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Medicamentos do Espirito

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Medicamentos do Espírito
​Psicotrópico tem efeitos de normalizar e eliminar sintomas dolorosos do sofrimento Psíquico.
Divididos em 3 grupos:
1º Psicolépticos: Hipnóticos: Trata os distúrbios do sono, 
 Ansiolíticos, tranquilizantes: Elimina sintomas de angustia, ansiedade entre outros.  
 Neurolépticos: Específicos para a psicose, delírios ou angustia.     ​
​2º Psicoanalépticos: Estimulantes, antidepressivos.
3º Psicodislépticos: ​Alucinógenos estupefacientes e os reguladores de humor
A farmacologia deu ao homem uma recuperação de liberdade. Posto em circulação em 52 por dois Psiquiatras Franceses, onde enterrou o sujeito numa nova alienação, através de ilusões, alimentou novos irracionalismos. Os excessos da farmacologia, denunciados por seus usuários, reivindicam que os remédios fossem administrados de forma mais racional, com tratamentos: Psicoterapia e Psicanálise.
Jean Delay Afirmou: Em psiquiatria, os medicamentos não são mais do que um tratamento, onde o tratamento básico continua sendo a psicoterapia.  
Quanto ao inventor Henri Laborit declarou: não era a solução para todos os males, a sociedade que vivemos é insuportável. As pessoas não conseguem dormir e necessitam ser tranquilizadas. Censuram-me por haver inventado "a camisa - de - força - química". A humanidade ao longo de sua evolução foi obrigada a passar pelas drogas. Num futuro, a farmacologia terá menos interesse e até que desapareça.
Hoje tornou - se como Imperialismo, permite que todos os médicos, em especial os Clínicos, abordem todos os tipos de afecções (?). Assim a Fobia, Psicose, Neurose entre outras são tratadas pela Psicofarmacologia. O poder da Ideologia medicamentosa alega resistir ao homem e suas virtudes. Um sujeito se julga imponente, toma Viagra para por fim a sua angustia sem saber a causa Psíquica que decorreu o sintoma.
Quantos médicos receitam tratamentos antidepressivos a pessoas que estão simplesmente tristes e desanimadas?
    
A palavra Psicanálise apareceu em 1896, no texto de Freud, onde havia publicado “Histeria”, que revelava o caso de uma moça que sofria uma estranha doença de origem psíquica, onde era posta em cenas de fantasias sexuais através de contorções do corpo. Chamava - se Berta, seu médico Breuer, que a tratava com o método "catártico", deu o nome de Anna O. 
O caso Anna O, por Freud e Breuer como propósito de cura catártica, não levou a cura da paciente. Publicaram como caso Princeps, para melhor reivindicar. Berta, não foi curada dos sintomas, mas se transformou em outra mulher, dedicou sua vida ao orfanato e vitimas do anti - semitismo. O método psicanalítico é um tratamento baseado na fala, verbalizando o sofrimento para expressar, “caso não cure”, ao menos tomar consciência de sua origem e assimilar.
Enquanto o corpo da mulher tornou - se depressivo e a antiga beleza convulsiva da histeria, deu lugar a Nosofragia (que estudas as características das doenças). A psicanálise atingida pelo mesmo sintoma e já não parece adaptar - se a sociedade depressiva.
Jean Pontalis fez a constatação: a Psicanálise só interessa a uma faixa restrita da população. Servindo de base Histórica para a psicologia clínica, a linguagem da psicanálise transformou - se em idioma comum.
O medicamento em si, não se opõe ao tratamento pela fala, se hoje a psicanálise é posta em concorrência com a Psicofarmacologia, os pacientes passaram a exigir que seus sintomas psíquicos tenham causas orgânicas. Psicotrópicos, Antidepressivos são os mais receitados, sem que possam afirmar os estados depressivos quem vem aumentando.
Pode – se presumir que a atual evolução sociocultural contribua para tornar as pessoas comuns, em geral chamadas de “neuróticas normais”, que tiverem reduzido o seu limiar de tolerância aos sofrimentos habituais, dificuldades e provações da vida. Estudos sociológicos, tende a romper a essência da vida humana, o medo da desordem, competitividade baseada no sucesso material, muitos sujeitos preferem entregar - se as substancias  e falar de seus sofrimentos íntimos. O poder dos remédios do espírito é um sintoma de uma modernidade que tende a abolir no homem não apenas o desejo de liberdade, más a própria ideia de enfrentar a prova dele.

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