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Principios do Direito Administrativo

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8/28/13

1

DIREITO
ADMINISTRATIVO
I

3.
PRINCÍPIOS
DO
DIREITO

ADMINISTRATIVO

Professora:
Luana
Maíra
M.
de
Almeida

E‐mail:
luana.mmalmeida@gmail.com

Direito
–
2013/2

SOBRE
OS
PRINCÍPIOS
DO
DIREITO

ADMINISTRATIVO


 Segundo
 Celso
 Antônio
 Bandeira
 de
 Mello,
 “Diz‐se
 que
 há
 uma

disciplina
autônoma
quando
corresponde
a
um
conjunto
sistemaKzado

de
 princípios
 e
 regras
 que
 lhe
 dão
 idenKdade,
 diferenciando‐a
 das

demais
ramificações
do
Direito.”


Assim,
ao
falar‐se
de
Direito
AdministraKvo,
pressupõe‐se
que
existam

princípios
 que
 lhe
 são
 peculiares.
 Neste
 senKdo,
 a
 expressão
 regime

jurídico
 administraKvo
 é
 uma
 expressão
 uKlizada
 pelos
 autores
 mais

modernos
e
corresponde
ao
conjunto
desses
princípios
que
definem
o

direito
 administraKvo.
 Este
 conjunto
 de
 princípios
 possui
 uma

correlação
lógica,
ou
seja,
são
harmônicos
entre
si.
Assim,
uma
mesma

conduta
 pode
 provocar
 a
 aplicação
 de
 vários
 princípios
 diferentes.

(MELLO,
2011,
p.
53)

PEDRAS
DE
TOQUE
DO


DIREITO
ADMINISTRATIVO


Para
Celso
Antônio
Bandeira
de
Mello,
possui

duas
“pedras
de
toque”,
dois
princípios
que
se

consagram
 de
 maneira
 peculiar
 na

caracterização
do
Direito
AdministraKvo.




Supremacia
do
interesse
publico



Indisponibilidade
do
interesse
público


8/28/13

2

PRINCÍPIOS
CONSTITUCIONAIS


 “Art.
 37.
 A
 administração
 pública
 direta
 e

indireta
 de
 qualquer
 dos
 Poderes
 da
 União,

dos
 Estados,
 do
 Distrito
 Federal
 e
 dos

Municípios
 obedecerá
 aos
 princípios
 de

legalidade,
 impessoalidade,
 moralidade,

publicidade
 e
 eficiência
 e,
 também,
 ao

seguinte:
[...]”
(ConsKtuição
Federal)

LEGALIDADE

IMPESSOALIDADE

MORALIDADE

PUBLICIDADE

EFICIÊNCIA


“A
legalidade,
como
princípio
de
administração
(CF,

art.
37,
caput),
significa
que
o
administrador
público

está,
em
toda
a
sua
aKvidade
funcional,
sujeito
aos

mandamentos
da
lei
e
às
exigências
do
bem
comum,

e
deles
não
pode
se
afastar
ou
desviar,
sob
pena
de

praKcar
ato
inválido
e
expor‐se
a
responsabilidade

disciplinar,
civil
e
criminal,
conforme
o

caso.”
(MEIRELES,
2010,
p.
86)

PRINCÍPIO
DA
LEGALIDADE

8/28/13

3

• Direito
Público

• Direito
Privado

PRINCÍPIO
DA

LEGALIDADE

Importante!

•  Hodiernamente,
o
PRINCÍPIO
DA
LEGALIDADE
vêm

sendo
 aplicado
 em
 senQdo
 amplo,
 não
 é
 só

no
 tocante
 a
 aplicação
 da
 lei,
 mas
 também

em
 relação
 aos
 princípios,
 especialmente
 os

consQtucionais.


PRINCÍPIO
DA
IMPESSOALIDADE

Este

princípio
reza
que
“A
aGvidade

administraGva
deve
ser
desGnada
a

todos
os
administrados,
dirigida
aos

cidadãos
em
geral,
sem
determinação
de

pessoa
ou
discriminação
de
qualquer

natureza.”
(GASPARINI,
2007,
p.
9)

8/28/13

4

• Concurso
Público

• Licitação

PRINCÍPIO
DA

IMPESSOALIDADE


 SV
 nº
 13
 –
 STF:
A
NOMEAÇÃO
 DE
 CÔNJUGE,
 COMPANHEIRO
OU

PARENTE
 EM
 LINHA
RETA,
 COLATERAL
OU
POR
AFINIDADE,
 ATÉ
O

TERCEIRO
 GRAU,
 INCLUSIVE,
 DA
 AUTORIDADE
 NOMEANTE
 OU
 DE

SERVIDOR
DA
MESMA
PESSOA
JURÍDICA
INVESTIDO
EM
CARGO
DE

DIREÇÃO,
 CHEFIA
 OU
 ASSESSORAMENTO,
 PARA
 O
 EXERCÍCIO
 DE

CARGO
EM
COMISSÃO
OU
DE
CONFIANÇA
OU,
AINDA,
DE
FUNÇÃO

GRATIFICADA
NA
ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA
DIRETA
E
INDIRETA
EM

QUALQUER
DOS
PODERES
DA
UNIÃO,
DOS
ESTADOS,
DO
DISTRITO

FEDERAL
 E
 DOS
 MUNICÍPIOS,
 COMPREENDIDO
 O
 AJUSTE

MEDIANTE
 DESIGNAÇÕES
 RECÍPROCAS,
 VIOLA
 A
 CONSTITUIÇÃO

FEDERAL.

O
PRINCÍPIO
DA
IMPESSOALIDADE


E
O
NEPOTISMO

PRINCÍPIO
DA
IMPESSOALIDADE

PRINCÍPIO
DA
FINALIDADE

8/28/13

5

• 
CORRENTE
TRADICIONAL
(HELLY
LOPES
MEIRELES):

Impessoalidade 
 
 
Finalidade

• 
CORRENTE
MODERNA
(CELSO
ANTÔNIO
BANDEIRA
DE
MELO):

Impessoalidade 
 
Ausência
de
subjeKvidade.

Finalidade 
 
 
 
Buscar
a
vontade
maior
da
lei


 Art.
 2º
 A
 Administração
 Pública
 obedecerá,

dentre
 outros,
 aos
 princípios
 da
 legalidade,

finalidade,
 moGvação,
 razoabilidade,

proporcionalidade,
 moralidade,
 ampla
 defesa,

contraditório,
 segurança
 jurídica,
 interesse

público
e
eficiência.
(Lei
nº
9.784/1999)


Relaciona‐se
com
a
idéia
de
que
“a

Administração
haverá
de
proceder
em
relação

aos
administrados
com
sinceridade,
lhaneza,

sendo‐lhe
interdito
qualquer
comportamento

astucioso,
eivado
de
malícia,
produzido
de

maneira
a
confundir,
dificultar
ou
minimizar
o

exercício
de
direito
por
parte
dos

cidadãos.”
(MELLO,
2011,
p.
119‐120)

PRINCÍPIO
DA
MORALIDADE

8/28/13

6

Pode‐se
dizer
que
“Esse
princípio
torna

obrigatória
a
divulgação
de
atos,
contratos
e

outros
instrumentos
celebrados
pela

Administração
Pública
direta
e
indireta,
para

conhecimento,
controle
e
início
de
seus

efeitos.”
(GASPARINI,
2002,
p.
11)

PRINCÍPIO
DA
PUBLICIDADE

PUBLICIDADE
 
 
REGRA

EXCEÇÕES
AO
PRINCÍPIO
DA
PUBLICIDADE:

•  ArKgo
5º,
inciso
XXXIII
da
ConsKtuição

Federal

•  ArKgo
5º,
inciso
X
da
ConsKtuição
Federal

•  ArKgo
5º,
inciso
LX
da
ConsKtuição
Federal


 
Art.
37
[...]



§
1º
A
publicidade
dos
atos,
programas,
obras,

serviços
 e
 campanhas
 dos
 órgãos
 públicos

deverá
ter
caráter
educaGvo,
 informaGvo
ou
de

orientação
 social,
 dela
 não
 podendo
 constar

nomes,
 símbolos
 ou
 imagens
 que
 caracterizem

promoção
pessoal
de
autoridades
ou
servidores

públicos.
(ConsKtuição
Federal)

AINDA
SOBRE
O
PRINCÍPIO
DA
PUBLICIDADE:

8/28/13

7


“É
o
mais
moderno
princípio
da
função

administraGva,
que
já
não
se
contenta
em

ser
desempenhada
apenas
com
legalidade,

exigindo
resultados
posiGvos
para
o
serviço

público
e
saGsfatório
atendimento
das

necessidades
da
comunidade
e
de
seus

membros.”
(MEIRELLES,
2010,
p.
94)

PRINCÍPIO
DA
EFICIÊNCIA:

 PRINCÍPIO
DA
ISONOMIA;

 PRINCÍPIO
DO
CONTRADITÓRIO
E
AMPLA
DEFESA

 PRINCIPIO
DA
RAZOABILIDADE
E
PROPORCIONALIDADE

 PRINCÍPIO
DA
CONTINUIDADE

 PRINCÍPIO
DA
AUTOTUTELA

 PRINCÍPIO
DA
ESPECIALIDADE

 PRINCÍPIO
DA
PRESUNÇÃO
DE
LEGITIMIDADE

OUTROS
PRINCÍPIOS
DO


DIREITO
ADMINISTRATIVO

PRINCÍPIO
DA
ISONOMIA

Formal

Material

IGUALDADE

VERIFICAR
O
FATOR

DE
DISCRIMINAÇÃO

8/28/13

8


 
Art.
5º
[...]



 LV
 ‐
 aos
 liGgantes,
 em
 processo
 judicial
 ou

administraGvo,
 e
 aos
 acusados
 em
 geral
 são

assegurados
 o
 contraditório
 e
 ampla
 defesa,

com
 os
 meios
 e
 recursos
 a
 ela

inerentes;”
(ConsKtuição
Federal)

PRINCÍPIO
DO
CONTRADITÓRIO
E

DA
AMPLA
DEFESA

•  Dá
ciência
da
existência
do

processo;

•  ConsKtui
 a
 bilateralidade

da
relação
processual.

PRINCÍPIO
DO

CONTRADITÓRIO

•  Defesa
prévia;

•  Informações
do

processo;

•  Produção
de

provas;

•  Presença
de

advogado.

PRINCÍPIO
DA

AMPLA
DEFESA


 SV
nº
5
–
STF:
A
FALTA
DE
DEFESA
TÉCNICA

POR
 ADVOGADO
 NO
 PROCESSO

ADMINISTRATIVO
DISCIPLINAR
NÃO
OFENDE

A
CONSTITUIÇÃO.


O
PRINCÍPIO
DA
AMPLA
DEFESA
E
A

PRESENÇA
DE
ADVOGADO
NO
PROCESSO

ADMINISTRATIVO
DISCIPLINAR

8/28/13

9


SV
nº
3
–
STF:
NOS
PROCESSOS
PERANTE
O
TRIBUNAL
DE

CONTAS
DA
UNIÃO
ASSEGURAM‐SE
O
CONTRADITÓRIO
E
A

AMPLA
 DEFESA
 QUANDO
 DA
 DECISÃO
 PUDER
 RESULTAR

ANULAÇÃO
OU
REVOGAÇÃO
DE
ATO
ADMINISTRATIVO
QUE

BENEFICIE
O
INTERESSADO,
EXCETUADA
A
APRECIAÇÃO
DA

LEGALIDADE
 DO
 ATO
 DE
 CONCESSÃO
 INICIAL
 DE

APOSENTADORIA,
REFORMA
E
PENSÃO.


O
PRINCÍPIO
DA
AMPLA
DEFESA
E
A

PRESENÇA
DE
ADVOGADO
NO
PROCESSO

ADMINISTRATIVO
PERANTE
O
TCU


Segundo
Hely
Lopes
Meirelles,
este
princípio

“pode
ser
chamado
de
princípio
de
proibição
de

excesso,
que,
em
úlGma
análise,
objeGva
aferir
a

compaGbilidade
entre
os
meios
e
os
fins,
de
modo

a
evitar
restrições
desnecessárias
ou
abusivas
por

parte
da
Administração
Pública,
com
lesão
aos

direitos
fundamentais.”
(MEIRELLES,
2010,
p.
91)

PRINCÍPIO
DA
RAZOABILIDADE
E

PROPORCIONALIDADE


 Art.
 2º
 A
 Administração
 Públicaobedecerá,

dentre
 outros,
 aos
 princípios
 da
 legalidade,

finalidade,
 moGvação,
 razoabilidade,

proporcionalidade,
moralidade,
 ampla
 defesa,

contraditório,
 segurança
 jurídica,
 interesse

público
e
eficiência.
(Lei
nº
9.784/1999)

8/28/13

10

ADPF
 45
MC/DF
 –
 STF.
 RELATOR:
MIN.
 CELSO
 DE
MELLO.
 Decisão
 Publicada
 em

04/05.2004.
 EMENTA:
 ARGÜIÇÃO
 DE
 DESCUMPRIMENTO
 DE
 PRECEITO

FUNDAMENTAL.
A
QUESTÃO
DA
LEGITIMIDADE
CONSTITUCIONAL
DO
CONTROLE
E

DA
 INTERVENÇÃO
 DO
 PODER
 JUDICIÁRIO
 EM
 TEMA
 DE
 IMPLEMENTAÇÃO
 DE

POLÍTICAS
 PÚBLICAS,
 QUANDO
 CONFIGURADA
 HIPÓTESE
 DE
 ABUSIVIDADE

GOVERNAMENTAL.
 DIMENSÃO
 POLÍTICA
 DA
 JURISDIÇÃO
 CONSTITUCIONAL

ATRIBUÍDA
 AO
 SUPREMO
 TRIBUNAL
 FEDERAL.
 INOPONIBILIDADE
 DO
 ARBÍTRIO

ESTATAL
 À
 EFETIVAÇÃO
 DOS
 DIREITOS
 SOCIAIS,
 ECONÔMICOS
 E
 CULTURAIS.

CARÁTER
 RELATIVO
 DA
 LIBERDADE
 DE
 CONFORMAÇÃO
 DO
 LEGISLADOR.

CONSIDERAÇÕES
 EM
 TORNO
 DA
 CLÁUSULA
 DA
 "RESERVA
 DO
 POSSÍVEL".

NECESSIDADE
DE
PRESERVAÇÃO,
EM
FAVOR
DOS
 INDIVÍDUOS,
DA
 INTEGRIDADE
E

DA
 INTANGIBILIDADE
 DO
 NÚCLEO
 CONSUBSTANCIADOR
 DO
 "MÍNIMO

EXISTENCIAL".
VIABILIDADE
 INSTRUMENTAL
DA
ARGÜIÇÃO
DE
DESCUMPRIMENTO

NO
 PROCESSO
 DE
 CONCRETIZAÇÃO
 DAS
 LIBERDADES
 POSITIVAS
 (DIREITOS

CONSTITUCIONAIS
DE
SEGUNDA
GERAÇÃO).


AINDA
SOBRE
OS
PRINCÍPIOS
DA

RAZOABILIDADE
E
DA
PROPORCIONALIDADE:


O
serviço
público
não
pode
ser
interrompido,

tem
que
ser
prestado
de
forma
ininterrupta.



Há
2
grandes
discussões
acera
deste
serviço:



 1)
 Corte
 do
 serviço
 por
 inadimplemento
 do

usuário;



2)
Direito
de
greve
dos
servidores.


PRINCÍPIO
DA
CONTINUIDADE


O
serviço
público
não
pode
ser
interrompido,

tem
que
ser
prestado
de
forma
ininterrupta.



Há
2
grandes
discussões
acera
deste
serviço:



 1)
 Corte
 do
 serviço
 por
 inadimplemento
 do

usuário;



2)
Direito
de
greve
dos
servidores.


PRINCÍPIO
DA
CONTINUIDADE

8/28/13

11


O
serviço
público
não
pode
ser
interrompido,

tem
que
ser
prestado
de
forma
ininterrupta.



Há
2
grandes
discussões
acera
deste
serviço:



 1)
 Corte
 do
 serviço
 por
 inadimplemento
 do

usuário;



2)
Direito
de
greve
dos
servidores.


PRINCÍPIO
DA
CONTINUIDADE


Art.
6º
[...]


 §
 3o
 Não
 se
 caracteriza
 como
 desconGnuidade
 do

serviço
a
sua
 interrupção
em
situação
de
emergência

ou
após
prévio
aviso,
quando:


 I
 ‐
 moGvada
 por
 razões
 de
 ordem
 técnica
 ou
 de

segurança
das
instalações;
e,


 II
 ‐
 por
 inadimplemento
 do
 usuário,
 considerado
 o

interesse
da
coleGvidade.
(Lei
nº
8.987/95)

AINDA
SOBRE
O
PRINCÍPIO
DA

CONTINUIDADE:

DIREITO
DE
GREVE
DO
SERVIDOR
PÚBLICO:


‐
ArKgo
37,
§
7º,
CF
–
servidores
têm
direito
de

greve
na
forma
da
lei.



‐
A
lei
ainda
não
saiu

STF
decidiu
no
senKdo

de
que
agora
em
diante
o
 servidor
pode
 fazer

greve,
nos
termos
da
lei
do
trabalhador
comum


AINDA
SOBRE
O
PRINCÍPIO
DA

CONTINUIDADE:

8/28/13

12


Corresponde
a
possibilidade
de

“revogação
dos
próprios
atos
através
de

manivestação
unilateral
de
vontade,
bem

como
decretação
de
nulidade
deles,

quando
viciados.”
(MELLO,
2011,
p.
71)

PRINCÍPIO
DA
AUTOTUTELA

ATO
ILEGAL

ATO
INCONVENIENTE

AINDA
SOBRE
O
PRINCÍPIO
DA
AUTOTUTELA:

ANULAÇÃO

REVOGAÇÃO


 SÚMULA
 346
 –
 STF:
 A
 ADMINISTRAÇÃO
 PÚBLICA
 PODE

DECLARAR
A
NULIDADE
DOS
SEUS
PRÓPRIOS
ATOS.


 SÚMULA
 473
 –
 STF:
 A
 ADMINISTRAÇÃO
 PODE
 ANULAR

SEUS
PRÓPRIOS
ATOS,
QUANDO
EIVADOS
DE
VÍCIOS
QUE

OS
TORNAM
 ILEGAIS,
PORQUE
DELES
NÃO
SE
ORIGINAM

DIREITOS;
 OU
 REVOGÁ‐LOS,
 POR
 MOTIVO
 DE

CONVENIÊNCIA
 OU
 OPORTUNIDADE,
 RESPEITADOS
 OS

DIREITOS
 ADQUIRIDOS,
 E
 RESSALVADA,
 EM
 TODOS
 OS

CASOS,
A
APRECIAÇÃO
JUDICIAL.

AINDA
SOBRE
O
PRINCÍPIO
DA
AUTOTUTELA:

8/28/13

13

•  Pessoas
 Jurídicas
da
Administração
Direta

União,
Estados,

Municípios
e
DF
(entes
políKcos)

•  Pessoas
 Jurídicas
 da
 Administração
 Indireta

 Autarquias,

Fundações
 (públicas),
 Empresas
 Públicas
 e
 Sociedades
 de

Economia
Mista.


PRINCÍPIO
DA
ESPECIALIDADE

•  Pessoas
Jurídicas
da

Administração
Direta

•  Pessoas
Jurídicas
da

Administração

Indireta

CRIAM

Aqui
 entra
 o
 PRINCÍPIO
 DA

ESPECIALIDADE:
 As
 pessoas

jurídicas
 da
 administração

indireta
 são
 criadas
 para

uma
 finalidade
 específica,

estando
 vinculadas
 a
 esta

finalidade.



 
 
 
Os
atos
administraKvos
gozam
ao
mesmo
tempo

de
 presunção
 de
 legiQmidade
 (obediência
 as
 regras

morais),
 presunção
 de
 legalidade
 (obediência
 a
 lei),

veracidade
(corresponde
com
a
verdade).



 
 
Essa
presunção
é
relaQva
(iuris
tantum),
ou
seja,

pode
ser
contestada.


PRINCÍPIO
DA
PRESUNÇÃO
DE
LEGITIMIDADE

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