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FISIOLOGIA DO SISTEMA DIGESTÓRIO 2016

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FISIOLOGIA DO SISTEMA DIGESTÓRIO
ALIMENTAÇÃO
Os alimentos só podem ser absorvidos pelo organismo após sofrerem modificações químicas que possibilitem sua absorção pela corrente circulatória. 
Os nutrientes não absorvidos são eliminados sob a forma de fezes.
DIGESTÃO
A digestão é o processo pelo qual grandes moléculas orgânicas presentes nos alimentos - como proteínas, carboidratos, lipídios, etc -são quebradas em moléculas menores pela ação de enzimas digestivas - processo chamado de catabolismo. 
Estas enzimas diferem entre si pela substância que irão digerir (substrato), locais de atuação ao longo do tubo digestivo e condições de acidez (pH) ideais para seu funcionamento.
DIGESTÃO
O papel da digestão é transformar as moléculas grandes e complexas dos alimentos em outras, pequenas, simples e solúveis. 
Assim, um polissacarídeo, como o amido, só pode ser utilizado após ser desdobrado em muitas moléculas de glicose. As proteínas, que são macromoléculas, devem ser desdobradas até seus aminoácidos constituintes. Já os lipídios são desdobrados em glicerol e ácidos graxos.
O tubo digestivo é constituído pela: boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso, ampola retal ou reto e ânus;
E por órgãos auxiliares da digestão denominados órgãos anexos:o pâncreas, a vesícula biliar e o fígado.
MUCOSA DO TRATO DIGESTÓRIO
Os órgãos digestivos são revestidos por células epiteliais cuja função é fabricar o muco que permite o deslizamento do bolo alimentar e secretar as enzimas que irão quebrar as grandes moléculas.
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CAVIDADE ORAL
 A digestão inicia-se na boca, constituída pelos dentes, língua, palato duro (céu da boca), palato mole (região onde situa-se a úvula); 
 Além de três pares de glândulas salivares: as parótidas, as submandibulares e as sublinguais, responsáveis pela liberação da saliva, rica em enzimas e água. 
CAVIDADE ORAL
Triturado pelos dentes, o alimento, com o auxílio da língua, é posteriormente empurrado em direção à faringe num processo denominado deglutição.
CAVIDADE ORAL
Na boca, além da trituração, o alimento começa a sofrer a atuação de uma enzima liberada pelas glândulas salivares, denominada amilase salivar ou ptialina, cuja função é começar a digerir o amido e carboidratos do bolo alimentar. 
As glândulas salivares são controladas pelo sistema nervoso autônomo, porém fatores químico-físico e psíquicos podem interferir em sua secreção.
DENTES
Os dentes, responsáveis pela trituração dos alimentos, estão dispostos em duas curvas chamadas arcadas dentárias, articuladas nos ossos maxilares e mandibular.
Os dentes são formados pela coroa (sua parte visível); uma ou mais raízes (inseridas no alvéolo do osso) e colo (localizado entre a coroa e a raiz). Estruturalmente, são constituídos por uma porção não calcificada, a polpa, e duas porções calcificadas, o esmalte e a dentina.
 RAIZ 
 COLO
 COROA
 
 ESMALTE
 DENTINA 
ESMALTE 
 POLPA
DENTES
A primeira dentição é chamada de decídua, e inicia-se entre o 6º. e 8º. mês.
 O último dente desta fase (20 primeiros dentes) surge entre o 20º. e 24º. mês.
 A fase seguinte (dentes permanentes) ocorre a partir dos 6/7 anos, substitui a primeira dentição e é composta por 32 dentes.
DEGLUTIÇÃO
Durante a deglutição , o alimento passa por uma válvula denominada epiglote – responsável, através de mecanismos reflexos, pelo fechamento da laringe, impedindo desse modo que o bolo alimentar penetre nas vias aéreas – e posteriormente pela faringe, estrutura que também pertence ao sistema respiratório, pois se comunica com a boca, cavidade nasal, esôfago e laringe. 
Da faringe, o alimento é encaminhado para o esôfago, que o transporta rapidamente até o estômago devido aos movimentos peristálticos existentes (inclusão e reorganização de conteúdo).
DEGLUTIÇÃO
ESTÔMAGO
Ao se dirigir ao estômago o alimento ainda passa por outra válvula denominada cárdia, cuja função é impedir o refluxo do bolo alimentar para o esôfago.
Em crianças recém-nascidas, cuja cárdia ainda não está bem formada, o refluxo é frequente.
ESTÔMAGO
O estômago, dilatação do tubo digestivo, é um órgão que digere os alimentos e secreta hormônios. Sua principal função é continuar a digestão dos Carboidratos, iniciada na boca, e transformar os alimentos ingeridos, mediante contração muscular, em uma massa semilíquida e altamente ácida chamada de quimo. 
O estômago divide-se em cárdia, onde desemboca o esôfago; fundo, região superior que se projeta para o diafragma; corpo, sua maior parte; e piloro, parte final que se comunica com o duodeno e que se abre e fecha alternadamente, liberando pequenas quantidades de quimo para o intestino delgado.
ESTÔMAGO
No estômago, o bolo alimentar sofre a ação de uma secreção estomacal denominada suco gástrico, rica em ácido clorídrico e em duas enzimas, a pepsina e a renina, secretadas pela mucosa estomacal.
DUODENO
Após chegar à primeira porção do intestino delgado, denominado duodeno, o quimo é neutralizado pelo bicarbonato de cálcio liberado pela mucosa intestinal, induzido por um hormônio denominado secretina; nesse momento, já neutralizada sua acidez, o bolo alimentar recebe o nome de quilo.
DUODENO
Em seguida, o quilo sofrerá a ação do suco entérico, liberado por milhares de glândulas existentes na mucosa do duodeno - que contém as enzimas enteroquinase, cuja função é ativar a tripsina (uma enzima pancreática), e peptidases, que atuam na digestão dos peptídeos (formam as proteinas).
DUODENO
Produzido no pâncreas, o suco pancreático é levado até o duodeno pelo canal colédoco. Nele, encontramos as enzimas tripsina e quimiotripsina, que irão digerir as proteínas, a lipase pancreática, que digere lipídios, e a amilase pancreática, que continuará a digerir o amido não digerido na boca pela ptialina.
DUODENO
É também no duodeno que o bolo alimentar receberá a ação da bile. 
Produzida no fígado e armazenada na vesícula biliar, a bile não é uma enzima, mas sais que irão emulsificar, ou seja, quebrar, moléculas grandes de gordura em moléculas menores, possibilitando, assim, a ação da lipase.
A função do fígado não é apenas produzir a bile, mas sim tratar e limpar as substâncias tóxicas do sangue que nele desemboca trazido pela veia porta e proveniente do intestino, pâncreas e estômago.
ABSORÇÃO DOS NUTRIENTES
Os nutrientes resultantes do quilo são absorvidos por células da mucosa intestinal (intestino delgado) em estruturas denominadas microvilosidades, posteriormente transferidas para a corrente sanguínea, que se encarregará de levá-los para todo o corpo.
ELIMINAÇÃO DOS RESÍDUOS 
Por intermédio de um esfíncter denominado ileo-cecal, os resíduos não absorvidos pelo intestino delgado irão para o intestino grosso.
Neste, perderão água e endurecerão, formando o bolo fecal – o qual passará para a ampola retal por meio de movimentos peristálticos, sendo eliminado pelo ânus pelo processo de defecação.
ELIMINAÇÃO DOS RESÍDUOS
O intestino grosso (cólon ascendente, transverso e descendente) é responsável por grande reabsorção de água; consequentemente, o material não-digerido que chega ao reto, sua porção final, já constitui as fezes, semi-sólidas.
 As fezes contêm ainda restos de descamação da mucosa digestiva e grande número de bactérias da flora intestinal, além dos pigmentos biliares que lhes dão a cor característica. 
Finalmente, a expulsão das fezes se processa pela abertura do esfíncter anal.

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