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Lei 13.105/2015 (novo CPC)
Jurisdição: poder dado pelo estado para um agente (Juiz) resolva os conflitos;
Ação: provocação da jurisdição, para o juiz trabalhar ele deve ser provocado;
Processo: instrumento pelo qual o estado compõe a lide, meio o estado resolve o conflito.
O novo CPC não tem mais a divisão do procedimento comum ordinário e sumário, temos ainda o procedimento especial (9.099), mas para o novo CPC o procedimento comum é apenas comum, todo procedimento comum começa na petição inicial e termina na sentença. (art. 318 ao 512).
O pontapé inicial do processo é a petição inicial e assim como no CPC de 73 temos a receita do bolo de como deve ser feita a petição inicial (319 e 320).
1 - Endereçamento: indicação do juiz competente;
2 - Qualificação das partes: novidade: indicar o CPF da parte e o endereço eletrônico (citação eletrônica apenas para empresa públicas, privadas, união, estado e município).
3 - Fato e fundamento jurídico que é a nossa causa de pedir (teoria da substanciação da causa de pedir);
4 - Pedido com suas especificações (322 a 329, praticamente o mesmo) o pedido deve ser certo (pedido expresso, aquele que aparece na petição, se não aparece não será enfrentado e determinado (é pedido quantificado, não basta pedir dinheiro, tem que especificar quanto o autor quer de dinheiro).
Obs: nos casos de pedidos implícitos (que correm de juros e vencimentos com o decorrer do processo), os mesmo serão aceito e calculados ao final.
5 - Valor da causa (292 novo CPC, regra para se apurar o valor da causa)
cumulação de pedido -> soma-se os valores;
 
pedidos alternados -> quero um ou outro, deverá colocar o valor do maior pedido. Ex: troca do produto OU restituição do dinheiro;
pedido subsidiário (quero o pedido A, mas caso o Juiz não entenda, me de o B) -> valor do pedido principal;
Obs. 1: como posso cumular os pedidos? Os requisitos para a cumulação de pedidos: os juiz deve ser competente para atender todos os pedidos; adotarem o mesmo procedimento e os pedidos devem ser compatíveis entre si. (327, § 1)
Obs. 2: o autor pode mudar o pedido? Ate a citação do réu o autor pode mudar o pedido e a causa de pedir independentemente do consentimento do réu. Após a citação do réu só poderá mudar o pedido com o consentimento do réu.
6 - Indicação dos meios de prova;
7 - Opção do autor pela realização ou não da participação de audiência de conciliação ou mediação.
8 - Juntar documentos indispensáveis para a propositura da ação;
Após a petição inicial:
Emenda a inicial (321): encontrado um vício sanável no processo, o juiz irá determinar ao autor emendar a inicial especificando qual o vício no prazo de 15 dias.
Obs 1: esse prazo é dilatório pois o réu ainda não fora citada, podendo ao juiz receber a emenda fora do prazo de 15 dias (informativo 494 STJ)
Possibilidades do Juiz ao receber a petição inicial
a) Verificando um vício sanável ele determina a emenda da petição inicial (321);
b) Se o vício é insanável o Juiz irá indeferir a petição inicial e extinguirá o processo SEM resolução do mérito (art. 485 traz as hipóteses de extinção do processo sem resolução do mérito).
Art. 330. Quando o Juiz pode indeferir a petição inicial:
I. Quando ela for inepta (inapta) - (330, § 1°, I, II, III, IV);
II. quando a parte for manifestamente ilegítima; (pedir alimentos do meu filho em meu nome);
III. o autor carece de interesse processual; (cobrança de dívida que ainda não venceu);
IV. não atendidas as prescrições dos artigos 106 e 321.
Obs.: O juiz NÃO resolverá o mérito quando indeferir a petição inicial.
Improcedência Liminar do Pedido (332)
O juiz poderá analisar a petição inicial e indeferir seus pedidos antes mesmo de citar o réu.
Quando o juiz perceber que não há necessidade em passar por uma fase instrutória, é matéria de direito ou por simplesmente ela não existir, poderá o juiz independente de citação do Réu, indeferir liminarmente o pedido, quando a pretensão do autor contrariar:
I - súmula do STJ e STF;
II – acordão proferido pelo STF ou pelo STJ em julgamentos repetitivos (os tribunais que firmaram uma tese dentre os recursos iguais);
III – Incidente de resolução sobre demandas repetitivas (quando há muitas demandas idênticas, instaura-se um incidente para o tribunal de justiça fixar uma tese sobre a matéria, se pedir algo contra esse precedente o juiz irá improceder liminarmente o meu pedido);
IV - súmula do tribunal sobre direito local;
V – juiz verificar prescrição ou decadência;
Obs: o juiz não pode usar deste procedimento para deferir um pedido.
Obs: caso o autor não apele, o réu será intimado do trânsito e julgado da sentença.
Audiência de Conciliação ou Mediação (334)
Após a petição inicial, o Réu agora é citado para comparecer em audiência inicial de conciliação ou mediação, não mais para contestar.
O réu vai para a audiência de conciliação sem a contestação, desmuniciado, justamente para tentar realizar um acordo amigável entre as partes.
O Juiz irá designar a audiência com antecedência mínima de 30 dias e o réu intimado com antecedência mínima de 20 dias.
O réu poderá pedir o cancelamento da audiência caso não queira participar da audiência com antecedência mínima de 10 dias.
Obs 1.: Para que não haja audiência de conciliação será necessário 2 nãos (autor + réu), O Autor terá que informar na petição inicial se quer participar da audiência, caso informe que não, mesmo assim o Réu será intimado com a audiência marcada, e caso também não queira, terá que informar com antecedência mínima de 10 dias.
Obs 2.: Ainda visando à organização do judiciários as audiências deverão ser organizadas respeitando um intervalo de 20 minutos entre elas.
Obs 3.: Caso o réu não compareça na audiência de conciliação não será considerada a revelia, pois diferentemente do código antigo, não iria apresentar contestação, devendo pagar apenas uma multa de 2% do proveito econômico ou do valor da ação.
Quando não irá ocorrer audiência:
a) com a soma dos dois nãos.
b) quando não é possível transacionar, não é possível a autocomposição (quando se tratar de direito indisponível.
Resposta do Réu – Contestação (335 ao 342) e Reconvenção (343)
Mantem-se o prazo de 15 dias para ambas;
I – 15 dias da audência de conciliação ou mediação;
II - 15 dias da juntada aos autos da citação cumprida caso não o juiz não marque a audiência ou;
III - 15 dias do protocolo do pedido de cancelamento de audiência pelo Réu;
Obs: Os prazos computados em dias serão contados apenas em dias úteis;
Obs: Não há mais prazo em quadruplo para as pessoas jurídicas de direito público, e sim em dobro.
Contestação (335 ao 342)
Princípio da Eventualidade (336): compete ao Réu apresentar toda a sua tese de defesa, esse é basicamente o momento único de defesa do réu.
Como planejar essa defesa?
Defesas de mérito: são as defesas que dizem respeito à própria pretensão deduzida no processo, defesa que dizem respeito ao pedido, ao que se quer defender;
Defesas de caráter processual (337) (antes de discutir o mérito): são as defesas preliminares de contestação, dentre elas:
I. Inexistência ou nulidade da citação: o réu vai informar que essa citação não aconteceu. Exemplo: não foi citado na própria pessoa (porteiro do prédio recebe intimação de morador). 
Obs.: Porém causa pouco efeito processual, pois se o réu está se apresentando no processo para contestar, supre a falta da citação, ainda que o réu argua essa defesa, o máximo que ele ganharia seria a renovação do prazo para contestar;
II. Incompetência absoluta ou incompetência relativa: Preliminar dilatória.
III. Incorreção no valor da causa: impugna o valor da causa na própria contestação. Preliminar dilatória;
IV. Inépcia da petição inicial: como a pet. Inicial já foi aceita, caso o Juiz entende pelo acolhimento da inépcia, ele não ira indeferia a pet. Inicial e sim extinguir o processo sem resoluçãodo mérito por falta de pressupostos processuais de validade;
V. perempção (486, §3º): se o autor der causa ou dar causa a extinção do processo 3 vezes por abandono da ação. Exemplo: distribuir a ação e abandona-la por 30 dias, o juiz extingue, se o autor fizer isso por 3 vezes, estará impedido de propor a mesma ação pela 4ª vez. Preliminar Peremptória, acolhida pelo juiz será extinta sem resolução do mérito;
VI. Litispendência (337, § 3°) (se repete a ação que está em curso): Preliminar Peremptória, acolhida pelo juiz será extinta sem resolução do mérito;
VII. Coisa julgada (337, § 4°) (se repete ação que já foi decidida): Preliminar Peremptória, acolhida pelo juiz será extinta sem resolução do mérito;
VIII. Conexão: Quando há entre duas ou mais ações a mesma causa de pedir e ou o mesmo pedido, se o Réu verificar que há ações conexas, ele irá requer que o Juiz reúna as ações conexas para evitar decisões conflitantes. Exemplo: Casal que tem passagem de voo cancelada por omissão da empresa e entram com ações distintas.
IX. Incapacidade da parte, defeito de representação ou falta de autorização: Exemplos: Menor impúbere sem representação; falta de procuração; Extinção sem resolução do mérito;
X. Convenção de arbitragem: o réu informa ao juiz que irão se comprometer pela arbitragem, que levarão a lide ao juízo arbitral. Obs: se o réu não alegar em preliminar a arbitragem feite entre ele e o autor, o juiz não poderá conhecê-la de oficio.
XI. Ausência de legitimidade ou interesse de agir: Requerer pensão do filho em nome próprio, acidente que ainda não aconteceu. Extinção sem resolução do mérito;
XII. Falta de caução ou de outra prestação que a lei exige como preliminar: inobservância de um depósito prévio que o autor devia ter feito com a petição inicial. Exemplo: depósito de 5% na ação rescisória.
XIII. Indevida concessão do benefício de gratuidade de justiça.
Obs 1.: Ônus da impugnação específica (341): compete ao réu não só apresentar toda a sua defesa, como fazer de maneira especificada, cada fato narrado pelo autor merece impugnação precisa. Exemplo: se o autor narrar o fato 1, o réu deverá contestar o fato 1 de maneira específica. Se eventualmente o réu deixar de impugnar o fato do autor, o fato não impugnado de forma específica sofrerá o efeito material da revelia, ou seja, será admitido pelo juiz como presumidamente verdadeiro.
Obs 2.: Advogado dativo, curador especial e defensor público podem apresentar constituição por negativa geral (genérica).
Reconvenção (343): ação do réu contra o autor.
A reconvenção agora será apresentada no corpo da contestação.
Obs 1.: a reconvenção deve ser conexa à ação originária ou aos fundamentos da defesa.
Obs 2.: será possível a ampliação das partes na reconvenção, como reconvir juntamente com terceiro em face do autor, ou reconvir em face do autor com terceiro.
Revelia (344): revelia não é presunção de veracidade, revelia é o réu rebelde, réu que não contesta a ação.
Emergem da Revelia dois grandes efeitos:
Efeito material: é presunção de veracidade pelos fatos afirmados pelo autor, presumem-se como verdadeiros os fatos afirmados pelo autor;
Obs: presumem-se os fatos e não os direitos, pode-se o réu ser revel, mas ter os seus direitos garantidos.
Efeito processual: o réu revel deixa de ser intimado dos atos processuais vindouros, a não ser que ele tenha patrono nos autos (tenha advogado);
Quando a revelia não produz efeito (345) (o réu não contestou):
I. Havendo pluralidade de réus, algum deles contestação a ação;
II. o litígio versar sobre direitos indisponíveis (não pode renunciar). Ex.: paternidade;
III. A petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que alei considere indispensável a prova constante nos autos;
IV. as alegações de fato formuladas pelo autor forem inverossímeis (inverdades) ou estiverem em contradição com a prova constante nos autos;
Obs.: O réu revel ainda pode produzir prova (349)? Sim, por mais que seja revel, o réu ainda é parte no processo e pode produzir provas no processo, basta comparecer em momento oportuno.
Encerra-se a fase postulatória e inicia-se a fase de saneamento
Obs.: O processo começa na petição inicial e termina na sentença.
Providências preliminares (fase de saneamento) 347 a 353
O procedimento comum possui quatro fases: 
a) fase postulatória
b) fase saneadora
c) fase instrutória
d) fase decisória (sentença)
IMPORTANTE: Terminando as postulações do autor e do réu, os autos vão conclusos ao juiz. A partir do momento em que o Juiz recebe o processo após a resposta do réu, ele poderá realizar as providências preliminares (347 a 353), caso sejam necessárias e iniciando assim a fase saneadora.
Providências preliminares: são as medidas ofertadas pelo juiz para reparar o processo. 
Exemplos: 
I - incidência ou não dos efeitos da revelia;
II - caso o réu tenha ilustrado a contestação novos fatos, será concedido autor se manifestar referente aos novos fatos (impeditivo, modificativo ou extintivo), no prazo de 15 dias (réplica ou impugnação a contestação), 350.
Obs. 1 (352): verificando o juiz algum vício sanável (insanável 330), determinará sua correção em um prazo nunca superior a 30 dias.
Obs. 2: Vencidas as providencias preliminares (fase de saneamento) ou não sendo necessárias poderá o juiz julgar conforme o estado do processo (353).
Obs 3.: a regra seria ainda o processos passarem pela fase instrutória para posteriormente serem julgados, porém em muitos casos o processo já estará pronto para julgamento após a fase saneadora, momento em que o juiz poderá julgar.
Do julgamento conforme o estado do processo
I - Julgará extinto do processo (354) -> o juiz poderá extinguir o processo sem resolução do mérito conforme o estado sempre que não for necessário a fase instrutória 
a) 485 – Ex. o réu alega em contestação a perempção e o juiz acolher, irá extinguir o processo sem resolução do mérito; Irá extinguir o processo com resolução do mérito;
 
b) 487, I e II. Ex: o réu contestar reconhecendo a dívida apresentada pelo autor, o juiz irá sentenciar e extinguir o processo com a resolução do mérito).
II - 355: quando mais uma vez não houver necessidade de se passar pela fase instrutória:
a) caso o réu conteste em total contrariedade aos fatos narrados na inicial, se convença com os fatos apresentados e não seja necessária a produção de provas irá enfrentar o pedido e dará sua sentença; 
b) caso o Réu Revel e sofra os efeitos materiais da revelia (presunção de veracidade).
III - 356: Julgamento antecipado parcial do mérito. Se o Juiz identificar que alguns dos pedidos está pronto para ser julgado antes da fase instrutória, ele poderá julgar, através de uma decisão interlocutória e não uma sentença. Exemplo: em uma ação de restituição em débito c/c danos morais, o réu contesta apenas o dano moral, sendo a prova material suficiente ao juiz, ele pode desde já conceder a restituição em dobro. 
Saneamento e organização do processo (357):
Não sendo hipótese de julgamento de estado, o juiz profere decisão de saneamento.
Decisão saneadora: é uma decisão onde juiz “apara as arestas”, deixando o processo pronto para audiência de instrução.
Na decisão saneadora:
a) o juiz resolve questões ainda pendentes;
b) fixar os fatos, sobre os quais incidirá as provas na instrução (fatos controversos), assim como as provas e o direito.
c) designa a audiência de instrução e julgamento;
d) inverte o ônus da prova (373);
Obs: As partes poderão em acordo relacionar os fatos incontroversos, acordo quanto as regras do saneamento §2, levando ao juiz o processo parcialmente saneado.
Obs: Se o processo for muito complexo, o juiz poderá convidar as partes para uma audiência de saneamento em cooperação §3.
Se naquela decisão saneadora, o juiz especificar prova testemunhal, as partes serão intimadas para em prazo comum de 15 dias apresentarem o rol de testemunhas.
Se aspartes forem convidadas para participarem da audiência de cooperação, terá que levar desde já o rol de testemunhas.
Audiência de instrução e Julgamento (358 ao 368)
Audiência para instruir e julgar, momento em que terá a instrução do processo, ou seja, o acolhimento de provas e o próprio julgamento (decisão).
Obs: a audiência é pública, em regra ela corre as portas abertas, sendo acessível ao público, ressalvadas as situações em que ela tem o acesso negado ao público, ou seja, quando o processo corre em segredo de justiça.
Obs: na audiência o juiz possui o poder de polícia administrativa, onde o juiz pode limitar liberdade das partes em busca de interesse público, pode exortar as partes para se tratarem com mais urbanidade, exortar um representante do MP, retirar da sala alguém que se comporte ferindo o decoro da audiência.
Como se inicia essa audiência? 
I - Pregão: Antes de a audiência ser iniciada há um momento chamado PREGÃO das partes, apregoadas (convidadas) as partes para a audiência. É o momento ao qual as partes são convidadas para a audiência;
II - Conciliação: primeiro momento da audiência já a frente do juiz, a audiência se inicia na renovação da tentativa conciliatória;
III - Produção de provas: Não sendo possível mais uma vez a auto composição, será iniciada a produção de provas orais. Os primeiros a serem ouvidos são os peritos e dos assistentes técnicos (quando forem necessários). O perito é o primeiro a ser ouvido para trazer esclarecimentos do laudo pericial.
IV - Encerrado o depoimento do perito e assistentes técnicos, inicia-se o depoimento pessoal das partes, fala o autor e enquanto profere seu depoimento o réu se retira, depois volta o Réu para fazer o seu depoimento, retirando-se da sala o autor.
Obs: O acolhimento de depoimento das partes não é para testemunho, pois testemunhas não podem torcer pelo êxito de qualquer parte, tanto é que autor e réu não são juramentadas, o objetivo é buscar confissão das partes, pois narrando os fatos ao juiz, as partes podem cair em contradição.
Perito= indicado pelo juiz; Assistente técnico= indicado pela parte para acompanhar o juiz;
V – Ao final são ouvidas as testemunhas do autor e posterior as do réu, sendo permito aos advogados das partes realizarem suas perguntas diretamente as testemunhas.
Obs: Número de testemunhas? Não pode ser superior a 10 para cada parte, podendo o juiz limitar até três para cada fato.
Obs: competirá ao advogados das partes, intimar as suas testemunhas.
DICA: ORDEM DE PRODUÇÃO DAS PROVAS: PARTES = Perito
Autor
Réu
TEStemunhas
Debate Oral: Após o acolhimentos das provas orais, antes ainda sentenciar o juiz deve oferecer as partes a possibilidade debate oral (alegações finais orais), é a oportunidade dos advogados das partes em um prazo de 20 minutos para cada um, prorrogáveis por mais 10 para fazer os seus resumos de seus acontecimentos, é uma oportunidade de as partes tentarem de acobertar pelas provas apresentadas.
Obs: se o juiz ainda assim verificar que o processo está muito complexo irá converter as alegações finais orais em escritos, momento em que terá que esperar 15 dias para as alegações chegarem e proferir sua sentença.
Sentença: Terminando o acolhimento das provas, iniciasse a fase de julgamento, onde o juiz pode sentenciar no ato da audiência ou em 30 dias.
Obs: as provas materiais são feitas em acolhimento ao processo (petição);

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