço Patrimonial, pela redução do Caixa (quando é paga a vista), ou mediante aumento de uma dívida - Passivo (quando a despesa é contraída no presente para ser paga no futuro - a prazo). A despesa pode ainda originar-se de outras reduções de Ativo (além do Caixa), como é o caso do desgaste dos bens do Imobilizado (depreciação) etc. Todo dinheiro que sai do Caixa para pagamento de uma despesa denomina-se Desembolso.
São exemplos de Despesas: Água e Esgoto; Aluguéis Passivos; Café e Lanches; Combustíveis; Descontos Concedidos; Despesas Bancárias; Energia Elétrica; Fretes e Carretos; Impostos e Taxas; Juros Passivos; Serviços de Terceiros; Telefones; Ordenados e salários; Seguros, etc.
Sacrifício para se obter receita
Às vezes, esses sacrifícios são incorridos em função de e diretamente atribuíveis à obtenção de uma receita específica; por exemplo, as despesas de materiais com a execução de serviços de conserto também poderiam ser diretamente conectados com as receitas de serviços.
Como regra geral, somente se podem ativar gastos se tiver certeza de que irão beneficiar períodos futuros, além do atual. Sempre que não for possível identificar os períodos ou as receitas futuras conectadas ao gasto, deve-se lançá-lo como despesa do período.
 Perda
É essencial para o sucesso financeiro de uma empresa o equilíbrio entre os gastos e as receitas. Quando uma empresa compra algum produto ou consome algum serviço ela gasta uma quantia de dinheiro. O que muitos não sabem é que existem diferentes tipos de gastos.
Um desses tipos de gastos são as perdas. Estas são identificadas por não ter nenhum valor compensante. As perdas são gastos imprevistos e que não trazem retorno algum para a empresa, mas felizmente essa situação não é comum nas empresas. Pode ser um fato anormal, imprevisível, como incêndios, problemas nos computadores, acidentes de trabalho ou produtos vendidos no estoque.
DRE
	O artigo 187 da Lei n° 6.404 de 15 de dezembro de 1976(Lei das Sociedades por Ações), instituiu a Demonstração do resultado do Exercício.
	A DRE te como objetivo principal apresentar de forma resumida o desempenho e o resultado apurado em relação ao conjunto de operações realizadas num determinado período.
	Existe algumas variantes de apresentação, mas a vista abaixo parece bastante clara das etapas e componentes de uma Demonstração de Resultado.
RECEITAS OPERACIONAIS
(-) DEDUÇOES DE RECEITA BRUT
A
Devoluções de vendas
Abatimentos
Impostos e contribuições Incidentes sobre Vendas
= RECEITA OPERACIONAL LIQUIDA
(-) CUSTOS DAS VENDAS
Custo dos Produtos Vendidos
Custo dos Serviços Prestados
= RESULTADO PERACIONAL BRUTO
(-) DESPESAS OPERACIONAIS
Despesas com vendas 
Despesas Administrativa
(-) 
DESPESAS FINANCEIRA LIQUIDAS
Despesas financeiras
(-) Receitas Financeiras
Variações Monetárias e Cambiais Passivas
(-
)Variações
 Monetárias e Cambiais Ativa
OUTRAS RECEITAS E DESPESAS
Resultado da Equivalência Patrimonial
Venda de Bens e Direitos do Ativo Não Circulante
(-) Custo da Venda de Bens e Direitos do Ativo Não Circulante
=RESULTADO OPERACIONAL ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL E SBRE O LUCRO
(-) Provisão para o Imposto de Renda e Contribuição Social Sobreo Lucro
= 
LUCRO LIQUIDO ANTES DAS PARTICIPAÇOES
(-) Debentures, Empregados, Participações d Administradores, Partes Beneficiárias, Fundos de Assistências e 
Pre
vidência para Empregados
= RESULTADO LÍQUIDO DO EXCXERCICIO 
Diferença entre despesa e ativo (investimento)
	Quando há um gasto que deverá trazer benefícios futuros para a empresa denomina-se aquele gasto de investimento, pelo fato do mesmo ser classificado no ativo, podemos chamar em vez de investimento, simplesmente ativo. 
	A característica do ativo é trazer benefícios futuros ou ter potencial para gerar receita e consequentemente lucro para a empresa. Dessa forma a compra de uma máquina, que trará benefícios por muitos anos para a empresa pode ser chamada de investimento e não despesa. Despesa é exatamente o contrario, depois de sua ocorrência, não traz mais beneficio algum para a empresa. 
	A despesa com comissão de vendedores provocou uma receita, porém não trará mais benefícios para a empresa, logo podemos afirmar que despesa é bem ou serviço consumido para a obtenção de receita. Todas as vezes que um ativo perde seu potencial de trazer benefícios, seu valor é tirado do total do ativo (baixado) e lançado como uma despesa (não trará mais benefícios), porém se não trouxer um último beneficio, não será despesa mas sim perda.
Diferença entre ativo e custo
	O custo de produção é o gasto incorrido na fabricação de bens e serviços destinados à venda. Dentro de uma empresa, o responsável pela tomada de decisões necessita de dados e informação apropriada para cumprir propósito destintos, portanto, o custo é necessário para a atender a objetivos diferentes. O objeto a ser custeado será chamado objeto de custeio,sendo definido como qualquer atividade ou item para o qual se deseja uma avaliação específica de seu custo, é um núcleo central do custo gerencial. O tema custo, por si só, não possui nenhum significado se não fazer referência a algu objeto, que habitualmente é produto.
	A característica do ativo é trazer benefícios futuros, gerar receitas e lucro para a empresa. Por exemplo, a empresa teve um gasto, admitir R$ 1.000,00, como esse gasto vai trazer benefícios, tem a característica de investimento por isso é contabilizado no ativo.
Diferença entre custo, perda e despesa
	A perda é identificada por não ter nenhum valor compensante, pois é necessário tirar do ativo, já que não trará mais benefícios para a empresa, que pode ser ocasionada por acidentes ou erros na fabricação.
	Todos os gastos originados na fábrica, por ocasião da venda do bem produzido, são conhecidos como custo dos produtos vendidos.
	Por convenção, as despesas abragem apenas os gastos de escritórios e administração.
	Pela lei das S/A, identificamos 3 tipos de despesa: de vendas administrativas e financeiras. Por tanto segui a conveção em que custo são gastos da fábrica e despesa os gastos de escritórios e administração geral.
Bibliografia
- Ferreira, José Antônio. Stark, contabilidade de cistos / José Antônio Stark Ferreira. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
- IUDICIBUS, Sérgio de; MARION, José Carlos – Introdução à Teoria da Contabilidade, 3ª ed.- São Paulo:Atlas, 2002. 
- A rede social para o compartilhamento acadêmico < http://www.ebah.com.br > acessado dia 13 de outubro/ 2013, às 17h e 46min.