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CONTABILIDADE AVANÇADA 
Material de Apoio 
 
 
 
 Departamento de Ciências Contábeis 
 Contabilidade Avançada 
 Professor: Daniel Carvalho 
 
 2 
AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTOS 
CONCEITO DE INVESTIMENTOS PERMANENTES 
As entidades eventualmente aplicam seus recursos por meio de participação acionária 
em outras entidades, ou ainda bens que não sejam utilizados na manutenção de sua 
atividade, em função disso deverão ser classificados para o subgrupo de investimentos 
do Ativo Não-Circulante no Balanço Patrimonial. 
A classificação em investimentos não possui a conotação do ponto de vista econômico, 
ou seja, não se refere a bens que proporcionem, necessariamente, rendimentos para a 
entidade. 
De acordo com o texto legal, devem ser registrados em investimentos: 
� As participações permanentes em outras sociedades; 
� Os direitos de qualquer natureza não classificáveis no Ativo Circulante ou que 
não se destinem a manutenção da atividade da empresa. 
Quando os investimentos se referirem a participações societárias será necessário 
distinguir se são tratados como investimentos permanentes ou temporários para 
definir a classificação no Ativo Circulante ou Não-Circulante. Quando os investimentos 
são permanentes eles podem ser avaliados pelo método de custo ou pelo método de 
equivalência patrimonial, como o próprio nome dos métodos indica fica fácil 
compreender a forma de registro e atualização contábil do valor desses investimentos. 
O método de custo implica de forma simplificada em manter o registro contábil pelo 
custo de aquisição. O método de equivalência patrimonial sinaliza para a avaliação do 
investimento pelo valor representativo da participação em relação ao valor o Capital 
Social da empresa investida. 
MÉTODO DE AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTOS PERMANENTES 
MÉTODO DE EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL 
 Departamento de Ciências Contábeis 
 Contabilidade Avançada 
 Professor: Daniel Carvalho 
 
 3 
Nesse método, os resultados e quaisquer variações patrimoniais de uma controlada ou 
coligada devem ser reconhecidos no momento de sua geração, independente de 
serem ou não distribuídos, atendendo dessa forma o princípio de competência. 
Lei 6.404/1976 
 
Art. 248. No balanço patrimonial da companhia, os investimentos em 
coligadas ou em controladas e em outras sociedades que façam parte 
de um mesmo grupo ou estejam sob controle comum serão avaliados 
pelo método da equivalência patrimonial, de acordo com as 
seguintes normas: (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009) 
 
I - o valor do patrimônio líquido da coligada ou da controlada será 
determinado com base em balanço patrimonial ou balancete de 
verificação levantado, com observância das normas desta Lei, na 
mesma data, ou até 60 (sessenta) dias, no máximo, antes da data do 
balanço da companhia; no valor de patrimônio líquido não serão 
computados os resultados não realizados decorrentes de negócios 
com a companhia, ou com outras sociedades coligadas à companhia, 
ou por ela controladas; 
II - o valor do investimento será determinado mediante a aplicação, 
sobre o valor de patrimônio líquido referido no número anterior, da 
porcentagem de participação no capital da coligada ou controlada; 
III - a diferença entre o valor do investimento, de acordo com o 
número II, e o custo de aquisição corrigido monetariamente; 
somente será registrada como resultado do exercício: 
a)se decorrer de lucro ou prejuízo apurado na coligada ou 
controlada; 
b) se corresponder, comprovadamente, a ganhos ou perdas efetivos; 
c)no caso de companhia aberta, com observância das normas 
expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários. 
§ 1º Para efeito de determinar a relevância do investimento, nos 
casos deste artigo, serão computados como parte do custo de 
aquisição os saldos de créditos da companhia contra as coligadas e 
controladas. 
§ 2º A sociedade coligada, sempre que solicitada pela companhia, 
deverá elaborar e fornecer o balanço ou balancete de verificação 
previsto no número I. 
 
Art. 243. O relatório anual da administração deve relacionar os 
investimentos da companhia em sociedades coligadas e controladas 
e mencionar as modificações ocorridas durante o exercício. 
§ 1o São coligadas as sociedades nas quais a investidora tenha 
influência significativa. (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009) 
§ 2º Considera-se controlada a sociedade na qual a controladora, 
diretamente ou através de outras controladas, é titular de direitos de 
sócio que lhe assegurem, de modo permanente, preponderância nas 
deliberações sociais e o poder de eleger a maioria dos 
administradores. 
§ 3º A companhia aberta divulgará as informações adicionais, sobre 
coligadas e controladas, que forem exigidas pela Comissão de Valores 
Mobiliários. 
§ 4º Considera-se que há influência significativa quando a 
investidora detém ou exerce o poder de participar nas decisões das 
 Departamento de Ciências Contábeis 
 Contabilidade Avançada 
 Professor: Daniel Carvalho 
 
 4 
políticas financeira ou operacional da investida, sem controlá-la. 
 (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009) 
§ 5o É presumida influência significativa quando a investidora for 
titular de 20% (vinte por cento) ou mais do capital votante da 
investida, sem controlá-la. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009) 
 
CASOS EM QUE SE APLICAM O MEP 
No balanço patrimonial da companhia, os investimentos em sociedades coligadas ou 
controladas serão avaliados pelo percentual investido relativo ao valor de patrimônio 
líquido das respectivas investidas. Dessa forma o MEP será aplicado a todos os 
investimentos em empresas onde há participação de 20% ou mais do capital votante, 
já que esse percentual representa presunção de influência significativa conforme a Lei 
6.404/76. 
Embora esse percentual de participação represente influência, existe a possibilidade 
de percentuais menores de exigirem da avaliação do investimento o método de 
equivalência, pois outras formas de relação entre a investidora e a investida podem 
determinar relevância no investimento de tal forma que o MEP seja exigido para a 
contabilização da participação societária. 
Coligadas: são coligadas as sociedades nas quais a investidora tenha influência 
significativa, que a própria lei estabeleceu como sendo uma participação a partir de 
20% do capital votante da investida. 
Controladas: “Considera-se controlada a sociedade na qual a controladora, 
diretamente ou através de outras controladas, é titular de direitos de sócio que lhe 
assegurem, de modo permanente, preponderância nas deliberações sociais e o poder 
de eleger a maioria dos administradores.” §2° do art. 243 da lei 6.404/76. 
 
São ainda controladas as filiais, agências, sucursais, dependência ou escritório de 
representação no exterior, sempre que os respectivos ativos e passivos não estejam 
incluídos na contabilidade da investidora, por força de normatização específica. 
Sociedade na qual os direitos permanentes de sócio estejam sob controle comum ou 
exercido mediante a existência de acordo de votos, independentemente do seu 
percentual de participação no capital votante. 
Considera-se, ainda, controlada a subsidiária integral, tendo a investidora como única 
acionista. 
A preponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger a maioria dos 
administradores, via de regra, demonstra que a participação diz respeito as ações com 
direito a voto. Quando o investidor possui mais de 50% do capital votante e não 
necessariamente propriedade da entidade, porém existem diversas situações em que a 
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 Contabilidade Avançada 
 Professor: Daniel Carvalho 
 
 5 
empresa não possui maioria das ações com direito a voto, masdetém o controle sobre 
a investida. 
Exemplo: A empresa ALFHA possui investimento, em outra entidade, e após um ano a 
configuração desse investimento estava da seguinte forma: 
 
ANO 2008 2009 
Empresa 
PL da Investida 
(Dividido somente 
em ações ordinárias) 
25% de 
participação 
no capital 
PL da Investida 
(Dividido somente 
em ações 
ordinárias) 
25% de 
participação 
no capital 
Valor da 
Equivalência 
TIDA 50.000,00 12.500 60.000 15.000,00 2.500,00 
 
Lançamento na data da aquisição: 
 
 
 
 
 
Lançamento do ganho com a equivalência patrimonial: 
 
 
 
 
 
Caixa 
 12.500,00 (a) 
 
 
 12.500,00 
Part. Societária 
(a) 12.500,00 
 
 
12.500,00 
 
Ganho com Equivalência 
Patrimonial 
 2.500,00 (b) 
 
 
 2.500,00 
Part. Societária 
12.500,00 
(b) 2.500,00 
 
15.000,00 
 
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 Contabilidade Avançada 
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 6 
Podemos perceber com esse lançamento que o valor acrescido a participação 
societária se deu na proporção da elevação do capital social da investida. O método de 
equivalência patrimonial permite manter o valor do investimento atualizado em 
relação a participação percentual do capital social da investida. 
MÉTODO DE CUSTO 
Nesse método o valor do investimento será o da aquisição deduzido das provisões 
para perdas permanentes. Os ganhos obtidos desse investimento não serão 
acumulados no valor da participação societária, já que o seu valor deverá ser o da 
aquisição, logo os ganhos obtidos por dividendos serão contabilizados como receitas e 
as variações decorridas das valorizações serão contabilizadas no ato da realização. 
As participações societárias não classificadas como coligadas ou controladas serão 
avaliadas pelo método de custo, já que as que apresentarem essa classificação terão a 
avaliação realizada pelo método de equivalência patrimonial, como pode ser visto no 
Art. 248. da lei 6.404/76. 
Lei 6.404/1976 
Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo 
os seguintes critérios: 
III - os investimentos em participação no capital social de outras 
sociedades, ressalvado o disposto nos artigos 248 a 250, pelo custo 
de aquisição, deduzido de provisão para perdas prováveis na 
realização do seu valor, quando essa perda estiver comprovada como 
permanente, e que não será modificado em razão do recebimento, 
sem custo para a companhia, de ações ou quotas bonificadas; 
IV - os demais investimentos, pelo custo de aquisição, deduzido de 
provisão para atender às perdas prováveis na realização do seu valor, 
ou para redução do custo de aquisição ao valor de mercado, quando 
este for inferior; 
V - os direitos classificados no imobilizado, pelo custo de aquisição, 
deduzido do saldo da respectiva conta de depreciação, amortização 
ou exaustão; 
VI – (revogado); (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009) 
VII – os direitos classificados no intangível, pelo custo incorrido na 
aquisição deduzido do saldo da respectiva conta de amortização; 
(Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007) 
VIII – os elementos do ativo decorrentes de operações de longo prazo 
serão ajustados a valor presente, sendo os demais ajustados quando 
houver efeito relevante. (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007) 
 
Nesse método os rendimentos obtidos desses investimentos, os dividendos, são 
registrados pelo regime de caixa, ou seja, quando de seu recebimento. 
 Departamento de Ciências Contábeis 
 Contabilidade Avançada 
 Professor: Daniel Carvalho 
 
 7 
Exemplo: Aquisição de 9% das ações da entidade investido no valor de R$5.000,00 
Caixa 
 5.000,00 
 
 
 5.000,00 
 
Após um ano recebeu dividendos no valor de R$50,00 
 
 
 
 
 
Para facilitar o entendimento da determinação da avaliação poderá seguir o seguinte 
roteiro: 
A investida é Resposta Método de Avaliação Porque 
Controlada? Sim Equivalência Sendo controlada não precisa verificar outros critérios 
 Nao Indeterminado Precisa verificar se é coligada, segue roteiro 
Coligada? Nao Custo 
Não sendo controlada nem 
coligada, a avaliação será sempre 
pelo custo 
 Sim Equivalência Sendo coligada não precisa verificar outros critérios 
 
CONTROLE DIRETO OU INDIRETO 
O controle acionário pode ser direto ou indireto, ou seja, por meio de outras 
controladas. 
OBS.: Considere em todos os exemplos, abaixo, que o valor da participação sobre o 
capital votante é o mesmo sobre o capital social. 
 
Part. Outras Empresas 
5.000,00 
 
 
5.000,00 
 
Resultado c/ Dividendos 
 50,00 
 
 
 50,00 
 
Caixa 
50,00 
 
 
50,00 
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 8 
Controle Direto de subsidiária integral: 
- A empresa A possui 100% do capital votante da empresa B 
 D 
 
 
 
Controle Direto de controlada: 
- A empresa A possui 60% do capital votante da empresa B 
 
 
 
 
 
Controle Indireto através de uma única controlada: 
- A empresa A possui 90% do capital votante da empresa C, indiretamente por meio da 
controlada B 
 
 
 
 
 
 
 
Na figura, acima, percebemos que embora a companhia A tenha apenas 56% (60% de 
90%) das ações da empresa C (propriedade), em termos de controle a empresa A 
possui 90% das ações, pois na assembléia geral da empresa C a empresa A, por ter a 
maioria das ações de B, determinará as decisões que B tomará nessa assembléia. 
Empresa A 
Empresa B 
Empresa A 
Empresa B 
60% 
100% (Subsidiária Integral) 
Empresa A 
Empresa B 
60% 
Empresa C 
90% 
90% 
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 Contabilidade Avançada 
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 9 
 
Controle indireto por meio de uma controlada e parte diretamente: 
 
 
 
 
 
 
B – é controlada direta de A (70%); 
C – é controlada indireta de A (20% diretamente e 40% indiretamente por meio da B). 
Controle em estruturas societárias complexas com cinco entidades, participações com 
capital votante: 
 
 
 
 
 
 
 
 
B – é controlada direta de A (55%) 
C – é coligada de A; 
D – é controlada de A (55% indiretamente por meio da controlada B) 
E – não há relação direta entre as duas 
 
 
 
 
Empresa A 
Empresa B 
70% CV 
Empresa C 
40% CV 
20% CV 
Empresa A 
Empresa E 
Empresa B Empresa C 
Empresa D 
55% 40% 
40% 60% 55% 
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 Contabilidade Avançada 
 Professor: Daniel Carvalho 
 
 10 
CÁLCULO DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL PELA LEGISLAÇÃO SOCIETÁRIA 
Encontrados os investimentos que dever ser avaliados pelo MEP adotamos os 
seguintes procedimentos: 
a) Apura-se o valor dos investimentos após a equivalência patrimonial, 
multiplicando-se o patrimônio líquido da empresa investida pelo percentual de 
participação no capital da mesma, pela investidora; 
b) O valor da equivalência será obtido pela diferença entre o valor após a 
equivalência patrimonial (item a) e saldo do investimento no razão contábil. 
Exemplo: 
Empresa PL da Investida X 
% 
Participação 
no capital 
= Valor Após Equivalência - 
Valor 
Contábil = 
Valor da 
Equivalência 
B 27.500,00 20% 4.675,00 2.500,00 2.175,00C 46.000,00 25% 11.500,00 8.200,00 3.300,00 
D 13.000,00 45% 5.850,00 6.400,00 - 550,00 
E 5.700,00 85% 4.845,00 3.800,00 1.045,00 
Dados obtidos nas demonstrações financeiras 5.970,00 
A diferença entre o valor de patrimônio líquido e do investimento corrigido somente 
será registrada como resultado da equivalência patrimonial quando se originar de 
lucros ou prejuízos obtidos pelas investidas, ou se corresponder a ganhos ou perdas 
efetivas. O objetivo do método é transportar para a controladora o resultado do 
exercício da coligada ou controlada. 
 
 
 
 
 
 Departamento de Ciências Contábeis 
 Contabilidade Avançada 
 Professor: Daniel Carvalho 
 
 11 
Conforme os dados do exemplo anterior os registros contábeis serão realizados da 
seguinte forma: 
 Investimento Empresa B 
(SI) 2.500 
(EP) 2.175 
 
 4.675 
 
 
 Investimento Empresa C 
(SI) 8.200 
(EP) 3.300 
 
 11.500 
 
 
 Investimento Empresa D 
(SI) 6.400 550 (EP) 
 
 
 5.850 
 
 Investimento Empresa E 
(SI) 3.800 
(EP) 1.045 
 
 4.845 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resultado Equivalência 
Patrimonial 
 2.175 
 3.300 
550 
 1.045 
 
 5.970 
 
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 Contabilidade Avançada 
 Professor: Daniel Carvalho 
 
 12 
Exercício 
1 - Indique os investimentos abaixo que deverão ser avaliados pelo Método da 
Equivalência Patrimonial (MEP) ou pelo Método do Custo de Aquisição (MCA) e sua 
classificação : 
 
Empresa Investimento Participação no capital Votante Coligada Controlada 
Outras 
Participações 
Método de 
avaliação 
Beta 10.000 95% 
Gama 3.000 25% 
Delta 600 12% 
Ceres 12.000 15% 
Tilebrás 1.000 95% 
Pitbrás 12.500 18% 
Redbrás 600 12% 
Potbrás 2.000 8% 
 
2 – A empresa Brutus possui alguns investimentos em participação societária, que após 
um ano estava configurada conforme tabela abaixo. Diante disso encontre o valor 
correto da participação e o resultado com a equivalência patrimonial. 
Empresa 
PL da Investida 
(Dividido somente em 
ações ordinárias) 
% Participação no 
capital votante 
Valor da 
Participação 
Valor Contábil (na 
data da aquisição) 
Resultado 
com a 
Equivalência 
B 45.000,00 17% 7.650,00 5.500,00 2.150,00 
C 102.300,00 25% 25.575,00 17.200,00 8.375,00 
D 75.000,00 45% 33.750,00 45.400,00 (11.650,00) 
E 105.700,00 85% 89.845,00 87.500,00 2.345,00 
 
 
 Departamento de Ciências Contábeis 
 Contabilidade Avançada 
 Professor: Daniel Carvalho 
 
 13 
3 – A empresa Tutsi possui alguns investimentos em participação societária, que após 
um ano estava configurada conforme tabela abaixo. Diante disso encontre o valor 
correto da participação e o resultado com a equivalência patrimonial. 
EMPRESA PL ATUAL ATUALIZADO DA INVESTIDA PARTICIPAÇÃO INFLUÊNCIA NA ADMINISTRAÇÃO 
VALOR CONTÁBIL 
DO INVESTIMENTO 
NO EXERCÍCIO 
ANTERIOR 
VALOR DA 
EQUIVALÊNCIA 
PL DA INVESTIDA 100.000,00 
AÇÕES ORDINÁRIAS 50% A 
AÇÕES PREFERENCIAIS 50% 
15% AÇÕES 
ORDINÁRIAS NÃO 6.000,00 
 
PL DA INVESTIDA 100.000,00 
AÇÕES ORDINÁRIAS 60% B 
AÇÕES PREFERENCIAIS 40% 
25% AÇÕES 
ORDINÁRIAS NÃO INFORMADO 12.000,00 
 
PL DA INVESTIDA 100.000,00 
AÇÕES ORDINÁRIAS 80% C 
AÇÕES PREFERENCIAIS 20% 
15% AÇÕES 
ORDINÁRIAS SIM 12.500,00 
 
PL DA INVESTIDA 100.000,00 
AÇÕES ORDINÁRIAS 40% D 
AÇÕES PREFERENCIAIS 60% 
20% AÇÕES 
ORDINÁRIAS SIM 10.000,00 
 
 
 
DIVIDENDOS RECEBIDOS DE INVESTIMENTOS AVALIADOS PELO MEP 
O lucro obtido em uma investida, avaliada pelo MEP, é registrado no mento de sua 
geração, logo o recebimento dos dividendos reduz o investimento, uma vez que a 
receita já foi registrada. O mesmo não acontece com os investimentos avaliados pelo 
método de custo, já que os resultados auferidos só são reconhecidos quando do seu 
recebimento. 
 
 Departamento de Ciências Contábeis 
 Contabilidade Avançada 
 Professor: Daniel Carvalho 
 
 14 
INVESTIDORA (POSSUI 80% DO CAPITAL DE B) 
Investidora 
 Inv. Empresa B Dividendos a Receber 
(SI) 10.000,00 500,00 (1) (1) 500,00 
 
 
 9.500,00 500,00 
Investida 
 
 Lucros Acumulados Dividendos a Pagar 
(1) 625,00 2.000,00 (SI) 625,00 (1) 
 
 
 1.375,00 625,00 
 
 
 
RESULTADOS NÃO REALIZADOS 
De acordo com a Lei 6.404/76, não serão computados no valor do patrimônio líquido 
“os resultados não realizados decorrentes de negócios com a companhia ou com 
outras sociedades coligadas a companhia, ou por ela controladas. 
INVESTIDORA (POSSUI 8% DO CAPITAL DE B) 
Investidora 
 
 Bancos Dividendos Recebidos 
(1) 100,00 100,00 (1) 
 
 
 100,00 100,00 
 
 
Investida 
 
 Bancos Dividendos a Pagar 
 1.250,00 (1) (1) 1.250,00 
 
 
 1.250,00 1.250,00 
 
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 15 
São considerados resultados não realizados aqueles oriundos das operações realizadas 
entre empresas sob o mesmo controle ou coligação, gerando lucro ou prejuízo, desde 
que na data da elaboração das demonstrações financeiras esses ativos não tenham 
sido vendidos para terceiros. 
Conceituação de resultado não realizado, conforme art. 9° instrução n°247/96 da CVM: 
“O valor do investimento, pelo método da equivalência 
patrimonial, será obtido mediante o seguinte cálculo: 
I - aplicando-se a percentagem de participação no capital 
social sobre o valor do patrimônio líquido da coligada e da 
controlada; e 
II - subtraindo-se, do montante referido no inciso I, os lucros 
não realizados, conforme definido no parágrafo 1º deste 
artigo, líquidos dos efeitos fiscais. 
Parágrafo 1º Para os efeitos do inciso II deste artigo, serão 
considerados lucros não realizados aqueles decorrentes de 
negócios com a investidora ou com outras coligadas e 
controladas, quando: 
a) o lucro estiver incluído no resultado de uma coligada e 
controlada e correspondido por inclusão no custo de 
aquisição de ativos de qualquer natureza no balanço 
patrimonial da investidora; ou 
b) o lucro estiver incluído no resultado de uma coligada e 
controlada e correspondido por inclusão no custo de 
aquisição de ativos de qualquer natureza no balanço 
patrimonial de outras coligadas e controladas.” 
No texto legal, observa-se que apenas o lucro não realizado deve ser 
desconsiderado do MEP, já os prejuízos fazem parte do MEP para atender ao principio 
do conservadorismo. 
As transações mais comuns entre investidoras e investidas são decorrentes de 
compras e vendas de estoques, como matérias-primas, materiais auxiliares, produtos 
acabados. Normalmente tais vendas são efetuadas com lucro ou prejuízo. 
Exemplos: 
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 Contabilidade Avançada 
 Professor: Daniel Carvalho 
 
 16 
a) A controlada B vende por R$50, para a investidora A, mercadorias que 
custaram R$40, com lucro de R$10. 
b) A controlada D vende por R$100, para a investidora F, veículos que custaram, 
R$120, com prejuízo de R$20. 
Nos casos, acima,temos a figura do “lucro não realizado”. Para compreender de forma 
mais clara podemos visualizar as empresas constituídas em um grupo, ou seja, como se 
fossem uma “única entidade”, já que dessa forma o resultado somente será realizado, 
efetivamente, quando as mercadorias forem comercializadas com terceiros. 
Caso as mercadorias adquiridas pela investidora A, no exemplo “a”, tenham sido 
vendidas antes da data de encerramento de suas demonstrações contábeis por $60 
para terceiros, não há eliminações a serem feitas porque para o grupo houve a 
realização do lucro. 
Transações entre controlada e controladora 
Terceiros Investida B 
Investidora 
A Terceiros 
Venda $40 Venda $50 Venda $60 
 Custo $40 Custo $50 Custo $60 
Resultado da operação para o “Grupo” 
 
Investida 
B 
Investidora 
A Grupo 
Vendas 50 60 110 
(-) Custo das Mercadorias Vendidas 40 50 90 
Lucro Bruto 10 10 20 
Como nessa situação a investidora vendeu, para terceiros, as mercadorias obtidas da 
investida, inexiste resultados não realizados, pois o lucro foi efetivado. 
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 17 
Já no exemplo “b”, não se aplica o conceito de resultado não realizado, pois a lei 
somente faz referência a lucros não realizados, dessa forma atendendo ao princípio de 
conservadorismo os prejuízos são considerados no cálculo do MEP. 
 Caso 1 – Antes do encerramento do exercício, a Investidora possui 30% das ações 
ordinárias da Investida, cujo patrimônio líquido nessa data era de $ 30.000 (distribuído 
da seguinte forma 100% de ações ordinárias). No encerramento do exercício, a Cia. 
Investidora mantém, em estoque, mercadorias adquiridas da Investida por $ 10.000. A 
Investida havia adquirido essas mercadorias de terceiros por $ 8.000. 
No encerramento do exercício, a Investida apurou um lucro de $ 5.000. Qual o 
resultado da equivalência? 
Demonstração do resultado da equivalência $ 
Patrimônio líquido da Investida antes da apuração do resultado 30.000 
Resultado do exercício 5.000 
Patrimônio líquido final 35.000 
Participação da investidora = 30 % 10.500 
Lucros não realizados (2.000) 
Participação ajustada 8.500 
Valor contábil do investimento 9.000 
Resultado da equivalência patrimonial (500) 
A legislação é clara e diz: se o lucro de operações entre coligadas estiver incluído no 
resultado de uma coligada ou controlada e correspondido por inclusão no custo de 
aquisição de ativos, de qualquer natureza no balanço patrimonial da investidora, será 
reconhecido com resultado não realizado para a investidora. O caso 1 demonstra como 
será feito o ajuste para o cálculo do investimento pelo método de equivalência 
patrimonial. 
Caso 2 – Antes do encerramento do exercício a Investidora possui 30% das ações da 
Investida avaliadas pelo método da equivalência patrimonial em $ 9.000. No 
encerramento do exercício, a Cia. Investida mantém, em estoque, mercadorias 
adquiridas da Investidora por $ 10.000. A Investidora havia adquirido essas 
mercadorias de terceiros por $ 8.000. 
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 18 
No encerramento do exercício, a Investida apurou um lucro de $ 5.000. Qual o 
resultado da equivalência? 
Demonstração do resultado da equivalência $ 
Patrimônio líquido da Investida antes da apuração do resultado 30.000 
Resultado do exercício 5.000 
Patrimônio líquido final 35.000 
Participação da Investidora = 30 % 10.500 
Valor contábil do investimento 9.000 
Resultado da equivalência patrimonial 1.500 
Podemos perceber, com esses dois casos, que a preocupação da legislação é eliminar, 
do valor dos ativos da investidora, a evolução gerada por lucros não realizados, tanto 
nas coligadas quanto controladas, que poderia representar uma avaliação irreal dos 
investimentos, uma vez que o MEP é utilizado justamente para avaliar o valor dos 
investimentos registrados nos Ativos da Investidora. 
Suponhamos que uma coligada vendeu para sua controladora, durante o exercício, por 
R$20.000,00 mercadorias que foram adquiridas por R$15.000,00 e que no último dia 
do exercício essas mercadorias ainda estavam no estoque da investidora. Como vimos 
anteriormente, há um lucro não realizado de R$5.000,00 (valor de venda menos o 
custo). Sabendo da participação de 30% e do lucro de R$20.000,00 da coligada 
procederemos ao cálculo do MEP da seguinte forma: 
AJUSTE DO LUCRO NÃO REALIZADO 
Resultado da Coligada no Exercício 20.000,00 
Participação da Investidora no Capital social da coligada 30% 
Equivalência patrimonial antes do ajuste em decorrência de lucros não realizados 6.000,00 
Lucro não realizado (5.000,00) 
Resultado da equivalência patrimonial registrado como receita 1.000,00 
 
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 19 
Se a investidora não efetuasse o ajuste do lucro não realizado o resultado de 
equivalência patrimonial registraria uma receita de R$6.000,00, fugindo da lógica 
contábil. 
O cálculo do MEP com ajustes de resultados não realizados, nos casos de aquisições de 
matérias-primas que estejam em processos, ou dentro dos produtos acabados ainda 
não vendidos poderá ser calculado da seguinte forma: 
A controlada vendeu à investidora, durante o exercício, o total de R$3.000,00 de 
matérias-primas, as quais custaram R$1.700,00. Conseqüentemente a controlada 
registrou: 
 R$ 
Vendas 3.000,00 
(-) Custo das Mercadorias Vendidas (1.700,00) 
Lucro - Margem de 43,3% da vendas 1.300,00 
 
A investidora percebeu, ao final do exercício, que havia ainda em seu estoque de 
produtos acabados ou em processo de fabricação o equivalente a R$400,00 de 
matéria-prima adquirida da investida. Sabendo que do valor de aquisição das 
mercadorias 43,33% representavam o lucro da investida, podemos concluir que 
43,33% dos R$400,00 que ainda estão no estoque da investidora representam lucro 
não realizado: 
Saldo das matérias-primas adquiridas da controlada 400,00 
Margem de rentabilidade da controlada 43,3% 
Lucro não realizado 173,20 
 
Percebemos, com os exemplos de resultados não realizados, como encontrar, pelo 
método de equivalência patrimonial, o valor que evidencie o investimento em relação 
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 20 
ao patrimônio liquido da investida sem a interferência de resultados que 
descaracterizem o objetivo do método. 
ÁGIO E DESÁGIO NA AQUISIÇÃO DE PARTICIPAÇÃO SOCIETÁRIA 
O ágio ou deságio surgem quando são adquiridos investimentos permanentes que 
serão avaliados pelo método de equivalência patrimonial, sendo que o conceito 
adotado é o da diferença entre o valor pago e o valor contábil do patrimônio líquido da 
companhia adquirida. Assim se o preço pago pelas ações for maior que seu valor 
contábil, tem-se um ágio, e se ocorrer o inverso, isto é, se o valor pago pelas ações for 
menor que seu valor contábil, tem-se um deságio. 
INSTRUÇÃO CVM Nº 247 
DO ÁGIO OU DESÁGIO NA AQUISIÇÃO DE INVESTIMENTO 
AVALIADO PELO MÉTODO DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL 
Art. 13. Para efeito de contabilização, o custo de aquisição 
de investimento em coligada e controlada deverá ser 
desdobrado e os valores resultantes desse desdobramento 
contabilizados em sub-contas separadas: 
I - equivalência patrimonial baseada em demonstrações 
contábeis elaboradas nos termos do artigo 10; e 
II - ágio ou deságio na aquisição ou na subscrição, 
representado pela diferença para mais ou para menos, 
respectivamente, entre o custo de aquisição do 
investimento ea equivalência patrimonial. 
Art. 14. O ágio ou deságio computado na ocasião da 
aquisição ou subscrição do investimento deverá ser 
contabilizado com indicação do fundamento econômico que 
o determinou. 
Parágrafo 1º O ágio ou deságio decorrente da diferença 
entre o valor de mercado de parte ou de todos os bens do 
ativo da coligada e controlada e o respectivo valor contábil, 
deverá ser amortizado na proporção em que o ativo for 
sendo realizado na coligada e controlada, por depreciação, 
amortização, exaustão ou baixa em decorrência de alienação 
ou perecimento desses bens ou do investimento. 
§ 2º O ágio ou o deságio decorrente da diferença entre o 
valor pago na aquisição do investimento e o valor de 
mercado dos ativos e passivos da coligada ou controlada, 
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 21 
referido no parágrafo anterior, deverá ser amortizado da 
seguinte forma: 
a) o ágio ou o deságio decorrente de expectativa de 
resultado futuro – no prazo, extensão e proporção dos 
resultados projetados, ou pela baixa por alienação ou 
perecimento do investimento, devendo os resultados 
projetados serem objeto de verificação anual, a fim de que 
sejam revisados os critérios utilizados para amortização ou 
registrada a baixa integral do ágio; e 
b) o ágio decorrente da aquisição do direito de exploração, 
concessão ou permissão delegadas pelo Poder Público – no 
prazo estimado ou contratado de utilização, de vigência ou 
de perda de substância econômica, ou pela baixa por 
alienação ou perecimento do investimento. 
• Redação dada pela Instrução CVM nº 285, de 31 de 
julho de 1998 
§ 3º O prazo máximo para amortização do ágio previsto na 
letra “a” do parágrafo anterior não poderá exceder a dez 
anos. 
• Redação dada pela Instrução CVM nº 285, de 31 de 
julho de 1998 
Parágrafo 4º Quando houver deságio não justificado pelos 
fundamentos econômicos previstos nos parágrafos 1º e 2º, a 
sua amortização somente poderá ser contabilizada em caso 
de baixa por alienação ou perecimento do investimento. 
Parágrafo 5º O ágio não justificado pelos fundamentos 
econômicos, previstos nos parágrafos 1º e 2º, deve ser 
reconhecido imediatamente como perda, no resultado do 
exercício, esclarecendo-se em nota explicativa as razões da 
sua existência. 
Art. 15. Na elaboração do balanço patrimonial da 
investidora, o saldo não amortizado do ágio ou deságio deve 
ser apresentado no ativo permanente, adicionado ou 
reduzido, respectivamente, à equivalência patrimonial do 
investimento a que se referir. 
 
 
 
 
 
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 22 
Exemplo de aquisição com ágio: 
Situação 01 
EMPRESA PL ATUAL DA INVESTIDA NA DATA DA AQUISIÇÃO PARTICIPAÇÃO 
VALOR DE 
AQUISIÇÃO DO 
INVESTIMENTO 
PL INVESTIDA 
NO FINAL DO 
EXERCÍCIO 
PL DA INVESTIDA 100.000,00 
AÇÕES ORDINÁRIAS 40% A 
AÇÕES PREFERENCIAIS 60% 
30% AÇÕES 
ORDINÁRIAS 15.000,00 120.000,00 
 
 Caixa Participação Societária Ágio em Part. Societ. 
 15.000,00 (a) (a) 12.000,00 (a) 3.000,00 2.400,00 (c) 
 (b) 2.400,00 
 
 15.000,00 14.400,00 600,00 
 
 REP 
(b) 2.400,00 2.400,00 (c) 
 
 
 - 
Situação 02 
EMPRESA PL ATUAL DA INVESTIDA NA DATA DA AQUISIÇÃO PARTICIPAÇÃO 
VALOR DE 
AQUISIÇÃO DO 
INVESTIMENTO 
PL INVESTIDA 
NO FINAL DO 
EXERCÍCIO 
PL DA INVESTIDA 100.000,00 
AÇÕES ORDINÁRIAS 40% A 
AÇÕES PREFERENCIAIS 60% 
30% AÇÕES 
ORDINÁRIAS 15.000,00 90.000,00 
 
 
 
Caixa Participação Societária Ágio em Part. Societ. 
 15.000,00 (a) (a) 12.000,00 1.200,00 (b) (a) 3.000,00 
 
 
 15.000,00 10.800,00 3.000,00 
 
 REP 
(b) 1.200,00 
 
 
 1.200,00 
 
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 23 
Exemplo de aquisição com deságio: 
Situação 01 
EMPRESA PL ATUAL DA INVESTIDA NA DATA DA AQUISIÇÃO PARTICIPAÇÃO 
VALOR DE 
AQUISIÇÃO DO 
INVESTIMENTO 
PL INVESTIDA 
NO FINAL DO 
EXERCÍCIO 
PL DA INVESTIDA 100.000,00 
AÇÕES ORDINÁRIAS 40% A 
AÇÕES PREFERENCIAIS 60% 
30% AÇÕES 
ORDINÁRIAS 10.000,00 110.000,00 
 
 Caixa 
Participação 
Societária Deságio em Part. Societ. 
 10.000,00 (a) (a) 12.000,00 2.000,00 (a) 
 (b) 1.200,00 
 
 10.000,00 13.200,00 
 
 REP 
 1.200,00 (b) 
 
 
 1.200,00 
Situação 01 
EMPRESA PL ATUAL DA INVESTIDA NA DATA DA AQUISIÇÃO PARTICIPAÇÃO 
VALOR DE 
AQUISIÇÃO DO 
INVESTIMENTO 
PL INVESTIDA 
NO FINAL DO 
EXERCÍCIO 
PL DA INVESTIDA 100.000,00 
AÇÕES ORDINÁRIAS 40% A 
AÇÕES PREFERENCIAIS 60% 
30% AÇÕES 
ORDINÁRIAS 10.000,00 80.000,00 
 
 Caixa Participação Societária Deságio em Part. Societ. 
 10.000,00 (a) (a) 12.000,00 2.400,00 (b) (c) 2.000,00 2.000,00 (a) 
 
 
 10.000,00 9.600,00 - 
 
 REP 
(b) 2.400,00 2.000,00 (c) 
 
 
 2.400,00 
 
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 24 
 
VARIAÇÃO NO PERCENTUAL DE PARTICIPAÇÃO NO MEP 
As variações surgem quando a investidora deixa de subscrever ações nos aumentos de 
capital, ou o faz por percentuais diferentes dos existentes, podendo aumentá-lo ou 
diminuí-lo. 
Empresa A 
AC 1.300,00 
AÑC. Inv.* 700,00 PL 2.000,00 
 
* 700 ações de 1,00 * 300 ações de 1,00 
 
 70% 30% 
Empresa B 
AP 1.000,00 
 PL 1.000,00 
 
* 1.000 ações de valor nominal de $1,00 
Com base na situação apresentada, acima, a empresa B resolve aumentar o capital 
social, totalmente integralizado e subscrito pela empresa D, sem ágio ou deságio, no 
valor de $1.000,00. Dessa forma o capital da empresa B passará a ter 2.000 ações de 
valor patrimonial $1,00 – dos quais 700 pertencem a empresa A, 300 pertencem a 
empresa C e 1.000 pertencem a empresa D. 
Esse aumento do capital apenas pelo novo sócio provocou alterações na participação 
dos antigos. O sócio A que participava com 70% agora participa com 35%, o sócio C 
que participava com 30% agora participa com 15% e o novo sócio é o responsável por 
50% da participação. 
As alterações no capital social podem provocar alteração na participação societária 
seja pela não integralização por parte de alguns sócios ou pela integralização em 
percentuais diferentes da participação anterior ao aumento do capital. 
 
 
Empresa C 
AC 4.700,00 
AÑC. Inv.* 300,00 PL 5.000,00 
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 25 
Exercícios 
1- Preencha as lacunas, abaixo: 
 PL ATUAL DA INVESTIDA PARTICIPAÇÃO INFLUÊNCIA NA ADMINISTRAÇÃO 
VALOR 
CONTÁBIL DO 
INVESTIMENTO 
GRAU 
DE 
LIGAÇÃO 
VALOR DA 
EQUIVALÊNCIA 
MÉTODO 
DE 
AVALIAÇÃO 
PL DA INVESTIDA 250.000,00 
AÇÕES ORDINÁRIAS 40% A 
AÇÕES 
PREFERENCIAIS 60% 
30% AP SIM 38.000,00 
PL DA INVESTIDA 300.000,00 
AÇÕES ORDINÁRIAS 60% B 
AÇÕES 
PREFERENCIAIS 40% 
15% AO NÃO 25.000,00 
PL DA INVESTIDA 420.000,00 
AÇÕES ORDINÁRIAS 80% C 
AÇÕES 
PREFERENCIAIS20% 
25% AO NÃO 90.000,00 
PL DA INVESTIDA 180.000,00 
AÇÕES ORDINÁRIAS 30% D 
AÇÕES 
PREFERENCIAIS 70% 
15% AP SIM 16.000,00 
PL DA INVESTIDA 200.000,00 
AÇÕES ORDINÁRIAS 45% E AÇÕES 
PREFERENCIAIS 55% 
20% AO NÃO 20.000,00 
PL DA INVESTIDA 90.000,00 
AÇÕES ORDINÁRIAS 35% F AÇÕES 
PREFERENCIAIS 65% 
08% AO SIM 2.000,00 
PL DA INVESTIDA 50.000,00 
AÇÕES ORDINÁRIAS 50% G AÇÕES 
PREFERENCIAIS 50% 
10% AP SIM 3.000,00 
 
2 - No Balanço Patrimonial, as participações permanentes em outras sociedades e os 
direitos de qualquer natureza, não classificáveis no ativo circulante, e que não se 
destinem à manutenção da atividade da companhia ou da empresa serão 
classificados: 
 a) no ativo imobilizado; 
 b) no ativo diferido; 
 c) em investimentos; 
 d) no ativo realizável a longo prazo; 
 e) no exigível a longo prazo. 
 
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 26 
 3 - São métodos de avaliação das participações societárias: 
 a) método de custo e custo ou mercado, dos dois o menor; 
 b) método do valor presente e equivalência patrimonial; 
 c) método do custo e equivalência patrimonial; 
 d) método do valor de realização e equivalência patrimonial; 
 e) método do valor de realização e valor presente. 
 4 - Com base nas informações disponíveis apresentadas a seguir, efetue os 
lançamentos contábeis na Investidora Compratudo Ltda., durante o exercício de 
XA. 
 • A Investidora Compratudo Ltda. (ICL) adquiriu em 31-5-XA participação 
societária na Empresa Maldaspernas Ltda. (EML). 
 • O investimento efetuado pela ICL, pago a vista, foi de $ 400, para adquirir 
30% das ações ordinárias da EML, que tem todo seu capital social dividido 
apenas em ações ordinárias. 
 • A intenção da Investidora era revender tal investimento durante o primeiro 
trimestre de XB. 
Em 31-12-XA, o patrimônio líquido da EML estava assim constituído: 
Histórico Capital Social Reservas Resultados acumulados Total 
31-5-XA - Saldo 1.100 300 (200) 1.200 
31-12-XA – Prejuízo do exercício (400) (400) 
Saldo em 31-12-XA 1.100 300 (600) 800 
 • A EML enfrentava uma difícil situação financeira, com poucas possibilidades 
de recuperação, visto que seus principais produtos tornaram-se inviáveis em 
razão da grande concorrência dos produtos importados e do significativo 
aumento do custo de suas matérias-primas essenciais. 
 
 5 - Condição necessária para que uma sociedade possa ser considerada 
“Controlada” pela Investidora: 
 a) participação da investidora superior a 10% do capital social da in-vestida; 
 b) preponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger a maioria dos 
administradores; 
 c) participação global superior a 45%; 
 d) a investidora possuir 100% das ações preferenciais. 
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 27 
 
 6 - Os dividendos recebidos de sociedade controlada, cujo investimento é 
avaliado pelo método de equivalência patrimonial, devem ser contabilizados na 
investidora como: 
 a) receita operacional; 
 b) redução de investimentos; 
 c) receita não operacional; 
 d) receita financeira. 
 
 7 - Os dividendos recebidos de sociedade coligada, cujo investimento é avaliado 
pelo método do custo, devem ser contabilizados na investidora como: 
 a) receita do exercício; 
 b) redução de investimentos; 
 c) resultados acumulados; 
 d) receita financeira. 
 
 8 - O ágio representa a diferença: 
 a) a maior entre o valor pago pelo investimento e seu valor de mercado; 
 b) a menor entre o valor pago pelo investimento e seu valor de mercado; 
 c) a maior entre o valor pago pelo investimento e o valor resultante da 
aplicação do percentual de participação sobre o patrimônio líquido da 
sociedade investida; 
 d) a menor entre o valor pago pelo investimento e o valor resultante da 
aplicação do percentual de participação sobre o patrimônio líquido da 
sociedade investida. 
 
 9 - A investidora adquiriu 7% do capital social da Empresa Y, em 15-3-XA, com 
intenção de permanência. A investidora não exerce nenhuma influência nas 
atividades da investida. Em 10-3-XB, a investida distribuiu dividendos. Na 
investidora, o recebimento de dividendos deverá ser contabilizado: 
 a) a crédito da conta de investimentos; 
 b) como outras receitas operacionais; 
 c) a crédito da conta de investimentos do realizável a longo prazo, visto não ser 
avaliado pela equivalência patrimonial. 
 
10 – A Cia. Investidora adquiriu, em 31-12-X1, 60% das ações preferenciais da Cia. 
Investida, onde tinha influência na administração, cujo patrimônio líquido nessa data 
era de $ 100.000 (distribuído da seguinte forma 40% de ações preferenciais e 60% de 
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 28 
ações ordinárias). Em 31-12-X2, a Cia. Investida apurou um lucro líquido de $ 15.000, 
do qual a administração propõe a distribuição de $ 5.000 de dividendos. Efetue na Cia. 
Investidora a contabilização de compra (valor patrimonial), da avaliação do 
investimento e dos dividendos. 
 
11 – A Cia. A, em 31-12-X1, possuía participação de 25% das ações ordinárias na Cia. B, 
cujo patrimônio líquido nessa data era de $200.000 (distribuído da seguinte forma 40% 
de ações ordinárias e 60% de ações preferenciais). No exercício encerrado em 31-12-
X2, a Cia. B apurou um prejuízo líquido de $ 40.000. Efetue na Cia. Investidora a 
contabilização de compra (valor patrimonial), e da avaliação do investimento. 
 
12 – A Investidora possui 30% das ações ordinárias da Investida, cujo patrimônio 
líquido nessa data era de $180.000 (distribuído da seguinte forma 45% de ações 
ordinárias e 55% de ações preferenciais) No encerramento do exercício, a Cia. 
Investidora mantém em estoque mercadorias adquiridas da Investida por $ 50.000. A 
Investida havia adquirido essas mercadorias de terceiros por $ 45.000. No 
encerramento do exercício, a Investida apurou um lucro de $ 80.000. Qual o resultado 
da equivalência? 
13 – A Investidora possui 30% das ações preferenciais da Investida, da qual não tem 
influência, cujo patrimônio líquido nessa data era de $ 120.000 (distribuído da seguinte 
forma 50% de ações preferenciais e 50% de ações ordinárias). No encerramento do 
exercício, a Investida apurou um lucro de $ 5.000. Qual o valor do resultado com a 
equivalência patrimonial? 
 
14 – A Investidora possui 30% das ações ordinárias da Investida, cujo patrimônio 
líquido nessa data era de $ 150.000 (distribuído da seguinte forma 50% de ações 
preferenciais e 50% de ações ordinárias). No encerramento do exercício, a Investida 
apurou um lucro de $ 10.000. Qual o valor do resultado com a equivalência 
patrimonial? 
 
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 29 
15 – A Investidora possui 15% das ações ordinárias da Investida, cujo patrimônio 
líquido nessa data era de $ 100.000 (distribuído da seguinte forma 50% de ações 
preferenciais e 50% de ações ordinárias). No encerramento do exercício, a Investida 
apurou um lucro de $8.000. Qual o valor do resultado com a equivalência patrimonial? 
 
16 – A Investidora possui 15% das ações ordinárias da Investida, da qual tem 
influência, cujo patrimônio líquido nessa data era de $ 80.000 (distribuído da seguinte 
forma 50% de ações preferenciais e 50% de ações ordinárias). No encerramento do 
exercício, a Investida apurou um prejuízo de $12.000. Qual o valor do resultado com a 
equivalência patrimonial? 
 
17 – A Cia. A, em 31-12-X1, adquiriu 80% das ações ordinárias naCia. B, por $ 190.000, 
sabemos que o PL da investida nessa data era R$220.000 e composto apenas por ações 
ordinárias. No exercício encerrado em 31-12-X2, a Cia. B apurou um lucro líquido de 
$ 40.000. Efetue, na Cia. A, o lançamento da avaliação do investimento na Cia. B. 
Efetue na Cia. Investidora a contabilização de compra e da avaliação do investimento. 
 
18 – A Cia. A, em 31-12-X1, adquiriu 80% das ações ordinárias na Cia. B, por $ 200.000, 
sabemos que o PL da investida nessa data era R$300.000 e composto apenas por ações 
ordinárias. No exercício encerrado em 31-12-X2, a Cia. B apurou um prejuízo líquido de 
$ 40.000. Efetue na Cia. Investidora a contabilização de compra e da avaliação do 
investimento. 
 
19 – A Cia. A, em 31-12-X1, adquiriu 80% das ações ordinárias na Cia. B, por $ 200.000, 
sabemos que o PL da investida nessa data era R$300.000 e composto apenas por ações 
ordinárias. No exercício encerrado em 31-12-X2, a Cia. B apurou um prejuízo líquido de 
$ 40.000. Efetue na Cia. Investidora a contabilização de compra e da avaliação do 
investimento. 
 
20 – A Cia. Investidora adquiriu por $ 70.000, em 31-12-X1, 60% das ações 
preferenciais da Cia. Investida, , da qual tem influência, cujo patrimônio líquido nessa 
data era de $ 120.000 (distribuído da seguinte forma 60% de ações preferenciais e 40% 
de ações ordinárias). Em 31-12-X2, a Cia. Investida apurou um lucro líquido de $ 
15.000, do qual a administração propõe a distribuição de $ 5.000 de dividendos. Efetue 
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EMPRESA PARTICIPAÇÃO INFLUÊNCIA NA ADMINISTRAÇÃO
VALOR CONTÁBIL 
DO INVESTIMENTO
CUSTO DE 
AQUISIÇÃO
ÁGIO / 
DESÁGIO
MÉTODO DE 
AVALIAÇÃO
PL DA INVESTIDA 2.000,00
AÇÕES ORDINÁRIAS 40%
AÇÕES PREFERENCIAIS 60%
PL DA INVESTIDA 5.000,00
AÇÕES ORDINÁRIAS 60%
AÇÕES PREFERENCIAIS 40%
PL DA INVESTIDA 100.000,00
AÇÕES ORDINÁRIAS 80%
AÇÕES PREFERENCIAIS 20%
500,00 50,00
Mi 25% AÇÕES ORDINÁRIAS NÃO 20.000,00 19.000,00 -1.000,00
Ré 15% AÇÕES ORDINÁRIAS SIM 450,00
240,00 200,00 -40,00
PL ATUAL DA INVESTIDA
Dó 30% AÇÕES PREFERENCIAIS NÃO
na Cia. Investidora a contabilização de compra, da avaliação do investimento e dos 
dividendos. 
 
21 – A Cia. A, em 31-12-X1, possuía participação de 70% das ações ordinárias da Cia. B, 
registrada por $140.000 (valor patrimonial), sabendo que a participação das ações 
ordinárias é de 40% do capital social da investida. Em 30-12-X2, a Cia. B apresentou um 
lucro de $80.000, dos quais resolveu distribuir $30.000. Efetue, na Cia. A, o(s) 
lançamento(s) correspondente(s) à avaliação do MEP e da distribuição de lucros. 
 
22 – A administração da Cia. Sol resolveu diversificar suas atividades e adquiriu 
investimentos nas empresas Dó, Ré e Mi. 
Na data da aquisição, a posição dessas empresas era a seguinte: 
Quais seriam os lançamentos por ocasião da aquisição na Cia. Sol? 
 
 
 
 
23 - A controlada vendeu à investidora, durante o exercício, o total de R$50.000,00 de 
matérias-primas, as quais custaram R$30.000,00. Conseqüentemente a controlada 
registrou: 
 R$ 
Vendas 50.000,00 
(-) Custo das Mercadorias Vendidas ( 30.000,00) 
Lucro 20.000,00 
 
A investidora percebeu, ao final do exercício, que havia ainda em seu estoque de 
produtos acabados ou em processo de fabricação o equivalente a R$20.000,00 de 
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 31 
matéria-prima adquirida da investida. Diante dessas informações qual o valor do lucro 
não realizado? 
24 - A controlada vendeu à investidora, durante o exercício, o total de R$80.000,00 de 
matérias-primas, as quais custaram R$70.000,00. Conseqüentemente a controlada 
registrou: 
 R$ 
Vendas 80.000,00 
(-) Custo das Mercadorias Vendidas ( 70.000,00) 
Lucro 10.000,00 
 
A investidora percebeu, ao final do exercício, que havia ainda em seu estoque de 
produtos acabados ou em processo de fabricação o equivalente a R$45.000,00 de 
matéria-prima adquirida da investida. Sabendo que o valor do investimento da 
controladora é de R$125.000,00 (25% do Capital Social – distribuído apenas em ações 
ordinárias) e que o lucro da investida no exercício foi de R$95.000,00. Qual o valor do 
resultado com a equivalência patrimonial? 
25 - A controlada vendeu à investidora, durante o exercício, o total de R$60.000,00 de 
matérias-primas, as quais custaram R$62.000,00. Conseqüentemente a controlada 
registrou: 
 R$ 
Vendas 60.000,00 
(-) Custo das Mercadorias Vendidas ( 62.000,00) 
Lucro (2.000,00) 
 
A investidora percebeu, ao final do exercício, que havia ainda em seu estoque de 
produtos acabados ou em processo de fabricação o equivalente a R$15.000,00 de 
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matéria-prima adquirida da investida. Sabendo que o valor do investimento da 
controladora é de R$80.000,00 (50% das ações preferenciais – Sendo que o PL está 
distribuído em 30% de ações preferenciais e 70% de ações ordinárias) e que o lucro da 
investida no exercício foi de R$64.000,00. Qual o valor do resultado com a equivalência 
patrimonial? 
26 – A Investidora possui 30% das ações ordinárias da Investida, que distribuiu seu 
Capital Social apenas em ações ordinárias, avaliadas pelo método da equivalência 
patrimonial em $ 9.000 (valor patrimonial). No encerramento do exercício, a Cia. 
Investidora mantém em estoque mercadorias adquiridas da Investida por $ 10.000. A 
Investida havia adquirido essas mercadorias de terceiros por $ 8.000. No 
encerramento do exercício, a Investida apurou um lucro de $ 5.000. Qual o resultado 
da equivalência? 
 27 – A Investidora possui 30% das ações ordinárias da Investida A e 25% das ações 
ordinárias da Investida B avaliadas pelo método da equivalência patrimonial em $ 
9.000 e $ 4.000 respectivamente. Todas as investidas têm o seu capital distribuído 
apenas com ações ordinárias. 
No encerramento do exercício, a Investida A mantém em estoque mercadorias 
adquiridas da Investida B por $ 10.000. A Investida B havia adquirido essas 
mercadorias de terceiros por $ 9.000. No encerramento do exercício, a Investida A 
apurou um lucro de $ 5.000 e a Investida B um lucro de $ 6.000. Qual o resultado da 
equivalência? 
28 – A Cia. Investidora adquiriu por $30.000, em 31-07-X1, 25% das ações ordinárias da 
Cia. A, cujo patrimônio líquido nessa data era de $200.000 (distribuído da seguinte 
forma 60% de ações preferenciais e 40% de ações ordinárias). A Cia. Investidora 
adquiriu também participação na Cia. B, por $40.000, em 31-07-X1, 15% das ações 
ordinárias, cujo patrimônio líquido nessa data era de $300.000 (distribuído da seguinte 
forma 30% de ações preferenciais e 70% de ações ordinárias). 
No encerramento do exercício, a Cia. Investidora mantém em estoque mercadorias 
adquiridas da Investida A por $40.000, que foram adquiridas por $35.000 e da 
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 33 
Investida B por $25.000, que foram adquiridas por $22.500. Sabe-se que a Investida A 
apurou um lucro de $45.000 e a Investida B obteve um lucro de $38.000. 
Efetue na Cia. Investidora a contabilização de compra e da avaliação do investimento. 
29 – A Cia. Investidora adquiriu, por $56.000, em 20-05-X1, 60% das ações 
preferenciais da Cia. Investida, da qual tem influência, cujo patrimônio líquido nessa 
data era de $250.000 (distribuído da seguinte forma 20% de ações preferenciais e 80% 
de ações ordinárias). Em 31-12-X1, a Cia. Investidaapurou um lucro líquido de 
$45.000, do qual a administração propõe a distribuição de $15.000 de dividendos. 
Efetue na Cia. Investidora a contabilização de compra, da avaliação do investimento e 
dos dividendos e encontre: 
A classificação correta do investimento: 
O valor do investimento no dia 31/12/X1: 
O valor do resultado coma equivalência patrimonial: 
30 – A Cia. Investidora adquiriu por $ 50.000, em 31-12-X1, 25% das ações 
preferenciais da Cia. Investida, da qual tem influência, cujo patrimônio líquido nessa 
data era de $200.000 (distribuído da seguinte forma 30% de ações preferenciais e 70% 
de ações ordinárias). Em 31-12-X2, a Cia. Investida apurou um lucro líquido de $ 
40.000, do qual a administração propõe a distribuição de $ 30.000 de dividendos. 
Efetue na Cia. Investidora a contabilização de compra, da avaliação do investimento, 
dos dividendos e encontre: 
A classificação correta do investimento: 
O valor do investimento no dia 31/12/X2: 
O valor do resultado coma equivalência patrimonial: 
31 – A Cia. A, em 31-12-X1 adquiriu, por $210.000, 70% das ações ordinárias da Cia. B, 
registrada por $180.000 (valor patrimonial), sabendo que a participação das ações 
ordinárias é de 60% do capital social da investida. Em 31-12-X2, a Cia. B apresentou um 
lucro de $60.000, dos quais resolveu distribuir $20.000. Efetue, na Cia. A, o(s) 
lançamento(s) correspondente(s) e encontre: 
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 34 
A classificação correta do investimento: 
O valor do investimento no dia 31/12/X2: 
O valor do resultado coma equivalência patrimonial: 
32 – A Cia. A, em 31-12-X1 adquiriu, por $5.000, participação de 15% das ações 
preferenciais na Cia. B, cujo patrimônio líquido nessa data era de $50.000 (distribuído 
da seguinte forma 65% de ações ordinárias e 35% de ações preferenciais). No exercício 
encerrado em 31-12-X2, a Cia. B apurou um prejuízo líquido de $ 8.000. Efetue na Cia. 
Investidora a contabilização de compra, da avaliação do investimento e encontre: 
A classificação correta do investimento: 
O valor do investimento no dia 31/12/X2: 
O valor do resultado coma equivalência patrimonial: 
33 – A Cia. A, em 31-12-X1 adquiriu, por $105.000, participação de 35% das ações 
ordinárias na Cia. B, cujo patrimônio líquido nessa data era de $500.000 (distribuído da 
seguinte forma 60% de ações ordinárias e 40% de ações preferenciais) No exercício 
encerrado em 31-12-X2, a Cia. B apurou um prejuízo líquido de $ 20.000. Efetue na Cia. 
Investidora a contabilização de compra, da avaliação do investimento e encontre: 
A classificação correta do investimento: 
O valor do investimento no dia 31/12/X2: 
O valor do resultado coma equivalência patrimonial: 
34 – A Investidora possui 30% das ações ordinárias da Investida, cujo patrimônio 
líquido nessa data era de $180.000 (distribuído da seguinte forma 45% de ações 
ordinárias e 55% de ações preferenciais) No encerramento do exercício, a Cia. 
Investidora mantém em estoque mercadorias adquiridas da Investida por $ 50.000. A 
Investida havia adquirido essas mercadorias de terceiros por $ 45.000. No 
encerramento do exercício, a Investida apurou um lucro de $ 80.000. Qual o resultado 
da equivalência? 
35 – Julgue as alternativas: 
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 35 
 a) (F) todos os investimentos permanentes em outras empresas são avaliados 
pelo método da equivalência patrimonial, desde que seja participação 
societária; 
 b) (F) a investidora, antes de reconhecer o resultado da equivalência 
patrimonial, deve ajustar o lucro da controlada, se houver lucro não 
realizado decorrente de venda da controladora para a controlada; 
 c) (V) de acordo com a Instrução no 247 da CVM, as investidoras de capital 
aberto devem avaliar todos os investimentos permanentes em controladas, 
independentemente da relevância, pelo método da equivalência patrimonial; 
 d) (F) sempre que a investida estiver com prejuízos acumulados, a investidora 
irá adquirir participação societária com deságio; 
 e) (F) no encerramento do balanço da investidora, o saldo de deságio nos 
investimentos será classificado no grupo de Resultados de Exercícios Futuros; 
 f) (F) para o reconhecimento contábil na investidora do resultado da 
equivalência patrimonial, não há necessidade de ajuste em razão de lucros 
não realizados decorrentes de vendas de uma coligada para outra coligada; 
36 – A figura contábil do ágio pode ocorrer por origens e circunstâncias diversas, entre 
elas a expectativa: 
 a) de rentabilidade futura da Participação Societária adquirida; X 
 b) das despesas futuras da Participação Societária adquirida; 
 c) de o valor do Imobilizado Líquido da empresa investida tender para zero; 
 d) de prejuízos futuros da Participação Societária adquirida; 
 e) de o Patrimônio Líquido da empresa investida ser negativo. 
37 – Os resultados decorrentes de avaliação de investimento no exterior, pelo método 
da equivalência patrimonial, terão o seguinte trata-mento: 
 a) não serão reconhecidos na apuração do resultado; 
 b) se negativos, não serão reconhecidos; 
 c) serão reconhecidos até o limite do valor de realização; 
 d) serão reconhecidos pelo método do custo; 
 e) receberão o mesmo tratamento dado aos investimentos locais. X 
38 – A Cia. Alfa possui 40% das ações da Empresa Beta avaliadas pelo método da 
equivalência patrimonial por $40.000 (sabemos que o capital social da empresa é 
distribuído apenas em ações ordinárias). A Empresa Beta aumentou seu capital 
em 50% cobrando ágio de $2 por ação (o valor nominal de cada ação é de $1). A 
Cia. Alfa subscreveu e integralizou apenas 40% das ações a que tinha direito e os 
demais investidores exerceram seu direito na totalidade e ainda subscreveram e 
integralizaram aquelas à que a Cia. Alfa renunciou. Determine como ficou o 
patrimônio líquido da Empresa Beta e qual foi o efeito da operação na 
contabilidade da Cia. Alfa. 
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 36 
39 – Com base nas informações disponíveis abaixo, calcule e contabilize o valor 
correspondente ao resultado da equivalência patrimonial (despesas ou receitas 
operacionais) em participações societárias obtido pela Cia. Investidora, em 
decorrência da avaliação dos referidos investimentos em 31-12-XA. 
 a) Na Cia. Investidora, o Balancete de Verificação em 31-12-XA, antes da 
avaliação dos investimentos permanentes e relevantes, apresentava, entre 
outros, os seguintes saldos: 
Investimentos permanentes em controladas $ 
Cia. Alfa 160.000 
Cia. Beta 400.000 
 b) Os patrimônios líquidos das empresas controladas totalizavam, nos balanços 
patrimoniais levantados em 31-12-XA, respectivamente, $ 300.000 e 
500.000. 
 c) Não houve modificação na porcentagem de participação societária durante o 
exercício de XA. 
 d) As empresas controladas não distribuíram dividendos em XA. 
 e) Havia, em 31-12-XA, os seguintes lucros não realizados, líquidos dos efeitos 
fiscais, decorrentes de vendas: 
Da Para $ 
Investidora Cia. Alfa 10.000 
Cia. Beta Investidora 20.000 
Cia. Beta Cia. Alfa 25.000 
 f) Participações da Investidora no capital das controladas em 31-12-XA: 
Cia. Alfa = 60% das ações ordinárias Cia Beta = 70% das ações ordinárias 
 g) Não houve qualquer outra modificação nos patrimônios líquidos das 
controladas, além do lucro ou prejuízo do exercício de XA. 
 h) O Capital Social das investidas e composto apenas por ações ordinárias. 
 
 
 
 
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 Professor: DanielCarvalho 
 
 37 
 
 
BIBLIOGRAFIA 
IUDICIBUS, Sergio et al: Manual de Contabilidade das Sociedades por Ações. São Paulo: 
Atlas:2000 
SANTOS, José Luiz; Shmidt, Paulo: Contabilidade Societária. 2° Ed. São Paulo: Ed. Atlas, 
2008. 
PEREZ JUNIRO, José Hernandes et. al. Contabilidade Avançada. São Paulo: Atlas, 2007. 
BRASIL. Lei n° 6.404, de 15 de dezembro de 1976. Dispõe sobre as sociedades por 
ações. Diário Oficial da Republica Federativa do Brasil, Brasília, 1976. 
_______. Instrução CVM n° 247, de 1996. 
_______. Instrução CVM n° 269, de 1997. 
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_______. Instrução CVM n° 464, de 2008. 
_______. Instrução CVM n° 469, de 2008.

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