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MEDBOOK PSIQUIATRIA

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AUTORA: THAY 
COAUTORES: Kell, César, Belai, Quéren, Júlia e Wal.
 
MEDBOOK
PSIQUIATRIA
AUTORA: THAYNARA REIPERT
 
 
 
 
 Psiquiatria 
 
sar, Belai, Quéren, Júlia e Wal. 
 
MEDBOOK
DE 
PSIQUIATRIA
AUTORA: THAYNARA REIPERT 
 
 KEROLLEN N. CAVALCANTE
BRUNO CÉSAR 
CAROLINA BELAI
QUÉREN HAPUQUE
JÚLIA MILAGRE
WAL HENICKA
 
 2017.2 
 
MEDBOOK 
PSIQUIATRIA 
 
CAVALCANTE 
BRUNO CÉSAR 
CAROLINA BELAI 
QUÉREN HAPUQUE 
JÚLIA MILAGRE 
WAL HENICKA 
 
 
AUTORA: THAY 
COAUTORES: Kell, César, Belai, Quéren, Júlia e Wal.
 
HISTÓRIA DA PSIQUIATRIA
PSICOPATOLOGIA 
SEMIOLOGIA PSIQUIÁTRICA
EXAME PSÍQUICO 
ESQUIZOFRENIA 
ESQUIZOFRENIA - LIVRO 
ANTIPSICÓTICOS 
REVISÃO ANTIPSICÓTICOS
TRANSTORNOS DE PERSONALIDADE
TRANSTORNOS DE PERSONALIDADE 
GRUPO A: ESQUISITICE E/OU DESCONFIANÇA
GRUPO B: INSTABILIDADE E/OU MANIPULAÇÃO
GRUPO C: ANSIEDADE E/OU CONTROLE
TRANSTORNOS DE ANSIEDADE
EXERCÍCIOS DE CASOS CLÍNICOS
TRANSTORNOS DE HUMOR
TRANSTORNO DEPRESSIVO 
TRANSTORNO HUMOR BIPOLAR 
MEDICAMENTOS APROVADOS NO TRATAMENTO
DO TRANSTORNO BIPOLAR
ANTIDEPRESSIVOS, ESTABILIZADOR DE HUMOR E ANSIOLÍTICOS 
HIPNÓTICOS 
ANTIDEPRESSIVOS 
1. ANTIDEPRESSIVOS TRICÍCLICOS
2. INIBIDORES SELETIVOS RECAPTAÇÃO SEROTONINA (ISRS)
3. INIBIDORES DA MAO 
4. ANTIDEPRESSIVOS – IRSNs
5. ANTAGONISTAS – 5HT
6. BUPROPIONA (ZYBAN)
7. AGOMELATINA (VALDOXAN)
ESTABILIZADOR DE HUMOR
ANSIOLÍTICOS 
CRISE SUICIDA 
 
 
 Psiquiatria 
 
sar, Belai, Quéren, Júlia e Wal. 
SUMÁRIO 
HISTÓRIA DA PSIQUIATRIA 
 
SEMIOLOGIA PSIQUIÁTRICA 
 
 
 
 
REVISÃO ANTIPSICÓTICOS 
TRANSTORNOS DE PERSONALIDADE 
TRANSTORNOS DE PERSONALIDADE - LIVRO 
GRUPO A: ESQUISITICE E/OU DESCONFIANÇA 
GRUPO B: INSTABILIDADE E/OU MANIPULAÇÃO 
GRUPO C: ANSIEDADE E/OU CONTROLE 
TRANSTORNOS DE ANSIEDADE 
CLÍNICOS 
TRANSTORNOS DE HUMOR 
TRANSTORNO DEPRESSIVO – DEPRESSÃO 
OLAR – THB 
MEDICAMENTOS APROVADOS NO TRATAMENTO 
DO TRANSTORNO BIPOLAR 
ANTIDEPRESSIVOS, ESTABILIZADOR DE HUMOR E ANSIOLÍTICOS 
 
 
1. ANTIDEPRESSIVOS TRICÍCLICOS 
2. INIBIDORES SELETIVOS RECAPTAÇÃO SEROTONINA (ISRS) 
3. INIBIDORES DA MAO – IMAO 
IRSNs 
5HT 
6. BUPROPIONA (ZYBAN) 
7. AGOMELATINA (VALDOXAN) 
ESTABILIZADOR DE HUMOR 
 
 
 2017.2 
 
 3 
 8 
 32 
 48 
 52 
 65 
 73 
 77 
 82 
 96 
 98 
 100 
 103 
 106 
 128 
 131 
 137 
 151 
 161 
 161 
 172 
 174 
 175 
 178 
 181 
 182 
 182 
 183 
 183 
 188 
 195 
 197 
 
 
AUTORA: THAY 
COAUTORES: Kell, César, Belai, Quéren, Júlia e Wal.
 
Aula 1 
 DENOMINAÇÕES 
 Possuídos por espíritos
 Mania ou furor insano
 Sofrimento da alma 
 Perda das faculdades mentais 
alienado, insano 
 No Brasil colonial e durante parte do Império, a ordem jurídica era determinada pelas 
Ordenações do Reino;
 Nelas, a loucura possuía varias denominações: “desassisados”, “sandeus”, “m
“furiosos”. 
 Eram contemplados também os “desmemoniados”, “prodígios”.
 
 HISTÓRIA 
 Casos de perturbações mentais estão registrados por toda a história e são, desde as épocas 
mais remotas, citados por historiadores, poetas, pintores, escultores e 
 Algumas figuras históricas
 Imperadores romanos Calíngula e Nero;
 Reis franceses Clóvis II e Carlos VI (Carlos o Louco, acreditava ser feito de vidro, e 
inseria pequenas hastes de ferro em suas roupas a fim 
pedaços); 
 Eduard Einstein (filho do físico Albert Einstein)
 Bailarino ucraniano Vaslav Nijinsky
 Prêmio nobel de economia John Forbes Nash Jr.
 
 GRÉCIA 
 Pessoas com poderes divinos
 As frases enigmáticas dos loucos aproximam os h
 Neste período, não eram controlados ou excluídos, sendo transformados em instrumentos de 
mensagens divinas 
 
 EUROPA – Idade Média 
 Também marcada pela peste e pela lepra
 A loucura era vista como expressão da 
 Fala incompreensível significava contato divino, mágico
 
 HIPÓCRATES (460 – 355 a.C)
 1º a considerar a loucura como uma 
 Loucura: Desarranjo da natureza orgânica 
 Considerações médico
 
 GALENO 
 Cabeça e cérebro são sedes 
 Psiquismo deixa de ser considerado espírito ou alma 
 Morte de Galeno Período obscuro na história da medicina 
 Inicia o papel da Igreja
 Atualmente  Igrejas evangélicas; pastores dizem que é uma doença espiritual 
dificultam adesão de pacientes ao tratamento
 
 Psiquiatria 
 
sar, Belai, Quéren, Júlia e Wal. 
HISTÓRIA DA PSIQUIATRIA 
Aula 1 – Docente: Dra Vanessa Ferraz 
espíritos 
Mania ou furor insano (Século V a.C – Euclides, Sófocles) 
Perda das faculdades mentais  louco, lunático, lelé, maníaco, tança, vesano, demente, 
No Brasil colonial e durante parte do Império, a ordem jurídica era determinada pelas 
Ordenações do Reino; 
Nelas, a loucura possuía varias denominações: “desassisados”, “sandeus”, “m
Eram contemplados também os “desmemoniados”, “prodígios”. 
Casos de perturbações mentais estão registrados por toda a história e são, desde as épocas 
mais remotas, citados por historiadores, poetas, pintores, escultores e médicos. 
figuras históricas conhecidas que sofriam de esquizofrenia: 
Imperadores romanos Calíngula e Nero; 
Reis franceses Clóvis II e Carlos VI (Carlos o Louco, acreditava ser feito de vidro, e 
inseria pequenas hastes de ferro em suas roupas a fim de prevenir que se partisse em 
Eduard Einstein (filho do físico Albert Einstein) 
Bailarino ucraniano Vaslav Nijinsky 
Prêmio nobel de economia John Forbes Nash Jr. 
poderes divinos 
As frases enigmáticas dos loucos aproximam os homens das ordens dos Deuses 
Neste período, não eram controlados ou excluídos, sendo transformados em instrumentos de 
 
Também marcada pela peste e pela lepra 
A loucura era vista como expressão da força da natureza, como algo não humano
Fala incompreensível significava contato divino, mágico 
355 a.C) 
1º a considerar a loucura como uma doença 
Loucura: Desarranjo da natureza orgânica 
Considerações médico-científicas 
Cabeça e cérebro são sedes das funções psíquicas 
Psiquismo deixa de ser considerado espírito ou alma Neuroanatomia 
Período obscuro na história da medicina Retrocesso 
Igreja A loucura está associada à possessão diabólica isolamento
Igrejas evangélicas; pastores dizem que é uma doença espiritual 
dificultam adesão de pacientes ao tratamento 
 2017.2 
 
louco, lunático, lelé, maníaco, tança, vesano, demente, 
No Brasil colonial e durante parte do Império, a ordem jurídica era determinada pelas 
Nelas, a loucura possuía varias denominações: “desassisados”, “sandeus”, “mentecaptos”, 
Casos de perturbações mentais estão registrados por toda a história e são, desde as épocas 
 
Reis franceses Clóvis II e Carlos VI (Carlos o Louco, acreditava ser feito de vidro, e 
de prevenir que se partisse em 
 
Neste período, não eram controlados ou excluídos, sendo transformados em instrumentos de 
o algo não humano 
isolamento 
Igrejas evangélicas; pastores dizem que é uma doença espiritual  
 
 
AUTORA: THAY 
COAUTORES: Kell, César, Belai, Quéren, Júlia e Wal.
 
 Concepção medieval 
 
 SÉCULO XV E XVI 
 Perplexidade e estranhamento das camadas mais cultas da s
 Loucura Processo mental que pode se traduzir em comportamentos e ideias
 Pensamento científico e esclarecimento cultural e técnico começam a se consolidar
 Luta pela conquista dos direitos do homem
 Doenças mentaisMal funcionamento do cérebro e da
que se supunha existir dentro dos nervos 
 Ganha caráter moral 
 Entendida como contrário da razão e vista como um 
a preguiça(pacientes não são economicamente ativos, não trabalham)
 
 SÉCULO XVII 
 Surge o mercantilismo
 Período onde domina o pensamento que a população é o maior bem que um país pode ter
 Encarceramento de todos aqueles que não podem contribuir para o movimento de produção,
de comércio ou de consumo de mercadorias
 Exclusão se dá devido à mudança na 
trabalhava era punido
 Necessidade de disciplina e de um novo controle social
 Criados em toda a Europa estabelecimentos de internação 
aleijados, mendigos, portadores de doenças venéreas e os loucos
 Verdadeiros depósitos humanos
 Encarcerados eram obrigados a trabalhos forçados, servindo como 
 Essa limpeza acontece até a
 Lema: Igualdade, liberdade e fraternidade
 Início de um processo de reabsorção dos excluídos
mendigos...) Auxílio financeiro e médico em suas próprias casas aos necessitados
 Loucos permaneciam encarcerados 
 
 SÉCULO XVIII - Philippe Pinel (1745 
 Doença mental 
 1º a estudar realmente a patologia, desenvolve grupos de estudos.
 Criador da Clínica psiquiátrica 
 Pinel fundamenta a alienação mental como 
nervoso 
 Cérebro Sede da mente e na mente se manifesta a loucura
 Divide os sintomas em classes 
 
 CONCEITOS DE PINEL
 Loucura Desarranjo das faculdades cerebrais 
 Causas físicas 
cérebro e hereditariedade
 Causas morais
 Loucura adquire estatuto de 
específicas 
 Fica constituída a 
 Representantes: 
 
 Psiquiatria 
 
sar, Belai, Quéren, Júlia e Wal. 
 X Momento político, X Momento moral  Inquisição 
Perplexidade e estranhamento das camadas mais cultas da sociedade 
Processo mental que pode se traduzir em comportamentos e ideias 
Pensamento científico e esclarecimento cultural e técnico começam a se consolidar
Luta pela conquista dos direitos do homem 
Mal funcionamento do cérebro e da circulação sanguínea ou do fluido 
que se supunha existir dentro dos nervos Processo empírico 
 e deixa de ser instrumento da natureza 
Entendida como contrário da razão e vista como um conjunto de vícios dos homens, como 
ntes não são economicamente ativos, não trabalham) 
mercantilismo 
Período onde domina o pensamento que a população é o maior bem que um país pode ter
Encarceramento de todos aqueles que não podem contribuir para o movimento de produção,
de comércio ou de consumo de mercadorias 
Exclusão se dá devido à mudança na relação do homem com o trabalho
trabalhava era punido 
Necessidade de disciplina e de um novo controle social 
Criados em toda a Europa estabelecimentos de internação  Velhos, crianças abandonadas, 
aleijados, mendigos, portadores de doenças venéreas e os loucos 
depósitos humanos(tudo que não era produtivo) sem intenção de tratamento
Encarcerados eram obrigados a trabalhos forçados, servindo como punição 
limpeza acontece até a Revolução Francesa em 1789 
Lema: Igualdade, liberdade e fraternidade 
processo de reabsorção dos excluídos(idosos, crianças abandonadas, 
Auxílio financeiro e médico em suas próprias casas aos necessitados
permaneciam encarcerados  Considerados perigosos para o convívio social
Philippe Pinel (1745 – 1826) 
1º a estudar realmente a patologia, desenvolve grupos de estudos. 
Criador da Clínica psiquiátrica 
alienação mental como distúrbios das funções intelectuais do sistema 
Sede da mente e na mente se manifesta a loucura 
sintomas em classes  Mania, melancolia, demência e idiotismo 
CONCEITOS DE PINEL 
Desarranjo das faculdades cerebrais 
 Origem cerebral, como pancada na cabeça, formação defeituosas do 
cérebro e hereditariedade 
 Paixões intensas e excessos de todos os tipos 
adquire estatuto de doença mental que requer saber médico e técnicas 
Fica constituída a psiquiatriacomo saber médico 
 
 2017.2 
 
 
 
Pensamento científico e esclarecimento cultural e técnico começam a se consolidar 
circulação sanguínea ou do fluido 
dos homens, como 
Período onde domina o pensamento que a população é o maior bem que um país pode ter 
Encarceramento de todos aqueles que não podem contribuir para o movimento de produção, 
relação do homem com o trabalhoquem não 
hos, crianças abandonadas, 
sem intenção de tratamento 
(idosos, crianças abandonadas, 
Auxílio financeiro e médico em suas próprias casas aos necessitados 
para o convívio social 
distúrbios das funções intelectuais do sistema 
Origem cerebral, como pancada na cabeça, formação defeituosas do 
uer saber médico e técnicas 
 
 
AUTORA: THAY 
COAUTORES: Kell, César, Belai, Quéren, Júlia e Wal.
 
 Pinel França
 Tuke Inglaterra
 Esquirol Um dos maiores teóricos dessa escola 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 HISTÓRIA DA LOUCURA NA HISTÓRIA DA HUMANIDADE
 1ª REVOLUÇÃO PSIQUIÁTRICA
 A doença mental podia ser curada pelas experiências de vida, corrigíveis num ambiente 
físico e social adequados
 Concepção terapêutica
 Relação humanitária entre o paciente e cuidadores
 Século XIX “O século dos manicômios”
cura 
 1900  1º Congresso Internacional de Alienistas em Paris
assistência aos alienados 
 Hospitais superlotados e decadentes 
colônias onde os pacientes iriam entrar em contato com a natureza e lidar com a terra
 
 
 
 
 
 
 
 Domínio da moralidade
 Vigilância moral: 
 Hospitais Espaço interno 
 Sociedade Espaço externo 
manutenção de suas regularidades
 Higiene moral – Isolamento
um obstáculo para sua recuperação
 Proteção e de prevenção moral
realizar atos anti-sociais, valendo
 Liberdade Mantida ou retirada 
ameaçar a fortuna de sua família, de manter vinculação 
 EUA Benjamin Rush (1745 
desses pacientes 
 Entre 1833 e 1837 obteve 70% de recuperação dos seus pacientes 
 Bons resultados até meados de 1855 
desmoralização predominam
 Entendimento da loucura enquanto 
 O tratamento deve ser buscado no asilo 
 Espaço axilar e disciplina rígida vão ser elementos importantes do tratamento;
 Consiste em confrontar a confusão, a desrazão.
 
 
SER HUMANO 
 
 Psiquiatria 
 
sar, Belai, Quéren, Júlia e Wal. 
França 
Inglaterra 
Um dos maiores teóricos dessa escola Alienismo 
HISTÓRIA DA LOUCURA NA HISTÓRIA DA HUMANIDADE 
1ª REVOLUÇÃO PSIQUIÁTRICA Pinel e o tratamento moral 
A doença mental podia ser curada pelas experiências de vida, corrigíveis num ambiente 
físico e social adequados 
Concepção terapêutica O louco necessita de cuidados, apoio e remédios 
Relação humanitária entre o paciente e cuidadores 
“O século dos manicômios” Essencial no tratamento  Instrumento de 
1º Congresso Internacional de Alienistas em Paris Discussão sob
assistência aos alienados 
Hospitais superlotados e decadentes  Conclusão: Esvaziar os hospitais e construir 
onde os pacientes iriam entrar em contato com a natureza e lidar com a terra
moralidade 
Espaço interno  Tratamento moral 
Espaço externo  Eliminar do espaço social tudo que perturba a 
manutenção de suas regularidades 
Isolamento Afastava o alienado mental de situações que poderiam ser 
um obstáculo para sua recuperação 
Proteção e de prevenção moral Poderiam ser utilizados por criminosos a fim de 
sociais, valendo-se de sua situação indefesa  Prevenção da delinq
Mantida ou retirada  Capacidade auto heteroagressiva, de suicídio, de 
ameaçar a fortuna de sua família, de manter vinculação família 
Benjamin Rush (1745 – 1813) Começa a mostrar que existe uma melhora 
1837 obteve 70% de recuperação dos seus pacientes 
Bons resultados até meados de 1855 Custodialismo, faltade esperança e 
desmoralização predominam 
ALIENISMO 
 
Entendimento da loucura enquanto desrazão, ou seja, alienação mental;
O tratamento deve ser buscado no asilo (volta da ideia de isolamento);
Espaço axilar e disciplina rígida vão ser elementos importantes do tratamento;
Consiste em confrontar a confusão, a desrazão. 
SER HUMANO 
Genética 
Meio 
Como reage 
ao meio 
 2017.2 
 
A doença mental podia ser curada pelas experiências de vida, corrigíveis num ambiente 
Instrumento de 
Discussão sobre a 
Esvaziar os hospitais e construir 
onde os pacientes iriam entrar em contato com a natureza e lidar com a terra 
Eliminar do espaço social tudo que perturba a 
Afastava o alienado mental de situações que poderiam ser 
Poderiam ser utilizados por criminosos a fim de 
Prevenção da delinqüência 
Capacidade auto heteroagressiva, de suicídio, de 
Começa a mostrar que existe uma melhora 
, falta de esperança e 
desrazão, ou seja, alienação mental; 
(volta da ideia de isolamento); 
Espaço axilar e disciplina rígida vão ser elementos importantes do tratamento; 
 
 
AUTORA: THAY 
COAUTORES: Kell, César, Belai, Quéren, Júlia e Wal.
 
 Revolução Industrial
e principalmente, a falta de métodos terapêuticos 
 Governantes  Gastar cada vez menos, médicos e enfermagem em pequeno número, 
sobrecarga 
 
 SÉCULO XIX E XX 
 2ª REVOLUÇÃO PSIQUÁTRICA
 Sigmund Freud (1856 
 Psinacálise 
 Transtornos psiquiátricos são oriundos da história de 
histeria... 
 Psiquiatria passa a ter 
 Biológica 
 Emocional 
 
 BRASIL 
 1852 no Rio de Janeiro 
dos loucos”. 
 1856 Relatórios do Hospício de Pedro II:
 Superlotação devido à entrada indiscriminada de pacientes de todos os estados, 
afetados mentalmente ou menos indigentes
 1890 Teixeira Brandão muda o nome do Hospício de Pedro II para Hospital Nacional de 
Alienados, desanexando-o da Santa Casa de Misericórdia
 Primeira Escola de Enfermeiros e Enfermeiras do Brasil:
 Suprir a lacuna deixada pelas Irmãs de Caridade ligadas à Santa 
 
 FINAL DA 2ª GUERRA MUNDIAL
 Hospital psiquiátrico X Campo de concentração 
 Sequelas e traumas da guerra 
 Tentativas de modificação do hospital psiquiátrico 
 Mudança no objeto da psiquia
social 
 
 DÉCADA DE 40 E 50 
 Predomínio de terapias biológicas:
 Eletroconvulsoterapia (ECT);
 Lobotomia; 
 Terapia insulínica 
 
 NO MUNDO 
 Inglaterra Maxwell Jones e a Comunidade Terapêutica
 França Tosquelles e Psicoterapia Institucional
 EUA Psiquiatria comunitária ou preventiva (Década de 60)
 Antipsiquiatria 
 1952 Sintetizada em laboratório o primeiro neuroléptico do mundo 
 Progressos: 
 Atitude positiva em relação à doença mental;
 Doentes crônicos melhoram;
 O tratamento em casa tornou
 
 Psiquiatria 
 
sar, Belai, Quéren, Júlia e Wal. 
Revolução Industrial Aumento da população, guerras civis, imigrações desordenadas, 
lta de métodos terapêuticos 
Gastar cada vez menos, médicos e enfermagem em pequeno número, 
2ª REVOLUÇÃO PSIQUÁTRICA 
Sigmund Freud (1856 – 1939) 
Transtornos psiquiátricos são oriundos da história de vida, o que a pessoa vive, conceito de 
passa a ter duas vertentes principais: 
no Rio de Janeiro  Hospício de Pedro II, conhecido popularmente como “Palácio 
Relatórios do Hospício de Pedro II: 
Superlotação devido à entrada indiscriminada de pacientes de todos os estados, 
afetados mentalmente ou menos indigentes 
Teixeira Brandão muda o nome do Hospício de Pedro II para Hospital Nacional de 
o da Santa Casa de Misericórdia 
Primeira Escola de Enfermeiros e Enfermeiras do Brasil: 
Suprir a lacuna deixada pelas Irmãs de Caridade ligadas à Santa Casa de Misericórdia
FINAL DA 2ª GUERRA MUNDIAL 
Hospital psiquiátrico X Campo de concentração 
Sequelas e traumas da guerra  EUA investe em estudos, hospitais... 
Tentativas de modificação do hospital psiquiátrico Humanização 
Mudança no objeto da psiquiatria  Promoção da saúde mental através da 
Predomínio de terapias biológicas: 
Eletroconvulsoterapia (ECT); 
Terapia insulínica Altas doses de insulinaPaciente entra em coma (fica calmo)
Maxwell Jones e a Comunidade Terapêutica 
Tosquelles e Psicoterapia Institucional 
Psiquiatria comunitária ou preventiva (Década de 60) 
Sintetizada em laboratório o primeiro neuroléptico do mundo Clorpromazina
Atitude positiva em relação à doença mental; 
Doentes crônicos melhoram; 
O tratamento em casa tornou-se possível; 
 2017.2 
 
Aumento da população, guerras civis, imigrações desordenadas, 
Gastar cada vez menos, médicos e enfermagem em pequeno número, 
vida, o que a pessoa vive, conceito de 
Hospício de Pedro II, conhecido popularmente como “Palácio 
Superlotação devido à entrada indiscriminada de pacientes de todos os estados, 
Teixeira Brandão muda o nome do Hospício de Pedro II para Hospital Nacional de 
Casa de Misericórdia 
Promoção da saúde mental através da adaptação 
Paciente entra em coma (fica calmo) 
Clorpromazina 
 
 
AUTORA: THAY 
COAUTORES: Kell, César, Belai, Quéren, Júlia e Wal.
 
 Expandem-se tratamentos psicoterápicos;
 Hildegard Peplau 
 Enfoque da assistência física (higiene, limpeza, para centrar
interpessoais, ambiente terapêutico)
 
 3ª REVOLUÇÃO PSIQUIÁTRICA
 Franco Basaglia  Psiquiatria Democrática Italiana (Final da década de 60)
 Criação de Centros de saúde mental
 Lei 180 ou Lei de Besaglia
 
 DIVERSAS DENOMINAÇÕES 
 A partir de 1890 Hospício Pedro II passa a ser chamado de Hospício Nacional dos 
Alienados 
 No século XX Surgem novos nomes 
 Alienado Agora é doente mental 
 O alienado passa a ser interno:
 Nos ambulatórios 
 Quando oriundo da hospitalização 
 No consultório 
 Na perícia  é o caso ou o periciando. 
 No serviço público é usuário.
 O mesmo vale para os planos de saúde 
consumidor. 
 
 
 
 DOENÇA MENTAL 
 É o estado que surge quando as pessoas não conseguem desenvolver ou manter
funcionamento harmônico para viver com seu grupo cultural ou 
conseguindo transformar suas possibilidades em realidade.
 
 SAÚDE MENTAL 
 É o estado de funcionamento harmônico que as pessoas desenvolvem e mantêm para viver 
em sociedade, em constante interação com seus semelhantes e meio ambiente.
 
 CRITÉRIOS DEFINIDORES DE SAÚDE MENTAL
 Atitudes positivas em relação a si próprio
 Crescimento, desenvolvimento e auto
 Integração e resposta emocional
 Autonomia e autodeterminação
 Percepção da realidade
 Domínio ambiental e competência social
 
 
A loucura recebe os nomes de alienação mental, insanidade, depois doença mental, transtorno mental e ultimamente, 
 
 
 Psiquiatria 
 
sar, Belai, Quéren, Júlia e Wal. 
se tratamentos psicoterápicos; 
Hildegard Peplau  teoria do relacionamento terapêutico enfermeiro-paciente
Enfoque da assistência física (higiene, limpeza, para centrar-se nas relações 
interpessoais, ambiente terapêutico) 
3ª REVOLUÇÃO PSIQUIÁTRICA 
Psiquiatria Democrática Italiana (Final da década de 60) 
Centros de saúde mental 24h/dia abertos 
Lei 180 ou Lei de Besaglia Unidade psiquiátrica em hospitais gerais 
DIVERSAS DENOMINAÇÕES 
Hospício Pedro II passa a ser chamado de Hospício Nacional dos 
Surgem novos nomes  Hospício passa a ser chamado de Hospital 
Agora é doente mental  Depois será psicopata 
O alienado passa a ser interno: 
Nos ambulatórios  ele é egresso, 
Quando oriundo da hospitalização  Torna-se paciente do ambulatório. 
 ele é paciente, analisando ou está em terapia. 
é o caso ou o periciando.No serviço público é usuário. 
O mesmo vale para os planos de saúde  Para alguns, ele passa a ser visto como 
É o estado que surge quando as pessoas não conseguem desenvolver ou manter
funcionamento harmônico para viver com seu grupo cultural ou em sociedade, não 
conseguindo transformar suas possibilidades em realidade. 
É o estado de funcionamento harmônico que as pessoas desenvolvem e mantêm para viver 
em sociedade, em constante interação com seus semelhantes e meio ambiente. 
CRITÉRIOS DEFINIDORES DE SAÚDE MENTAL 
Atitudes positivas em relação a si próprio 
Crescimento, desenvolvimento e auto-realização 
Integração e resposta emocional 
Autonomia e autodeterminação 
Percepção da realidade 
Domínio ambiental e competência social 
 
 
A loucura recebe os nomes de alienação mental, insanidade, depois doença mental, transtorno mental e ultimamente, 
sofrimento psíquico. 
MAIORES CRITÉRIOS EM 
PSIQUIATRIA
 Frequência 
 Intensidade 
 
Obs.: Pede sempre em prova!
 2017.2 
 
paciente 
se nas relações 
Hospício Pedro II passa a ser chamado de Hospício Nacional dos 
r chamado de Hospital 
Para alguns, ele passa a ser visto como 
É o estado que surge quando as pessoas não conseguem desenvolver ou manter-se em 
em sociedade, não 
É o estado de funcionamento harmônico que as pessoas desenvolvem e mantêm para viver 
A loucura recebe os nomes de alienação mental, insanidade, depois doença mental, transtorno mental e ultimamente, 
MAIORES CRITÉRIOS EM 
PSIQUIATRIA 
Obs.: Pede sempre em prova! 
 
 
AUTORA: THAY 
COAUTORES: Kell, César, Belai, Quéren, Júlia e Wal.
 
Aula 2 
 
 DEFINIÇÃO 
 Psico (Psyché) – alma, espírito, mente. 
o Esse pensamento perdura até o momento da 3ª Revolução psiquiátrica 
vista como ciência e como área médica.
 Patologia (Pathos e logos
 Psicopatologia = Semiologia psiquiátrica.
 Três campos de significação: 
 Passividade (sofrer ação sem qualquer papel na determinação);
 Sofrimento e padecimento (“a paixão de Cristo”);
 Âmbito da paixão e do passional (emoções arrebatadoras insubordinadas à razão).
 Na história da psiquiatria, vimos que as patologias eram 
excessivo. 
 
 
 
 
 
 
 Psicopatologia Vai estudar 
podemos dizer que algo é patológico, conforme esses 2 critérios.
 Na psiquiatria o conceito de 
 Ex.: Paciente não é normal para o padrão estabelecido. Mas não chega a ser anormal, 
pois não perde a fun
normal. 
 
 PSICOPATOLOGIA E MEDICINA
 Ramo da medicina que tem como objetivo fornecer a referência, a classificação e a 
explicação para as modificações do modo de vida, do comportamento e da persona
um indivíduo, que se desviam da norma e/ou ocasionam sofrimento e são tidas como 
expressão de doenças mentais.
 
 
 
 TIPOS DE PSICOPATOLOGIAS
 Psicopatologia descritiva e psicopatologia dinâmica
 Psicopatologia médica e psicopatologia existencial
 Psicopatologia comportamental
 Psicopatologia psicanalítica
 Psicanálise Forma de intervenção que se baseia na arte da observação. O 
profissional não induz o paciente a falar, aguarda o momento em que o paciente se 
sente à vontade para contar a hi
patologia através do regresso à infância do paciente.
 Psicopatologia categorial e psicopatologia dimensional
 Psicopatologia biológica e psicopatologia sociocultural 
 
 
MAIORES CRITÉRIOS EM PSIQUIATRIA
 Frequência
 Intensidade
 
Obs.: Prof diz que vai cair em todas as provas!
 
 Psiquiatria 
 
sar, Belai, Quéren, Júlia e Wal. 
PSICOPATOLOGIA 
Aula 2 – Docente: Dra Vanessa Ferraz 
alma, espírito, mente. 
Esse pensamento perdura até o momento da 3ª Revolução psiquiátrica 
vista como ciência e como área médica. 
logos) – doença, sofrimento, razão. 
= Semiologia psiquiátrica. 
Três campos de significação: 
Passividade (sofrer ação sem qualquer papel na determinação); 
Sofrimento e padecimento (“a paixão de Cristo”); 
Âmbito da paixão e do passional (emoções arrebatadoras insubordinadas à razão).
Na história da psiquiatria, vimos que as patologias eram relacionadas a tudo que é 
Vai estudar frequência e intensidade das patologias  Na psiquiatria, só 
podemos dizer que algo é patológico, conforme esses 2 critérios. 
Na psiquiatria o conceito de normalidade é diferente, é subjetivo: 
Paciente não é normal para o padrão estabelecido. Mas não chega a ser anormal, 
pois não perde a funcionalidade, ou seja não impede que a pessoa tenha uma vida 
PSICOPATOLOGIA E MEDICINA 
Ramo da medicina que tem como objetivo fornecer a referência, a classificação e a 
explicação para as modificações do modo de vida, do comportamento e da persona
um indivíduo, que se desviam da norma e/ou ocasionam sofrimento e são tidas como 
expressão de doenças mentais. 
TIPOS DE PSICOPATOLOGIAS 
Psicopatologia descritiva e psicopatologia dinâmica 
Psicopatologia médica e psicopatologia existencial 
opatologia comportamental-cognitivista 
Psicopatologia psicanalítica 
Forma de intervenção que se baseia na arte da observação. O 
profissional não induz o paciente a falar, aguarda o momento em que o paciente se 
sente à vontade para contar a história da doença. Busca os fatores causais da 
patologia através do regresso à infância do paciente. 
Psicopatologia categorial e psicopatologia dimensional 
Psicopatologia biológica e psicopatologia sociocultural 
MAIORES CRITÉRIOS EM PSIQUIATRIA 
Frequência 
Intensidade 
 
Obs.: Prof diz que vai cair em todas as provas! 
 2017.2 
 
 Psiquiatria 
Âmbito da paixão e do passional (emoções arrebatadoras insubordinadas à razão). 
relacionadas a tudo que é 
Na psiquiatria, só 
Paciente não é normal para o padrão estabelecido. Mas não chega a ser anormal, 
cionalidade, ou seja não impede que a pessoa tenha uma vida 
Ramo da medicina que tem como objetivo fornecer a referência, a classificação e a 
explicação para as modificações do modo de vida, do comportamento e da personalidade de 
um indivíduo, que se desviam da norma e/ou ocasionam sofrimento e são tidas como 
Forma de intervenção que se baseia na arte da observação. O 
profissional não induz o paciente a falar, aguarda o momento em que o paciente se 
stória da doença. Busca os fatores causais da 
 
 
AUTORA: THAY 
COAUTORES: Kell, César, Belai, Quéren, Júlia e Wal.
 
 SEMIOLOGIA MÉDICA X PSICPATOLOGIA 
 Signos = Sinais. 
 Semiologia médica 
 Psicopatologia Eu só posso dizer que o paciente tem um transtorno mental, se eu 
investiguei causas orgânicas. 
 É comum pacientes apresentarem patologias orgânicas e mentais concomitanteme
Ex.: Paciente com epilepsia desde o nascimento e depois iniciou um atraso cognitivo 
Paciente neuropsiquiátrico.
 Importante abordar as patologias psiquiátricas, bem como uso de medicamentos 
psicotrópicos durante a anamnese.
 Ex.: Síndrome de descontin
cirurgia  Surto.
 Ex.: Uso de lítio em paciente com suspeita distúrbio na tireóide? 
necessário fazer dosagem de TSH e T4 
saber se alteração é do medicamento o
 Semiologia médica X Psiopatologia 
transtorno simples (sem nenhuma patologia orgânica que gerou esse transtorno).
 
 
 
 
 
 
 Psiquiatria 
 
sar, Belai, Quéren, Júlia e Wal. 
SEMIOLOGIA MÉDICA X PSICPATOLOGIA 
 Anamnese geral, busca causas orgânicas 
Eu só posso dizer que o paciente tem um transtorno mental, se eu 
investiguei causas orgânicas. 
É comum pacientes apresentarem patologias orgânicas e mentais concomitanteme
Ex.: Paciente com epilepsia desde o nascimento e depois iniciou um atraso cognitivo 
Paciente neuropsiquiátrico. 
Importante abordar as patologiaspsiquiátricas, bem como uso de medicamentos 
psicotrópicos durante a anamnese. 
Ex.: Síndrome de descontinuidade  Uso de diazepam antes de realizar uma 
Surto. 
Ex.: Uso de lítio em paciente com suspeita distúrbio na tireóide? 
necessário fazer dosagem de TSH e T4  Lítio pode alterar o TSH 
saber se alteração é do medicamento ou da própria glândula. 
Semiologia médica X Psiopatologia Distinguir o que é um problema orgânico e um 
transtorno simples (sem nenhuma patologia orgânica que gerou esse transtorno). 
 2017.2 
 
Eu só posso dizer que o paciente tem um transtorno mental, se eu 
É comum pacientes apresentarem patologias orgânicas e mentais concomitantemente. 
Ex.: Paciente com epilepsia desde o nascimento e depois iniciou um atraso cognitivo 
Importante abordar as patologias psiquiátricas, bem como uso de medicamentos 
Uso de diazepam antes de realizar uma 
Primeiro é 
Lítio pode alterar o TSH  É preciso 
Distinguir o que é um problema orgânico e um 
 
 
 
AUTORA: THAY 
COAUTORES: Kell, César, Belai, Quéren, Júlia e Wal.
 
 PSICOPATOLOGIA GERAL X PSICOPATOLOGIA DINÂMICA
 Uma complementa a outra.
 Na psiquiatria o diálogo é muito importante para manter o elo terapêutico, a relação 
médico-paciente. Ex.: Diálogo é a principal ferramenta para pacientes suicidas.
 
 
 
 
BASE DA ANAMNESE PSIQUIÁTRICA
OBS.:
sente.
 
 Psiquiatria 
 
sar, Belai, Quéren, Júlia e Wal. 
PSICOPATOLOGIA GERAL X PSICOPATOLOGIA DINÂMICA 
outra. 
Na psiquiatria o diálogo é muito importante para manter o elo terapêutico, a relação 
paciente. Ex.: Diálogo é a principal ferramenta para pacientes suicidas. 
 
BASE DA ANAMNESE PSIQUIÁTRICA 
1. Pensar 
2. Querer 
3. Sentir 
OBS.: O que o paciente pensa, quer/deseja e 
sente. 
 2017.2 
 
Na psiquiatria o diálogo é muito importante para manter o elo terapêutico, a relação 
 
 
 
 
AUTORA: THAY 
COAUTORES: Kell, César, Belai, Quéren, Júlia e Wal.
 
 OBJETIVOS DO DIAGNÓSTICO PSIQUIÁTRICO
1. Distinguir um diagnóstico psiquiátrico de outro para que o médico possa oferecer o 
tratamento mais efetivo;
2. Prover uma linguagem comum entre profissionais de 
3. Investigar as causas ainda desconhecidas de muitos transtornos mentais.
 
 A IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO EM PSIQUIATRIA
 O diagnóstico é a pedra de toque da Psiquiatria (
 Ele conduzirá à compreensão do sofrimento do sujeito e p
terapêutico adequado.
 Para fazer um bom diagnóstico
 
 QUESTÕES ETIMOLÓGICAS E CONCEITUAIS
 Nosologia Ramo da medicina que estuda e classifica as doenças. Nose pospositivo, do 
grego, que significa ou relativo à doença.
 DisordersÉ palavra de língua inglesa que tem sido traduzida para o português por 
transtornos nas classificações da Organização Mundial de Saúde e da Associação 
Psiquiátrica Americana. 
às outras duas seguintes.
 Diseasetraduzida para o português como doença.
 Doença geralmente subtende etiologia específica ou processo fisiopatológico específico, 
conhecido, muitas vezes com tratamento específico.
 Syndrome Traduzido para nosso vernáculo como síndrome.
 Síndrome É um agrupamento de sintomas e sinais que ocorrem juntos e que constituem 
uma condição reconhecível com etiologias e mecanismos diversos. 
 Síndrome ≠ Patologia:
 Síndrome 
ao diagnóstico. Não há diagnóstico fechado ainda, não é necessariamente uma 
patologia específica. É um grupo de sinais e sintomas comuns em certas 
patologias. Ex.:
por ansiedade, por doença neurológica, superdosagem de medicamentos 
(diuréitos, captopril). Sintomas: Taquicardia, sudorese, vômitos.
 
 PRINCÍPIOS GERAIS 
 Nenhum critério é por si só indicador de conduta anormal.
 Nenhum critério é por si só suficiente para definir uma conduta como anormal.
 A anormalidade deve ser definida por vários critérios.
 
 Um sintoma isolado não é patológico
circunstâncias em pessoas normais. Por exemplo: Alucinações 
automobilístico (exemplo da professora quando bateu o carro) 
de esquizofrenia. 
 
 NORMALIDADE X ANORMALI
 O conceito de normalidade é muito subjetivo.
 Cuidar com preconceitos.
 Alteração ≠ Anormalidade
 
 
 
 Psiquiatria 
 
sar, Belai, Quéren, Júlia e Wal. 
OBJETIVOS DO DIAGNÓSTICO PSIQUIÁTRICO 
1. Distinguir um diagnóstico psiquiátrico de outro para que o médico possa oferecer o 
tratamento mais efetivo; 
2. Prover uma linguagem comum entre profissionais de saúde; 
3. Investigar as causas ainda desconhecidas de muitos transtornos mentais. 
A IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO EM PSIQUIATRIA 
O diagnóstico é a pedra de toque da Psiquiatria (e de toda área médica). 
Ele conduzirá à compreensão do sofrimento do sujeito e proporcionará o planejamento 
terapêutico adequado. 
bom diagnóstico devemos fazer uma boa história e exame do paciente.
QUESTÕES ETIMOLÓGICAS E CONCEITUAIS 
Ramo da medicina que estuda e classifica as doenças. Nose pospositivo, do 
grego, que significa ou relativo à doença. 
É palavra de língua inglesa que tem sido traduzida para o português por 
transtornos nas classificações da Organização Mundial de Saúde e da Associação 
Psiquiátrica Americana. Disorder é uma palavra com aproximações e diferenças em relação 
às outras duas seguintes. 
traduzida para o português como doença. 
geralmente subtende etiologia específica ou processo fisiopatológico específico, 
conhecido, muitas vezes com tratamento específico. 
raduzido para nosso vernáculo como síndrome. 
É um agrupamento de sintomas e sinais que ocorrem juntos e que constituem 
uma condição reconhecível com etiologias e mecanismos diversos. Ex.: Síndrome de Down,
≠ Patologia: 
 Sintomas dentro de um amplo espectro, não há uma certeza quanto 
ao diagnóstico. Não há diagnóstico fechado ainda, não é necessariamente uma 
patologia específica. É um grupo de sinais e sintomas comuns em certas 
Ex.: Síndrome neuro-vegetativa  Pode ser por várias patologias: 
por ansiedade, por doença neurológica, superdosagem de medicamentos 
(diuréitos, captopril). Sintomas: Taquicardia, sudorese, vômitos. 
Nenhum critério é por si só indicador de conduta anormal. 
critério é por si só suficiente para definir uma conduta como anormal. 
A anormalidade deve ser definida por vários critérios. 
Um sintoma isolado não é patológico, pois pode ser encontrado em determinadas 
circunstâncias em pessoas normais. Por exemplo: Alucinações  Estresse pós acidente 
automobilístico (exemplo da professora quando bateu o carro)  não fecha um diagnóstico 
NORMALIDADE X ANORMALIDADE 
O conceito de normalidade é muito subjetivo. 
Cuidar com preconceitos. 
≠ Anormalidade 
 2017.2 
 
1. Distinguir um diagnóstico psiquiátrico de outro para que o médico possa oferecer o 
roporcionará o planejamento 
do paciente. 
Ramo da medicina que estuda e classifica as doenças. Nose pospositivo, do 
É palavra de língua inglesa que tem sido traduzida para o português por 
transtornos nas classificações da Organização Mundial de Saúde e da Associação 
proximações e diferenças em relação 
geralmente subtende etiologia específica ou processo fisiopatológico específico, 
É um agrupamento de sintomas e sinais que ocorrem juntos e que constituem 
Ex.: Síndrome de Down, 
Sintomas dentro de um amplo espectro, não há uma certeza quanto 
ao diagnóstico. Não há diagnóstico fechado ainda, não é necessariamente uma 
patologia específica. É um grupo de sinais e sintomas comuns em certas 
Pode ser por várias patologias: 
por ansiedade, por doença neurológica, superdosagem de medicamentos 
 
, pois pode ser encontrado em determinadas 
Estressepós acidente 
não fecha um diagnóstico 
 
 
AUTORA: THAY 
COAUTORES: Kell, César, Belai, Quéren, Júlia e Wal.
 
 CONTEÚDO DOS SINTOMAS
 Preenche a alteração formal.
 Depende da história pessoal e cultural, do momento histórico em que ele vive, da educação, 
experiências passadas.
 Não é universal, depende de experiências particulares do indivíduo.
 
 NORMAL E PATOLÓGICO
 PATOLÓGICO: 
 Qualquer modificação indesejável de uma função, ou mudança negativa na estrutura de 
um órgão ou sistema do corpo. 
alterada(É a capacidade para perceber e avaliar adequadamente a realidade externa e 
separá-la dos aspectos do mundo interno ou subjetivo, possibilidade de auto
adequadamente e ter uma visão realista de si mesmo).
normalidade, mas tem funções psíquicas alteradas 
persistentes (raro, 1% da população, ao tem cura nem tratamento. 
 Tem qualidade diferente.
 Não é encontrado nas pessoas normais
 Anormalidade posit
 Inteligência 
 Toda patologia é anormalidade, mas nem toda anormalidade é patologia.
 Exemplo de Anormalidade positiva:
 Pessoas muito inteligentes 
cultural. 
 Mas quando a inteligência, a ação de ler muito começa a gerar uma disfunção, 
pessoa não consegue mais ter vida social 
negativa e patológica (doente).
 Amigos muito alegres, bebem, agitam, animam as pessoas ao seu redor 
pois traz um benefício social, de fazer os amigos rirem e se divertirem
em um Transtorno afetivo bipolar (TAB) 
cobrados pela sociedade por não serem mais alegres como antes.
 
 Psiquiatria 
 
sar, Belai, Quéren, Júlia e Wal. 
CONTEÚDO DOS SINTOMAS 
Preenche a alteração formal. 
Depende da história pessoal e cultural, do momento histórico em que ele vive, da educação, 
passadas. 
Não é universal, depende de experiências particulares do indivíduo. 
PATOLÓGICO 
Qualquer modificação indesejável de uma função, ou mudança negativa na estrutura de 
um órgão ou sistema do corpo. Ex.: Paciente com delírios bem estruturados e 
(É a capacidade para perceber e avaliar adequadamente a realidade externa e 
la dos aspectos do mundo interno ou subjetivo, possibilidade de auto
adequadamente e ter uma visão realista de si mesmo). Paciente aparenta 
normalidade, mas tem funções psíquicas alteradas Possível diagnóstico: Delírios 
persistentes (raro, 1% da população, ao tem cura nem tratamento.  PATOLÓGICO.
Tem qualidade diferente. 
Não é encontrado nas pessoas normais; 
Anormalidade positiva e negativa; 
Toda patologia é anormalidade, mas nem toda anormalidade é patologia. 
 
 
Exemplo de Anormalidade positiva: 
Pessoas muito inteligentes  Anormalidade positiva = Normal por uma questão 
Mas quando a inteligência, a ação de ler muito começa a gerar uma disfunção, 
pessoa não consegue mais ter vida social  passa a ser uma Anormalidade 
negativa e patológica (doente). 
Amigos muito alegres, bebem, agitam, animam as pessoas ao seu redor 
pois traz um benefício social, de fazer os amigos rirem e se divertirem Até eclodirem 
em um Transtorno afetivo bipolar (TAB) Pacientes com TAB, quando tratados são 
cobrados pela sociedade por não serem mais alegres como antes. 
 2017.2 
 
Depende da história pessoal e cultural, do momento histórico em que ele vive, da educação, 
Qualquer modificação indesejável de uma função, ou mudança negativa na estrutura de 
bem estruturados e crítica 
(É a capacidade para perceber e avaliar adequadamente a realidade externa e 
la dos aspectos do mundo interno ou subjetivo, possibilidade de auto-avaliar-se 
iente aparenta 
Possível diagnóstico: Delírios 
PATOLÓGICO. 
Anormalidade positiva = Normal por uma questão 
Mas quando a inteligência, a ação de ler muito começa a gerar uma disfunção, 
passa a ser uma Anormalidade 
Amigos muito alegres, bebem, agitam, animam as pessoas ao seu redor  é normal 
Até eclodirem 
Pacientes com TAB, quando tratados são 
 
 
AUTORA: THAY 
COAUTORES: Kell, César, Belai, Quéren, Júlia e Wal.
 
 Pessoas muito irr
medicação  Anormalidade do humor, mas não é considerado patológico 
está em uma intensidade, em um grau que comprometa a funcionalidade.
 Anormal doente X Anormal não doente 
avisa qua vai cair em prova)!
 Anormalidade que gera uma disfunção 
 Anormalidade que não gera disfunção 
 
 PROFESSORA FAZ RELATO SOBRE PACIENTE COM TRANSTORNO AFETIVO 
BIPOLA (TAB) 
 Paciente geralmente tem sintomas positivos 
comportamentos inadequados, mas que familiares e amigos não percebem.
 
 TAB X DEPRESSÃO:
 Muitas vezes confundem o diagnóstico de TAB com depressão e paciente é tratado com 
antidepressivos, não melhoram.
 Os sintomas maníacos começam a aparecer até atingir 
Nessa fase muitos pacientes fazem abuso de drogas (álcool, cocaína...)
 
 Sinais e sintomas da Fase maníaca do TAB:
dormindo bem), fala rápida e fuga de ideias, gasta muito dinheiro, hiperssexualidade (se 
arrumam muito, se acham bonitos demais), pensamento acelerado, dificuldades nas 
relações pessoais (casamento, família, amigos próximos...), pode ter prurido intenso (e
crise maníaca - surto).
 
 DIAGNÓSTICO TAB
 TAB Tipo I: Necessita ter tido, pelo menos, 1 episódio de mania.
 TAB Tipo II: Necessita ter tido, pelo menos, 1 episódio de hipomania (pouco inferior à 
mania, paciente percebe alterações).
 Ciclotímico:É o quadro 
crônicas do humor, que podem ocorrer até no mesmo dia. O paciente alterna sintomas 
de hipomania e de depressão leve que, muitas vezes, são entendidos como próprios de 
um temperamento instável ou irres
https://drauziovarella.com.br/letras/t/transtorno
 
 DEFINIÇÃO DE TRANSTORNO MENTAL
 Os Transtornos Mentais são síndromes ou padrões comportamentais ou 
clinicamente importantes, que ocorrem num indivíduo e estão associados com sofrimento ou 
incapacitação ou com um risco significativamente aumentado de sofrimento, morte, dor, 
deficiência ou perda importante da liberdade.
 Transtorno e Síndrome
 A expressão “transtorno mental” infelizmente sugere uma distinção entre transtornos 
“mentais” e transtornos “físicos”, uma visão reducionista do dualismo mente/corpo.
 Um equívoco comum consiste em pensar que uma classificação de t
classifica pessoas, quando na verdade o que se classifica são os transtornos que as pessoas 
apresentam. 
 
 
 
 
 Psiquiatria 
 
sar, Belai, Quéren, Júlia e Wal. 
Pessoas muito irritadas, mas que conseguem se controlar, sem necessidade de 
Anormalidade do humor, mas não é considerado patológico 
está em uma intensidade, em um grau que comprometa a funcionalidade. 
Anormal doente X Anormal não doente  Depende da funcionalidade. 
avisa qua vai cair em prova)! 
Anormalidade que gera uma disfunção PATOLÓGICO. 
Anormalidade que não gera disfunção  Anormal, masNÃO patológico
PROFESSORA FAZ RELATO SOBRE PACIENTE COM TRANSTORNO AFETIVO 
Paciente geralmente tem sintomas positivos (Anormal positivo), mas tem alguns 
comportamentos inadequados, mas que familiares e amigos não percebem. 
TAB X DEPRESSÃO: 
Muitas vezes confundem o diagnóstico de TAB com depressão e paciente é tratado com 
ressivos, não melhoram. 
Os sintomas maníacos começam a aparecer até atingir Fase maníaca franca
Nessa fase muitos pacientes fazem abuso de drogas (álcool, cocaína...) 
Sinais e sintomas da Fase maníaca do TAB:Perda de sono, muita energia (mesmo não 
dormindo bem), fala rápida e fuga de ideias, gasta muito dinheiro, hiperssexualidade (se 
arrumam muito, se acham bonitos demais), pensamento acelerado, dificuldades nas 
relações pessoais (casamento, família, amigos próximos...), pode ter pruridointenso (e
surto). 
TAB: 
Necessita ter tido, pelo menos, 1 episódio de mania. 
Necessita ter tido, pelo menos, 1 episódio de hipomania (pouco inferior à 
mania, paciente percebe alterações). 
É o quadro mais leve do transtorno bipolar, marcado por oscilações 
crônicas do humor, que podem ocorrer até no mesmo dia. O paciente alterna sintomas 
de hipomania e de depressão leve que, muitas vezes, são entendidos como próprios de 
um temperamento instável ou irresponsável. 
https://drauziovarella.com.br/letras/t/transtorno-bipolar-2/ 
DEFINIÇÃO DE TRANSTORNO MENTAL 
Os Transtornos Mentais são síndromes ou padrões comportamentais ou 
clinicamente importantes, que ocorrem num indivíduo e estão associados com sofrimento ou 
incapacitação ou com um risco significativamente aumentado de sofrimento, morte, dor, 
deficiência ou perda importante da liberdade. 
Transtorno e Síndrome são palavras correlatas. 
A expressão “transtorno mental” infelizmente sugere uma distinção entre transtornos 
“mentais” e transtornos “físicos”, uma visão reducionista do dualismo mente/corpo.
Um equívoco comum consiste em pensar que uma classificação de transtornos mentais 
classifica pessoas, quando na verdade o que se classifica são os transtornos que as pessoas 
 2017.2 
 
itadas, mas que conseguem se controlar, sem necessidade de 
Anormalidade do humor, mas não é considerado patológico  Pois não 
. (Professora 
patológico. 
PROFESSORA FAZ RELATO SOBRE PACIENTE COM TRANSTORNO AFETIVO 
mas tem alguns 
Muitas vezes confundem o diagnóstico de TAB com depressão e paciente é tratado com 
Fase maníaca franca 
Perda de sono, muita energia (mesmo não 
dormindo bem), fala rápida e fuga de ideias, gasta muito dinheiro, hiperssexualidade (se 
arrumam muito, se acham bonitos demais), pensamento acelerado, dificuldades nas 
relações pessoais (casamento, família, amigos próximos...), pode ter prurido intenso (em 
Necessita ter tido, pelo menos, 1 episódio de hipomania (pouco inferior à 
mais leve do transtorno bipolar, marcado por oscilações 
crônicas do humor, que podem ocorrer até no mesmo dia. O paciente alterna sintomas 
de hipomania e de depressão leve que, muitas vezes, são entendidos como próprios de 
Os Transtornos Mentais são síndromes ou padrões comportamentais ou psicológicos 
clinicamente importantes, que ocorrem num indivíduo e estão associados com sofrimento ou 
incapacitação ou com um risco significativamente aumentado de sofrimento, morte, dor, 
A expressão “transtorno mental” infelizmente sugere uma distinção entre transtornos 
“mentais” e transtornos “físicos”, uma visão reducionista do dualismo mente/corpo. 
ranstornos mentais 
classifica pessoas, quando na verdade o que se classifica são os transtornos que as pessoas 
 
 
AUTORA: THAY 
COAUTORES: Kell, César, Belai, Quéren, Júlia e Wal.
 
 DIAGNOSTICAR É DESCOBRIR UM FENÔMENO PATOLÓGICO
 Permite o estabelecimento de condutas, prognóstico, investigação científica e 
explicativas. 
 Os critérios diagnósticos visam a servir como diretrizes a serem moduladas pelo julgamento 
clínico, não devendo ser usados como um “livro de receitas”.
 Mau uso do diagnóstico psiquiátrico
 Uso político e punitivo
 Instrumento de estigmatização
 Rótulo 
 
 DIAGNÓSTICO 
 Diagnóstico é um construto, não é um dado concreto da natureza
 É formulado para ajudar a entendermelhor nossos doentes e poder ajudá
mais eficaz. 
 Função científica e de comunicação
 Função pragmática e ética 
 Baseado em dados clínicos, na história dos sintomas e no exame psíquico atual
 É orientado pela observação, descrição e aspectos fenomenológicos, além da evolução 
temporal. 
 
 PRINCÍPIOS GERAIS DO D
 Não há sintomas patognomônicos específicos de um transtorno mental
 É o conjunto de dados clínicos que possibilita o diagnóstico psicopatológico
 O diagnóstico se torna consistente com a observação do curso, da evolução do transtorno
 É necessário aguardar a evolução para se confirmar a hipótese inicial
 Um dos critérios de esquizofrenia
pode dar diagnostico de esquizofrenia antes.
 
 ASPECTOS PARTICULARES DO DIAGNÓSTICO PSIQUIÁTRICO
 Baseado em dados clínicos
 Difícil base em mecanismos etiológicos
 Inexistência de sintomas específicos
 Estão em constante evolução
 Confiabilidade (reprodução)
 Validade (verdade) 
 
 
 Psiquiatria 
 
sar, Belai, Quéren, Júlia e Wal. 
DIAGNOSTICAR É DESCOBRIR UM FENÔMENO PATOLÓGICO 
Permite o estabelecimento de condutas, prognóstico, investigação científica e 
Os critérios diagnósticos visam a servir como diretrizes a serem moduladas pelo julgamento 
clínico, não devendo ser usados como um “livro de receitas”. 
Mau uso do diagnóstico psiquiátrico 
Uso político e punitivo 
matização 
Diagnóstico é um construto, não é um dado concreto da natureza 
É formulado para ajudar a entendermelhor nossos doentes e poder ajudá-los de uma maneira 
Função científica e de comunicação 
Função pragmática e ética de entendimento, ordenação e subsídio para a prática clínica
Baseado em dados clínicos, na história dos sintomas e no exame psíquico atual 
É orientado pela observação, descrição e aspectos fenomenológicos, além da evolução 
PRINCÍPIOS GERAIS DO DIAGNÓSTICO 
Não há sintomas patognomônicos específicos de um transtorno mental 
É o conjunto de dados clínicos que possibilita o diagnóstico psicopatológico 
O diagnóstico se torna consistente com a observação do curso, da evolução do transtorno
aguardar a evolução para se confirmar a hipótese inicial 
Um dos critérios de esquizofrenia Paciente tem que ter pelo menos 17 anos 
pode dar diagnostico de esquizofrenia antes. 
ASPECTOS PARTICULARES DO DIAGNÓSTICO PSIQUIÁTRICO 
clínicos 
Difícil base em mecanismos etiológicos 
Inexistência de sintomas específicos 
Estão em constante evolução 
Confiabilidade (reprodução) 
 2017.2 
 
Permite o estabelecimento de condutas, prognóstico, investigação científica e hipóteses 
Os critérios diagnósticos visam a servir como diretrizes a serem moduladas pelo julgamento 
los de uma maneira 
de entendimento, ordenação e subsídio para a prática clínica 
 
É orientado pela observação, descrição e aspectos fenomenológicos, além da evolução 
O diagnóstico se torna consistente com a observação do curso, da evolução do transtorno 
Paciente tem que ter pelo menos 17 anos NÃO se 
 
 
AUTORA: THAY 
COAUTORES: Kell, César, Belai, Quéren, Júlia e Wal.
 
 EXEMPLO EXAME PSÍQUICO DE UM PACIENTE DO HB
 Paciente vem ao consultório deambulando, apresenta
entrevistador. 
 Desorientado em tempo, orientado em espaço;
 Pensamento frouxo; 
 Discurso desorganizado;
 Refere alucinação visual;
 Hipertímico; 
 Afeto embotado; 
 Sono preservado; 
 Crítica ausente. 
 
 OUTRO EXEMPLO 
 Paciente adentra a sala, com higiene adequada, bem vestida, senta
estabelece contato visual nem verbal, apresenta risos imotivados.
 Exame impossibilitado pela não colaboração do paciente.
 
 
 INTRODUÇÃO AO EXAME PSÍQUICO
 
1. ORIENTAÇÃO 
 Alopsiquicamente Orientar
 Autopsiquicamente 
 
 
 
 Psiquiatria 
 
sar, Belai, Quéren, Júlia e Wal. 
EXEMPLO EXAME PSÍQUICO DE UM PACIENTE DO HB 
Paciente vem ao consultório deambulando, apresenta-se inquieto, pouco contato com o 
Desorientado em tempo, orientado em espaço; 
Discurso desorganizado; 
Refere alucinação visual; 
Paciente adentra a sala, com higiene adequada, bem vestida, senta-se na caderia, não 
estabelece contato visual nem verbal, apresenta risos imotivados. 
Exame impossibilitadopela não colaboração do paciente. 
AO EXAME PSÍQUICO 
Orientar-se em relação ao mundo e às outras pessoas. 
 Orientação do indivíduo em relação a si mesmo. 
 2017.2 
 
 
se inquieto, pouco contato com o 
se na caderia, não 
 
 
AUTORA: THAY 
COAUTORES: Kell, César, Belai, Quéren, Júlia e Wal.
 
2. SENSOPERCEPÇÃO 
 Ex.: Alucinação (visual, tátil, olfativa)
 
3. PENSAMENTO 
 Fluxo 
 Conteúdo 
 Ex.: Delírios. 
 
4. MEMÓRIA 
 Ex.: Alzheimer 
 
5. JUÍZOCRÍTICO 
 Refere-se à capacidade da pessoa de tomar boas decisões e agir de acordo com elas. O nível 
de julgamento pode ou não estar correlacionado com o nível de entendimento. Um paciente 
pode não ter consciência da doença, mas ter um bom julgamento.
 Pergunta que pode ser feita: O que você faria se encontrasse um envelope selado na 
calçada? 
 As questões importantes na avaliação do julgamento incluem se um paciente está fazendo 
coisas perigosas ou procura
próprio tratamento. 
 Julgamento comprometido de forma significativa pode ser motivo para considerar um nível 
de cuiado mais elevadoou um contexto mais restritivo, como uma hospitalização.
COMPÊNDIO DE PSIQUIATRIA 
 
6. CONSCIÊNCIA DO EU 
 Fato de o indivíduo ter a consciência dos próprios atos psíquicos, a percepção do seu eu, 
como o sujeito apreende a sua personalidade.
http://www.psiquiatriageral.com.br/relpacmed/anamnese.htm
 
7. CONSCIÊNCIA E SENSAÇÃO DA DOENÇA
 Consciência da doença que ele tem.
 Verifica-se o grau de consciência e compreensão que o paciente tem de estar enfermo, assim 
como a sua percepção 
http://www.psiquiatriageral.com.br/relpacmed/anamnese.htm
 
8. ESFERA AFETIVA 
 Humor (Ex.: eutímico, distímico, hipertímico).
 Afetividade (Ex.: embotamento afetivo).
 Ex.: Embotamento afetivo 
restrito que é observado em alguns pacientes com esquiofrenia.
 Pode ser congruente ou incongruente com o humor ou com o conteúdo de pensamento 
do paciente. Ex.: Paciente pode relatar se sentir deprimido ou descrever um tema 
depressivo, mas fazê
COMPÊNDIO DE PSIQUIATRIA 
 
 Psiquiatria 
 
sar, Belai, Quéren, Júlia e Wal. 
Ex.: Alucinação (visual, tátil, olfativa) 
se à capacidade da pessoa de tomar boas decisões e agir de acordo com elas. O nível 
de julgamento pode ou não estar correlacionado com o nível de entendimento. Um paciente 
consciência da doença, mas ter um bom julgamento. 
Pergunta que pode ser feita: O que você faria se encontrasse um envelope selado na 
As questões importantes na avaliação do julgamento incluem se um paciente está fazendo 
coisas perigosas ou procurando problemas e se é capaz de participar efetivamente do seu 
Julgamento comprometido de forma significativa pode ser motivo para considerar um nível 
de cuiado mais elevadoou um contexto mais restritivo, como uma hospitalização.
O DE PSIQUIATRIA – KAPLAN – 11ª EDIÇÃO (p. 203). 
 
Fato de o indivíduo ter a consciência dos próprios atos psíquicos, a percepção do seu eu, 
como o sujeito apreende a sua personalidade. 
http://www.psiquiatriageral.com.br/relpacmed/anamnese.htm 
E SENSAÇÃO DA DOENÇA 
Consciência da doença que ele tem. 
se o grau de consciência e compreensão que o paciente tem de estar enfermo, assim 
 de que precisa ou não de um tratamento. 
http://www.psiquiatriageral.com.br/relpacmed/anamnese.htm 
(Ex.: eutímico, distímico, hipertímico). 
(Ex.: embotamento afetivo). 
Ex.: Embotamento afetivo Termo que tem sido utilizado para o afeto severamente 
restrito que é observado em alguns pacientes com esquiofrenia. 
Pode ser congruente ou incongruente com o humor ou com o conteúdo de pensamento 
do paciente. Ex.: Paciente pode relatar se sentir deprimido ou descrever um tema 
depressivo, mas fazê-lo rindo, sorrindo e sem sugestão de tristeza. 
COMPÊNDIO DE PSIQUIATRIA – KAPLAN – 11ª EDIÇÃO (p. 201).
 2017.2 
 
se à capacidade da pessoa de tomar boas decisões e agir de acordo com elas. O nível 
de julgamento pode ou não estar correlacionado com o nível de entendimento. Um paciente 
Pergunta que pode ser feita: O que você faria se encontrasse um envelope selado na 
As questões importantes na avaliação do julgamento incluem se um paciente está fazendo 
ndo problemas e se é capaz de participar efetivamente do seu 
Julgamento comprometido de forma significativa pode ser motivo para considerar um nível 
de cuiado mais elevadoou um contexto mais restritivo, como uma hospitalização. 
Fato de o indivíduo ter a consciência dos próprios atos psíquicos, a percepção do seu eu, 
se o grau de consciência e compreensão que o paciente tem de estar enfermo, assim 
Termo que tem sido utilizado para o afeto severamente 
Pode ser congruente ou incongruente com o humor ou com o conteúdo de pensamento 
do paciente. Ex.: Paciente pode relatar se sentir deprimido ou descrever um tema 
11ª EDIÇÃO (p. 201). 
 
 
AUTORA: THAY 
COAUTORES: Kell, César, Belai, Quéren, Júlia e Wal.
 
 Obs.:Não importa a ordem, e sim saber todos os itens.
 Prova: Pode colocar um exame psíquico, e pedir as alternativas que são compatíveis 
com os elementos da descrição (tipo de concurso)
 
 APRESENTAÇÃO 
 Descrição do local, motivo e impressões; 
 
 APARÊNCIA 
 Modo de andar, postura, roupas, adornos e maquiagens, higiene,
 Humor ou afeto predominantes;
 Sinais físicos, idade aparentada, expressões corporais, contato visual
 Com o tempo de tratamento da doença, o 
 Essas questões já dão indício de algumas patologias.
 
 ATIVIDADE PSICOMOTORA E COMPORTAMENTO
 Norma, agitação psicomototora, retarde psicomotor;
 Ex.: Paciente em estado catatônico (fica em determinada posição, muitas vezes 
desconfortável, durante horas 
 Ex.: Paciente em cadeira de rodas.
 Ex.: Paciente apresenta tremores nas mãos, e maneirismos (fazer algo de forma 
corriqueira, pede para paciente parar mas ele não para) 
Maneirismo: É um tipo de estereotipia motora caracterizada por movimentos bizarros e 
repetitivos,geralmente complexos, que buscam certo objetivo,mesmo que esdrúxulo. 
Trata-se de uma alteração do comportamento expressivo (mímica,gestos,linguagem), 
em que a harmonia do co
movimentos estranhos,exagerados,afetados ou bizarros. Ocorrem especialmente na 
esquizofrenia,principalmente na forma catatônica, em formas graves de histeria e na 
deficiência mental.
 Negativismo  Fazer o oposto do que está sendo requisitado;
 Ecopraxia Imitar movimentos de outra pessoa.
 Flexibilidade cérea 
desconforto. 
 
 Psiquiatria 
 
sar, Belai, Quéren, Júlia e Wal. 
 
Não importa a ordem, e sim saber todos os itens. 
Prova: Pode colocar um exame psíquico, e pedir as alternativas que são compatíveis 
com os elementos da descrição (tipo de concurso) 
Descrição do local, motivo e impressões; 
Modo de andar, postura, roupas, adornos e maquiagens, higiene, 
Humor ou afeto predominantes; 
Sinais físicos, idade aparentada, expressões corporais, contato visual 
Com o tempo de tratamento da doença, o paciente melhora a aparência. 
Essas questões já dão indício de algumas patologias. 
ATIVIDADE PSICOMOTORA E COMPORTAMENTO 
Norma, agitação psicomototora, retarde psicomotor; 
Paciente em estado catatônico (fica em determinada posição, muitas vezes 
nfortável, durante horas  Típico da esquizofrenia do tipo catatônica.
Paciente em cadeira de rodas. 
Paciente apresenta tremores nas mãos, e maneirismos (fazer algo de forma 
corriqueira, pede para paciente parar mas ele não para) 
um tipo de estereotipia motora caracterizada por movimentos bizarros e 
repetitivos,geralmente complexos, quebuscam certo objetivo,mesmo que esdrúxulo. 
se de uma alteração do comportamento expressivo (mímica,gestos,linguagem), 
em que a harmonia do conjunto de gestos do indivíduo é substituída por posturas e 
movimentos estranhos,exagerados,afetados ou bizarros. Ocorrem especialmente na 
esquizofrenia,principalmente na forma catatônica, em formas graves de histeria e na 
deficiência mental. 
Fazer o oposto do que está sendo requisitado; 
mitar movimentos de outra pessoa. 
Flexibilidade cérea Manter certa posição desagradável por horas apesar do aparente 
 2017.2 
 
Prova: Pode colocar um exame psíquico, e pedir as alternativas que são compatíveis 
Paciente em estado catatônico (fica em determinada posição, muitas vezes 
Típico da esquizofrenia do tipo catatônica. 
Paciente apresenta tremores nas mãos, e maneirismos (fazer algo de forma 
um tipo de estereotipia motora caracterizada por movimentos bizarros e 
repetitivos,geralmente complexos, que buscam certo objetivo,mesmo que esdrúxulo. 
se de uma alteração do comportamento expressivo (mímica,gestos,linguagem), 
njunto de gestos do indivíduo é substituída por posturas e 
movimentos estranhos,exagerados,afetados ou bizarros. Ocorrem especialmente na 
esquizofrenia,principalmente na forma catatônica, em formas graves de histeria e na 
Manter certa posição desagradável por horas apesar do aparente 
 
 
AUTORA: THAY 
COAUTORES: Kell, César, Belai, Quéren, Júlia e Wal.
 
 
 ATITUDE FRENTE AO EXAMINADOR 
 Gentil, hostil, desconfiado, 
 Sedutor  Típico do Transtorno Humor Bipolar 
comportamento e solicitar auxiliar para continuar entrevista);
 Bizarros; 
 Ambivalentes ora o paciente é gentil, ora é irritado/agressivo
 
 
 SENTIMENTOS DESPERTADOS
 
 TRANSFERÊNCIA
 Paciente  Médico 
 Sem se dar conta, o paciente tende a se relacionar com o profissional da mesma 
maneira como se relacionava com tal personagem (ou personagens) de sua infância: 
transfere para a relação médico
conflitos afetivos infantis, os quais marcaram de maneira permanente seu modo de 
reação inconsciente. 
 Isso faz com que o paciente tenha uma relação inadequada, pois não corresponde à 
situação atual, mas, sim, a situações de seu passado remoto, de que ele não se 
recorda. 
 
 CONTRATRANSFERÊNCIA
 Médico  Paciente
 Grupo de fenômenos de projeção sobre o paciente da própria estrutura inconsciente 
do médico, o qual cria sentimentos de simpatia, hostilidade, aversão, necessidade 
de receber afeto ou admiração injustificados e 
mas coerentes com situações primitivas presentes no inconsciente.
 O profissional reage ao paciente como se este fosse uma figura de seu passado. 
 
 Levar em conta contexto sociocultutal do paciente
 
 CONSCIÊNCIA 
 Atividade integradora dos fenômenos psíquicos, o todo momentâneo que possibilita o tomar 
consciência da realidade naquele instante (Jaspers).
 Totalidade da experiência momentânea inserida na corrente contínua da vida psíquica 
(Alonso Fernandes). 
 
 ASPECTO FUNCIONAL DA 
 Vigilância ou estado de alerta
 Clareza 
 Vinculada ao grau de vigilância
 Capacidades de percepção, intelectual e de memória claras
 Consciência de si mesmo
viventes e ativos e biograficamente coerentes em um todo unitário.
 
 CONSCIÊNCIA NORMAL
 Lucidez Estado normal da consciência, com conteúdos nítidos e claros.
 
 Psiquiatria 
 
sar, Belai, Quéren, Júlia e Wal. 
ATITUDE FRENTE AO EXAMINADOR 
Gentil, hostil, desconfiado, colaborativo; 
Típico do Transtorno Humor Bipolar – THB  Cuidar com esse tipo de 
comportamento e solicitar auxiliar para continuar entrevista); 
ora o paciente é gentil, ora é irritado/agressivo 
SENTIMENTOS DESPERTADOS 
RANSFERÊNCIA 
Médico 
Sem se dar conta, o paciente tende a se relacionar com o profissional da mesma 
maneira como se relacionava com tal personagem (ou personagens) de sua infância: 
transfere para a relação médico-paciente a dinâmica psicológica de seus primeiros 
ivos infantis, os quais marcaram de maneira permanente seu modo de 
reação inconsciente. 
Isso faz com que o paciente tenha uma relação inadequada, pois não corresponde à 
situação atual, mas, sim, a situações de seu passado remoto, de que ele não se 
CONTRATRANSFERÊNCIA 
Paciente 
Grupo de fenômenos de projeção sobre o paciente da própria estrutura inconsciente 
do médico, o qual cria sentimentos de simpatia, hostilidade, aversão, necessidade 
de receber afeto ou admiração injustificados e inadequados para a relação atual, 
mas coerentes com situações primitivas presentes no inconsciente. 
O profissional reage ao paciente como se este fosse uma figura de seu passado. 
Levar em conta contexto sociocultutal do paciente 
tegradora dos fenômenos psíquicos, o todo momentâneo que possibilita o tomar 
consciência da realidade naquele instante (Jaspers). 
Totalidade da experiência momentânea inserida na corrente contínua da vida psíquica 
ASPECTO FUNCIONAL DA CONSCIÊNCIA 
ou estado de alerta 
Vinculada ao grau de vigilância 
Capacidades de percepção, intelectual e de memória claras 
Consciência de si mesmo Sabemos e conhecemos a nós mesmos como seres 
viventes e ativos e biograficamente coerentes em um todo unitário. 
CONSCIÊNCIA NORMAL 
Estado normal da consciência, com conteúdos nítidos e claros. 
 2017.2 
 
Cuidar com esse tipo de 
Sem se dar conta, o paciente tende a se relacionar com o profissional da mesma 
maneira como se relacionava com tal personagem (ou personagens) de sua infância: 
paciente a dinâmica psicológica de seus primeiros 
ivos infantis, os quais marcaram de maneira permanente seu modo de 
Isso faz com que o paciente tenha uma relação inadequada, pois não corresponde à 
situação atual, mas, sim, a situações de seu passado remoto, de que ele não se 
Grupo de fenômenos de projeção sobre o paciente da própria estrutura inconsciente 
do médico, o qual cria sentimentos de simpatia, hostilidade, aversão, necessidade 
inadequados para a relação atual, 
O profissional reage ao paciente como se este fosse uma figura de seu passado. 
tegradora dos fenômenos psíquicos, o todo momentâneo que possibilita o tomar 
Totalidade da experiência momentânea inserida na corrente contínua da vida psíquica 
Sabemos e conhecemos a nós mesmos como seres 
 
 
 
AUTORA: THAY 
COAUTORES: Kell, César, Belai, Quéren, Júlia e Wal.
 
 
 ALTERAÇÕES QUANTITATIVAS DA CONSCIÊNCIA
 Hipervigilância
diminuição do tempo de reação e máxima capacidade de adaptação.
 Sonolência Sono, sonho, cansaço, estado hipnótico.
 ObnubilaçãoDiminui o nível de vigilância e a claridade, diminuição da nitidez da 
atividade psíquica, sonolência, pensamento lento, pensamento confuso ou incoerente, 
desorientação, perda da atenção, apatia, falta de espontaneidade e perplexidade. 
Colocar no exame
paciente. 
 
 CAUSAS DE OBNUBILAÇÃO
 Trauma craniano 
 Hipertensão craniana
 Isquemias cerebrais
 Hipóxia cerebral
 Epilepsia 
 Meningites 
 Encefalites 
 Intoxicações 
 
 ESTUPOR 
 Grau extremo de obnubilação;
 Ausência de resposta ao ambiente;
 Acinesia (diminuição ou desaparecimento dos movimentos espontâneos e 
automáticos) e mutismo;
 Pouca resposta a dor;
 Respiração lenta, profunda e em geral rítmica;
 Pode sair do estado mediante estímulos intensos e repetidos.
 
 COMA 
 Ausência total de respostas a estímulos externos ou internos;
 Diversos graus de profundidade;
 Coma Vigil 
responder a estímulos, conservando funções vegetativas.
 
 ESTADO CREPUSCULAR
 Estado confusional parcial com atividade limitada da consciência;
 Tem consciência parcial dos atos;
 Estreitamento do campo de consciência; Diminuição de respostas a estímulos externos;
 Pensamento confuso;
 Foco da atenção em vivências interiores, em detrimento do ambiente;
 Capaz de realizar certos atos corretamente, e não ser consciente de que os está 
realizando Condutas automáticas.
 Pode apresentar ilusões ou alucinações
 Angustiado ou perplexo
 Tranqüilo ou exaltado
 
 
 Psiquiatria 
 
sar, Belai, Quéren, Júlia e Wal. 
ALTERAÇÕES QUANTITATIVAS DA CONSCIÊNCIA 
Estado de muita claridade da consciência, com aumento do interesse, 
diminuição do tempo de reação e máxima capacidade de adaptação. 
Sono, sonho, cansaço, estado hipnótico. 
Diminui o nível de vigilância e a claridade, diminuição da nitidez da 
atividade psíquica, sonolência, pensamento lento, pensamento confuso ou incoerente, 
desorientação, perda da atenção, apatia, falta de espontaneidade e perplexidade. 
Colocar no exame psíquico  avaliação comprometida por estado de obnubilação do 
CAUSAS DE OBNUBILAÇÃO 
Trauma craniano 
Hipertensão craniana 
Isquemias cerebrais 
Hipóxia cerebral 
 
Grau extremo de obnubilação; 
Ausência de resposta ao ambiente; 
Acinesia (diminuição ou desaparecimento dos movimentos espontâneos e 
automáticos) e mutismo; 
Pouca resposta a dor; 
Respiração lenta, profunda e em geral rítmica; 
Pode sair do estado mediante estímulos intensos e repetidos. 
Ausência total de respostas a estímulos externos ou internos; 
Diversos graus de profundidade; 
oma Vigil O paciente parece desperto, mudo e imóvel, olhar fixo, sem 
responder a estímulos, conservando funções vegetativas. 
ESTADO CREPUSCULAR 
Estado confusional parcial com atividade limitada da consciência; 
Tem consciência parcial dos atos; 
Estreitamento do campo de consciência; 
Diminuição de respostas a estímulos externos; 
Pensamento confuso; 
Foco da atenção em vivências interiores, em detrimento do ambiente; 
Capaz de realizar certos atos corretamente, e não ser consciente de que os está 
Condutas automáticas. 
Pode apresentar ilusões ou alucinações 
Angustiado ou perplexo 
Tranqüilo ou exaltado 
 Álcool, drogas 
 Alterações metabólicas:
 Insuficiência Hepática
 Insuficiência renal 
 Hipoglicemia 
 Alterações da Tireóide
 Eclâmpsia 
 
 2017.2 
 
Estado de muita claridade da consciência, com aumento do interesse, 
Diminui o nível de vigilância e a claridade, diminuição da nitidez da 
atividade psíquica, sonolência, pensamento lento, pensamento confuso ou incoerente, 
desorientação, perda da atenção, apatia, falta de espontaneidade e perplexidade. Ex.: 
avaliação comprometida por estado de obnubilação do 
Acinesia (diminuição ou desaparecimento dos movimentos espontâneos e 
O paciente parece desperto, mudo e imóvel, olhar fixo, sem 
 
Capaz de realizar certos atos corretamente, e não ser consciente de que os está 
Alterações metabólicas: 
Insuficiência Hepática 
 
Alterações da Tireóide 
 
 
AUTORA: THAY 
COAUTORES: Kell, César, Belai, Quéren, Júlia e Wal.
 
 DELIRIUM 
 OBS.: Isso vai cair na prova!
 É de causa orgânica 
tumor cerebral, epilepsia
 Rebaixamento da consciência;
 Alterações da atenção, memória de fixação e orientação;
 Presença de ilusões, alucinações, onirismos, pensamento incoerente, delírios;
 Sugestionabilidade, flutuação do grau de consciência
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 CONSCIÊNCIA DO EU 
 Professora não vai entrar em detalhes agora, não vai cobrar!
 Conhecimento ou saber acerca de si mesmo.
 Certeza que uma pessoa desperta possui de ser ela mesma.
 Conhecimento de que as experiências e vivências são um produto mental pessoal.
 Vitalidade experiência de estar corporalmente presente.
 Atividade ser pessoa ativa e com capacidade de tomar decisões e agir por vontade 
própria. 
 Unidade experiência pessoal de ser um.
 Limites ou demarcação 
ou percepção) 
 Identidade  Experiência de ser inseparável do próprio corpo, de ser a mesma pessoa 
desde o nascimento 
 Energia Auto afirmar
 
 ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA DO EU
 Imagem ou esquema corporal
 Membro fantasma;
 Dismorfofobia 
em uma preocupação exagerada com algum defeito, inexistente, na aparência 
física, ou ainda, uma valorização desproporcional de possíveis anomalias físicas 
que poderiam 
 Anorexia Nervosa;
 Astenia – fraqueza orgânica, fadiga;
 Negação de órgãos;
 Psicoses tóxicas.
 
 
 
 
 Delirium
(Ex.: tumor cerebral, epilepsia).
 Delírio
 Alucinação
 Ilusão
 
 Psiquiatria 
 
sar, Belai, Quéren, Júlia e Wal. 
OBS.: Isso vai cair na prova! 
É de causa orgânica  algo orgânico está provocando delírio no paciente 
tumor cerebral, epilepsia 
Rebaixamento da consciência; 
Alterações da atenção, memória de fixação e orientação; 
Presença de ilusões, alucinações, onirismos, pensamento incoerente, delírios;
Sugestionabilidade, flutuação do grau de consciência. 
 
Professora não vai entrar em detalhes agora, não vai cobrar! 
Conhecimento ou saber acerca de si mesmo. 
Certeza que uma pessoa desperta possui de ser ela mesma. 
Conhecimento de que as experiências e vivências são um produto mental pessoal.
experiência de estar corporalmente presente. 
ser pessoa ativa e com capacidade de tomar decisões e agir por vontade 
experiência pessoal de ser um. 
Limites ou demarcação  Experiência do que corresponde a si e do que não (imagi
Experiência de ser inseparável do próprio corpo, de ser a mesma pessoa 
Auto afirmar-se diante das sugestões e induções externas. 
ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA DO EU 
Imagem ou esquema corporal 
fantasma; 
Dismorfofobia é um transtorno da percepção e valorização corporal; consiste 
em uma preocupação exagerada com algum defeito, inexistente, na aparência 
física, ou ainda, uma valorização desproporcional de possíveis anomalias físicas 
que poderiam manifestar-se. 
Anorexia Nervosa; 
fraqueza orgânica, fadiga; 
Negação de órgãos; 
Psicoses tóxicas. 
DELIRIUM X DELÍRIO 
Delirium causa orgânica provocando delírio no paciente 
(Ex.: tumor cerebral, epilepsia). 
 alteração do pensamento. 
ILUSÃO X ALUCINAÇÃO 
Alucinação Não existe o objeto, é irreal 
 Existe o objeto, mas vê de forma distorcida 
 2017.2 
 
algo orgânico está provocando delírio no paciente  
Presença de ilusões, alucinações, onirismos, pensamento incoerente, delírios; 
Conhecimento de que as experiências e vivências são um produto mental pessoal. 
ser pessoa ativa e com capacidade de tomar decisões e agir por vontade 
Experiência do que corresponde a si e do que não (imaginação 
Experiência de ser inseparável do próprio corpo, de ser a mesma pessoa 
é um transtorno da percepção e valorização corporal; consiste 
em uma preocupação exagerada com algum defeito, inexistente, na aparência 
física, ou ainda, uma valorização desproporcional de possíveis anomalias físicas 
 
 
AUTORA: THAY 
COAUTORES: Kell, César, Belai, Quéren, Júlia e Wal.
 
 INTELIGÊNCIA 
 A intligência é a capacidade de adaptar
emprego de meios ideativos (Melo, 1979)
 Na prática, não se faz análise de QI 
 Diz-se que um indivíduo será tanto mais inteligente:
 Quanto melhor, mais rápido e mais facilmente compreenda;
 Quanto maior, mais extenso e variado for o numero de enlaces
 Quanto mais pronta e espontaneamente elabore novas e originais ideias que ampliem e 
enriqueçam o seu patrimônio representativo e ideativo;
 Quanto melhor saiba ajustar com segurança e raciocinar com lógica;
 Quanto melhor se adapte às 
 Ex.: Inteligência com comprometimento cognitivo leve, moderado ou grave.
 Professora cita

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