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Segunda Revolução Industrial Prof. Rodrigo Leonardo Torre Eiffel – Símbolo máximo da Segunda Revolução Industrial Prof. Rodrigo Leonardo Era Vitoriana Domínios Britânicos Belle Époque Francesa Prof. Rodrigo Leonardo Imperialismo Expansão ou tendência de ampliação política e econômica de uma nação. Os meios utilizados para a consecução desses objetivos são variados, indo das negociações à anexação ou conquista de territórios, da obtenção de protetorados à concessão de monopólios e controle de mercado. Causas do Imperialismo Econômicas Novas fontes de petróleo, ferro e carvão (aço); Novos mercados consumidores; Matéria-prima e combustíveis baratos; Investimento do capital acumulado; Demográficas Envio de excedente populacional para regiões distantes da Europa, a fim de evitar revoluções comunistas. Prof. Rodrigo Leonardo Motivações Ideológicas Ideológicas Crença na superioridade da “raça” branca; Legitimação garantida pelo darwinismo social; “Missão civilizadora” Político/ Ideológicas Nacionalismo, chauvinismo, prestígio; Controle militar; Incentivo ao desenvolvimento como contraposição às ideologias socialistas; “O fardo do Homem Branco” Os europeus e norte- americanos acreditavam-se superiores aos povos que conquistavam e justificavam sua dominação como parte de um esforço para “civilizar “ os “bárbaros” e “selvagens”: uma “verdadeira” “missão civilizatória”. O “duro” Fardo do Homem Branco Prof. Rodrigo Leonardo Esta propaganda de sabão usa o tema do "Fardo do Homem Branco" para encorajar pessoas brancas a ensinar noções de higiene a membros de outras raças. Prof. Rodrigo Leonardo "O interesse egoísta é um objetivo não somente legítimo como também fundamental para a política nacional"Almirante A. T. Mahan "Os povos civilizados têm o direito de intervir sobre os outros como uma educação ou tutela, temporária ou permanente; há países e raças nos quais a civilização não pode nascer espontaneamente, devendo chegar por importação" Paul Leroy "Senhores é preciso falar abertamente que as raças superiores tem o dever de civilizar as raças inferiores" J. Ferry "Esta maneira de governar (colonialismo) é tão legítima como qualquer outra, se for a única que no estado atual da civilização do povo submetido mais lhe facilite a transição para estágio de aperfeiçoamento" Stuart Mill ● imperialismo formal: dominação direta através de uma política neocolonialista, como ocorreu na África e na Ásia. Prof. Rodrigo Leonardo ● imperialismo informal: dominação indireta que se constitui de empréstimos oficiais, financiamento da construção de estradas de ferro e criação de empresas de serviços públicos, como ocorreu na América Latina. Prof. Rodrigo Leonardo O Imperialismo na África Prof. Rodrigo Leonardo UNIFICAÇÃO ALEMÃ - 1871 Rompimento do equilíbrio europeu Potência industrial abala a hegemonia Inglesa Exigem participação na exploração colonial! Prof. Rodrigo Leonardo Conferência de Berlim 1884 - 1885 Prof. Rodrigo Leonardo Prof. Rodrigo Leonardo Resultado da atuação de Ingleses na Índia Resultado da "perfeição ideológica" do branco sobre o não branco. Famintos hindus de Madras (Séc XIX) Lord Litton – Vice rei inglês na Índia Prof. Rodrigo Leonardo Resistência Armada: Guerra dos Cipaios (ou Sipaios) - 1857 Prof. Rodrigo Leonardo Repressão a rebeldes cipaios que lutavam contra o domínio britânico sobre a Índia (1857) Resistência ao Imperialismo Em 1839, na região do Cantão, as autoridades locais (chinesas) apreenderam e lançaram ao mar um carregamento com vinte mil caixas de ópio britânico. Isso serviu de pretexto para a Guerra do Ópio Prof. Rodrigo Leonardo Massacre Inglês Tratado de Nanquim (1842) abertura de cinco portos, o fim das fiscalizações, pagamento de indenização entrega da ilha de Hong Kong. Nos anos de 1856 e 1858, a fiscalização de embarcações britânicas serviu de pretexto para que outras duas Guerras do Ópio acontecessem. O ópio era produzido na Índia. Os ingleses, através da Cia das Índias Orientais, vendiam aos chineses, obtendo grande lucro, de forma ilegal... Guerra do Ópio (1840-1842 e entre 1856-1860 ) A China perdeu e foi dividida em “zonas de influência” (abertura dos portos) Partilha da China pelas potências Ocidentais O BREAK-UP A partilha da China (Break-up) em áreas de influência foi consolidada após a Guerra Sino-Japonesa (1894-95), conflito que também assinala a emergência do Japão como potência imperialista. Resistência Imperialista na China “A Sociedade dos Punhos Harmoniosos e Justiceiros” Nacionalistas chineses; Destruíam infraestrutura instalada (Telégrafos, estradas de ferro...); Tinham apoio velado de membros do Império chinês Britânicos, Alemanha, Estados Unidos, Inglaterra, França, Japão, Itália e Rússia cederam soldados para tomar a cidade de Pequim Prof. Rodrigo Leonardo OS BOXERS Uma visão européia dos militantes nacionalistas que se mobilizaram em 1899 contra os “demônios estrangeiros” Derrotado, o governo chinês se viu obrigado a pagar uma pesada indenização em ouro e liberar novos portos às embarcações estrangeiras. CONFLITOS INTER-IMPERIALISTA – a diputa pela Hegemonia Guerra dos Bôeres (1880-1881 e 1899-1902): Inglaterra x Bôeres (holandeses) Crise[ou Incidente] de Fachoda[Sudão](1898-1899): França x Inglaterra Crise do Marrocos (1905-06 e 1911): França x Alemanha - disputas pela hegemonia. Paz Armada Prof. Rodrigo Leonardo A Paz Armada: Corrida armamentista Questão anglo-alemã – A Inglaterra não aceitava o fato de a Alemanha ter se tornado a segunda maior potência industrial do planeta em menos de duas décadas, fazendo frente à hegemonia inglesa. Assim, não tardaram os apelos ufanistas para a destruição do Segundo Heich Alemão por parte da imprensa inglesa. Prof. Rodrigo Leonardo Conflito Germano-Russo – Devido à disputa dos dois imperialismos no Leste europeu, sobretudo na Turquia. Revanchismo Francês ou Conflito Franco-Alemão – a França não admitia a perda dos territórios da Alsácia-Lorena para a Alemanha na Guerra Franco-Prussiana (1870), forjada pela Prússia a fim de consolidar a unificação alemã. Os franceses também não aceitavam as humilhações impostas pela Alemanha durante o armistício, como a prisão de seu Imperador Napoleão III, e a coroação de Guilherme I (Imperador do Segundo Heich alemão) no Palácio de Versalhes (França). Questão Marroquina – a região (Marrocos) era disputada por franceses e alemães. Em 1904 a França (apoiada pela Inglaterra), tenta Barrar a influência alemã no Marrocos. Em 1905, o Kaiser alemão Guilherme II desembarca em Tânger (Marrocos), prometendo manter a “independência” da região. A disputa só foi solucionada com a cessão do congo Francês aos alemães em 1911. As questões balcânicas Rússia apoiava a Sérvia, que lutava para sair da zona de influência Austro-Húngara. Isso daria, à Rússia, uma saída para o Mediterrâneo As questões balcânicas Austríacos estavam preocupados com o movimento pela Grande Sérvia e o surgimento de uma potência regional em sua fronteira balcânica Tentavam transformar a monarquia dual em tríplice, o que submeteria os movimentos nacionalistas regionais e inviabilizaria a formação da Grande Sérvia. Alemães, aliados austríacos em função do pangermanismo sonhavam com a construção da ferrovia Berlin Bagdá que lhes traria presença significativa no Oriente Médio. Os Balcãs estavam bem no meio deste sonho. As Crises Balcânicas - marcadas pelo crescimento da Sérvia e pelas rivalidades entre Rússia, Áustria e Turquia. 1906 – Áustria anexa os territórios da Bósnia e Herzegovina 1911 - 1913. As Guerras Balcânicas - sérvios expandiram-se para o sul, onde iniciaram conflitos contra a Turquia Fortaleceram a Sérvia, que se voltava com maior força contra a Áustria. Os sérvios aumentavam cada vez mais a propaganda nacionalista entre os eslavos dominados pela Áustria-Hungria. Formação de alianças militares secretas: TRÍPLICE ALIANÇA (1882): Alemanha + Império Austro-húngaro + Itália TRÍPLICE ENTENTE (1907): Inglaterra + França + Rússia X Mapa da Europa ás vésperas da 1ª Guerra Mundial Francisco Ferdinando assassinado por jovem nacionalista sérvio Francisco Ferdinando, herdeiro do trono Austro-Hungaro, é assassinado em Sarajevo, capital da Bosnia-Herzegovina, em 28 de junho de 1914, por um estudante bósnio, que teria articulações com sociedades secretas antiaustríacas. “A guerra para acabar com todas as guerras” Paz, significava antes de 1914. 01.08.1914: O Império Austro-Húngaro declara guerra à Sérvia; Em apoio à Sérvia, a Rússia declara guerra ao Império Austro-Húngaro A Alemanha declara guerra à Rússia; A Alemanha declara guerra à França. A Inglaterra declara guerra à Alemanha, em resposta à invasão da Bélgica. Prof. Rodrigo Leonardo O exército Teutônico (alemão) invade a Bélgica. Prof. Rodrigo Leonardo Primeira etapa: Guerra de movimento Prof. Rodrigo Leonardo 1914 – GUERRA DE MOVIMENTO Batalha do Marne Prof. Rodrigo Leonardo Entre 1915 e 1916 quilométricas valas foram cavadas na terra protegidas por arame farpado e toras de madeira. Segunda fase: Guerra de Trincheiras Trincheira francesa Prof. Rodrigo Leonardo Uma guerra sempre avança A tecnologia Lança chamas Prof. Rodrigo Leonardo Batalha com gases tóxicos Vítimas de ataques com gases venenosos Prof. Rodrigo Leonardo Quase cômico! Soldado exposto ao Gás Mostarda - 1918 ...avança a tecnologia... ...avança... Prof. Rodrigo Leonardo Tanque pesado A7V (Alemanha) Canhão Ferroviário M1919 Mark I de 356 mm (Estados Unidos) 1915 Em 1915, a Itália entrava na guerra ao lado da Entente, surpreendendo o mundo. Tal atitude manifestava interesse em territórios controlados pela Áustria-Hungria. Os italianos foram derrotados em Caporetto pelos austríacos. A Revolução Bolchevique triunfou e a Rússia socialista assinou a paz com a Alemanha em 1918(Tratado Brest-Litovsky) Os Alemães ampliaram o bloqueio marítimo à Inglaterra deslocando submarinos para o Atlântico Norte, afundaram navios norte-americanos, o que serviu de pretexto para a entrada dos EUA na guerra. 1917: um ano decisivo 14 Pontos de Wilson Fim da diplomacia secreta; Eliminação de barreiras econômicas; Ajuste “parcial” das pretensões imperialistas, levando-se em conta os “interesses dos povos dominados”; Criação de uma Sociedade ou Liga das Nações, que zelasse pela paz e por um direito Internacional. 1918: Fim do conflito A Alemanha passou a sofrer um bloqueio naval. O Kaiser Guilherme II, em 10 de novembro partiu para o exílio na Holanda 11 de novembro as negociações de um armistício foram concluídas por um líder social-democrata. Áustria-Hungria, Bulgária e Império Otomano já tinham deixado o conflito. Prof. Rodrigo Leonardo Assinatura do Tratado de Versalhes – A “paz dos vencedores” Alemanha foi obrigada a: Devolver a Alsácia-Lorena à França; Desfazer-se de todas as suas colônias; Criar o “Corredor Polonês”, entregando parte de seu território, como saída para o mar, à Polônia; Pagar 33 bilhões de dólares aos vencedores; Extinguir sua força aérea e reduzir seu exército a 100 mil homens. O Tratado de Versalhes, imposto à Alemanha, foi em parte responsável pelo revanchismo alemão. Principais pontos: Devolução da Alsácia e da Lorena à França; Cessão de territórios à Bélgica, à Dinamarca e à Polônia Perda de colônias que passariam ao controle anglo francês. As localizadas no Oriente passariam ao controle do Japão Cessão à França das minas de carvão da Bacia do Sarre. Os franceses explorariam a região por um prazo de 15 anos. Em 1935 um plebiscito decidiria se a região continuaria sob controle da França, se seria devolvida à Alemanha ou se passaria a integrar a França definitivamente. A Alemanha perdia 1/6 de suas terras aráveis, 2/5 do seu carvão, 2/3 do seu ferro, 7/10 do seu zinco A Prússia Oriental ficava separada do resto da Alemanha pelo corredor polonês. O porto de Danzig passaria para o controle da político da Liga das Nações e seria destinado à exploração econômica da Polônia Proibida a aviação militar ou marinha de guerra Proibido o serviço militar obrigatório. O exército alemão poderia ter no máximo 100 mil homens voluntários A Alemanha foi obrigada a entregar todos os submarinos, navios mercantes, marinha de guerra, 1/8 de seu gado, materiais de construção, carvão , etc. Os beneficiàrios foram Grâ-Bretanha, Bélgica e França A Alemanha era considerada única responsável pela guerra( art. 231 do tratado de Versalhes), com base neste argumento foram exigidas reparações de 33 bilhões de dólares. Desmilitarização da Renânia(fronteira Bégica e França) para evitar possíveis agressões alemãs no futuro O Tratado de Saint-Germain: Desmembrou o Império Austro-Húngaro: a Áustria cedeu territórios a Hungria, Tchecoslováquia, Romênia, Iugoslávia e Polônia e proibiu aliança com a Alemanha O Tratado de Neuilly: A Bulgária perdeu territórios para a Romênia , Iugoslávia e Grécia O Tratado de Trianon Reduziu o território da Hungria que passou de 325 mil para 90 mil quilômetros, com a cessão da Eslováquia à Tchecoslováquia, da Transilvânia à Romênia e da Croácia Eslovênia à Iugoslávia O Tratado de Sèvres A maior parte do território Turco europeu foi cedido à Grécia Tratados de Paz Progressiva degradação dos ideais liberais e democráticos (particularmente na Itália e na Alemanha); Fortalecimento dos nacionalismos; Aumento do desemprego nos países europeus; Declínio da hegemonia européia; Modificação do equilíbrio europeu (Alemanha e Rússia foram eliminadas temporariamente do círculo das grandes potências, a Áustria desapareceu como Estado de primeira grandeza, assim como o Império Otomano. Ascensão da França e da Grã-Bretanha); REFLEXOS DA GUERRA Ascensão dos Estados Unidos Início do processo de descolonização Alterações político territoriais: surge a Iugoslávia , a Polônia e a Tchecoslováquia Criação da Liga das Nações A Alemanha, Rússia e EUA não estavam na Liga das Nações. A Convenção da Liga previa: Redução e controle de fabricação de armamentos Construção de um sistema de resistência contra agressões Criação de uma Assembléia de todos os membros da Liga REFLEXOS DA GUERRA Prof. Rodrigo Leonardo
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