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Artigo - Transportador de esteira de arraste

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE PATOS DE MINAS
PROCESSO DE FABRICAÇÃO E APLICAÇÕES DO TRANSPORTADOR DE ARRASTE NA INDÚSTRIA
Patos de Minas
2015
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE PATOS DE MINAS
PROCESSO DE FABRICAÇÃO E APLICAÇÕES DO TRANSPORTADOR DE ARRASTE NA INDÚSTRIA
Artigo científico apresentado ao Prof. Everson Glicério Martins do Centro Universitário de Patos de Minas como forma avaliativa da matéria Projeto Integrador no semestre de 2015/1.
Patos de Minas
2015
SUMÁRIO:
INTRODUÇÃO...........................................................................................................4
REVISÃO TEÓRICA..................................................................................................5
PROCESSO DE FABRICAÇÃO DA ESTEIRA DE ARRASTE...............................6
CONCLUSÃO............................................................................................................10
REFERÊNCIAS..........................................................................................................11
INTRODUÇÃO
Na maioria das indústrias iniciantes, o processo de deslocamento de matérias, peças e produtos é feita por pessoas. Por ser um trabalho em que a mão-de-obra é bastante exigida, tendem a perder eficiência ao longo da jornada. O serviço é estafante e a produtividade cai com o tempo. Um transporte feito de forma eficiente ajuda o desenvolvimento dos setores produtivos, e a produtividade no interior da fábrica cresce em decorrência do melhor fluxo de materiais nos processos.
De acordo com França,
Uma boa fatia dos custos de produção é atribuída ao transporte de materiais dentro da empresa, no abastecimento das linhas de produção, no armazenamento de matéria primas e materiais em processo. Os dos transportes externos dos fornecedores e os de distribuição até o consumidor também oneram o custo final do produto. Portanto, um bom planejamento e uma boa administração de transportes buscam uma utilização econômica e adequada de equipamentos, materiais, energias, combustíveis, espaço e mão de obra. (França, p. 1)
Os equipamentos de transporte automatizados revolucionaram a indústria, otimizaram processos e enxugaram a produção. Tais equipamentos estão presentes em todos os segmentos de manufatura, com a finalidade de tornar o trabalho mecanizado e automatizado agregando valor a empresa, consequentemente aumentando seu grau de competitividade no mercado e qualidade do seu produto. Para Mcguire (2010), os transportadores, como todo tipo de equipamento que tem essa finalidade, não agrega valor as peças ou produtos que move, eles não moldam, formam, processam ou mudam o produto. Os transportadores são processos de serviços e como serviços eles possuem uma parcela indireta do custo final do produto, podemos citar algumas razões para implementação de transportadores como: redução do trabalho manual; realizar as operações com menor custo; melhorar a parte ergonômica dos operadores. 
Um dos equipamentos utilizados no transporte interno de matérias, de forma eficiente, é o transportador de arraste. O transportador de arraste é empregado para o transporte de materiais quebradiços curtos. Em sua construção, o transportador de arraste é semelhante ao transportador de esteira articulada, mas em lugar das placas articuladas, entre as duas correntes laterais estão fixadas chapas de arraste ou travessas (taliscas). Arrastadores intercalados de chapa ou ferro chato são puxados sobre a base reforçada. O material é transportado continuamente pela parte inferior do arrastador.
Com base nas pesquisas feitas, podemos definir que, o transportador de arraste é um equipamento que tem como princípio um par de correntes rolantes em paralelo que transportam na sua superfície ou em seu meio. As correntes devem ser planejadas para que fiquem retas ao longo do transporte para maior eficiência do mesmo. Sua potência e capacidade são dimensionadas e alinhadas de acordo com a necessidade e complexidade da operação a ser realizada pelo transportador.
O presente artigo irá tratar do estudo analítico do processo de fabricação do transportador de arraste, seu funcionamento, especificações e suas aplicações no setor industrial. O estudo da fabricação do transportador de arraste consiste na coleta de informações sobre todos as partes que constituem sua estrutura, desenvolvendo passo a passo sua montagem conforme os padrões ideais a sua especificação e seu funcionamento. Tal funcionamento do transportador é fundamental em vários processos de movimentação de materiais e insumos internos da indústria. A aplicação de sua função nos padrões estipulados pela sua utilidade define a agilidade e eficiência do processo, sendo um diferencial qualitativo no meio industrial.
A pesquisa se inicia com a visita até uma empresa Rações localizada em Patos de Minas para a verificação in loco do transportador de arraste, foi efetuado a medição da estrutura para dimensionar a quantidade de matéria-prima utilizada para sua fabricação e verificar a parte mecânica/elétrica do equipamento. Com o auxílio do manual do equipamento conseguimos levantar com maior precisão as partes que constituem a mecânica do equipamento e suas especificações técnicas como: vazão, potência do motor, comprimento das correntes.
REVISÃO TEÓRICA
Através de pesquisas foi possível obter referências como catálogos e revistas que contém as peças que constituem o transportador de arraste (chapas de aço, parafuso, roda dentada, motor). Após o levantamento de todo material necessário para a produção do transportador pode-se obter o processo produtivo do equipamento colocando seus processos e tarefas em uma ordem que seja congruente com a rotina de produção de um transportador de arraste. Cada etapa do processo produtivo foi elaborada com base em pesquisas bibliográficas e com o auxílio de profissionais com experiência na área de metalurgia para que o resultado da coleta de dados seja o mais próximo do real.
O Mapeamento de Processo é uma ferramenta gerencial e de comunicação que tem a finalidade de ajudar a melhorar os processos existentes ou de implantar uma nova estrutura voltada para processos (DAVENPORT,2004). Este artigo em específico irá tratar apenas do estudo e pesquisa do processo de produção de um transportador, não abrangendo melhorias e/ou mudanças nos processos, apenas usando o mapeamento de processos para obter uma visão holística dos processos.
O pesquisador adotou três tipos de pesquisa: 1) pesquisa bibliográfica; 2) pesquisa de campo; 3) estudo de caso. A pesquisa bibliográfica, inerente ao procedimento científico, possibilita ao pesquisador de se inteirar sobre as discussões realizadas por pesquisadores da área em que ele, pesquisador, se encontra inserido, assim como, fundamentar as reflexões e discussões pertinentes ao estudo aqui proposto. De acordo com Cruz e Ribeiro (2003, p.12), “uma pesquisa bibliográfica pode visar um levantamento dos trabalhos realizados anteriormente sobre o mesmo tema estudado no momento [...]. Em suma, uma pesquisa bibliográfica leva ao aprendizado sobre uma determinada área”. A pesquisa de campo se refere à investigação empírica realizada no local em que os dados poderão ser levantadas, ou onde ocorre o fenômeno de investigação (VERGARA, 2003).
PROCESSO DE FABRICAÇÃO DO TRANSPORTADOR DE ARRASTE
O processo de fabricação da esteira do tipo arraste é composto por processos metalúrgicos ou metal mecânico, portanto é efetuado por profissionais como soldadores, caldeireiros e mecânicos industriais. Após o desenvolvimento do projeto abrangendo as necessidades do cliente o projeto é passado para o setor de produção para que a esteira seja produzida, o projeto compreende todas as dimensões, acessórios necessários para que a produção seja concluída e as especificações técnicas da esteira quanto à capacidade, velocidade, entre outras informações.
Com o projeto em mãos o operadorirá cortar as chapas de aço carbono, nas dimensões determinadas no projeto, com o auxílio do equipamento corte-dobra como pode-se visualizar na Figura 1.
Figura 1: Colaborador operando o corte e dobra
Fonte: http://pinstake.com/de-corte-e-dobra-de-a%C3%A7o-para-constru%C3%A7%C3%A3o-civil-utilizado-em-vigas/
Após todo o material necessário cortado e direcionado ao local adequado de produção, o operador irá soldar (arame MIG), como demonstra a Figura 2, as chapas que foram cortadas formando a estrutura exterior da esteira.
Figura 2: Soldador executando a Solda MIG
Fonte: http://www.unylaser.com.br/solda-migmag/ Unylaser Produtos e Componentes Metálicos
Depois que as estruturas metálicas tomaram forma de paralelepípedo o operador irá cortar as cantoneiras (Figura 3) e furá-las, com o auxílio da furadeira de bancada, para que possam soldá-las às extremidades da estrutura com a finalidade de unir as peças que compõem o transportador de arraste.
Figura 3: Cantoneiras de aço carbono
Fonte: http://www.aladimmetais.com.br/-pr-1786-389334.ht Aladim Metais
Com as cantoneiras nas extremidades das peças da estrutura, o operador irá uni-las com parafusos sextavados, finalizando assim o corpo da esteira, a Figura 4 exemplifica esta etapa do processo.
Figura 4: Estrutura metálica da esteira
Fonte: http://www.romestec.com.br/equipamento/esteira-de-arraste-entre-moendas.html Romestec Equipamentos Industriais; 2011
O próximo passo é a fixação das correntes juntamente com as taliscas na parte interior do transportador, esse conjunto é o responsável pelo transporte propriamente dito dos insumos. A Figura 5 demonstra um sistema de taliscas e corrente
Figura 5: Corrente com taliscas
Fonte: http://www.metalurgicafalcao.com.br/30032012-esteira-para-arraste-de-cinza/ Metalúrgica Falcão; 2010
O operador irá cortar as vigas U e as cantoneiras e soldá-las para produzir a estrutura que suportará o transportador de arraste (Figura 6).
		Figura 6: Suporte da esteira
Fonte: Próprio autor; 2015
Toda a estrutura será limpa com limpeza mecânica e jateamento de ar comprimido, após as peças limpas o operador irá diluir a tinta com thinner no tambor da pistola de pressão (Figura 8). Com a tinta epóxi pronta no tambor o operador poderá efetuar a pintura, como podemos notar na Figura 7, das partes que compõem o transportador.
Figura 7: Operador executando pintura e Figura 8: Pistola de pintura
Fonte: http://www.februce.com.br/servicos/pintura-industrial Februce construções em aço http://www.lojadomecanico.com.br Loja do mecânico; 2015
A estrutura metálica está pronta, apenas faltando a instalação da esteira e a parte mecânica e elétrica do equipamento, para que se possa iniciar seu funcionamento. As correntes são posicionadas sobre as rodas dentadas motriz e movida (Figura 10), as rodas dentadas estão conectadas a um eixo do motor (Figura 9) que é o responsável pela transmissão do movimento pelo sistema.
Figura 9: Equipamento moto-redutor e Figura 10: Rodas dentadas motriz
Fonte: http://www.speedreducermaker.com.br/1-1-helical-gear-motor.html Zhejiang Dongfang Driving Machine Company Ltd.
Após a parte mecânica devidamente instalada no sistema, é a vez da parte elétrica responsável pela passagem de energia por todo o sistema de transporte. Então, efetuando todos estes processos podemos obter um transportador de arraste como mostra a Figura 11.
Figura 11: Projeto transportador de arraste
 
Fonte: http://ashtechcorp.com/submerged-chain AshTech Corporation; 2015
CONCLUSÃO
O Projeto Integrador VII trouxe a oportunidade de pesquisar e mapearmos o processo produtivo do transportador de arraste ou esteira de arraste, que inclui o levantamento da matéria prima, parte mecânica e elétrica, enfim, todos os componentes necessários para obter-se um transportador de arraste funcionando e quais suas especificações técnicas. Com todos os dados necessários podemos planejar a construção de um protótipo com as dimensões e funcionalidade proporcionais a um transportador real, para que as informações coletadas e pesquisas possam sem aplicadas e analisar qual a veracidade dos dados.
As aplicações para o transportador de arraste estão incluídas principalmente nos setores industriais e agrícolas, sucroenergético, siderúrgico, papel e celulose, cimenteiro e mineração, setor de grão e fertilizantes, dentre outros. Podemos exemplificar uma aplicação simples do transportador de arraste como a alimentação de uma fornalha levando sabugo para a queima, que é o combustível para a produção do vapor no interior da caldeira.
Com o desenvolvimento deste projeto foi possível exercitar habilidades relacionadas à pesquisa bibliográfica, o tema proposto se apresentou muito lúdico em relação ao objetivo do projeto e veio de encontro às outras matérias que estão sendo ministradas neste período, tornando este artigo construção em torno de questionamentos e pesquisas. O conteúdo do tema proposto apresentou difícil acesso e poucas fontes confiáveis, entretanto grande parte das informações coletadas foram adquiridas através de empresas que atuam no ramo de comércio e produção de transportadores.
REFERÊNCIAS
A.O. Spivakovsky, V. K. Dyachkov. Conveying Machines. Mir, 1985. 262 pg.
MCGUIRE, Patrick M. Conveyor: Appliction, Selection and Integration. Boca Raton: Taylor And Francis Group, Llc, 2010. 182 p.
DAVENPORT, Thomas H. Reengenharia de processos. Rio de Janeiro: Campus, 1994.
VERGARA, S. C. Projetos e relatórios de pesquisa em Administração. 5. ed. São Paulo/SP: Atlas, 2004.
FRANÇA, A. C. Notas de aula: Cap. 10 Transporte de Materiais. Disponível em: <http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAS5kAD/organizacao-industrial-usp-notas-aula-cap-10-transporte-materiais>. Acesso em: 25 fev. 2015
De PAIVA, L. E. D. Introdução aos estudos de transporte de sedimentos: Notas de aula da disciplina Engenharia de sedimentos. São Paulo, 2012 Disponível em: <https://ledpaiva.files.wordpress.com/2012/12/v6_apostila_engc2aa_sed.pdf >. Acesso em: 23 fev. 2015
CORRENTES INDUSTRIAIS CERELLO (São Paulo-SP). Catálogo de Produtos: catálogo. São Paulo, 2010. 52 pg. Disponível em: <http://www.cerello.ind.br/informacoes/CatalogoCRL-2010.pdf>. Acesso em: 20 fev. 2015
SÃO PAULO. Fábrica de aço Paulista S.A. Manual de transportadores de correia. São Paulo, 4ª edição, 1991.

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