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Aula 07 CONTABILIDADE GERAL para Concurso SEFAZ

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CURSO ON-LINE – CONTABILIDADE GERAL– TEORIA E EXERCÍCIOS 
AUDITOR FISCAL - ICMS - RJ 
PROFESSOR: OTÁVIO SOUZA 
Profº Otávio Souza www.pontodosconcursos.com.br página 1 de 50
AULA 07 - DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA: 
CONCEITOS, PRINCIPAIS COMPONENTES, FORMAS 
DE APRESENTAÇÃO, CRITÉRIOS E MÉTODOS DE 
ELABORAÇÃO E INTERLIGAÇÃO COM O CONJUNTO
DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS OBRIGATÓRIAS. 
Olá concurseiros (as)!!!! 
Hoje falaremos da Demonstração dos Fluxos de 
Caixa. 
Essa demonstração financeira passou a ser 
obrigatória com o advento da Lei nº 11.638/07 que alterou o 
artigo 176 da Lei nº 6.404/76, incluído-a em substituição à 
Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos (DOAR). 
Deixando a DOAR de ser obrigatória, como já vimos na aula 
anterior. 
Então, vamos estudá-la!!! 
1. CONCEITO 
A Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) é uma 
demonstração financeira obrigatória para todas as 
companhias abertas e para as fechadas com patrimônio 
líquido igual ou superior a R$ 2.000.000 na data do balanço. 
Tem como objetivo evidenciar as modificações 
ocorridas nas disponibilidades da companhia, em um 
determinado exercício financeiro. 
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA (DFC) 
PROFESSOR: OTÁVIO SOUZA 
Profº Otávio Souza www.pontodosconcursos.com.br página 2 de 50
A DFC, como já mencionamos, tornou-se 
obrigatória com a alteração do art. 176 e 188 da Lei nº 
6.404/76, pela Lei nº 11.638/07 que incluiu nas 
demonstrações financeiras obrigatórias a DFC em substituição 
à DOAR, vejamos: 
Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará 
elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, as 
seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com 
clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações 
ocorridas no exercício: 
I - balanço patrimonial; 
II - demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados; 
III - demonstração do resultado do exercício; 
IV – demonstração dos fluxos de caixa; e 
V – se companhia aberta, demonstração do valor 
adicionado. 
Fluxo de caixa compreende a movimentação de 
entradas e saídas de caixa e equivalentes de caixa na 
empresa. 
Na DFC o termo “Caixa” compreende numerário em 
espécie e depósitos bancários de livre movimentação, tem o 
sentido de disponibilidades. 
Além do caixa, a DFC trata das disponibilidades 
denominadas equivalentes de caixa, que são aplicações 
financeiras de curto prazo, de alta liquidez e insignificante 
risco de alteração de valor, que podem ser rapidamente 
convertidas em caixa. 
Quanto ao entendimento de curto prazo, este era 
de três meses, no entanto o pronunciamento técnico CPC 03 
não menciona limite, eliminando este prazo. O que deve ser 
observado é que o investimento deve ser prontamente 
conversível em dinheiro. 
CURSO ON-LINE – CONTABILIDADE GERAL– TEORIA E EXERCÍCIOS 
AUDITOR FISCAL - ICMS - RJ 
CURSO ON-LINE – CONTABILIDADE GERAL– TEORIA E EXERCÍCIOS 
AUDITOR FISCAL - ICMS - RJ 
PROFESSOR: OTÁVIO SOUZA 
Profº Otávio Souza www.pontodosconcursos.com.br página 3 de 50
Em suma, para reconhecer um investimento 
(aplicação financeira) como equivalente de caixa, é necessário 
o atendimento cumulativo de três requisitos: 
Ser de curto prazo; 
Ser de alta liquidez; 
Apresentar insignificante risco de 
mudança de valor. 
As demonstrações financeiras oficiais são 
elaboradas pelo princípio da competência, ou seja, as receitas 
e despesas são evidenciadas pela ocorrência de seus fatos 
geradores, independente de haver efetivamente os 
respectivos recebimentos ou pagamentos. 
Aí está a importância da Demonstração dos Fluxos 
de Caixa, pois para a tomada de decisões, é necessária a 
obtenção de informações quanto à disponibilidade dos 
recursos. Essa demonstração permite a análise dos fatores 
que provocaram as entradas e saídas das disponibilidades. 
A Demonstração dos Fluxos de Caixa deve indicar, 
pelo menos, as alterações ocorridas, durante o exercício, no 
saldo de caixa e equivalentes de caixa, essas alterações 
devem ser segregadas em, no mínimo, três fluxos: das 
operações, dos investimentos e dos financiamentos, 
conforme art. 188 da Lei 6.404/76: 
 Art. 188. As demonstrações referidas nos incisos IV e V 
do caput do art. 176 desta Lei indicarão, no mínimo: 
I – demonstração dos fluxos de caixa – as alterações 
ocorridas, durante o exercício, no saldo de caixa e equivalentes de 
caixa, segregando-se essas alterações em, no mínimo, 3 (três) 
fluxos: 
 a) das operações; 
b) dos financiamentos; e 
c) dos investimentos; 
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AUDITOR FISCAL - ICMS - RJ 
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 Observação: o inciso V desse artigo refere-se à 
Demonstração do Valor Adicionado, que será tratada na 
próxima aula. 
As atividades ocorridas durante o exercício estão 
divididas em três categorias: 
a) Atividades operacionais; 
b) Atividades de financiamento; e 
c) Atividades de investimento. 
ATIVIDADES OPERACIONAIS – envolvem todas 
as atividades relacionadas com a produção e entrega de bens 
e serviços e os eventos que não sejam definidos como 
atividades de investimento e financiamento. Relacionam-se, 
normalmente, com as transações que aparecem na 
Demonstração do Resultado do Exercício. 
O montante dos fluxos de caixa decorrentes das 
atividades operacionais é um indicador de como a operação 
da empresa tem gerado suficientes fluxos de caixa para 
amortizar empréstimos, manter a capacidade operacional da 
entidade, pagar dividendos e juros sobre o capital próprio e 
fazer novos investimentos sem recorrer a fontes externas de 
financiamento. 
Vejamos alguns exemplo: 
Entradas: 
Recebimentos, à vista, pela venda de 
mercadorias e produtos e pela prestação de 
serviços bem como pelo recebimento das 
duplicatas das vendas a prazo; 
Recebimento de juros sobre empréstimos 
concedidos e sobre aplicações financeiras; 
Recebimento de dividendos e juros sobre capital 
próprio pela participação no patrimônio de 
outras empresas; 
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Recebimento de aluguéis, royalties, direito de 
franquia e vendas de ativos produzidos ou 
adquiridos para esse fim (como no caso de 
vendas de carros destinados a aluguel); 
Todos os demais recebimentos, desde que não 
se enquadrem como investimento ou 
financiamento. Tais como: recebimento 
decorrente de sentenças judiciais e reembolso 
de fornecedores. 
Saídas: 
Pagamentos, à vista, a fornecedores de 
mercadorias e serviços bem como o pagamento 
de fornecedores de compras originalmente a 
prazo; 
Pagamentos de despesas da atividade fim da 
empresa, tais como salários, aluguéis, 
Pagamento dos juros (despesa financeira) dos 
financiamentos (comerciais e bancários) obtidos; 
Pagamentos de tributos às três esferas de 
governo, bem como os pagamentos acessórios 
tais como multas, etc.; 
ATIVIDADES DE INVESTIMENTO – são aquelas 
relacionadas ao aumento e a redução dos ativos de longo 
prazo (não circulante) que a empresa utiliza para produzir 
bens e serviços. Geram entradas e saídas de Caixa. São 
exemplos: 
Entrada: 
Recebimentos resultantes da venda de ativos 
imobilizados, intangíveis e outros ativos não 
circulantes utilizados na produção; 
Recebimento do principal dos empréstimos 
concedidos (os juros recebidos destes 
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empréstimos são classificados como atividade 
operacional);Recebimento pela venda de participação em 
outras empresas; 
Resgate do principal de aplicações financeiras 
não classificadas como equivalente de caixa. 
Saídas: 
Aquisição (pagamento) de ativo imobilizado, 
intangível e participações em outras empresas; 
Desembolso dos empréstimos concedidos; 
Adiantamento de caixa e empréstimos feitos a 
terceiros. 
ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO – são 
atividades que resultam em alteração no capital próprio e em 
endividamento da entidade. Relacionam-se com os 
empréstimos de credores e investidores à entidade. Podem 
também representar entradas ou saídas de Caixa. Exemplos: 
Entradas: 
Aquisição de empréstimos e financiamentos; 
Integralização de capital Social em dinheiro; 
Recebimentos pela emissão de ações da 
empresa; 
Recebimentos provenientes da emissão de 
debêntures, títulos e valores, hipotecas e outros 
empréstimos. 
Saídas: 
Pagamento de dividendos e juros sobre o capital 
próprio ou outras distribuições aos donos 
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(acionistas ou cotistas) incluindo o resgate de 
ações da própria empresa; 
Pagamento dos empréstimos obtidos (exceto 
juros, pois estes são operacionais); 
Pagamentos relativos à aquisição a prazo de 
bens de uso classificáveis no Ativo imobilizado. 
Resgate de debêntures, títulos e valores, 
hipotecas e outros empréstimos. 
OBSERVAÇÃO: Como o objetivo da DFC é evidenciar as 
transações que correspondem a entradas e saídas de recursos 
financeiros na empresa, as transações que não movimentam 
dinheiro não devem integrá-la. 
As transações de investimento e financiamento que afetam 
ativos e passivos, mas não impactam o caixa, devem ser 
evidenciados em Notas Explicativas. Exemplos dessas 
transações: 
- Dívidas convertidas em aumento de capital; 
- Aquisição de imobilizado via assunção de passivo específico 
(letra hipotecária, contrato de alienação fiduciária, etc); 
- Aquisição de Imobilizado via contrato de arrendamento 
mercantil; 
- Bem obtido por doação (que não seja dinheiro) 
- Realização de capital com itens do ativo imobilizado. 
2. MÉTODOS DE ELABORAÇÃO 
Existem dois métodos para elaboração da DFC: 
1. Método Direto 
2. Método Indireto 
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MÉTODO DIRETO – por esse método os recursos 
derivados das operações são indicados a partir dos 
recebimentos e pagamentos decorrentes das operações 
normais, efetuados durante o período. 
As empresas, ao utilizarem o método direto, devem 
detalhar os fluxos das operações, no mínimo, nas classes 
seguintes: 
Recebimento de clientes, incluindo os 
recebimentos de arrendatários, concessionários 
e similares; 
Recebimento de juros e dividendos; 
Outros recebimentos das operações, se houver; 
Pagamentos a empregados e a fornecedores de 
produtos e serviços, aí incluídos segurança, 
propaganda, publicidade e similares; 
Juros pagos; 
Impostos pagos; 
Outros pagamentos das operações, se houver. 
Modelo: 
Companhia X Demonstração de Fluxos de Caixa, ano X1 
DESCRIÇÃO $ 
1. ATIVIDADES OPERACIONAIS 
Recebimento de clientes 
Recebimento de juros 
Duplicatas descontadas 
Pagamentos 
ƒ A fornecedores 
ƒ De impostos 
ƒ De salários 
ƒ De juros 
ƒ Despesas pagas antecipadamente 
Caixa líquido gerado/consumido nas atividades operacionais 
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2. ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS 
Recebimento pela venda de imobilizado 
Pagamento pela compra de imobilizado 
Caixa líquido gerado/consumido nas atividades de 
investimento 
3. ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO 
Aumento de capital 
Empréstimos de curto prazo 
Pagamento de dividendos 
Caixa líquido gerado/consumido nas atividades de 
financiamento 
Aumento/Redução Líquido no Caixa e Equivalente Caixa 
Saldo de Caixa + Equivalente de Caixa em X0 
Saldo de Caixa + Equivalente de Caixa em X1 
MÉTODO INDIRETO – por esse método, também 
denominado Método de Reconciliação, os recursos 
derivados das atividades operacionais são demonstrados a 
partir do lucro líquido do exercício, ajustado pela adição 
das despesas e exclusão das receitas consideradas na 
apuração do resultado. 
Modelo: 
Companhia X Demonstração de Fluxos de Caixa, ano X1 
DESCRIÇÃO $ 
1. ATIVIDADES OPERACIONAIS 
Lucro líquido 
 Mais: depreciação 
 Menos: lucro na venda de imobilizado 
 Mais ou menos: resultado da equivalência patrimonial 
Lucro ajustado 
Aumento/redução em duplicatas a receber 
Aumento/redução em PECLD 
Aumento/redução em duplicatas descontadas 
Aumento/redução em estoques 
Aumento/redução em despesas pagas antecipadamente 
Aumento/redução em fornecedores 
Aumento/Redução em provisão para IR a pagar 
Aumento/Redução em salários a pagar 
Caixa Líquido gerado/consumido nas Atividades 
Operacionais 
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2. FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS 
Recebimento pela venda de imobilizado 
Pagamento pela compra de imobilizado 
Caixa Líquido geado/consumido nas Atividades de 
Investimentos 
3. FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO 
Aumento de capital 
Empréstimos de curto prazo 
Pagamento de dividendos 
Caixa Líquido gerado/consumido nas Atividades de 
Financiamento 
Aumento/Redução Líquido no Caixa e Equivalente Caixa 
Saldo de Caixa + Equivalente de Caixa em X0 
Saldo de Caixa + Equivalente de Caixa em X1 
Para elaboração da DFC, pelo método direto ou 
indireto são colhidos dados dos Balanços dos Exercícios atual 
e anterior e da DRE do exercício atual, além de consultas em 
fichas de Razão de algumas contas. 
As informações apresentadas são as mesmas para 
os dois métodos no que tange às atividades de investimento e 
financiamento, diferenciando somente na forma de apresentar 
a origem e o destino do dinheiro em decorrência das 
atividades operacionais. 
OBSERVAÇÃO:
Genericamente, um aumento no saldo das contas do Ativo 
Circulante vinculadas às operações diminui o Caixa, e uma 
diminuição no saldo dessas contas aumenta o Caixa. Do 
mesmo modo, um acréscimo no saldo das contas do Passivo 
Circulante vinculadas às operações aumenta o Caixa, e uma 
diminuição produz uma saída (redução) no Caixa. 
Esse esquema é genérico, e deve ser utilizado com cuidado, 
pois podem existir transações no circulante que não 
pertençam às atividades operacionais (empréstimo de curto 
prazo, por exemplo) e também eventos fora do circulante que 
fazem parte das operações (juros e impostos a pagar no 
longo prazo, créditos de longo prazo, etc.). 
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Aumento no Ativo Ajuste Negativo 
Diminuição no Ativo Ajuste Positivo 
Aumento no Passivo Ajuste Positivo 
Diminuição do Passivo Ajuste Negativo 
 
01. (CESPE – Analista – STM – 2011) 
Acerca das demonstrações contábeis obrigatórias previstas na 
Lei nº 6.404/1976 julgue o item a seguir. 
Integra o rol de demonstrações obrigatórias o balanço 
patrimonial, a demonstração do resultado do exercício e a 
demonstração de fluxo de caixa, esta última em substituição 
à demonstração das origens e aplicações de recursos. 
 COMENTÁRIOS: 
Conforme segue, são obrigatóriasas seguintes 
demonstrações, de acordo co a Lei nº 6.404/76, artigo 176: 
Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará 
elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, as 
seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com 
clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações 
ocorridas no exercício: 
I - balanço patrimonial; 
II - demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados; 
III - demonstração do resultado do exercício; 
IV – demonstração dos fluxos de caixa; e 
V – se companhia aberta, demonstração do valor 
adicionado. 
 Veja como cai em prova!!! 
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Não há dúvida quanto à obrigatoriedade de 
elaboração e publicação das demonstrações financeiras 
(contábeis) elencadas no enunciado da questão. 
O que poderia gerar dúvida é se a DFC substituiu a 
DOAR. Em dezembro de 2007, a legislação societária 
brasileira, Lei nº 6.404/76, foi modificada pela Lei nº 11.638, 
que trouxe a obrigatoriedade da elaboração da Demonstração 
dos Fluxos de Caixa (DFC) em substituição à Demonstração 
das Origens e Aplicações de Recursos (DOAR). 
Gabarito: Certo 
02. (FGV – Auditor da Receita Estadual – AP – 2010) 
Uma companhia fechada não será obrigada a elaborar e 
publicar a demonstração dos fluxos de caixa, desde que o seu 
patrimônio líquido seja: 
(A) inferior a R$ 2.500.000,00, nos últimos trimestres. 
(B) inferior a R$ 2.000.000,00, na data do balanço. 
(C) superior a R$ 2.500.000,00, nos últimos trimestres. 
(D) superior a R$ 2.000.000,00, no data do balanço. 
(E) superior a R$ 2.500.000,00, na data do balanço. 
COMENTÁRIOS: 
Conforme dispõe o parágrafo 6º do artigo 176 da 
Lei 6.404/76, a companhia fechada com patrimônio líquido, 
na data do balanço, inferior a R$ 2.000.000,00 (dois milhões 
de reais) não será obrigada à elaboração e publicação da 
demonstração dos fluxos de caixa. 
Gabarito: B 
03. (FGV – Contador Jr. POTIGAS – 2006) 
A Cia. Grana Viva tem os seguintes saldos de Caixa, Bancos, 
Aplicações Financeiras e Duplicatas a Receber de Clientes: 
• Caixa = $ 10.000,00 
• Banco conta corrente = $ 380.000,00 
• Poupança = $ 46.000,00 
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• CDB (30 dias de carência) = $ 654.000,00 
• Fundo de Capitalização (2 anos de carência) = $ 2.000,00 
• Duplicatas a Receber de Clientes (vencimento em 7 dias) 
= 258.000,00 
• Duplicatas a Receber de Clientes (vencimento em 30 dias) 
= 500.000,00 
• Duplicatas a Receber de Clientes (vencimento em 60 dias) 
= 350.000,00 
• Determine o saldo de "Caixa e Equivalente a Caixa", para 
efeito da Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC). 
(A) $ 390.000,00 
(B) $ 1.090.000,00 
(C) $ 1.092.000,00 
(D) $ 1.350.000,00 
(E) $ 2.200.000,00 
COMENTÁRIOS: 
São Caixa e equivalente de caixa: 
• Caixa = $ 10.000,00 
• Banco conta corrente = $ 380.000,00 
• Poupança = $ 46.000,00 
• CDB (30 dias de carência) = $ 654.000,00 
TOTAL: $ 1.090.000,00 
Gabarito: B 
04. (FCC – ACE – TCM – CE – 2010) 
As alterações ocorridas durante o exercício no saldo de caixa 
e equivalente de caixa devem ser segregadas nos fluxos 
(A) das operações, dos financiamentos e dos investimentos. 
(B) da situação líquida, das operações e dos passivos. 
(C) dos financiamentos, dos resultados do exercício e dos 
investimentos. 
(D) da movimentação do capital circulante líquido, das 
operações e dos financiamentos. 
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(E) da situação líquida, dos investimentos e dos 
financiamentos. 
COMENTÁRIOS: 
A Demonstração dos Fluxos de Caixa deve indicar, 
pelo menos, as alterações ocorridas, durante o exercício, no 
saldo de caixa e equivalentes de caixa, essas alterações 
devem ser segregadas em, no mínimo, três fluxos: das 
operações, dos investimentos e dos financiamentos, 
conforme art. 188 da Lei 6.404/76: 
 Art. 188. As demonstrações referidas nos incisos IV e V 
do caput do art. 176 desta Lei indicarão, no mínimo: 
I – demonstração dos fluxos de caixa – as alterações 
ocorridas, durante o exercício, no saldo de caixa e equivalentes de 
caixa, segregando-se essas alterações em, no mínimo, 3 (três) 
fluxos: 
 a) das operações; 
b) dos financiamentos; e 
c) dos investimentos; 
Gabarito: A 
05. (FGV – Contador Jr. POTIGAS – 2006) 
De acordo com a Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC), 
analise as afirmativas a seguir: 
I. A integralização do capital social da entidade, em dinheiro, 
corresponde a um fluxo de caixa gerado pela atividade de 
financiamento. 
II. O pagamento de dividendos, em dinheiro, corresponde a 
um fluxo de caixa consumido pela atividade de financiamento. 
III. O recebimento do dinheiro da venda do Imobilizado 
corresponde a um fluxo de caixa gerado pela atividade de 
investimento. 
Assinale: 
S i
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(A) se somente a afirmativa I estiver correta. 
(B) se somente a afirmativa II estiver correta. 
(C) se somente a afirmativa III estiver correta. 
(D) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. 
(E) se todas as afirmativas estiverem corretas. 
COMENTÁRIOS: 
ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO – são 
atividades que resultam em alteração no capital próprio e em 
endividamento da entidade. Relacionam-se com os 
empréstimos de credores e investidores à entidade. Podem 
também representar entradas ou saídas de Caixa. Exemplos: 
Entradas: 
Aquisição de empréstimos e financiamentos; 
Integralização de capital Social em 
dinheiro; 
Recebimentos pela emissão de ações da 
empresa; 
Recebimentos provenientes da emissão de 
debêntures, títulos e valores, hipotecas e outros 
empréstimos. 
Saídas: 
Pagamento de dividendos e juros sobre o 
capital próprio ou outras distribuições aos donos 
(acionistas ou cotistas) incluindo o resgate de 
ações da própria empresa; 
Pagamento dos empréstimos obtidos (exceto 
juros, pois estes são operacionais); 
Pagamentos relativos à aquisição a prazo de 
bens de uso classificáveis no Ativo imobilizado. 
S i
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ATIVIDADES DE INVESTIMENTO – são aquelas 
relacionadas ao aumento e a redução dos ativos de longo 
prazo (não circulante) que a empresa utiliza para produzir 
bens e serviços. Geram entradas e saídas de Caixa. São 
exemplos: 
Entrada: 
Recebimentos resultantes da venda de 
ativos imobilizados, intangíveis e outros 
ativos não circulantes utilizados na produção; 
Recebimento do principal dos empréstimos 
concedidos (os juros recebidos destes 
empréstimos são classificados como atividade 
operacional); 
Recebimento pela venda de participação em 
outras empresas; 
Resgate do principal de aplicações financeiras 
não classificadas como equivalente de caixa. 
Todos os itens estão corretos. 
Gabarito: E 
06. (FCC – ACE – TCM – CE – 2010) 
A apuração da Demonstração do Fluxo de Caixa que reconcilia 
o Lucro Líquido e o Caixa gerado pelas operações, e que é por 
isso também chamada de “método de reconciliação”, utiliza o 
método 
(A) direto.(B) equivalente de produção. 
(C) indireto. 
(D) de equivalência patrimonial. 
(E) de capital circulante líquido. 
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COMENTÁRIOS: 
Método indireto equivale ao método de 
reconciliação, pelo qual os recursos derivados das 
atividades operacionais são demonstrados a partir do lucro 
líquido do exercício, ajustado pela adição das despesas e 
exclusão das receitas consideradas na apuração do resultado. 
Gabarito: C 
07. (FGV – Contador Jr. POTIGAS – 2006) 
De acordo com a Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) 
pelo método indireto, analise as afirmativas a seguir, a 
respeito da apuração do Fluxo de Caixa da Atividade 
Operacional: 
I. É necessário somar ao Lucro Líquido do período o saldo da 
conta "Depreciação Acumulada" (conta retificadora do 
Imobilizado). 
II. É necessário somar ao lucro ajustado do período o 
aumento do saldo da conta "Estoques de Mercadorias". 
III. É necessário somar ao lucro ajustado do período o 
aumento do saldo da conta "Fornecedores a Pagar". 
Assinale: 
(A) se somente a afirmativa I estiver correta. 
(B) se somente a afirmativa II estiver correta. 
(C) se somente a afirmativa III estiver correta. 
(D) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. 
(E) se todas as afirmativas estiverem corretas. 
COMENTÁRIOS: 
I – É necessário somar ao Lucro Líquido do período 
o saldo da conta "Depreciação Acumulada" (conta retificadora 
do Imobilizado). 
Pelo método indireto, o que é somada ao lucro 
líquido é a depreciação do período e não a depreciação 
acumulada. 
 
S i m
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Veja modelo: 
DESCRIÇÃO $ 
1. ATIVIDADES OPERACIONAIS 
Lucro líquido 
Mais: depreciação 
 Menos: lucro na venda de imobilizado 
 Mais ou menos: resultado da equivalência patrimonial 
Lucro ajustado 
Aumento/redução em duplicatas a receber 
Aumento/redução em PECLD 
Aumento/redução em duplicatas descontadas 
Aumento/redução em estoques 
Aumento/redução em despesas pagas antecipadamente 
Aumento/redução em fornecedores 
Aumento/Redução em provisão para IR a pagar 
Aumento/Redução em salários a pagar 
Caixa Líquido gerado/consumido nas Atividades 
Operacionais 
2. FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS 
Recebimento pela venda de imobilizado 
Pagamento pela compra de imobilizado 
Caixa Líquido gerado/consumido nas Atividades de 
Investimentos 
3. FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO 
Aumento de capital 
Empréstimos de curto prazo 
Pagamento de dividendos 
Caixa Líquido gerado/consumido nas Atividades de 
Financiamento 
Aumento/Redução Líquido no Caixa e Equivalente Caixa 
Saldo de Caixa + Equivalente de Caixa em X0 
Saldo de Caixa + Equivalente de Caixa em X1 
 II – É necessário somar ao lucro ajustado do 
período o aumento do saldo da conta "Estoques de 
Mercadorias". 
Geneticamente um aumento no ativo, neste caso 
aumento da conta estoque, representa ajuste negativo, ou 
seja, deve ser diminuído e não somado conforme afirma a 
assertiva. 
 
S i
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Aumento no Ativo Ajuste Negativo 
Diminuição no Ativo Ajuste Positivo 
Aumento no Passivo Ajuste Positivo 
Diminuição do Passivo Ajuste Negativo 
 III – É necessário somar ao lucro ajustado do 
período o aumento do saldo da conta "Fornecedores a Pagar". 
A assertiva está correta, um aumento no passivo, 
neste caso aumento do saldo da conta fornecedores, 
representa ajuste positivo no lucro líquido. 
 
Aumento no Ativo Ajuste Negativo 
Diminuição no Ativo Ajuste Positivo 
Aumento no Passivo Ajuste Positivo 
Diminuição do Passivo Ajuste Negativo 
Gabarito: C 
S
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08. (FGV – Contador – CODEBA – 2010) 
A Cia. W apresentava o seguinte Balanço Patrimonial em 
31/12/2010: 
ATIVO 
Disponibilidades 100.000 
Clientes 60.000 
Aluguel pago antecipadamente 12.000 
Máquinas 55.000 
Total 227.000 
PASSIVO E PATRIMONIO LÍQUIDO 
Capital Social 227.000 
Total 227.000 
As seguintes operações ocorreram durante o ano de 2010: 
Do saldo de clientes, 80% foram integralmente recebidos. 
Compra de um terreno à vista: R$23.000. 
O aluguel foi 100% apropriado. 
A empresa auferiu receitas de vendas no valor de R$180.000. 
Metade do valor foi recebida em 2010 e o restante será 
recebido em 2011. 
As máquinas são depreciadas à taxa de 10% ao ano, sem 
considerar valor residual. 
A empresa incorreu em despesas operacionais no valor de 
R$30.000, que foram pagas imediatamente. 
Ao final do ano, foram pagos dividendos no valor de 
R$27.000. 
Qual é o valor do caixa gerado pela atividade operacional da 
empresa durante o ano de 2010? 
(A) R$ 102.500. 
(B) R$ 40.500. 
(C) R$ 52.500. 
(D) R$ 85.000. 
(E) R$ 108.000. 
S
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COMENTÁRIOS: 
Antes de montar a DFC (somente atividade 
operacional) será apurado o lucro líquido do exercício por 
meio da DRE. 
Receita bruta de vendas R$ 180.000 
(-) Despesa (encargo) de depreciação R$ 5.500 
(-) Despesas operacionais R$ 30.000 
(-) Despesa com aluguel R$ 12.000 
(=) Lucro líquido do exercício R$ 132.500 
Montando a DFC (somente atividade operacional): 
DESCRIÇÃO $ 
1. ATIVIDADES OPERACIONAIS 
Lucro líquido 
 Mais: depreciação 
 Lucro ajustado 
Aumento em duplicatas a receber 
Redução em despesas pagas antecipadamente 
Caixa Líquido Gerado nas Atividades Operacionais 
132.500 
5.500 
138.000 
(42.000) 
12.000
108.000 
Cálculo do aumento em duplicatas a receber: 
Saldo inicial R$ 60.000 
(-) Recebimento (80%) R$ 48.000 
(+) Vendas R$ 180.000 
(-) Recebimento (metade) R$ 90.000 
(=) Saldo final R$ 102.000 
Variação da conta clientes: 
R$ 102.000 
(R$ 60.000) 
R$ 42.000 
Gabarito: E 
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09. (FGV – Contador Jr. POTIGAS – 2006) 
A Cia. Topázio apresentou o seguinte Balanço em 
31.12.2008: 
ATIVO 
Disponibilidades 180.000
Clientes 100.000
Seguros Antecipados 20.000
Investimentos – Cia. Alfa 100.000
Equipamentos 200.000
Total 600.000
PASSIVO e PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
Financiamentos 310.000
Capital Social 290.000
Total 600.000
As seguintes operações ocorreram durante o ano de 2009: 
I. a empresa auferiu receitas de vendas no valor de $ 
600.000, integralmente recebidas. 
II. a empresa incorreu em despesas operacionais no valor de 
$ 250.000, que serão pagas no período seguinte. 
III. os equipamentos são depreciados à taxa de 10% ao ano, 
sem considerar valor residual. 
IV. a Cia. Alfa, em que a Cia. Topázio tem 100% de 
participação, gerou um lucro de $10.000. 
V. metade do saldo inicial de caixa foi aplicada gerando um 
rendimento de 12% durante o ano. 
VI. do saldo de clientes, 90% foram integralmente recebidos. 
VII. compra de um terreno por $ 40.000 à vista. 
VIII. os financiamentos consumiram encargos de 10% sobre 
o saldo inicial,que foram pagos no período. 
IX. os seguros antecipados foram 100% apropriados ao 
resultado do período. 
Dado que a empresa reconhece como operacionais as opções 
existentes no CPC 03, aprovado pelo CFC, assinale a 
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alternativa que indique o valor do caixa gerado pela atividade 
operacional da empresa durante o ano de 2009. 
(A) $ 649.800. 
(B) $ 669.800. 
(C) $ 690.000. 
(D) $ 849.800. 
(E) $ 870.000. 
COMENTÁRIOS: 
Antes de montar a DFC (somente atividade 
operacional) será apurado o lucro líquido do exercício por 
meio da DRE. 
Receita bruta de vendas R$ 600.000 
(-) Despesa (encargo) de depreciação R$ 20.000 
(-) Despesas operacionais R$ 250.000 
(-) Despesa com seguros R$ 20.000 
(-) Despesa com encargos financeiros R$ 31.000 
(+) Receita de equivalência patrimonial R$ 10.000 
(+) Receita financeira R$ 10.800 
(=) Lucro líquido do exercício R$ 299.800 
Montando a DFC (somente atividade operacional): 
DESCRIÇÃO $ 
1. ATIVIDADES OPERACIONAIS 
Lucro líquido 
 Mais: depreciação 
 Menos: Receita de equivalência patrimonial 
Lucro ajustado 
Redução em duplicatas a receber 
Redução em despesas pagas antecipadamente 
Aumento de despesa a pagar 
Caixa Líquido Gerado nas Atividades Operacionais 
299.800 
20.000 
(10.000) 
309.800 
90.000 
20.000 
250.000 
669.800 
Gabarito: B 
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10. (FGV – Contador – CODEBA – 2010) 
A Cia. T apresentou a seguinte Demonstração do Resultado 
do Exercício em 31/01/2010: 
Receita de Serviços 500.000 
Despesas de salários –100.000 
Despesas Financeiras –150.000 
Despesas de Depreciação –70.000 
Receita de Equivalência Patrimonial 50.000 
Lucro na venda de Ativo Imobilizado 130.000 
Lucro Líquido 360.000 
Qual é o valor do Lucro Líquido Ajustado integrante do cálculo 
do Fluxo de Caixa Operacional, conforme o método indireto? 
(A) R$ 400.000. 
(B) R$ 430.000. 
(C) R$ 300.000. 
(D) R$ 380.000. 
(E) R$ 250.000. 
COMENTÁRIOS: 
DESCRIÇÃO $ 
1. ATIVIDADES OPERACIONAIS 
Lucro líquido 
 Mais: depreciação 
 Menos: lucro na venda de imobilizado 
 Menos: receita de equivalência patrimonial 
Lucro ajustado 
360.000 
70.000 
(130.000) 
(50.000) 
250.000 
Gabarito: E 
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11. (FCC – Contador – Prefeitura de São Paulo – 2010) 
Considere as seguintes assertivas sobre a Demonstração dos 
Fluxos de Caixa: 
I. Pagamentos de caixa a fornecedores de mercadorias devem 
ser classificados como fluxos de caixa das atividades 
operacionais. 
II. Caixa gerado pelo ganho na venda de um ativo imobilizado 
é classificado como fluxo de caixa das atividades de 
investimentos. 
III. Pagamentos de caixa decorrentes do resgate de ações de 
emissão pela própria entidade devem ser classificados como 
fluxos de caixa decorrentes das atividades de investimento. 
Está correto o que se afirma em 
(A) III, apenas. 
(B) II, apenas. 
(C) I e II, apenas. 
(D) I e III, apenas. 
(E) I, II e III. 
COMENTÁRIOS: 
I – Pagamentos de caixa a fornecedores de 
mercadorias devem ser classificados como fluxos de caixa das 
atividades operacionais. Afirmativa correta. 
II – Caixa gerado pelo ganho na venda de um 
ativo imobilizado é classificado como fluxo de caixa das 
atividades de investimentos. Afirmativa correta. 
Pelo método indireto, o lucro na venda de 
imobilizado deve ser ajustado ao lucro líquido do exercício, 
sendo, portanto, atividade operacional. Já o recebimento ou o 
pagamento do valor contábil do bem referente, 
respectivamente, à venda ou à compra é classificado, seja no 
método direto ou indireto, como atividade de investimento. 
III – Pagamentos de caixa decorrentes do resgate 
de ações de emissão pela própria entidade devem ser 
classificados como fluxos de caixa decorrentes das atividades 
de investimento. Afirmativa incorreta. 
Pagamento de dividendos e juros sobre o capital 
próprio ou outras distribuições aos donos (acionistas ou 
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cotistas) incluindo o resgate de ações da própria empresa 
são atividades de financiamento. 
Gabarito: C 
12. (FGV – Contador – CODEBA – 2010) 
A Cia. G efetuou um aumento em seu capital social por meio 
do lançamento de ações, que gerou uma capitalização de 
R$10.000 em caixa. Nesse processo, a empresa incorreu em 
um custo de R$1.000 para cobrir os gastos com a emissão 
das ações. Como essa operação deve ser evidenciada na 
Demonstração dos Fluxos de Caixa da Cia G? 
(A) R$ 10.000 gerados pela atividade de financiamento e 
R$1.000 consumidos pela atividade operacional. 
(B) R$ 10.000 gerados pela atividade de investimento e 
R$1.000 consumidos pela atividade operacional. 
(C) R$ 9.000 gerados pela atividade operacional. 
(D) R$ 9.000 gerados pela atividade de financiamento. 
(E) R$ 9.000 gerados pela atividade de investimento. 
COMENTÁRIOS: 
A integralização de capital é classificada como 
atividade de financiamento. A dúvida seria qual o valor. Como 
no caixa entrou R$ 10.000 pela integralização mas houve R$ 
1.000 de gasto pela emissão das ações o valor a ser 
considerado é de R$ 9.000 
Gabarito: D 
13. (FVG – Contador – CODESP – 2010) 
A Cia. Mato Grosso efetuou a emissão de uma Debênture em 
2006 no valor de R$ 1.000,00 com juros de 10% ao ano. O 
valor recebido com a emissão da Debênture foi integralmente 
utilizado para a compra de estoques. Em 2009, a empresa 
efetuou a liquidação integral do Passivo, incluindo os juros 
incidentes. 
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Como resgate de Debênture deve ser evidenciado na 
Demonstração dos Fluxos de Caixa da Cia Mato Grosso em 31 
de dezembro de 2009? 
(A) Fluxo de Caixa gerado pela Atividade Operacional. 
(B) Fluxo de Caixa gerado pela Atividade de 
Financiamento. 
(C) Fluxo de Caixa consumido pela Atividade 
Operacional. 
(D) Fluxo de Caixa consumido pela Atividade de 
Investimento. 
(E) Fluxo de Caixa consumido pela Atividade de 
Financiamento. 
COMENTÁRIOS: 
Resgate de debêntures, títulos e valores, hipotecas 
e outros empréstimos. 
Gabarito: E 
14. (FGV – Auditor Fiscal da Receita – Angra dos Reis – 2010) 
Qual das atividades abaixo representa um Fluxo de Caixa 
consumido pela atividade de Investimento? 
(A) Pagamento de juros referente a um empréstimo bancário. 
(B) Concessão de empréstimo a outra empresa. 
(C) Pagamento de empréstimo bancário. 
(D) Pagamento de dividendos. 
(E) Resgate de aplicações financeiras não consideradas 
Equivalente a Caixa. 
COMENTÁRIOS: 
“A” - Pagamento de juros referente a um 
empréstimo bancário é classificado como atividade 
operacional e consome caixa. 
“B” - Concessão de empréstimo a outra empresa é 
classificado como atividade de investimento e consome 
caixa.
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“C” - Pagamento de empréstimo bancário é 
classificado como atividade de financiamento e consomecaixa. 
“D” - Pagamento de dividendos é classificado como
atividade de financiamento e consome caixa. 
“E” - Resgate de aplicações financeiras não 
consideradas Equivalente a Caixa é classificado como
atividade de investimento e gera caixa. 
 Pessoal, fique atento com as “pegadinhas”, 
pois como vimos nesta questão as bancas podem 
cobrar o conhecimento das atividades e se são de 
entrada ou de saída. As entradas geram caixa e as 
saídas consomem caixa. 
Gabarito: B 
(ESAF – AFRFB – 2002) 
I - As demonstrações contábeis de três exercícios 
consecutivos de uma determinada companhia apresentava os 
seguintes saldos: 
Saldos Finais X2 X3 X4 
Vendas 15.000.000 25.000.000 32.000.000 
Custo das mercadorias vendidas 8.500.000 14.500.000 18.000.000 
Despesas com Devedores 
Duvidosos 
10.000 12.000 15.000 
Clientes 13.000.000 22.000.000 26.000.000 
Estoques 30.000 65.000 70.000 
PDD 10.000 12.000 15.000 
Reversão de PDD - - - 
Fornecedores 1.450.000 2.600.000 3.900.000 
Despesas do período 3.000.000 4.500.000 400.000 
Contas a pagar 220.000 350.000 400.000 
Perdas com clientes - 8.000 - 
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II – O balanço patrimonial de X1 evidenciava as seguintes 
contas e saldos correspondentes: 
Estoques Fornecedores Clientes PDD Contas a pagar 
100.000 1.070.000 3.000.000 3.000 150.000 
III – A companhia utilizava a conta Contas a Pagar somente 
para registrar despesas a prazo. 
Com base unicamente nas informações fornecidas, responda 
às questões de número 15 a 18. 
15. O valor das compras efetuadas pela empresa X4 foi de: 
 a) 18.005.000 
b) 17.935.000 
c) 16.705.000 
d) 14.535.000 
e) 13.685.000 
COMENTÁRIOS: 
Para conhecermos o valor das compras, usaremos 
a fórmula do Custo das Mercadorias Vendidas, usada quando 
o critério de controle de estoques seja o Inventário Periódico. 
CMV = Estoque Inicial + Compras – Estoque final 
Compras = CMV + Estoque Final – Estoque Inicial 
Compras = 18.000.000 + 70.000 – 65.000 
Compras = 18.005.000 
Gabarito: A 
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16. O valor de ingresso no Fluxo de Caixa proveniente das 
vendas foi de: 
 X2 X3 X4 
a) 15.000.000 25.000.000 32.000.000 
b) 13.000.000 22.002.000 31.998.000 
c) 12.997.000 22.000.000 31.992.000 
d) 9.007.000 21.992.000 27.988.000 
e) 4.997.000 15.982.000 27.992.000 
COMENTÁRIOS: 
O enunciado nos informa o saldo final e o saldo 
inicial da conta clientes em X2 (que nada mais era que o 
saldo final de X1), e as vendas em X2, (todas a prazo, 
presume-se) e o valor da PDD de X1, que foi utilizado na 
baixa de duplicatas incobráveis em X2. Com base na 
movimentação da conta Clientes, podemos, então, calcular o 
valor do ingresso no fluxo de caixa proveniente das vendas, 
que é registrado a crédito dessa conta: 
 Clientes – X2 
Saldo inicial 3.000.000 3.000 PDD 
Vendas a prazo 15.000.000 4.997.000 Receb. de vendas 
 13.000.000 
Igual procedimento pode ser adotado em relação a X3 e X4: 
Clientes – X3 
Saldo inicial 13.000.000 10.000 PDD 
Vendas a prazo 25.000.000 15.982.000 Receb. de vendas 
 22.000.000 
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A PDD constituída em X2, no valor de 10.000, foi 
integralmente usada na baixa de duplicatas incobráveis 
durante X3: 
Clientes – X4 
Saldo inicial 22.000.000 8.000 PDD 
Vendas a prazo 32.000.000 27.992.000 Receb. de vendas 
 26.000.000 
Gabarito: E 
17. Se 10% das despesas de X3 representarem valores 
ligados a itens provisionados, pode-se afirmar que o valor das 
saídas de caixa decorrentes de pagamentos de despesas 
nesse ano foi de: 
a) 3.700.000 
b) 3.920.000 
c) 4.150.000 
d) 4.500.000 
e) 4.720.000 
COMENTÁRIOS: 
Despesas de X3: 4.500.000 
Despesas provisionadas em 10% (450.000) 
Variação positiva em Contas a Pagar em X3 (130.000) 
Despesas pagas em X3 3.920.000 
Gabarito: B 
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18. No período de X3, os pagamentos efetuados pela empresa 
aos fornecedores foram no valor de: 
a) 18.005.000 
b) 17.935.000 
c) 16.705.000 
d) 14.535.000 
e) 13.385.000 
COMENTÁRIOS: 
CMV = EI + C – EF 
C = CMV + EF – EI 
C = 14.500.000 + 65.000 – 30.000 
C = 14.535.000 
O enunciado nos fornece os saldos inicial e final da 
conta Fornecedores, além das compras de X3 (todas a prazo, 
presume-se): 
 Fornecedores – X3 
 1.450.000 Saldo inicial 
Pgto. a fornecedores 13.385.000 14.535.000 Compras a prazo 
 2.600.000 
Gabarito: E 
19. (FCC – Fiscal de Rendas – ICMS – SP – 2009) 
A empresa Novos Tempos S.A. tem, segundo a lei societária 
vigente, a obrigatoriedade de apresentar a demonstração dos 
fluxos de caixa (DFC). Em um determinado período, a 
empresa efetuou a venda de máquinas e equipamentos 
totalmente depreciados pelo valor de R$ 100.000,00, realizou 
aumento de capital no valor de R$ 1.000.000,00 e comprou 
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softwares ligados ao processo produtivo à vista. Na DFC, do 
mesmo período, esses eventos geraram, respectivamente, 
a) aumento das fontes de investimento, aumento das fontes 
de financiamentos e diminuição das fontes de investimento. 
b) aumento das fontes de financiamento, aumento das fontes 
de investimento e aumento das fontes de investimento. 
c) diminuição das fontes de investimento, diminuição das 
fontes de financiamento e diminuição das fontes de 
investimento. 
d) diminuição das fontes de financiamento, diminuição das 
fontes de investimento e aumento das fontes de 
investimento. 
e) diminuição das fontes de investimento, aumento das fontes 
de financiamento e aumento das fontes de financiamento. 
COMENTÁRIOS: 
Analisando as transações: 
1) A venda de máquinas e equipamentos 
totalmente depreciados gera (aumenta) caixa na 
atividade de Investimento; 
2) Integralização de capital gera (aumenta) 
caixa na atividade de Financiamento; 
3) A compra de software gera (aumenta) caixa 
na atividade de Investimento. 
Gabarito: A 
20. (FGV – Fiscal de Rendas – SERC – MS – 2006) 
A Cia. Comercial Complexa e Extensa apurou o seguinte 
Balanço Patrimonial em 01/01/2005: 
ATIVO $ PASSIVO + PL $ 
Ativo circulante 
 Caixa 
100.000,00 
100.000,00 
Patrimônio Líquido 
 Capital Social 
100.000,00 
100.000,00 
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Durante o primeiro semestre de 2005, ocorreram as 
seguintes transações: 
• Os sócios da Cia. Comercial Complexa e Extensa 
aumentaram o Capital Social da empresa em $ 100.000,00, 
da seguinte forma: 
ƒ $ 50.000,00 integralizados, imediatamente, em 
dinheiro; 
ƒ $ 30.000,00 integralizados, imediatamente, em um 
terreno localizado na cidadede Corumbá; e 
ƒ $ 20.000,00 a serem integralizados no ano de 2008. 
• A Cia. Comercial Complexa e Extensa comprou 50.000 
unidades da mercadoria "Dificuldade", por $1,50 a unidade 
(desconsidere os impostos). O pagamento ao fornecedor foi 
realizado à vista. 
• A Cia. Comercial Complexa e Extensa vendeu 45.000 
unidades da mercadoria "Dificuldade", por $ 2,00 a unidade 
(desconsidere os impostos). A venda foi negociada a prazo. 
• A Cia. Comercial Complexa e Extensa recebeu de seus 
clientes metade (1/2) das Duplicatas a Receber. O restante 
das duplicatas vencerá, ainda, em 2005 (no segundo 
semestre). 
• No início de abril, a Cia. Comercial Complexa e Extensa 
obteve um empréstimo bancário no valor de $ 70.000,00. O 
principal deverá ser pago em 2009, mas os juros mensais 
de $ 400,00 devem ser pagos ao final de cada mês. A Cia. 
Comercial Complexa e Extensa honrou o pagamento dos 
juros nos prazos acordados (inclusive no mês de abril). 
• No início de maio, a Cia. Comercial Complexa e Extensa 
comprou um caminhão, à vista, por $ 60.000,00. Espera-se 
que esse veículo tenha uma vida útil de 5 anos, ao final do 
qual se reduzirá a sucata, e o método de depreciação 
adotado é o linear – cotas constantes. A Cia. Comercial 
Complexa e Extensa reconheceu a depreciação 
mensalmente (inclusive no mês de maio). 
• A Cia. Comercial Complexa e Extensa incorreu e pagou 
despesas administrativas de $ 10.000,00 e despesas 
comerciais de $ 5.000,00. Dessas despesas, $ 8.000,00 
S
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eram referentes a Pessoal e Encargos; e o restante, 
referente a Serviços Contratados de Terceiros. 
Desconsidere a incidência de qualquer tributo, bem como 
qualquer outra variável não apresentada neste enunciado. 
Sabe-se que 25% do lucro do semestre foram provisionados 
como dividendos, mas ainda não foram pagos. 
Determine o valor do Fluxo de Caixa Líquido da Atividade de 
Investimento da Cia. Comercial Complexa e Extensa, 
apresentado na Demonstração dos Fluxos de Caixa, apurada 
em 30/06/2005. 
(A) $ 91.075,00 negativos 
(B) $ 90.000,00 negativos 
(C) $ 60.000,00 negativos 
(D) $ 13.800,00 positivos 
(E) $ 113.800,00 positivos 
COMENTÁRIOS: 
A única transação, das elencadas acima, que é 
classificada como atividade de investimento é a compra, à 
vista, do caminhão por R$ 60.000,00. É um aumento de 
imobilizado tendo como contrapartida a saída de caixa. 
Analisaremos todas transações: 
1. Os sócios da Cia. Comercial Complexa e Extensa 
aumentaram o Capital Social da empresa em $ 
100.000,00, da seguinte forma: 
• $ 50.000,00 integralizados, imediatamente, em 
dinheiro; 
- Atividade de Financiamento. 
• $ 30.000,00 integralizados, imediatamente, em um 
terreno localizado na cidade de Corumbá; e 
- Não há reflexo no fluxo de caixa. 
Lançamento: 
D – Terrenos 
C – Capital Social 
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• $ 20.000,00 a serem integralizados no ano de 2008. 
- Não há reflexo no fluxo de caixa. 
Lançamento: 
D – Capital a Integralizar 
C – Capital Social 
2. A Cia. Comercial Complexa e Extensa comprou 50.000 
unidades da mercadoria "Dificuldade", por $1,50 a 
unidade (desconsidere os impostos). O pagamento ao 
fornecedor foi realizado à vista. 
- Atividade Operacional. 
3. A Cia. Comercial Complexa e Extensa vendeu 45.000 
unidades da mercadoria "Dificuldade", por $ 2,00 a 
unidade (desconsidere os impostos). A venda foi 
negociada a prazo. 
- Atividade Operacional. 
4. A Cia. Comercial Complexa e Extensa recebeu de seus 
clientes metade (1/2) das Duplicatas a Receber. O 
restante das duplicatas vencerá, ainda, em 2005 (no 
segundo semestre). 
- Atividade Operacional. 
5. No início de abril, a Cia. Comercial Complexa e Extensa 
obteve um empréstimo bancário no valor de $ 70.000,00. O 
principal deverá ser pago em 2009, mas os juros mensais 
de $ 400,00 devem ser pagos ao final de cada mês. A Cia. 
Comercial Complexa e Extensa honrou o pagamento dos 
juros nos prazos acordados (inclusive no mês de abril). 
- Empréstimos obtidos – Atividade de Financiamento. 
- Juros pagos – Atividade Operacional. 
6. No início de maio, a Cia. Comercial Complexa e Extensa 
comprou um caminhão, à vista, por $ 60.000,00. Espera-se 
que esse veículo tenha uma vida útil de 5 anos, ao final do 
qual se reduzirá a sucata, e o método de depreciação 
adotado é o linear – cotas constantes. A Cia. Comercial 
Complexa e Extensa reconheceu a depreciação 
mensalmente (inclusive no mês de maio). 
- Compra de Caminhão à vista – Atividade de Investimento. 
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- A depreciação do período deve ser acrescida ao lucro 
líquido do período. 
7. A Cia. Comercial Complexa e Extensa incorreu e pagou 
despesas administrativas de $ 10.000,00 e despesas 
comerciais de $ 5.000,00. Dessas despesas, $ 8.000,00 
eram referentes a Pessoal e Encargos; e o restante, 
referente a Serviços Contratados de Terceiros. 
- Ao apurar o lucro líquido do exercício, essas despesas já 
são contempladas, fazendo, portanto, parte da DRE. 
8. Sabe-se que 25% do lucro do semestre foram 
provisionados como dividendos, mas ainda não foram pagos. 
- Na provisão de pagamento de dividendos não há reflexo no 
fluxo de caixa. 
Lançamento: 
D – Lucros acumulados 
C – Dividendos a pagar 
- O pagamento de dividendos, sim, é atividade de 
Financiamento. 
Lançamento: 
D - Dividendos a pagar 
C – Caixa 
 
Gabarito: C 
Ficamos por aqui e até o próximo encontro! 
Coloco-me à disposição para eventuais dúvidas e 
sugestões por meio do fórum ou pelo email: 
otavio@pontodosconcursos.com.br 
Um grande abraço a todos e bons estudos!!! 
Otávio Souza. 
S
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LISTA DAS QUESTÕES COMENTADAS NA AULA 
01. (CESPE – Analista – STM – 2011) 
Acerca das demonstrações contábeis obrigatórias previstas na 
Lei nº 6.404/1976 julgue o item a seguir. 
Integra o rol de demonstrações obrigatórias o balanço 
patrimonial, a demonstração do resultado do exercício e a 
demonstração de fluxo de caixa, esta última em substituição 
à demonstração das origens e aplicações de recursos. 
02. (FGV – Auditor da Receita Estadual – AP – 2010) 
Uma companhia fechada não será obrigada a elaborar e 
publicar a demonstração dos fluxos de caixa, desde que o seu 
patrimônio líquido seja: 
(A) inferior a R$ 2.500.000,00, nos últimos trimestres. 
(B) inferior a R$ 2.000.000,00, na data do balanço. 
(C) superior a R$ 2.500.000,00, nos últimos trimestres. 
(D) superior a R$ 2.000.000,00, no data do balanço. 
(E) superior a R$ 2.500.000,00, na data do balanço. 
03. (FGV – Contador Jr. POTIGAS – 2006) 
A Cia. Grana Viva tem os seguintes saldos de Caixa, Bancos, 
Aplicações Financeiras e Duplicatas a Receber de Clientes: 
• Caixa = $ 10.000,00 
• Banco conta corrente = $ 380.000,00 
• Poupança = $ 46.000,00 
• CDB (30 dias de carência) = $ 654.000,00 
• Fundo de Capitalização (2 anos de carência) = $ 2.000,00 
• Duplicatas a Receber de Clientes (vencimento em 7 dias) 
= 258.000,00 
• Duplicatas a Receber de Clientes (vencimento em 30 dias) 
= 500.000,00 
• Duplicatas a Receber de Clientes (vencimento em 60 dias) 
= 350.000,00 
• Determine o saldode "Caixa e Equivalente a Caixa", para 
efeito da Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC). 
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(A) $ 390.000,00 
(B) $ 1.090.000,00 
(C) $ 1.092.000,00 
(D) $ 1.350.000,00 
(E) $ 2.200.000,00 
04. (FCC – ACE – TCM – CE – 2010) 
As alterações ocorridas durante o exercício no saldo de caixa 
e equivalente de caixa devem ser segregadas nos fluxos 
(A) das operações, dos financiamentos e dos investimentos. 
(B) da situação líquida, das operações e dos passivos. 
(C) dos financiamentos, dos resultados do exercício e dos 
investimentos. 
(D) da movimentação do capital circulante líquido, das 
operações e dos financiamentos. 
(E) da situação líquida, dos investimentos e dos 
financiamentos. 
05. (FGV – Contador Jr. POTIGAS – 2006) 
De acordo com a Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC), 
analise as afirmativas a seguir: 
I. A integralização do capital social da entidade, em dinheiro, 
corresponde a um fluxo de caixa gerado pela atividade de 
financiamento. 
II. O pagamento de dividendos, em dinheiro, corresponde a 
um fluxo de caixa consumido pela atividade de financiamento. 
III. O recebimento do dinheiro da venda do Imobilizado 
corresponde a um fluxo de caixa gerado pela atividade de 
investimento. 
Assinale: 
(A) se somente a afirmativa I estiver correta. 
(B) se somente a afirmativa II estiver correta. 
(C) se somente a afirmativa III estiver correta. 
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(D) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. 
(E) se todas as afirmativas estiverem corretas. 
06. (FCC – ACE – TCM – CE – 2010) 
A apuração da Demonstração do Fluxo de Caixa que reconcilia 
o Lucro Líquido e o Caixa gerado pelas operações, e que é por 
isso também chamada de “método de reconciliação”, utiliza o 
método 
(A) direto. 
(B) equivalente de produção. 
(C) indireto. 
(D) de equivalência patrimonial. 
(E) de capital circulante líquido. 
07. (FGV – Contador Jr. POTIGAS – 2006) 
De acordo com a Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) 
pelo método indireto, analise as afirmativas a seguir, a 
respeito da apuração do Fluxo de Caixa da Atividade 
Operacional: 
I. É necessário somar ao Lucro Líquido do período o saldo da 
conta "Depreciação Acumulada" (conta retificadora do 
Imobilizado). 
II. É necessário somar ao lucro ajustado do período o 
aumento do saldo da conta "Estoques de Mercadorias". 
III. É necessário somar ao lucro ajustado do período o 
aumento do saldo da conta "Fornecedores a Pagar". 
Assinale: 
(A) se somente a afirmativa I estiver correta. 
(B) se somente a afirmativa II estiver correta. 
(C) se somente a afirmativa III estiver correta. 
(D) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. 
(E) se todas as afirmativas estiverem corretas. 
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08. (FGV – Contador – CODEBA – 2010) 
A Cia. W apresentava o seguinte Balanço Patrimonial em 
31/12/2010: 
ATIVO 
Disponibilidades 100.000 
Clientes 60.000 
Aluguel pago antecipadamente 12.000 
Máquinas 55.000 
Total 227.000 
PASSIVO E PATRIMONIO LÍQUIDO 
Capital Social 227.000 
Total 227.000 
As seguintes operações ocorreram durante o ano de 2010: 
Do saldo de clientes, 80% foram integralmente recebidos. 
Compra de um terreno à vista: R$23.000. 
O aluguel foi 100% apropriado. 
A empresa auferiu receitas de vendas no valor de R$180.000. 
Metade do valor foi recebida em 2010 e o restante será 
recebido em 2011. 
As máquinas são depreciadas à taxa de 10% ao ano, sem 
considerar valor residual. 
A empresa incorreu em despesas operacionais no valor de 
R$30.000, que foram pagas imediatamente. 
Ao final do ano, foram pagos dividendos no valor de 
R$27.000. 
Qual é o valor do caixa gerado pela atividade operacional da 
empresa durante o ano de 2010? 
(A) R$ 102.500. 
(B) R$ 40.500. 
(C) R$ 52.500. 
(D) R$ 85.000. 
(E) R$ 108.000. 
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09. (FGV – Contador Jr. POTIGAS – 2006) 
A Cia. Topázio apresentou o seguinte Balanço em 
31.12.2008: 
ATIVO 
Disponibilidades 180.000
Clientes 100.000
Seguros Antecipados 20.000
Investimentos – Cia. Alfa 100.000
Equipamentos 200.000
Total 600.000
PASSIVO e PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
Financiamentos 310.000
Capital Social 290.000
Total 600.000
As seguintes operações ocorreram durante o ano de 2009: 
I. a empresa auferiu receitas de vendas no valor de $ 
600.000, integralmente recebidas. 
II. a empresa incorreu em despesas operacionais no valor de 
$ 250.000, que serão pagas no período seguinte. 
III. os equipamentos são depreciados à taxa de 10% ao ano, 
sem considerar valor residual. 
IV. a Cia. Alfa, em que a Cia. Topázio tem 100% de 
participação, gerou um lucro de $10.000. 
V. metade do saldo inicial de caixa foi aplicada gerando um 
rendimento de 12% durante o ano. 
VI. do saldo de clientes, 90% foram integralmente recebidos. 
VII. compra de um terreno por $ 40.000 à vista. 
VIII. os financiamentos consumiram encargos de 10% sobre 
o saldo inicial, que foram pagos no período. 
IX. os seguros antecipados foram 100% apropriados ao 
resultado do período. 
Dado que a empresa reconhece como operacionais as opções 
existentes no CPC 03, aprovado pelo CFC, assinale a 
S i m o
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alternativa que indique o valor do caixa gerado pela atividade 
operacional da empresa durante o ano de 2009. 
(A) $ 649.800. 
(B) $ 669.800. 
(C) $ 690.000. 
(D) $ 849.800. 
(E) $ 870.000. 
10. (FGV – Contador – CODEBA – 2010) 
A Cia. T apresentou a seguinte Demonstração do Resultado 
do Exercício em 31/01/2010: 
Receita de Serviços 500.000 
Despesas de salários –100.000 
Despesas Financeiras –150.000 
Despesas de Depreciação –70.000 
Receita de Equivalência Patrimonial 50.000 
Lucro na venda de Ativo Imobilizado 130.000 
Lucro Líquido 360.000 
Qual é o valor do Lucro Líquido Ajustado integrante do cálculo 
do Fluxo de Caixa Operacional, conforme o método indireto? 
(A) R$ 400.000. 
(B) R$ 430.000. 
(C) R$ 300.000. 
(D) R$ 380.000. 
(E) R$ 250.000. 
S
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11. (FCC – Contador – Prefeitura de São Paulo – 2010) 
Considere as seguintes assertivas sobre a Demonstração dos 
Fluxos de Caixa: 
I. Pagamentos de caixa a fornecedores de mercadorias devem 
ser classificados como fluxos de caixa das atividades 
operacionais. 
II. Caixa gerado pelo ganho na venda de um ativo imobilizado 
é classificado como fluxo de caixa das atividades de 
investimentos. 
III. Pagamentos de caixa decorrentes do resgate de ações de 
emissão pela própria entidade devem ser classificados como 
fluxos de caixa decorrentes das atividades de investimento. 
Está correto o que se afirma em 
(A) III, apenas. 
(B) II, apenas. 
(C) I e II, apenas. 
(D) I e III, apenas. 
(E) I, II e III. 
12. (FGV – Contador – CODEBA – 2010) 
A Cia. G efetuouum aumento em seu capital social por meio 
do lançamento de ações, que gerou uma capitalização de 
R$10.000 em caixa. Nesse processo, a empresa incorreu em 
um custo de R$1.000 para cobrir os gastos com a emissão 
das ações. Como essa operação deve ser evidenciada na 
Demonstração dos Fluxos de Caixa da Cia G? 
(A) R$ 10.000 gerados pela atividade de financiamento e 
R$1.000 consumidos pela atividade operacional. 
(B) R$ 10.000 gerados pela atividade de investimento e 
R$1.000 consumidos pela atividade operacional. 
(C) R$ 9.000 gerados pela atividade operacional. 
(D) R$ 9.000 gerados pela atividade de financiamento. 
(E) R$ 9.000 gerados pela atividade de investimento. 
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13. (FVG – Contador – CODESP – 2010) 
A Cia. Mato Grosso efetuou a emissão de uma Debênture em 
2006 no valor de R$ 1.000,00 com juros de 10% ao ano. O 
valor recebido com a emissão da Debênture foi integralmente 
utilizado para a compra de estoques. Em 2009, a empresa 
efetuou a liquidação integral do Passivo, incluindo os juros 
incidentes. 
Como resgate de Debênture deve ser evidenciado na 
Demonstração dos Fluxos de Caixa da Cia Mato Grosso em 31 
de dezembro de 2009? 
(A) Fluxo de Caixa gerado pela Atividade Operacional. 
(B) Fluxo de Caixa gerado pela Atividade de 
Financiamento. 
(C) Fluxo de Caixa consumido pela Atividade 
Operacional. 
(D) Fluxo de Caixa consumido pela Atividade de 
Investimento. 
(E) Fluxo de Caixa consumido pela Atividade de 
Financiamento. 
14. (FGV – Auditor Fiscal da Receita – Angra dos Reis – 2010) 
Qual das atividades abaixo representa um Fluxo de Caixa 
consumido pela atividade de Investimento? 
(A) Pagamento de juros referente a um empréstimo bancário. 
(B) Concessão de empréstimo a outra empresa. 
(C) Pagamento de empréstimo bancário. 
(D) Pagamento de dividendos. 
(E) Resgate de aplicações financeiras não consideradas 
Equivalente a Caixa. 
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(ESAF – AFRFB – 2002) 
I - As demonstrações contábeis de 3 exercício consecutivos 
de uma determinada companhia apresentava os seguintes 
saldos: 
Saldos Finais X2 X3 X4 
Vendas 15.000.000 25.000.000 32.000.000 
Custo das mercadorias vendidas 8.500.000 14.500.000 18.000.000 
Despesas com Devedores 
Duvidosos 
10.000 12.000 15.000 
Clientes 13.000.000 22.000.000 26.000.000 
Estoques 30.000 65.000 70.000 
PDD 10.000 12.000 15.000 
Reversão de PDD - - - 
Fornecedores 1.450.000 2.600.000 3.900.000 
Despesas do período 3.000.000 4.500.000 400.000 
Contas a pagar 220.000 350.000 400.000 
Perdas com clientes - 8.000 
II – O balanço patrimonial de X1 evidenciava as seguintes 
contas e saldos correspondentes: 
Estoques Fornecedores Clientes PDD Contas a pagar 
100.000 1.070.000 3.000.000 3.000 150.000 
III – A companhia utilizava a conta Contas a Pagar somente 
para registrar despesas a prazo. 
Com base unicamente nas informações fornecidas, responda 
às questões de número 15 a 18. 
15. O valor das compras efetuadas pela empresa X4 foi de: 
 a) 18.005.000 
b) 17.935.000 
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c) 16.705.000 
d) 14.535.000 
e) 13.685.000 
16. O valor de ingresso no Fluxo de Caixa proveniente das 
vendas foi de: 
 X2 X3 X4 
a) 15.000.000 25.000.000 32.000.000 
b) 13.000.000 22.002.000 31.998.000 
c) 12.997.000 22.000.000 31.992.000 
d) 9.007.000 21.992.000 27.988.000 
e) 4.997.000 15.982.000 27.992.000 
17. Se 10% das despesas de X3 representarem valores 
ligados a itens provisionados, pode-se afirmar que o valor das 
saídas de caixa decorrentes de pagamentos de despesas 
nesse ano foi de: 
a) 3.700.000 
b) 3.920.000 
c) 4.150.000 
d) 4.500.000 
e) 4.720.000 
18. No período de X3, os pagamentos efetuados pela empresa 
aos fornecedores foram no valor de: 
a) 18.005.000 
b) 17.935.000 
c) 16.705.000 
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d) 14.535.000 
e) 13.385.000 
19. (FCC – Fiscal de Rendas – ICMS – SP – 2009) 
A empresa Novos Tempos S.A. tem, segundo a lei societária 
vigente, a obrigatoriedade de apresentar a demonstração dos 
fluxos de caixa (DFC). Em um determinado período, a 
empresa efetuou a venda de máquinas e equipamentos 
totalmente depreciados pelo valor de R$ 100.000,00, realizou 
aumento de capital no valor de R$ 1.000.000,00 e comprou 
softwares ligados ao processo produtivo à vista. Na DFC, do 
mesmo período, esses eventos geraram, respectivamente, 
a) aumento das fontes de investimento, aumento das fontes 
de financiamentos e diminuição das fontes de investimento. 
b) aumento das fontes de financiamento, aumento das fontes 
de investimento e aumento das fontes de investimento. 
c) diminuição das fontes de investimento, diminuição das 
fontes de financiamento e diminuição das fontes de 
investimento. 
d) diminuição das fontes de financiamento, diminuição das 
fontes de investimento e aumento das fontes de 
investimento. 
e) diminuição das fontes de investimento, aumento das fontes 
de financiamento e aumento das fontes de financiamento. 
20. (FGV – Fiscal de Rendas – SERC – MS – 2006) 
A Cia. Comercial Complexa e Extensa apurou o seguinte 
Balanço Patrimonial em 01/01/2005: 
ATIVO $ PASSIVO + PL $ 
Ativo circulante 
 Caixa 
100.000,00 
100.000,00 
Patrimônio Líquido 
 Capital Social 
100.000,00 
100.000,00 
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Durante o primeiro semestre de 2005, ocorreram as 
seguintes transações: 
• Os sócios da Cia. Comercial Complexa e Extensa 
aumentaram o Capital Social da empresa em $ 100.000,00, 
da seguinte forma: 
ƒ $ 50.000,00 integralizados, imediatamente, em 
dinheiro; 
ƒ $ 30.000,00 integralizados, imediatamente, em um 
terreno localizado na cidade de Corumbá; e 
ƒ $ 20.000,00 a serem integralizados no ano de 2008. 
• A Cia. Comercial Complexa e Extensa comprou 50.000 
unidades da mercadoria "Dificuldade", por $1,50 a unidade 
(desconsidere os impostos). O pagamento ao fornecedor foi 
realizado à vista. 
• A Cia. Comercial Complexa e Extensa vendeu 45.000 
unidades da mercadoria "Dificuldade", por $ 2,00 a unidade 
(desconsidere os impostos). A venda foi negociada a prazo. 
• A Cia. Comercial Complexa e Extensa recebeu de seus 
clientes metade (1/2) das Duplicatas a Receber. O restante 
das duplicatas vencerá, ainda, em 2005 (no segundo 
semestre). 
• No início de abril, a Cia. Comercial Complexa e Extensa 
obteve um empréstimo bancário no valor de $ 70.000,00. O 
principal deverá ser pago em 2009, mas os juros mensais 
de $ 400,00 devem ser pagos ao final de cada mês. A Cia. 
Comercial Complexa e Extensa honrou o pagamento dos 
juros nos prazos acordados (inclusive no mês de abril). 
• No início de maio, a Cia. Comercial Complexa e Extensa 
comprou um caminhão, à vista, por $ 60.000,00. Espera-se 
que esse veículo tenha uma vida útil de 5 anos, ao final do 
qual se reduzirá a sucata, e o método de depreciação 
adotado é o linear – cotas constantes. A Cia. Comercial 
Complexa e Extensa reconheceu a depreciação 
mensalmente (inclusiveno mês de maio). 
• A Cia. Comercial Complexa e Extensa incorreu e pagou 
despesas administrativas de $ 10.000,00 e despesas 
comerciais de $ 5.000,00. Dessas despesas, $ 8.000,00 
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eram referentes a Pessoal e Encargos; e o restante, 
referente a Serviços Contratados de Terceiros. 
Desconsidere a incidência de qualquer tributo, bem como 
qualquer outra variável não apresentada neste enunciado. 
Sabe-se que 25% do lucro do semestre foram provisionados 
como dividendos, mas ainda não foram pagos. 
Determine o valor do Fluxo de Caixa Líquido da Atividade de 
Investimento da Cia. Comercial Complexa e Extensa, 
apresentado na Demonstração dos Fluxos de Caixa, apurada 
em 30/06/2005. 
(A) $ 91.075,00 negativos 
(B) $ 90.000,00 negativos 
(C) $ 60.000,00 negativos 
(D) $ 13.800,00 positivos 
(E) $ 113.800,00 positivos 
GABARITO 
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 
CERTO B B A E C C E B E 
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 
C D E B A E B E A C

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