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Taxonomia e identificação 
florística 
 
 
 
 
 
Aula de Biologia Vegetal 
Teórica e Prática 
 
 
 
 
 
Elaborada pela bióloga Andréa Garafulic Aguirre 
Bacharelado/Licenciatura pela UNESP/Rio Claro 
 
 
 
2012 
 
Questão inicial: A conquista do ambiente terrestre 
As plantas evoluíram do ambiente aquático e tiveram transformações 
profundas na organização corpórea quando invadiram o ambiente terrestre, há pelo 
menos 400 milhões de anos atrás. 
Acredita-se que a evolução das plantas tenha vindo de uma alga verde que era 
composta por várias células, mas não tinha nenhuma parte do corpo diferenciada, ou 
seja, nenhum órgão especial com exceção dos órgãos reprodutivos. O Gonium é uma 
alga verde e apresenta uma colônia simples onde todas as células são iguais, como 
mostra a figura abaixo: 
 
Foto retirada do site: http://netnature.wordpress.com/2011/02/03/evolucao-das-plantas-o-
comeco-de-tudo-parte-i/ 
Partindo deste ponto não é difícil imaginar que a partir daí a multicelularidade 
possa ter surgido permitindo a formação de estruturas com morfologias mais variadas, 
desde as mais comuns presentes em algumas algas, passando por diversos tamanhos, 
formas e até estruturas. 
No meio aquático tanto a luz como a concentração do CO2 são limitantes para o 
crescimento das plantas, sendo ambos os recursos bastante abundantes em um 
ambiente terrestre e estes podem ter sido as “recompensas” evolutivas para os grupos 
capazes de sobreviver fora da água. 
Mas na transição para o ambiente terrestre, uma série de novos desafios 
precisaram ser transpostos. 
O primeiro deles seria a própria falta de água, uma vez que por milhões de 
anos, os tecidos vegetais cresceram submersos, realizando troca de gases e nutrientes 
por todas as partes do vegetal. Para ajudar nessa parte, os vegetais então criaram um 
sistema de impermeabilização das células superficiais, ou seja, eles criaram uma 
espécie de cera brilhante sobre as folhas para evitar a perda de água. E mais tarde 
criaram os estômatos, que são células especializadas que ficam sobre as folhas e 
controlam as trocas gasosas e a perda de água. 
Foto mostrando um estômato. 
 
Foto: Fabiana Santos. 
Acredita-se que as primeiras plantas terrestres viviam em uma espécie de lama, 
onde tinham apenas 5 cm de tamanho, sendo que uma parte delas estava sempre 
mergulhada nessa lama, onde conseguia absorver água e sais minerais, já a outra era 
mais impermeabilizada e fazia a parte da fotossíntese. A imagem abaixo mostra uma 
espécie primitiva que provavelmente apresenta bastante semelhança com as primeiras 
plantas terrestres: 
 
Foto retirada do site: http://dino-ssauros.blogspot.com.br/2010/10/fosseis-de-primeiras-
plantas-terrestres.html 
Por conta dessa vida em parte no meio aéreo e em parte em um ambiente 
úmido, as plantas tornaram-se compostas por duas partes que se complementavam, 
as raízes (que eram responsáveis pela sustentação, absorção de água e sais minerais) e 
a parte aérea (que faziam a fotossíntese e continham os órgãos reprodutores). 
O segundo problema foi à sustentação da estrutura corpórea, desta forma as 
primeiras plantas que se aventuraram no meio terrestre desenvolveram umas células 
com suas paredes reforçadas com celulose (um material bem duro e resistente), 
depois para poder crescer em tamanho e em estrutura, as plantas começaram a 
desenvolver formar diferentes de estruturas, ou seja, algumas tinham várias 
ramificações, outras tinham uma ramificação maior que outras e por último as mais 
evoluídas possuíam um eixo principal mais robusto. A figura abaixo, mostra um pouco 
como foi essa evolução no formato do caule e ramificações. 
 
Fonte: Morfologia Vegetal - 1ª Ed. - Harri Lorenzi, Eduardo Gonçalves; Editora: PLANTARUM 
As plantas que começaram a ter um ramo principal desenvolveram também 
ramos laterais. Sendo que estes tinham um crescimento mais modesto e muitas vezes 
paravam de crescer ao atingir um certo tamanho, assim, enquanto o ramo principal 
elevava cada vez mais a planta em relação à luz, os ramos laterais posicionavam-se 
lateralmente, buscando capturar a maior luminosidade possível. 
O habito arbóreo pode ter evoluído em diferentes grupos independentes, mas 
teve um impacto imenso nos ecossistemas terrestres. Assim o desenvolvimento das 
grandes florestas mudou irreversivelmente a geografia do nosso planeta, 
transformando a ciclagem dos nutrientes, a concentração de oxigênio e criando novos 
habitats para animais e plantas. As plantas terrestres mudaram o clima da Terra, 
alteraram o solo e permitiram que todas as outras formas de vida celular se 
desenvolvessem. 
 
A parte aérea 
O caule a um princípio elevava as partes reprodutoras das plantas e fazia a 
conexão entre as raízes e folhas, mas depois acabou ganhando outros tipos de papéis 
relevantes como reserva de nutrientes ou especializaram-se eles próprios em 
estruturas fotossintéticas. 
Após o surgimento das folhas, os caules tornaram-se fortemente modificados 
para receber ramificações regulares ao longo do seu crescimento. Isso permitiu uma 
das características mais marcantes do caule na maioria das plantas, que é a presença 
de nós e entre nós. Os nós são as regiões onde saem às folhas e as gemas axilares. Já 
os entrenós não apresentam nenhum tipo de estrutura saindo delas. 
Quando a gema apical está em atividade, o sistema de crescimento é chamado 
de monopodial. Já as plantas com crescimento simpodial possuem duas ou mais 
gemas em atividade simultânea gerando caules ramificados. A atividade de tais gemas 
apicais define a arquitetura de uma planta, como mostra a figura abaixo. 
 
Fonte: Morfologia Vegetal - 1ª Ed. - Harri Lorenzi, Eduardo Gonçalves; Editora: PLANTARUM 
Para conseguir identificar alguma planta, primeiro precisamos entender um 
pouco sobre a morfologia da mesma. Morfologia é o ramo da botânica que estuda as 
formas e estruturas das plantas, sendo a base para as disciplinas de sistemática 
(taxonomia) e fisiologia vegetal. Para isso vamos estudar os tipos de folhas e suas 
estruturas, assim como os tipos de inflorescências e tipos de frutos. 
 
Estruturas das folhas 
As folhas tem uma grande importância por serem responsáveis pela grande 
parte da fotossíntese, trocas gasosas e evapotranspiração. A diversidade de formas, 
cores e tamanhos também é notável e parece claramente refletir a importância das 
folhas. Além das funções citadas acimas as folhas podem desempenhar o papel de 
proteção de gemas, reserva de nutrientes ou mesmo para a captura de alimentos 
como é o caso das plantas carnívoras. 
As folhas são usualmente divididas em pecíolo, nervura central e limbo. O 
limbo é a região expandida da folha e é responsável pela fotossíntese. A nervura 
central é uma região diferenciada da folha, pois porta a maior parte dos tecidos 
condutores. Já o pecíolo é a região da base da folha que liga o limbo ao caule. Este 
pecíolo pode estar envolvido por uma bainha (que serve para ajudar na sustentação da 
folha) ou por estípulas reduzidas (que estão sempre aos pares), que podem estar 
presentes ou não na base das folhas. 
 
Fonte: Morfologia Vegetal - 1ª Ed. - Harri Lorenzi, Eduardo Gonçalves; Editora: PLANTARUM 
 
 
Fonte: Morfologia Vegetal - 1ª Ed. - Harri Lorenzi, Eduardo Gonçalves; Editora: PLANTARUM 
Algumas outras características das folhas são importantes para a identificação 
das espécies, como por exemplo temos: 
Domácias - são estruturas presentes nas folhas de diversas espécies de plantas, sendo 
encontradas sob a forma de tufos de pelos ou cavidades (com ou sem pelos) 
localizadas nas junções entre a nervuraprincipal e as secundárias, na face abaxial das 
folhas. 
As domácias têm sido descritas por serem tipicamente habitadas 
por ácaros (predadores e fungívoros) que provêm benefícios às plantas. São estruturas 
extremamente complexas e não apresentam qualquer função fisiológica conhecida. 
Tem sido postulado que os ácaros se beneficiam das domácias pela obtenção de um 
local seguro para reprodução e proteção contra predadores e que as plantas também 
se beneficiam pela redução do ataque de herbívoros ou patógenos. 
Exemplo: 
 
Imagem retirada do site: 
http://www.lte.ib.unicamp.br/gama/glossario.php?alterarIdioma=sim&novoIdioma=pt 
 
Folhas com margens revolutas: Quando a margem da folha é curvada, enrolada 
para a face abaxial (parte de baixo) da folha. 
 
Imagem retirada do site: 
http://www.ufrgs.br/fitoecologia/florars/open_sp.php?img=2212 
Folhas com glândulas translúcidas: 
 
Imagem retirada do site: 
http://trepadeira-trepadeira.blogspot.com.br/2010/06/cichorium-intybusargynnis-
pandora-e.html 
Folhas com glândulas translúcidas na base da folha: 
 
Imagem retirada do site: 
http://www.ufrgs.br/fitoecologia/florars/open_sp.php?img=8630 
 
Glândulas na base do pecíolo: 
 
https://sites.google.com/site/florasbs/euphorbiaceae/leiteiro 
 
A posição ou arranjo no qual as folhas surgem no caule é chamado de filotaxia e 
é de grande importância. Existem basicamente três tipos de filotaxia. A filotaxia 
alterna baseia-se em caules que produzem uma única folha de cada vez. Já a filotaxia 
oposta é quando duas folhas surgem simultaneamente de cada nó. E a filotaxia 
verticilada é quando três ou mais folhas surgem do mesmo nó. 
 
FILOTAXIA – TIPOS BÁSICOS 
 
 Alterna Oposta Verticilada 
Fonte: Morfologia Vegetal - 1ª Ed. - Harri Lorenzi, Eduardo Gonçalves; Editora: PLANTARUM 
 
No estudo de botânica existem as folhas simples, onde o limbo não é dividido, e as 
folhas compostas, onde o limbo é formado por várias partículas chamadas de folíolos. 
Desta forma, as folhas compostas constam de um pecíolo comum, a raque, da qual 
nascem folhas pequenas chamadas folíolos. Às vezes a folha composta é tão grande 
que pode confundir-se com um ramo, porém se distingue deste, porque possui uma 
gema na axila. A falta de gemas nas axilas dos folíolos comprova que estes são apenas 
parte de uma folha composta. Quando a folha composta termina em número par ela é 
chamada de paripinada e quando termina em número impar imparipinada. 
 
 RAQUE 
 
 
 
 PULVINO 
 
 
 
 
 
 
 FOLÍOLOS 
 
Fonte: Morfologia Vegetal - 1ª Ed. - Harri Lorenzi, Eduardo Gonçalves; Editora: PLANTARUM 
 
 
 
 
 
 
Folhas composta paripinadas Folha composta imparipinada 
Fonte: Morfologia Vegetal - 1ª Ed. - Harri Lorenzi, Eduardo Gonçalves; Editora: PLANTARUM 
Para a identificação botânica é fundamental estudar as folhas a fundo, desta 
forma precisamos dar um olhadinha nos tipos de base, ápices, margens e nervuras. 
Vamos ver também os tipos de frutos. Assim vamos estudar um pouquinho mais a 
fundo esse assunto. 
Tipos de bases 
 
 Aguda Cuneada Obtusa 
 
 
 Arredondada Truncada Decorrente 
 
 
 Atenuada Assimétrica Subcordada 
 
 
 Cordada Sagitada Hastada 
Fonte: Morfologia Vegetal - 1ª Ed. - Harri Lorenzi, Eduardo Gonçalves; Editora: PLANTARUM 
 
Tipos de ápices 
 
Fonte: Morfologia Vegetal - 1ª Ed. - Harri Lorenzi, Eduardo Gonçalves; Editora: PLANTARUM 
 
Tipos de margens 
 
 Inteira Repanda Crenada Denteada Serreada Erosa Crespa Sinuada 
Fonte: Morfologia Vegetal - 1ª Ed. - Harri Lorenzi, Eduardo Gonçalves; Editora: PLANTARUM 
 
Tipos de nervuras 
 
Craspedódroma Camptodroma Eucamptódroma Broquidódroma Cladódroma 
 
 Reticulódroma Hifódroma Paralelódroma 
 
 
 Actinódroma Acródroma Campilódroma Palinactinódroma 
 
Pedatinérvia Flabelada 
Fonte: Morfologia Vegetal - 1ª Ed. - Harri Lorenzi, Eduardo Gonçalves; Editora: PLANTARUM 
 
Frutos carnosos 
 
 Baga Hesperídio Pomo Folículo Nuculânio Drupa 
 
Frutos deiscentes 
 
 Cápsula Siliqua Legume Drupa Cápsula Cápsula Cápsula Folículo Pixídio 
 poricida septífraga trilobada septícida 
 
 
 
Frutos indeiscentes 
 
 Aquênio Cariopse Lomento Sâmara Samarídeo 
Fonte: Morfologia Vegetal - 1ª Ed. - Harri Lorenzi, Eduardo Gonçalves; Editora: PLANTARUM 
 
 
 
Agora depois de a gente ter visto um pouco sobre a morfologia das plantas, 
agora sim podemos estudar um pouco da sua sistemática, esta é o ramo da ciência que 
estuda a diversidade das plantas, através da sua organização em grupos, com base em 
suas relações evolutivas. Portanto vamos aprender a classifica-las segundo a família a 
qual ela pertence. Para isso vamos estudar as principais famílias que estão presentes 
no Bioma Mata Atlântica e quais são as suas principais características para o 
reconhecimento ou identificação das mesmas. 
 
Principais famílias presentes na Mata Atlântica 
 
ANACARDIACEAE 
Normalmente apresentam folhas alternas, compostas, sem estípulas com margem 
inteira ou serrilhada. Normalmente apresentam cheiro forte. Fruto tipo drupa. 
 
ANNONACEAE 
Normalmente apresentam folha simples, alterna, dística (que apresentam uma 
distância de 180 graus uma da outra). Normalmente o pecíolo fica escurecido quando 
seco. Frutos apocárpicos (parecido com Fruta do Conde ou Pinha). 
 
APOCYNACEAE 
Apresentam folhas simples, mas podem ser alternas, opostas ou verticiladas. 
Apresentam látex e normalmente tem um pecíolo bem grande. Fruto tipo baga. 
 
AQUIFOLIACEAE 
Normalmente são folhas alternas, simples e espiraladas, margem geralmente serreada 
ou crenada, sem estípulas e látex. Fruto tipo drupa. 
 
ARALIACEAE 
Folhas alternas espiraladas, digitadas e estípulas grandes. Flores pequenas e fruto 
drupa. 
 
 
ASTERACEAE 
Folha simples, normalmente de limbo fino, quase sempre alternas, fruto aquênios. 
 
BIGNONIACEAE 
Folhas compostas, opostas, com ou sem gavinhas, fruto cápsula, síliqua, bacáceo, 
sementes sempre aladas. 
 
BORAGINACEAE 
Folhas simples, alterna, presença de domáceas, fruto esquizocarpo ou drupáceo. 
 
CECROPIACEAE 
Folha simples, alterna, inteira ou palmada, longe peciolada, com duas estípulas 
soldadas protegendo a gema apical, com fruto drupáceo. 
 
CELASTRACEAE 
Normalmente com folha simples, alterna, normalmente com bordo serrilhado, com 
fruto cápsula e basiforme. 
 
CHRYSOBALANACEAE 
Folha simples, alterna, com domáceas, estípulas serreadas, às vezes soldadas ao 
pecíolo. Fruto drupa. 
 
EUPHORBIACEAE 
Normalmente folhas simples e alternas com estípulas ou cicatrizes nítidas, com látex 
leitoso ou incolor. Geralmente frutos divididos em 3 capsulas. 
 
LEGUMINOSAS 
Folhas alternas, compostas, geralmente com púlvinos(espessamento da raque). 
Geralmente frutos em forma de legumes, drupa, sâmara, folículo e craspédio. 
 
LAURACEAE 
 Folha simples, alterna dística, odor característico. Fruto capsula, com cúpula basal. 
 
MELASTOMATACEAE 
Normalmente folhas simples, oposta, nervuras paralelódroma. Fruto baga ou capsula. 
 
MELIACEAE 
Folhas alternas, compostas, normalmente com uma folhinha pequena no ápice do 
ramo, casca com cheiro adocicado. Fruto capsula ou basiforme. 
 
MORACEAE 
Geralmente folha alterna, simples, com estípulas terminais, margem lisa, com látex. 
Fruto drupa ou aquênio. 
 
MYRSINACEAE 
Folha simples, alterna, nervuras típicas com canais resiníferos, geralmente agrupadas 
no ápice dos ramos, fruto drupa. 
 
MYRTACEAE 
Folhas opostas, com nervuras coletoras, glândulas translúcidas em toda a folha, 
normalmente apresentam cheiro e tem tronco descamante. Fruto baga. 
 
NYCTAGINACEAE 
Folha oposta, suboposta (elas são quase opostas), verticilada, simples, lamina foliar 
levemente suculenta, quando ocorre um corte ou um machucado na folha elas ficam 
negras. Fruto noz. 
 
RUBIACEAE 
Folhas simples, opostas, com estípulas presentes ou cicatrizes, geralmente com 
domáceas. Fruto capsular, baga ou drupa. 
 
RUTACEAE 
Podem ser simples ou compostas, alterna, com glândulas e normalmente são 
aromáticas (apresentam cheiro característico). Normalmente furtos cápsulas, baga ou 
sâmaras. 
 
SOLANACEAE 
Folha simples, alternas, inteira ou recortadas (lobadas, fendidas), forte cheiro de fumo 
ou enjoativo, com pelos. Fruto baga. 
 
VOCHYSIACEAE 
Folha simples, oposta ou verticilada, duas estipulas interpeciolares pequenas, fruto 
capsula e sementes aladas. 
 
Referências bibliográficas: 
Morfologia Vegetal - 1ª Ed. - Harri Lorenzi, Eduardo Gonçalves; Editora: PLANTARUM 
Botânica Sistemática 2ª Ed. Guia ilustrado para identificação das famílias de 
Fanerógamas nativas e exóticas no Brasil, baseado em APG II. Editora: PLANTARUM 
Site: http://aulasdebotanica.blogspot.com.br/search/label/Folhas 
Site: http://pt.scribd.com/doc/63744299/Sistematica-Vegetal

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