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Aula 13 Parte 02 Direito Tributário para Concurso SEFAZ

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CURSO ON-LINE – PROFESSOR: EDVALDO NILO 
1
www.pontodosconcursos.com.br 
Aula 13 (complemento) – ICMS 
Olá, 
Segue o complemento da aula 13, com alguns exercícios 
comentados que não estavam na aula passada. 
O sumário de hoje é o seguinte: 
1.13 SERVIÇOS DE TRANSPORTE: 
1.13.1 SERVIÇO DE TRANSPORTE RODOVIÁRIO 
INTERMUNICIPAL DE PASSAGEIROS (LEI ESTADUAL Nº 
2.778/1997); 
1.13.2 SERVIÇO DE TRANSPORTE AQUAVIÁRIO DE 
PASSAGEIROS, CARGAS E VEÍCULOS (LEI ESTADUAL Nº 
2.804/1997); 
1.13.3 SERVIÇO DE TRANSPORTE FERROVIÁRIO E 
METROVIÁRIO E SERVIÇO PÚBLICO DE SANEAMENTO 
BÁSICO (LEI ESTADUAL Nº 2.869/1997); 
1.13.4 SERVIÇO DE TRANSPORTE ALTERNATIVO (LEI 
ESTADUAL Nº 3.473/2000); 
1.13.5 PAGAMENTO DO ICMS SOBRE O SERVIÇO DE 
TRANSPORTE DE CARGA CONFORME O REGULAMENTO DO 
ICMS (DECRETO ESTADUAL Nº 27.427/2000). 
1.14 SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA (DECRETO ESTADUAL Nº 
27.427/2000, DECRETOS ESTADUAIS Nº 41.175/2008 E 
41.961/2009, E RESOLUÇÃO SER Nº 80/04). 
2. NOTA FISCAL ELETRÔNICA - NF-E (AJUSTE SINIEF 
7/2005 E RESOLUÇÕES SEFAZ Nº 118/2008 E 266/2009). 
2.1 NOTA FISCAL ELETRÔNICA - NF-E (AJUSTE SINIEF 
7/2005); 
2.2 NOTA FISCAL ELETRÔNICA - NF-E (RESOLUÇÃO SEFAZ 
Nº 118/2008); 
2.3 NOTA FISCAL ELETRÔNICA - NF-E (RESOLUÇÃO SEFAZ 
266/2009). 
3. PARCELAMENTO DE CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS NO 
ESTADO DO RIO DE JANEIRO (DECRETO ESTADUAL Nº 
25.228/1999). 
Aproveito para desejar todo sucesso na prova do dia 21/04 e 
que seja aprovado e nomeado o candidato que estudou mais. 
Então, vamos nessa. 
 
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1.13 SERVIÇOS DE TRANSPORTE: O ICMS incide sobre os 
serviços de transporte intermunicipal (que transborda o âmbito 
municipal – entre Municípios) e interestadual (que transborda o 
âmbito estadual – entre Estados), por qualquer via, de pessoas, 
bens, mercadorias ou valores. O ISS incide os sobre os serviços 
de transporte intramunicipal (que transborda o âmbito de um 
Município - dentro do âmbito municipal). Assim, no Rio de Janeiro, 
devemos estudar os serviços de transporte rodoviário intermunicipal 
de passageiros; serviços de transporte aquaviário de passageiros, 
cargas e veículos; serviços de transporte ferroviário e metroviário e 
serviço público de saneamento básico; serviços de transporte 
alternativo. Antes disto, vamos resolver a seguinte questão: 
49. (FGV/Auditor-Fiscal - RJ/2008) Não podem ser 
elencados entre os contribuintes do ICMS: 
(A) os prestadores de serviços de transportes municipais. 
(B) as empresas estatais. 
(C) as pessoas físicas importadoras de mercadorias do 
exterior. 
(D) as cooperativas. 
(E) os prestadores de serviços de comunicação de âmbito 
municipal. 
Letra (A). O ISS e não o ICMS incide os prestadores de 
serviços de transportes municipais. Logo, correta. 
Letra (B). As empresas estatais não prestadores de serviços 
públicos essenciais podem ser contribuintes do ICMS. Logo, incorreta. 
Letra (C). As pessoas físicas importadoras de mercadorias do 
exterior podem ser contribuintes do ICMS-importação. Logo, 
incorreta. 
Letra (D). As cooperativas podem ser contribuintes do ICMS. 
Logo, incorreta. 
Letra (E). Não há restrição ao âmbito municipal no que se 
refere aos prestadores de serviços de comunicação no caso do ICMS. 
Logo, incorreta. 
1.13.1 SERVIÇO DE TRANSPORTE RODOVIÁRIO 
INTERMUNICIPAL DE PASSAGEIROS (Lei estadual nº 
2.778/1997) - A empresa prestadora do serviço de transporte 
rodoviário intermunicipal de passageiros, executado mediante 
concessão, permissão ou autorização por parte do Estado do Rio de 
 
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Janeiro, e prestado exclusivamente em seu território deverá, em 
substituição ao regime comum de apuração do ICMS 1, pagar 
mensalmente o referido imposto por estimativa de acordo com a 
seguinte tabela: 
• Serviço de transporte rodoviário coletivo intermunicipal de 
passageiros: R$ 800,00 (oitocentos reais), equivalentes a 
751,80 UFIR por veículo e por mês; 
• Serviço de transporte intermunicipal de passageiros sob o 
regime de fretamento contínuo: R$ 300,00 (trezentos reais), 
equivalentes a 281,92 UFIR por veículo e por mês. 
• Serviço de transporte de passageiros sob regime de fretamento 
eventual ou turístico: R$ 250,00 (duzentos e cinqüenta reais) 
hoje equivalente a 274.48 (duzentas e setenta e quatro ponto 
quarenta e oito) UFIR's por veículo e por mês. 
1.13.1.1 Os valores estimados acima serão atualizados 
monetariamente na mesma proporção e pelos mesmos índices 
aplicados aos reajustes e às revisões tarifárias praticadas pelos 
contribuintes submetidos ao regime de apuração previsto na Lei 
estadual nº 2.778/1997. E o ICMS será recolhido até o dia 10 (dez) 
do mês seguinte ao da prestação. 
1.13.1.2 O contribuinte fica dispensado do cumprimento de 
obrigações acessórias, exceto com relação à inscrição, à entrega da 
DECLAN, à comprovação do recolhimento do tributo até o dia 30 do 
mês seguinte ao da sua competência perante a Administração 
Fazendária Estadual, e à apresentação mensal da frota, explicitando 
os veículos que são utilizados na prestação dos serviços de transporte 
rodoviário intermunicipal de passageiros, executado mediante 
concessão, permissão ou autorização por parte do Estado do Rio de 
Janeiro, e prestado exclusivamente em seu território. 
1.13.1.3 O regime de apuração aplica-se exclusivamente à hipótese 
de incidência tributária consubstanciada na prestação do serviço de 
transporte rodoviário intermunicipal, não afastando a incidência, 
dentre outros, do ICMS na importação de mercadoria ou bem, 
tampouco quando da entrada no estabelecimento de mercadoria 
proveniente de outro Estado da federação, destinada ao consumo ou 
ativo fixo. 
1 Artigo 33 da Lei n.º 2.657/1996: “O imposto devido resulta da diferença a maior 
entre os débitos e os créditos escriturais referentes ao período de apuração fixado 
pelo Poder Executivo”. 
 
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1.13.1.3.1 Contudo, aplica-se, subsidiariamente, ao contribuinte e 
ao regime de apuração, o disposto na lei estadual do ICMS (Lei n.º 
2.657/1996). 
1.13.2 SERVIÇO DE TRANSPORTE AQUAVIÁRIO DE 
PASSAGEIROS, CARGAS E VEÍCULOS (Lei estadual nº 
2.804/1997) - O serviço público de transporte aquaviário de 
passageiros, cargas e veículos no Estado do Rio de Janeiro poderá ser 
prestado por particulares sob o regime de concessão ou permissão, 
nos termos da Lei estadual nº 2.804/1997, seu regulamento e pelo 
que dispuserem os respectivos contratos. 
1.13.2.1 Entende-se por transporte aquaviário, que pode ser de 
passageiros, cargas ou veículos, o serviço público consistente nas 
travessias das águas internas ou costeiras de natureza não eventual, 
entre pontos de atracação previamente definidos, operado por 
embarcações de pequeno, médio ou grande porte mediante 
pagamento de tarifas pelos usuários. 
1.13.2.2 Independem de concessão ou permissão os serviços não 
essenciais e eventuais de transporte de passageiros com 
características exclusivamente turísticas, realizados por operadoras 
de turismo no exercício dessa atividade, segundo o que constar do 
regulamento, ressalvada a necessidade de autorização da Autoridade 
Pública competente. Registra-se que este regulamento não cai na 
prova do dia 21/04, por isto não precisamos saber! 
1.13.2.3 As concessões ou permissões poderão ser outorgadas para 
a prestação de todos os tipos de serviços de transporte aquaviário de 
passageiros, cargas e veículos, ou, atendido o interesse público e as 
condições especiais de cada linha, apenas para um ou mais, nos 
termos dos editais de licitação e contratos respectivos. 
1.13.2.3.1 O Estado do Rio de Janeiro, na qualidade de Poder 
Concedente, criará, alterará e extinguiráas linhas de transporte e 
concederá ou permitirá, por ato do Chefe do Poder Executivo, os 
serviços a particulares que demonstrem capacidade técnica e 
econômica para sua exploração, mediante procedimento licitatório. 
1.13.2.3.2 A capacitação técnica para prestação de serviços será 
garantida pela manutenção, no quadro societário da concessionária 
ou permissionária, de um operador técnico que preencha os 
requisitos de habilitação, nos termos do que dispuser o edital de 
licitação respectivo, atendidas as peculiaridades de exploração de 
cada uma das linhas a serem concedidas ou permitidas. 
 
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1.13.2.3.2 Os concessionários ou permissionários estarão sujeitos à 
incidência da taxa de regulação de serviços concedidos ou permitidos, 
devida à Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos do 
Estado do Rio de Janeiro (ASEP/RJ). 
1.13.2.3.3 Extinta a concessão nos casos previstos legalmente, 
retornam ao Poder Concedente os bens reversíveis ligados à 
prestação dos serviços objeto da contratação, mediante indenização 
dos seus custos ainda não depreciados, que tenham sido realizados 
com o objetivo de garantir a continuidade e atualidade do serviço, na 
forma do que dispuser o contrato, ou ainda mediante a assunção pelo 
Poder Concedente dos contratos de aquisição ou arrendamento de 
embarcações, imóveis e equipamentos, em vigência na oportunidade, 
na forma do que dispuser o regulamento respectivo. 
1.13.2.4 São as seguintes as categorias das linhas, que, segundo 
definição constante do respectivo regulamento, poderão ser 
subdivididas em classes de serviços: (a) linhas sociais; (b) linhas 
seletivas. 
1.13.2.4.1 A exploração de cada uma das linhas, segundo suas 
categorias e classes de serviços, com as respectivas áreas de 
concessão ou permissão, e o seu regime de exclusividade, se existir, 
serão regulamentados por Decreto do Poder Executivo. 
1.13.2.5 As tarifas do serviço público de transporte aquaviário na 
categoria social, fixadas contratualmente, deverão constituir o limite 
máximo a ser cobrado pela concessionária ou permissionária. Assim, 
observados os limites máximos, a concessionária ou permissionária 
poderá cobrar tarifas diferenciadas em função das características 
técnicas e dos custos específicos relativos às distintas categorias e 
classes de serviços. 
1.13.2.5.1 Na exploração das linhas de categoria social, os 
concessionários ou permissionários estarão autorizados a cobrar as 
tarifas constantes dos respectivos contratos, consideradas suficientes, 
na data de assinatura do mesmo, para a adequada prestação dos 
serviços, manutenção do equilíbrio econômico-financeiro da 
contratação e retorno dos investimentos necessários à prestação 
adequada do serviço. 
1.13.2.5.2 As tarifas para a prestação dos serviços nas linhas de 
categoria seletiva serão livres, devendo ser calculadas e projetadas 
 
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apenas na fase dos estudos relacionados com o procedimento 
licitatório para outorga das respectivas concessões ou permissões. 
1.13.2.5.3 Deverá a Agência Reguladora de Serviços Públicos 
Concedidos do Estado do Rio de Janeiro (ASEP/RJ), fiscalizar o 
eventual exercício abusivo na fixação das tarifas livres, podendo, para 
tanto, aplicar as sanções contratuais especificamente estabelecidas 
para esse fim. 
1.13.2.5.4 A estrutura tarifária, contendo os limites que poderão ser 
praticados pela concessionária ou permissionária na categoria social e 
respectivas classes de serviços, deverá estar claramente indicada no 
contrato de concessão ou permissão, vedada a pessoalidade. 
1.13.2.5.5 No prazo que a lei federal venha a permitir, a tarifa limite 
poderá ser reajustada, de acordo com os critérios contratuais, 
independentemente das tarifas contratualmente fixadas, e desde que 
seja aprovado pela ASEP/RJ, e seja dada ciência aos usuários com 
antecedência mínima de 30 (trinta) dias. A ASEP/RJ terá o prazo de 
60 (sessenta) dias para se manifestar sobre o pedido de reajuste. 
1.13.2.5.6 As tarifas contratualmente fixadas serão ordinariamente 
revisadas a cada 5 (cinco) anos, com base no custo dos serviços, 
incluída a remuneração do capital. 
1.13.2.5.6.1 Na ocorrência de fato econômico que altere o equilíbrio 
econômico-financeiro da contratação as tarifas poderão ser revisadas 
para mais ou para menos. 
1.13.2.5.6.2 O limite da tarifa sofrerá revisão, para mais ou para 
menos, sempre que ocorrer a criação, alteração ou extinção de 
quaisquer tributos ou encargos legais, após a assinatura do contrato, 
quando comprovado seu impacto, salvo tributos ou encargos legais 
sobre a renda, e desde que seja aprovado pela ASEP/RJ e seja dada 
ciência aos usuários com antecedência mínima de 30 (trinta) dias. 
1.13.2.5.6.3 A metodologia de revisão das tarifas contratualmente 
fixadas levará em conta a necessidade de estímulo ao aumento da 
eficiência operacional através da composição de custos, considerada 
sua evolução efetiva, e da produtividade da concessionária ou 
permissionária. 
1.13.2.5.7 Para fins de revisão, a concessionária ou permissionária 
apresentará à ASEP/RJ, uma proposta de revisão da estrutura 
tarifária contratualmente fixada, para vigorar subseqüentemente 
 
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como tarifas limite, instruída com as informações que venham a ser 
exigidas pela referida Agência. 
1.13.2.5.7.1 A ASEP/RJ terá o prazo de 120 (cento e vinte) dias para 
se manifestar sobre o pedido de revisão. Este prazo poderá ser 
suspenso por uma única vez, caso a ASEP/RJ determine a 
apresentação pela concessionária ou permissionária de informações 
adicionais, voltando o prazo a fluir a partir do cumprimento das 
exigências. 
1.13.2.6 Caso haja descumprimento dos prazos legais ou no contrato 
de concessão pela ASEP/RJ, a concessionária ou permissionária 
poderá colocar em prática as condições constantes da respectiva 
proposta de reajuste ou revisão das tarifas. 
1.13.2.6.1 Pronunciando-se a ASEP/RJ fora do prazo a ela conferido, 
a concessionária ou permissionária estará obrigada a observar, a 
partir de então, as condições constantes do pronunciamento, 
operando-se as compensações necessárias, no prazo que lhe for 
determinado. 
1.13.2.7 Por outro lado, a concessionária ou permissionária não 
poderá se negar a prestar os serviços de transporte aquaviário no 
Estado do Rio de Janeiro aos usuários que se disponham a suportar 
as tarifas praticadas, salvo na hipótese de ameaça ao bem estar 
coletivo. Assim, por exemplo, o concessionário ou permissionário do 
serviço público do transporte aquaviário de passageiros deverá 
respeitar a legislação disciplinadora da gratuidade na prestação 
apenas nas linhas de categoria social. 
1.13.2.8 A empresa prestadora de serviço de transporte aquaviário 
de passageiros, cargas ou veículos, prestado exclusivamente no 
Estado do Rio de Janeiro, deverá, em substituição ao regime comum 
de apuração do ICMS 2, pagar, até o dia 10 (dez) do mês 
seguinte ao da prestação, o referido imposto por estimativa, 
mediante a aplicação da alíquota de 5% (cinco por cento) 
sobre o valor da prestação do Serviço, acrescido, se for o caso, 
de todos os encargos relacionados com a sua utilização. Deste 
modo, fica vedado o aproveitamento de quaisquer créditos fiscais na 
apuração deste ICMS. 
2 Artigo 33 da Lei n.º 2.657/1996: “O imposto devido resulta da diferença a maior 
entre os débitos e os créditos escriturais referentes ao período de apuração fixado 
pelo Poder Executivo”. 
 
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1.13.2.8.1 O regime de apuração aqui estudado aplica-se 
exclusivamenteà hipótese de incidência tributária consubstanciada 
na prestação do serviço de transporte aquaviário, não afastando a 
incidência, dentre outros, do ICMS na importação de mercadoria ou 
bem tampouco quando da entrada no estabelecimento da mercadoria 
proveniente de outro Estado da Federação, destinada ao consumo ou 
ativo fixo. 
1.13.2.8.2 O contribuinte do ICMS sobre o serviço de transporte 
aquaviário de passageiros, cargas e veículos fica dispensado do 
cumprimento das obrigações acessórias, exceto com relação à 
inscrição, à entrega de declaração destinada à apuração dos índices 
de participação dos municípios e demais documentos de interesse 
econômico-fiscal e à comprovação do recolhimento do tributo até o 
dia 30 (trinta) do mês seguinte ao da sua competência, perante a 
Administração Fazendária. 
1.13.2.8.3 Aplica-se, subsidiariamente, ao contribuinte e ao regime 
de apuração, o disposto na lei estadual do ICMS (Lei n.º 
2.657/1996). 
1.13.3 SERVIÇO DE TRANSPORTE FERROVIÁRIO E 
METROVIÁRIO E SERVIÇO PÚBLICO DE SANEAMENTO BÁSICO 
(Lei estadual nº 2.869/1997) – O serviço público de transporte 
ferroviário e metroviário de passageiros no Estado do Rio de Janeiro 
poderá ser prestado por pessoas jurídicas de direito privado sob o 
regime de concessão ou permissão, nos termos da Lei estadual nº 
2.869/1997, seu regulamento e pelo que dispuserem os respectivos 
contratos. 
1.13.3.1 Entende-se por serviço de transporte ferroviário de 
passageiros, o serviço público prestado através da utilização das 
linhas ferroviárias existentes, ou a serem implantadas dentro dos 
limites territoriais do Estado do Rio de Janeiro e cuja competência é a 
ele atribuída. 
1.13.3.2 Entende-se por serviço de transporte metroviário de 
passageiros, o serviço público prestado através da utilização das 
linhas metroviárias existentes ou a serem implantadas dentro da 
região metropolitana do Rio de Janeiro e cuja competência é do 
Estado. 
1.13.3.3 As concessionárias ou permissionárias de serviço público de 
transporte ferroviário e metroviário de passageiros no Estado do Rio 
de Janeiro deverão garantir o acesso a pessoas portadoras de 
 
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deficiência física nos locais da prestação dos serviços. Devem-se 
observar as posturas municipais de facilitar a locomoção de pessoas 
portadoras de deficiência, com a previsão de rebaixamentos, rampas 
e outros meios adequados de acesso, em logradouros, edificações em 
geral e demais locais de uso público, bem como a adaptação das já 
existentes. 
1.13.3.3.1 As concessionárias ou permissionárias não poderão se 
negar a prestar os serviços de transporte ferroviário e metroviário no 
Estado do Rio de Janeiro aos usuários que se disponham a suportar 
as tarifas praticadas, salvo na hipótese de ameaça ao bem estar 
coletivo. 
1.13.3.3.2 As concessionárias e permissionárias dos serviços 
públicos de transporte ferroviário e metroviário deverão respeitar a 
legislação atualmente vigente, disciplinadora da gratuidade na 
prestação dos serviços. Quando concedida a gratuidade, por iniciativa 
da União ou dos Municípios, esta somente será aceita pelo Estado na 
hipótese de existência de expressa previsão de recursos, pela 
respectiva entidade, para ressarcir as perdas da Concessionária. 
1.13.3.3.3 Fica o Poder Executivo autorizado a subsidiar a 
concessão de serviço público de transporte ferroviário, na 
forma do que dispuser o Edital, a proposta vencedora, o 
contrato de concessão e as leis orçamentárias anuais. 
1.13.3.4 O Estado do Rio de Janeiro, na qualidade de Poder 
Concedente, poderá criar, alterar ou extinguir as linhas de transporte 
ferroviário ou metroviário e conceder ou permitir, por ato do Chefe do 
Poder Executivo, os serviços a pessoas jurídicas de direito privado 
que demonstrem capacidade técnica e econômica para sua 
exploração, mediante procedimento licitatório. 
1.13.3.4.1 A capacitação técnica para prestação de serviços será 
garantida pela manutenção de pelo menos um operador técnico que 
preencha os requisitos de habilitação, nos termos do que dispuser o 
edital de licitação respectivo, atendidas as peculiaridades de 
exploração de cada uma das linhas a serem concedidas ou 
permitidas. 
1.13.3.4.2 As concessionárias ou permissionárias estarão sujeitas à 
incidência da taxa de regulação de serviços concedidos ou permitidos. 
1.13.3.5 As tarifas do serviço público de transporte ferroviário e 
metroviário, fixadas contratualmente, deverão constituir o limite 
 
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máximo a ser cobrado pelas concessionárias ou permissionárias. 
Observados os limites máximos, as concessionárias ou 
permissionárias poderão cobrar tarifas diferenciadas em função das 
características técnicas e dos custos específicos relativos aos serviços 
prestados, devendo manter os usuários permanentemente 
informados, através da afixação de cartazes em locais de livre acesso 
e circulação, sobre o valor das tarifas máximas fixadas e as 
efetivamente praticadas. 
1.13.3.5.1 A estrutura tarifária, contendo os limites que poderão ser 
praticados pelas concessionárias ou permissionárias, deverá estar 
claramente indicada no contrato de concessão ou permissão, vedada 
a pessoalidade. 
1.13.3.5.2 No prazo que a lei federal venha a permitir, a tarifa limite 
poderá ser reajustada, de acordo com os critérios contratuais, 
independentemente da revisão ordinária a cada cinco anos, e desde 
que seja aprovada pela ASEP/RJ, e seja dada ciência aos usuários 
com antecedência mínima de 30 (trinta) dias. A ASEP/RJ terá o prazo 
de 30 (trinta) dias para se manifestar sobre o pedido de reajuste. 
1.13.3.5.3 As tarifas contratualmente fixadas serão ordinariamente 
revisadas a cada 5 (cinco) anos, com base no custo dos serviços, 
incluída a remuneração do capital. 
1.13.3.5.4 Na ocorrência de fato econômico que altere o equilíbrio 
econômico-financeiro da contratação, as tarifas poderão ser revisadas 
para mais ou para menos, mesmo em prazos inferiores aos cinco 
anos, dando-se prévia ciência aos usuários com antecedência mínima 
de 30 (trinta) dias. 
1.13.3.5.5 O limite da tarifa sofrerá revisão, para mais ou para 
menos, sempre que ocorrer a criação, alteração ou extinção de 
quaisquer tributos ou encargos legais, após a assinatura do contrato, 
quando comprovado seu impacto, salvo o imposto sobre a renda, e 
desde que seja aprovado pela ASEP/RJ, dando-se prévia ciência aos 
usuários com antecedência mínima de 30 (trinta) dias. 
1.13.3.5.6 A metodologia de revisão das tarifas contratualmente 
fixadas levará em conta a necessidade de estímulo ao aumento da 
eficiência operacional através da composição de custos, considerada 
sua evolução efetiva, e da produtividade das concessionárias ou 
permissionárias. 
1.13.3.5.7 Para fins de revisão, as concessionárias ou 
 
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permissionárias apresentarão à ASEP/RJ, uma proposta de revisão 
das tarifas contratualmente fixadas, para vigorar subseqüentemente 
como tarifas limites, instruída com as informações que venham a ser 
exigidas pela referida Agência. Esta (ASEP/RJ) terá o prazo de 30 
(trinta) dias para se manifestar sobre o pedido de revisão. Tal prazo 
poderá ser suspenso por uma única vez, caso a ASEP/RJ determine a 
apresentação pelas concessionárias ou permissionárias de 
informações adicionais, voltando o prazo a fluir a partir do 
cumprimento das exigências. 
1.13.3.6 A empresa prestadora de serviço de transporte de 
transporte ferroviário e metroviário de passageiros, prestado 
exclusivamente no Estado do Rio de Janeiro, deverá, em substituição 
ao regime comum de apuração do ICMS 3, pagar, até o dia 10 
(dez) do mês seguinteao da prestação, o referido imposto por 
estimativa, mediante a aplicação da alíquota de 5% (cinco por 
cento) sobre o valor da prestação do Serviço, acrescido, se for 
o caso, de todos os encargos relacionados com a sua 
utilização. Deste modo, fica vedado o aproveitamento de quaisquer 
créditos fiscais na apuração deste ICMS. 
1.13.3.6.1 O regime de apuração aqui estudado aplica-se 
exclusivamente à hipótese de incidência tributária consubstanciada 
na prestação do serviço de transporte ferroviário e metroviário de 
passageiros, não afastando a incidência, dentre outros, do ICMS na 
importação de mercadoria ou bem tampouco quando da entrada no 
estabelecimento da mercadoria proveniente de outro Estado da 
Federação, destinada ao consumo ou ativo fixo. 
1.13.3.6.2 O contribuinte do ICMS sobre o serviço de transporte 
ferroviário e metroviário de passageiros fica dispensado do 
cumprimento das obrigações acessórias, exceto com relação à 
inscrição, à entrega de declaração destinada à apuração dos 
índices de participação dos municípios e demais documentos 
de interesse econômico-fiscal e à comprovação do 
recolhimento do tributo até o dia 30 (trinta) do mês seguinte 
ao da sua competência, perante a Administração Fazendária. 
1.13.3.6.3 Aplica-se, subsidiariamente, ao contribuinte e ao regime 
de apuração, o disposto na lei estadual do ICMS (Lei n.º 
2.657/1996). 
3 Artigo 33 da Lei n.º 2.657/1996: “O imposto devido resulta da diferença a maior 
entre os débitos e os créditos escriturais referentes ao período de apuração fixado 
pelo Poder Executivo”. 
 
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1.13.4 SERVIÇO DE TRANSPORTE ALTERNATIVO (LEI 
ESTADUAL Nº 3.473/2000) – A Lei estadual nº 3.473/2000 
apenas revogou a Lei Estadual nº 2.890/1998, que tratava do serviço 
de transporte de passageiros sob o regime de fretamento (vans) no 
estado do Rio de Janeiro, bem com estabeleceu que o Poder 
Executivo regulamentaria o Serviço de Transporte Alternativo 
no âmbito do Estado. 
1.13.4.1 Assim, apenas precisamos saber poucas coisas sobre o 
serviço alternativo. Vejamos: 
1.13.4.1.1 Foi instituído o Serviço de Transporte Complementar no 
Estado do Rio de Janeiro (STC-RJ) integrado ao Sistema de 
Transporte Público de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro (STPP) 
a ser prestado por delegação do Poder Executivo, sob o regime de 
permissão, no âmbito do Departamento de Transporte Rodoviário do 
Estado do Rio de Janeiro – DETRO/RJ. 
1.13.4.1.1.1 A permissão será delegada, a título precário, mediante 
prévia licitação, à pessoas físicas organizadas ou não sob a forma de 
cooperativas, e pressupõe a observância do princípio da prestação de 
serviço adequado ao pleno atendimento dos usuários: pontualidade, 
regularidade, continuidade, segurança, atualidade, eficiência, 
generalidade e cortesia na sua prestação, e modicidade nas tarifas. 
1.13.4.1.2 Só será admitida uma vaga por linha para cada 
permissionário, de modo a garantir a observância do princípio 
constitucional da isonomia e será processada em estrita conformidade 
com os princípios básicos da legalidade, da impessoabilidade, da 
moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade 
administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do 
julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos. 
1.13.4.1.3 Considera-se transporte complementar a operação de 
transporte rodoviário intermunicipal de baixa capacidade que atue em 
serviço diferenciado (seletivo) ou que venha a suprir a demanda de 
passageiros decorrente da insuficiência ou ausência de atendimento 
pelo serviço convencional de transporte coletivo intermunicipal. 
1.13.4.1.3.1 Não será considerado transporte complementar, mas, 
ao contrário, serviço coincidente ou concorrente com o serviço 
convencional aquele: 
• Que embarcar ou desembarcar passageiros, ao longo do 
itinerário, fora de um raio de 200m dos pontos terminais; 
 
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• Cujos pontos de parada para embarque e desembarque dos 
passageiros sejam os mesmos do serviço convencional, 
ressalvada a hipótese de interesse na integração com os 
modais de maior capacidade, a critério do DETRO/RJ; 
• Cujo valor de tarifa pratica seja superior às do serviço 
convencional de transporte coletivo, em pelo menos 15%, 
exceto há hipótese de integração aos modais de média e alta 
capacidade. 
1.13.5 PAGAMENTO DO ICMS SOBRE O SERVIÇO DE 
TRANSPORTE DE CARGA CONFORME O REGULAMENTO DO 
ICMS (DECRETO ESTADUAL Nº 27.427/2000) – Dispõe que a 
empresa ou o profissional autônomo que preste serviço de transporte 
intermunicipal e interestadual deve pagar o ICMS incidente sobre tais 
prestações, conforme a seguir: 
• I - empresa de transporte inscrita no Cadastro Geral de 
Contribuintes do Estado do Rio de Janeiro (CADERJ): 
período de apuração e prazo normais; 
• II - empresa de transporte sediada fora do Estado e não 
inscrita no CADERJ, ou profissional autônomo: 1. ICMS 
incidente sobre a prestação de serviço de transporte pago por 
substituição tributária, em DARJ, código de receita 036-1, até o 
dia 9 (nove) do mês subseqüente efetuado pelo: a) remetente, 
na qualidade de contribuinte substituto, quando esse for 
contribuinte do ICMS e contratante do serviço, ao promover a 
saída interna ou interestadual; b) destinatário, na qualidade de 
contribuinte substituto, quando esse for contribuinte do ICMS e 
contratante do serviço, em operação interna; 2. nas demais 
hipóteses: pagamento antes do início da prestação mediante 
DARJ, no código de receita 036-1, com indicação do número do 
CNPJ ou CPF no campo próprio; 
• III - empresa de transporte inscrita no CADERJ, quando 
efetuar subcontratação: pagamento do imposto no prazo 
normal. 
1.13.5.1 Na hipótese do item 1, do inciso II, o remetente da 
mercadoria deve indicar no corpo da Nota Fiscal as seguintes 
informações relativas à prestação do serviço de transporte: 1. o 
preço; 2. a base de cálculo; 3. a alíquota aplicável; 4. o valor do 
imposto; 5. a expressão: "O ICMS devido sobre o serviço de 
transporte será pago pelo remetente/destinatário, nos termos do 
artigo 82, inciso II, item 1, do Livro IX, do RICMS. A Nota Fiscal 
contendo as indicações referidas servirá para acobertar a prestação 
do serviço de transporte. 
 
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1.13.5.2 Na hipótese do item 2, do inciso II, o DARJ deve conter, 
além dos requisitos exigidos, as seguintes informações, ainda que no 
verso: 1. o nome da empresa transportadora contratante do serviço, 
se for o caso; 2. a placa do veículo e a unidade da Federação, no caso 
de transporte rodoviário, ou outro elemento identificativo, nos demais 
casos; 3. o preço do serviço, a base de cálculo do imposto e a 
alíquota aplicável; 4. o número, a série e o emitente do documento 
fiscal referente à mercadoria transportada, ou a identificação do bem 
se a legislação não exigir documento fiscal; 5. os locais de início e 
término da prestação do serviço. Nesta hipótese, a prestação de 
serviço de transporte será acobertada pelo DARJ com o imposto 
pago. 
1.13.5.3 O imposto incidente sobre a prestação de serviço de 
transporte intermunicipal entre o produtor rural e a cooperativa 
realizado por profissional autônomo será pago pela destinatária. 
50. (FGV/Auditor-Fiscal - RJ/2010) Em substituição ao 
regime normal de apuração do imposto, as empresas 
prestadoras de serviços de transporte, relacionadas a 
seguir, devem pagar mensalmente o ICMS por estimativa, à 
exceção de uma. Assinale-a. 
(A) aquaviário de cargas e veículos. 
(B) rodoviário intermunicipal de passageiros. 
(C) aquaviário de passageiros. 
(D) ferroviário e metroviário de passageiros. 
(E) rodoviário de carga. 
Conformeestudamos, devem pagar mensalmente o ICMS por 
estimativa as empresas prestadoras de serviço de transporte de 
transporte ferroviário e metroviário de passageiros (letra “d”); as 
empresas prestadoras de serviço de transporte aquaviário de 
passageiros, cargas ou veículos (letras “a” e “c”) e as empresas 
prestadoras de serviço de transporte rodoviário intermunicipal de 
passageiros (letra “b”). 
Portanto, não há previsão para as empresas prestadoras de 
serviço rodoviário de carga. Logo, a alternativa “e” é correta. 
51. (FGV/Auditor-Fiscal - RJ/2009) Considere os 
serviços de transporte discriminados a seguir: 
I. transporte alternativo. 
II. transporte coletivo rodoviário intermunicipal de 
passageiro. 
 
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III. transporte ferroviário de passageiro. 
Numere os parênteses de acordo com os serviços de 
transporte apresentados acima. 
( ) O ICMS é devido por estimativa, mediante a aplicação da 
alíquota de 5% sobre o valor da prestação do serviço, 
acrescido de todos os encargos relacionados com a sua 
utilização. 
( ) O ICMS é devido por estimativa mensal de valor fixo (em 
substituição ao regime normal de apuração do ICMS), 
aplicada por veículo e por mês. 
( ) O Poder Executivo é autorizado a subsidiar a concessão 
do serviço, na forma do que dispuser o Edital, a proposta 
vencedora, o contrato de concessão e as leis orçamentárias 
anuais. 
( ) Segundo a Lei n. 3.473/2000, o serviço é regulamentado 
por ato do Poder Executivo. 
( ) A empresa prestadora fica dispensada do cumprimento 
das obrigações acessórias do ICMS, exceto com relação à 
inscrição, à entrega da declaração destinada à apuração dos 
índices de participação dos municípios e demais documentos 
de interesse econômico-fiscal. 
Assinale a alternativa que corresponde, de cima para baixo, 
à correta ordem numérica. 
(A) III, II, III, I e III. 
(B) III, III, II, I e II. 
(C) II, III, III, II e III. 
(D) II, II, III, III e I. 
(E) I, II, III, I e II. 
Serviço de transporte ferroviário de passageiro: o ICMS é 
devido por estimativa, mediante a aplicação da alíquota de 5% sobre 
o valor da prestação do serviço, acrescido de todos os encargos 
relacionados com a sua utilização. 
Serviço de transporte ferroviário de passageiro: o Poder 
Executivo é autorizado a subsidiar a concessão do serviço, na forma 
do que dispuser o Edital, a proposta vencedora, o contrato de 
concessão e as leis orçamentárias anuais. 
Serviço de transporte ferroviário de passageiro: a empresa 
prestadora fica dispensada do cumprimento das obrigações 
acessórias do ICMS, exceto com relação à inscrição, à entrega da 
declaração destinada à apuração dos índices de participação dos 
municípios e demais documentos de interesse econômico-fiscal. 
 
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Logo, as 1ª, 3ª e 5ª afirmativas dizem respeito à prestação de 
serviço de transporte ferroviário (III), com fundamento na Lei 
2.869/97. 
 
Serviço de transporte coletivo rodoviário de passageiro: o ICMS 
é devido por estimativa mensal de valor fixo (em substituição ao 
regime normal de apuração do ICMS), aplicada por veículo e por mês. 
Logo, a 2ª afirmativa vincula-se à prestação de serviço de transporte 
coletivo rodoviário de passageiro (II), conforme a Lei 2.778/97. 
Serviço de transporte alternativo: segundo a Lei n. 3.473/2000, 
o serviço é regulamentado por ato do Poder Executivo. Logo, a 4º 
afirmativa refere-se à prestação de serviço de transporte alternativo 
(I), como posto na Lei 3.473/2000. 
Portanto, a resposta correta da questão é a letra “a” (III, II, III, 
I e III). 
52. (FGV/Auditor-Fiscal - RJ/2008) O pagamento do 
ICMS relativo a serviço de transporte de carga deve ser 
efetivado: 
(A) antes do início da prestação, se a empresa de transporte 
sediada fora do Estado não for inscrita no cadastro de 
contribuintes, e se o remetente da mercadoria for 
contribuinte do ICMS. 
(B) antes do início da prestação, se a empresa de 
transporte, inscrita no cadastro de contribuintes, efetuar 
subcontratação. 
(C) nos prazos normais, se a empresa de transporte for 
inscrita no cadastro de contribuintes do Estado. 
(D) antes do início da prestação, se a empresa de 
transporte tiver sua sede em outro Estado. 
(E) até o dia 10 do mês subseqüente, se o remetente for 
contribuinte do ICMS, fazendo-o na condição de contribuinte 
substituto. 
O pagamento do ICMS relativo a serviço de transporte de carga 
deve ser efetivado: que a empresa ou o profissional autônomo que 
preste serviço de transporte intermunicipal e interestadual deve 
pagar o ICMS incidente sobre tais prestações, sendo que a empresa 
de transporte inscrita no Cadastro Geral de Contribuintes do 
Estado do Rio de Janeiro (CADERJ): período de apuração e 
prazo normais. 
Logo, correta a letra “c”. 
 
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53. (FGV/Auditor-Fiscal - RJ/2008) Obriga-se ao 
pagamento do ICMS, até o dia 10 (dez) do mês seguinte ao 
da prestação, calculado por estimativa, mediante a 
aplicação da alíquota de 5% (cinco por cento) sobre o valor 
da prestação do serviço, acrescido de todos os encargos 
relacionados à sua utilização, a empresa concessionária do 
serviço público de: 
(A) transporte aquaviário de passageiros, cargas ou 
veículos. 
(B) telecomunicações, por rádio ou televisão. 
(C) transporte rodoviário intermunicipal de passageiros. 
(D) transporte alternativo. 
(E) comunicação por satélite. 
Obriga-se ao pagamento do ICMS, até o dia 10 (dez) do mês 
seguinte ao da prestação, calculado por estimativa, mediante a 
aplicação da alíquota de 5% (cinco por cento) sobre o valor da 
prestação do serviço, acrescido de todos os encargos relacionados à 
sua utilização, a empresa concessionária do serviço público de 
transporte aquaviário de passageiros, cargas ou veículos. 
Logo, correta a letra “a”. 
54. (FGV/Auditor-Fiscal - RJ/2008) À luz da legislação 
do ICMS do Estado do Rio de Janeiro, as aquisições de 
veículo novo por taxista e por portador de deficiência física 
são, respectivamente, hipóteses de: 
(A) isenção e isenção. 
(B) isenção e não-incidência. 
(C) suspensão e isenção. 
(D) não-incidência e isenção. 
(E) não-incidência e não-incidência. 
Conforme os incisos XXII e XXIII, do art. 40 da Lei n.º 
2.657/1996, são hipóteses de não incidência a: 
• Aquisição de veículo novo por taxista, na forma de pessoa física 
ou jurídica que opera no setor, inscrito no órgão municipal 
competente, para uso específico como táxi, limitado a um 
veículo por beneficiário, e no equivalente a 1/4 (um quarto) dos 
veículos registrados pela pessoa jurídica no órgão competente, 
desde que o mesmo não tenha adquirido veículo com isenção 
ou não-incidência do ICMS em prazo inferior a 02 (dois) anos. 
 
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• A aquisição de veículo novo por portador de deficiência motora 
ou por seus responsáveis legais, devidamente atestada pelo 
órgão competente, para seu uso pessoal limitado a um veículo 
por beneficiário, e desde que o mesmo não tenha adquirido 
veículo com isenção ou não-incidência do ICMS em prazo 
inferior a 02 (dois) anos. 
55. (FGV/Auditor-Fiscal - RJ/2010) Com relação ao fato 
gerador do ICMS, assinale a afirmativa incorreta. 
(A) Na venda à ordem ou para entrega futura, considera-se 
ocorrido o fato gerador na data em que se efetivar a saída 
da mercadoria. 
(B) No caso de o serviço de comunicação ser prestado 
mediante ficha ou cartão, o fato gerador do ICMS ocorre 
quando do fornecimento desses instrumentos ao usuário ou 
ao intermediário. 
(C) A saída de pneu recauchutado ou regenerado, não é fato 
gerador do ICMS, sempre que efetuada peloprestador de 
serviço a consumidor final. 
(D) No caso de importação, considera-se ocorrido o fato 
gerador do ICMS no desembaraço aduaneiro, inclusive no 
caso de a entrega da mercadoria importada dar-se antes do 
ato do despacho aduaneiro. 
(E) Nas transferências de mercadorias para outro 
estabelecimento da mesma empresa, ocorre o fato gerador 
na saída das mesmas do estabelecimento remetente. 
De início, registramos o relevante art. 3.º do Livro I do 
regulamento do ICMS, que dispõe que o fato gerador do ICMS 
ocorre: 
• I - na saída de mercadoria, a qualquer título, do 
estabelecimento do contribuinte, ainda que para outro 
estabelecimento do mesmo titular; Aplica-se esta regra 
ainda que o estabelecimento extrator, produtor ou gerador, 
inclusive de energia, se localize em área contígua àquele onde 
ocorra a industrialização, a utilização ou o consumo da 
mercadoria, inclusive quando as atividades sejam integradas. 
• II - na saída de estabelecimento industrializador, em retorno ao 
do encomendante, ou para outro por ordem deste, de 
mercadoria submetida a processo de industrialização que não 
implique prestação de serviço compreendido na competência 
tributária municipal, ainda que a industrialização não envolva 
aplicação ou fornecimento de qualquer insumo; 
 
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• III - no fornecimento de alimentação, bebida ou outra 
mercadoria por qualquer estabelecimento; 
• IV - no fornecimento de mercadoria com prestação de serviço: 
1. não compreendido na competência tributária dos municípios; 
2. compreendido na competência tributária dos municípios, e 
com indicação expressa de incidência do imposto de 
competência estadual, como definido em legislação aplicável; 
• V - no desembaraço aduaneiro de mercadoria ou bem 
importados do exterior; 
• VI - na entrada no estabelecimento do contribuinte de 
mercadoria proveniente de outra unidade da Federação, 
destinada a consumo ou a ativo fixo; 
• VII - na utilização, por contribuinte, de serviço cuja prestação 
se tenha iniciado em outra unidade da Federação e não esteja 
vinculada a operação ou prestação subseqüente alcançada pela 
incidência do imposto; 
• VIII - na aquisição, em licitação promovida pelo Poder Público, 
de mercadoria ou bem importados do exterior apreendidos ou 
abandonados; 
• IX - no início de execução do serviço de transporte 
interestadual e intermunicipal de qualquer natureza; 
• X - no ato final de transporte iniciado no exterior; 
• XI - na prestação onerosa de serviços de comunicação, feita 
por qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a recepção, 
a transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação de 
comunicação de qualquer natureza; 
• XII - no recebimento, pelo destinatário de serviço prestado no 
exterior; 
• XIII - na transmissão de propriedade de mercadoria depositada 
em armazém geral ou em depósito fechado, no Estado do 
transmitente; 
• XIV - na transmissão de propriedade de mercadoria, ou de 
título que a represente, quando a mercadoria não tiver 
transitado pelo estabelecimento transmitente; 
• XV - na entrada em território do Estado de petróleo, inclusive 
lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e 
de energia elétrica, quando não destinados à comercialização 
ou à industrialização, decorrente de operações interestaduais. 
• XVI - na falta de comprovação da saída de mercadoria perante 
qualquer repartição fazendária localizada nos portos ou 
aeroportos deste Estado, ou na divisa com outra unidade 
federada, quando a mesma transitar por este Estado 
acompanhada de passe fiscal ou similar. 
 
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Por sua vez, registramos também as seguintes e bem 
importantes regras: 
• Considera-se saída do estabelecimento a mercadoria constante 
do estoque final, na data do encerramento da atividade. 
• Considera-se saída do estabelecimento a mercadoria que nele 
tenha entrado desacompanhada de documento fiscal ou 
acompanhada de documento fiscal inidôneo ou, ainda, cuja 
entrada não tenha sido regularmente escriturada. 
• Considera-se posta em circulação neste Estado a mercadoria 
em trânsito, desacompanhada de documento fiscal ou 
acompanhada de documentação inidônea e a proveniente de 
outra unidade da Federação sem destinatário certo. 
• O disposto no item 2, do inciso IV, aplica-se: 1. ao 
fornecimento de mercadoria produzida pelo prestador de 
serviço fora do local de sua prestação ou por ele diretamente 
importada, no caso de execução, por administração, 
empreitada ou subempreitada, de obra de construção civil, 
hidráulica ou outra semelhante, assim como de serviço auxiliar 
ou complementar; 2. ao fornecimento de mercadoria produzida 
pelo prestador de serviço fora do local de sua prestação ou por 
ele diretamente importada, no caso de obra de demolição, 
conservação ou reparação de edifício, inclusive de elevador nele 
instalado, e de estrada, ponte e congênere; 3. ao fornecimento 
de alimentação e bebida, nos serviços de buffet e organização 
de festas; 4. ao fornecimento de alimentação, bebida ou outra 
mercadoria em hotel, pensão e congênere, quando não incluída 
no preço da diária ou mensalidade; 5. ao fornecimento de peça 
ou parte, pelo prestador de serviço, em operação de revisão, 
conserto ou restauração de máquina, aparelho ou equipamento 
e no recondicionamento de motores; 6. ao fornecimento de 
material, salvo o aviamento, por alfaiate, modista ou 
costureiro, em serviço prestado ao usuário final; 7. à saída, 
efetuada pelo prestador de serviço, de mercadoria destinada à 
comercialização ou industrialização, submetida a 
beneficiamento, lavagem, secagem, tingimento, galvanoplastia, 
acondicionamento e operação similar; 8. ao fornecimento de 
material pelo prestador de serviço, no caso de paisagismo ou 
decoração; 9. ao fornecimento de material, no serviço de 
instalação ou montagem de aparelho, máquina, equipamento, 
ou de colocação de tapete, cortina, papel, vidro, lambris etc., 
prestado a usuário final; 10. à saída de pneu recauchutado 
ou regenerado, sempre que não efetuada pelo prestador 
de serviço a consumidor final; 11. ao fornecimento de 
 
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impresso não personalizado, por gráfica ou similar e o 
destinado à divulgação ou propaganda. 
• Caso o transporte iniciado no exterior seja contratado por 
etapa, a que for prestada em território estadual, constitui fato 
gerador. 
• Caso o serviço de comunicação seja prestado mediante 
ficha, cartão ou assemelhado, mesmo que a 
disponibilização se faça por meio eletrônico, considera-
se ocorrido o fato gerador quando do fornecimento 
desses instrumentos ao usuário ou ao intermediário. 
• Na hipótese de mercadoria ou bem importados do exterior, 
após o desembaraço aduaneiro, a entrega pelo depositário, de 
mercadoria ou bem importado do exterior, deverá ser 
autorizada pelo órgão responsável pelo seu desembaraço, que 
somente se fará mediante a exibição do comprovante de 
pagamento do imposto incidente no ato do despacho aduaneiro, 
salvo disposição em contrário. 
• Ocorrendo a entrega da mercadoria ou bem importado do 
exterior antes do ato do despacho aduaneiro, considera-
se ocorrido o fato gerador, devendo o responsável pela 
liberação exigir a apresentação do comprovante do 
pagamento do imposto. 
• Na hipótese de mercadoria cujo transporte se faça em parcelas 
e em que o valor da operação se estender ao todo, sem perfeita 
fixação ou indicação relativamente a cada componente, peça ou 
parte, considera-se ocorrido o fato gerador na data em que se 
efetivar a saída do primeiro componente. 
• Na venda à ordem ou para entrega futura, considera-se 
ocorrido o fato geradorna data em que se efetivar a 
saída da mercadoria. 
• A ocorrência do fato gerador independe da natureza jurídica da 
operação que o constitua. 
Letra (A). Na venda à ordem ou para entrega futura, 
considera-se ocorrido o fato gerador na data em que se efetivar a 
saída da mercadoria. Logo, correta. 
Letra (B). No caso de o serviço de comunicação ser prestado 
mediante ficha ou cartão, o fato gerador do ICMS ocorre quando do 
fornecimento desses instrumentos ao usuário ou ao intermediário. 
Logo, correta. 
Letra (C). A saída de pneu recauchutado ou regenerado, não é 
fato gerador do ICMS, sempre que efetuada pelo prestador de serviço 
a consumidor final. 
 
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Letra (D). Ocorrendo a entrega da mercadoria ou bem 
importado do exterior antes do ato do despacho aduaneiro, 
considera-se ocorrido o fato gerador, devendo o responsável pela 
liberação exigir a apresentação do comprovante do pagamento do 
imposto. Logo, incorreta. 
Letra (E). Nas transferências de mercadorias para outro 
estabelecimento da mesma empresa, ocorre o fato gerador na saída 
das mesmas do estabelecimento remetente. Logo, correta. 
1.14 SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA (DECRETO ESTADUAL Nº 
27.427/2000, DECRETOS ESTADUAIS Nº 41.175/2008 E 
41.961/2009, E RESOLUÇÃO SER Nº 80/04) - A qualidade de 
contribuinte substituto - responsável pela retenção e 
recolhimento do imposto incidente em operações ou prestações 
antecedentes, concomitantes ou subseqüentes, inclusive do 
valor decorrente da diferença entre as alíquotas interna e 
interestadual nas operações e prestações que destinem bens e 
serviços a consumidor final localizado em outro Estado que seja 
contribuinte do imposto - poderá ser atribuída, nas hipóteses e 
condições definidas pela legislação tributária: 
• I - ao industrial, comerciante ou outra categoria de 
contribuinte, pelo pagamento do imposto devido em operações 
ou prestações anteriores; 
• II - ao produtor, extrator, gerador, inclusive de energia, 
importador, industrial, distribuidor, comerciante ou 
transportador, pelo pagamento do imposto devido nas 
operações ou prestações subseqüentes. Neste caso, considera-
se ocorrido o fato gerador, relativo às operações ou prestações 
subseqüentes, tão logo a mercadoria seja posta em circulação 
ou o serviço seja iniciado pelo contribuinte substituto; 
• III - ao depositário, a qualquer título, em relação a mercadoria 
depositada por contribuinte; 
• IV - ao contratante de serviço ou terceiro que participe da 
prestação de serviços de transporte interestadual e 
intermunicipal e de comunicação. 
1.14.1 Na saída das mercadorias relacionadas no Anexo I 4 fica 
atribuída ao estabelecimento industrial, na qualidade de 
4 ANEXO I LISTA DAS MERCADORIAS SUJEITAS AO REGIME DE SUBSTITUIÇÃO 
TRIBUTÁRIA E SEUS RESPECTIVOS PERCENTUAIS DE MARGEM DE VALOR 
AGREGADO (MVA) OPERAÇÕES INTERNAS E INTERESTADUAIS DESTINADAS AO 
ESTADO DO RIO DE JANEIRO 
 
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1. ÁGUA MINERAL, GASOSA OU NÃO, OU POTÁVEL, CERVEJA, CHOPE, 
REFRIGERANTE E OUTRAS BEBIDAS, E GELO 
Embasamento legal: Protocolo ICMS 11/91 
Âmbito de aplicação: Operações internas e interestaduais envolvendo os Estados 
signatários do Protocolo supracitado. 
Subitem Especificação 
Operações internas e 
interestaduais (MVA) 
Industrial, 
importador, 
arrematador ou 
engarrafador 
Demais 
substitutos (tais 
como, 
atacadistas, 
distribuidores) 
1.1 Água mineral, gasosa ou não, ou 
potável, naturais em: 
- Garrafa plástica de 1500 ml
- Garrafa de vidro, retornável ou não 
até 500 ml
- Não retornável até 300 ml 
- Água gaseificada ou aromatizada 
artificialmente 
- Embalagem com capacidade igual 
ou superior a 5.000 ml
- Copos plásticos e embalagens 
plásticas com capacidade até 500 ml 
120% 
250% 
140% 
140% 
100% 
140% 
70% 
170% 
100% 
70% 
70% 
100% 
1.2 Cerveja 140% 70% 
1.3 Chope 140% 115% 
1.4 Refrigerantes e bebidas hidroeletrolí-
ticas (isotônicas) e energéticas - po-
sições 2106.90 e 2202.90 da 
NCM/SH: 
- garrafa c/capacidade igual ou 
superior a 600 ml 
- garrafa c/capacidade inferior a 600 
ml e lata
- "pre-mix" e "post-mix" 
140% 
140% 
140% 
40% 
70% 
100% 
1.5 Gelo em barra ou cubo 100% 70% 
1.6 Demais produtos (refrigerantes, 
bebidas hidroeletrolíticas e 
energéticas, água mineral e gelo não 
especificados anteriormente) 
140% 70% 
2. CIGARROS E OUTROS DERIVADOS DO FUMO 
Embasamento legal: Convênio ICMS 37/94 
Âmbito de aplicação: Operações internas e interestaduais envolvendo os Estados 
signatários do Convênio supracitado. 
 
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Subitem NCM/SH Especificação 
Operações 
internas e 
interestaduais 
(MVA) 
2.1 2402 Charutos, cigarrilhas e cigarros, de 
tabaco ou dos seus sucedâneos 
50% 
2.2 2403.10.00 Tabaco para fumar, mesmo contendo 
sucedâneos de tabaco em qualquer 
proporção 
50% 
3. CIMENTO 
Embasamento legal: Protocolo ICM 11/85 
Âmbito de aplicação: Operações internas e interestaduais envolvendo os Estados 
signatários do Protocolo supracitado. 
Subitem NCM/SH Especificação
Operações 
internas e 
interestaduais 
(MVA) 
3.1 2523 Cimento de qualquer espécie 20% 
4. ENERGIA ELÉTRICA NÃO DESTINADA À COMERCIALIZAÇÃO OU À 
INDUSTRIALIZAÇÃO 
Embasamento legal: Convênio ICMS 83/00 
Âmbito de aplicação: Operações interestaduais envolvendo os Estados signatários 
do Convênio supracitado. 
Subitem Especificação 
Operações 
interestaduais (MVA) 
4.1 Energia elétrica Valor da operação de 
que decorrer a 
entrada da 
mercadoria 
5. FILME FOTOGRÁFICO, CINEMATOGRÁFICO E SLIDES 
Embasamento legal: Protocolo ICM 15/85 
Âmbito de aplicação: Operações internas e interestaduais envolvendo os Estados 
signatários do Protocolo supracitado. 
Subitem Especificação
Operações 
internas e 
interestaduais 
(MVA) 
5.1 Filme fotográfico, cinematográfico e slides 40% 
 
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6. DISCO, VIRGEM OU GRAVADO, FONOGRÁFICO OU QUALQUER OUTRO 
DISCO, FITA MAGNÉTICA E QUALQUER OUTRO SUPORTE, VIRGEM OU NÃO, 
PARA REPRODUÇÃO OU GRAVAÇÃO DE SOM, IMAGEM OU OUTROS 
FENÔMENOS DIFERENTES DO SOM E DA IMAGEM 
Embasamento legal: Protocolo ICM 19/85 
Âmbito de aplicação: Operações internas e interestaduais envolvendo os Estados 
signatários do Protocolo supracitado. 
Subitem NCM/SH Especificação 
MVA – Contribuinte Substituto 
(ou Responsável solidário) 
Operações 
internas (ou 
aquisições no 
RJ) 
Operações 
interestaduais 
(ou aquisições 
em outro 
Estado) 
6.1 
8523.29.21 
8523.29.29 
Fitas magnéticas de 
largura não superior a 4 
mm: 
- em cassetes 
- outras 
25% 35,80% 
6.2 8523.29.22 Fitas magnéticas de 
largura superior a 4 mm 
mas não superior a 6,5 
mm 
25% 35,80% 
6.3 
8523.29.23 
8523.29.24 
8523.29.29 
Fitas magnéticas de 
largura superior a 6,5 
mm: 
- em rolos ou carretéis, de 
largura inferior ou igual a 
50,8 mm (2”) 
- em cassetes para 
gravação de vídeo 
- outras 
25% 35,80% 
6.4 8523.80.00 Discos fonográficos 25% 35,80% 
6.5 8523.40.21 Discos para sistemas de 
leitura por raio “laser” 
para reprodução apenas 
do som 
25% 35,80% 
6.6 8523.40.29 Outros discos para 
sistemas de leitura por 
raio “laser” 
25% 35,80% 
6.7 
8523.29.32 
8523.29.29 
Outras fitas magnéticas de 
largura não superior a 4 
mm 
- em cartuchos ou 
cassetes 
- outras 
25% 35,80% 
 
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6.8 8523.29.39 Outras fitas magnéticas de 
largura superior a 4 mm 
mas não superior a 6,5mm 
25% 35,80% 
6.9 8523.29.33 Outras fitas magnéticas de 
largura superior a 6,5 mm 
25% 35,80% 
6.10 
8523.40.11 
8523.29.90 
8523.40.19 
Outros suportes: 
- discos para sistema de 
leitura por raio “laser” com 
possibilidade de serem 
gravados uma única vez 
(CD-R) 
- outros 
25% 35,80% 
6.11 8523.40.22 Discos para sistemas de 
leitura por raio "laser" 
para reprodução de 
fenômenos diferentes do 
som ou da imagem 
25% 35,80% 
6.12 8523.29.31 Fitas magnéticas para 
reprodução de fenômenos 
diferentes do som ou da 
imagem 
25% 35,80% 
7. APARELHOS DE BARBEAR; LÂMINAS DE BARBEAR; ISQUEIROS DE 
BOLSO, A GÁS, NÃO RECARREGÁVEIS 
Embasamento legal: Protocolo ICM 16/85 
Âmbito de aplicação: Operações internas e interestaduais envolvendo os Estados 
signatários do Protocolo supracitado 
Subitem NCM/SH Especificação 
MVA – Contribuinte Substituto 
(ou Responsável solidário) 
Operações 
internas (ou 
aquisições no 
RJ) 
Operações 
interestaduais 
(ou aquisições 
em outro 
Estado) 
7.1 8212.10.20 Aparelhos de barbear 30% 41,23% 
7.2 8212.20.10 Lâminas de barbear 30% 41,23% 
7.3 9613.10.00 Isqueiros de bolso, a gás, 
não recarregáveis 
30% 41,23% 
8. LÂMPADA ELÉTRICA E ELETRÔNICA; REATOR E "STARTER" 
Embasamento legal: Protocolo ICM 17/85 
Âmbito de aplicação: Operações internas e interestaduais envolvendo os Estados 
signatários do Protocolo supracitado 
 
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Subitem NCM/SH Especificação 
MVA – Contribuinte Substituto 
(ou Responsável solidário) 
Operações 
internas (ou 
aquisições no 
RJ) 
Operações 
interestaduais 
(ou aquisições 
em outro 
Estado) 
8.1 8539 Lâmpadas e tubos elétricos 
de incandescência ou de 
descarga, incluídos os 
artigos denominados "faróis 
e projetores, em unidades 
seladas" e as lâmpadas e 
tubos de raios ultravioleta 
ou infravermelhos; 
lâmpadas de arco 
40% 52,10% 
8.2 8540 Lâmpadas, tubos e 
válvulas, eletrônicos, de 
cátodo quente, cátodo frio 
ou fotocátodo (por 
exemplo, lâmpadas, tubos 
e válvulas, de vácuo, de 
vapor ou de gás, ampolas 
retificadoras de vapor de 
mercúrio, tubos catódicos, 
tubos e válvulas para 
câmeras de televisão), 
exceto os da posição 85.39 
40% 52,10% 
8.3 8504.10.00 Reatores para lâmpadas ou 
tubos de descargas 
40% 52,10% 
8.4 8536.50 Outros interruptores, 
seccionadores e 
comutadores 
40% 52,10% 
9. PEÇAS, PARTES E ACESSÓRIOS PARA VEÍCULOS AUTOMOTORES 
Embasamento legal: Protocolo ICMS 41/08 
- Âmbito de aplicação: Operações internas e interestaduais envolvendo os 
Estados signatários do Protocolo supracitado 
Natureza da operação realizada com 
as mercadorias relacionadas no 
Protocolo ICMS 41/08 
MVA – Contribuinte Substituto (ou 
Responsável solidário) 
Operações 
internas (ou 
aquisições no 
RJ) 
Operações 
interestaduais (ou 
aquisições em 
outro Estado) 
 
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I a) Saída de estabelecimento de 
fabricante de veículos automotores, para 
atender índice de fidelidade de compra 
de que trata o art. 8º da Lei federal nº 
6.729, de 28 de novembro de 1979 
b) Saída de estabelecimento de 
fabricante de veículos, máquinas e 
equipamentos agrícolas ou rodoviários, 
cuja distribuição seja efetuada de forma 
exclusiva, mediante contrato de 
fidelidade. 
26,50% 37,40% 
II Demais casos 40,00% 52,10% 
Mercadorias relacionadas no Protocolo ICMS 41/08
Subitem NCM/SH Especificação 
9.1 3815.12.10 
3815.12.90 
Catalizadores em colméia cerâmica ou metálica para 
conversão catalítica de gases de escape de veículos 
9.2 39.17 Tubos e seus acessórios (por exemplo, juntas, cotovelos, 
flanges, uniões), de plásticos 
9.3 3918.10.00 Protetores de caçamba 
9.4 3923.30.00 Reservatórios de óleo 
9.5 3926.30.00 Frisos, decalques, molduras e acabamentos 
9.6 4010.3 
5910.00.00 
Correias de transmissão de borracha vulcanizada, de 
matérias têxteis, mesmo impregnadas, revestidas ou 
recobertas, de plástico, ou estratificadas com plástico ou 
reforçadas com metal ou com outras matérias 
9.7 4016.93.00 
4823.90.9 
Juntas, gaxetas e outros elementos com função semelhante 
de vedação. 
9.8 4016.10.10 Partes de veículos automóveis, tratores e máquinas 
autopropulsadas 
9.9 4016.99.90 
5705.00.00 
Tapetes e revestimentos, mesmo confeccionados 
9.10 5903.90.00 Tecidos impregnados, revestidos, recobertos ou 
estratificados, com plástico 
9.11 5909.00.00 Mangueiras e tubos semelhantes, de matérias têxteis, 
mesmo com reforço ou acessórios de outras matérias 
9.12 6306.1 Encerados e toldos 
9.13 6506.10.00 Capacetes e artefatos de uso semelhante, de proteção, para 
uso em motocicletas, incluídos ciclomotores 
9.14 68.13 Guarnições de fricção (por exemplo, placas, rolos, tiras, 
segmentos, discos, anéis, pastilhas), não montadas, para 
freios, embreagens ou qualquer outro mecanismo de fricção, 
à base de amianto, de outras substâncias minerais ou de 
celulose, mesmo combinadas com têxteis ou outras matérias
9.15 7007.11.00 
7007.21.00 
Vidros de dimensões e formatos que permitam aplicação 
automotiva 
 
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9.16 7009.10.00 Espelhos retrovisores 
9.17 7014.00.00 Lentes de faróis, lanternas e outros utensílios 
9.18 7311.00.00 Cilindro de aço para GNV (gás natural veicular) 
9.19 73.20 Molas e folhas de molas, de ferro ou aço 
9.20 73.25 Obras moldadas, de ferro fundido, ferro ou aço (exceto 
7325.91.00) 
9.21 7806.00 Peso de chumbo para balanceamento de roda 
9.22 8007.00.90 Peso para balanceamento de roda e outros utensílios de 
estanho 
9.23 8301.20 
8301.60 
Fechaduras e partes de fechaduras 
9.24 8301.70 Chaves apresentadas isoladamente 
9.25 8302.10.00 
8302.30.00 
Dobradiças, guarnições, ferragens e artigos semelhantes de 
metais comuns 
9.26 8310.00 Triângulo de segurança 
9.27 8407.3 Motores de pistão alternativo dos tipos utilizados para 
propulsão de veículos do Capítulo 87 
9.28 8408.20 Motores dos tipos utilizados para propulsão de veículos 
automotores 
9.29 84.09.9 Partes reconhecíveis como exclusiva ou principalmente 
destinadas aos motores das posições 84.07 ou 84.08. 
9.30 8412.21.10 Cilindros hidráulicos 
9.31 84.13.30 Bombas para combustíveis, lubrificantes ou líquidos de 
arrefecimento, próprias para motores de ignição por 
centelha ou por compressão 
9.32 8414.10.00 Bombas de vácuo 
9.33 8414.80.1 
8414.80.2 
Compressores e turbocompressores de ar 
9.34 8413.91.90 
8414.90.10 
8414.90.3 
8414.90.39 
Partes das bombas, compressores e turbocompressores dos 
subitens 31, 32 e 33 
9.35 8415.20 Máquinas e aparelhos de ar condicionado 
9.36 
8421.23.00 
Aparelhos para filtrar óleos minerais nos motores de ignição 
por centelha ou por compressão 
9.37 8421.29.90 Filtros a vácuo 
9.38 
8421.9 
Partes dos aparelhos para filtrar ou depurar líquidos ou 
gases 
9.39 8424.10.00 Extintores, mesmo carregados 
9.40 
8421.31.00 
Filtros de entrada de ar para motores de ignição por 
centelha ou por compressão 
9.41 8421.39.20 Depuradores por conversão catalítica de gases de escape 
9.42 8425.42.00 Macacos 
9.43 8431.10.10 Partes para macacos do Subitem 42 
9.44 8431.49.2 
8433.90.90 
Partes reconhecíveis como exclusiva ou principalmente 
destinadas às máquinas agrícolas ou rodoviárias 
9.45 8481.10.00 Válvulas redutoras de pressão 
9.46 8481.20.90 Válvulas para transmissão óleo-hidráulicas ou pneumáticas 
9.47 8481.80.92 Válvulas solenóides 
9.48 84.82 Rolamentos 
 
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9.49 84.83 Árvores de transmissão (incluídas as árvoresde "cames" e 
virabrequins) e manivelas; mancais e "bronzes"; 
engrenagens e rodas de fricção; eixos de esferas ou de 
roletes; redutores, multiplicadores, caixas de transmissão e 
variadores de velocidade, incluídos os conversores de 
torque; volantes e polias, incluídas as polias para cadernais; 
embreagens e dispositivos de acoplamento, incluídas as 
juntas de articulação 
9.50 84.84 Juntas metaloplásticas; jogos ou sortidos de juntas de 
composições diferentes, apresentados em bolsas, envelopes 
ou embalagens semelhantes; juntas de vedação mecânicas 
(selos mecânicos) 
9.51 8505.20 Acoplamentos, embreagens, variadores de velocidade e 
freios, eletromagnéticos 
9.52 8507.10.00 Acumuladores elétricos de chumbo, do tipo utilizado para o 
arranque dos motores de pistão 
9.53 85.11 Aparelhos e dispositivos elétricos de ignição ou de arranque 
para motores de ignição por centelha ou por compressão 
(por exemplo, magnetos, dínamos-magnetos, bobinas de 
ignição, velas de ignição ou de aquecimento, motores de 
arranque); geradores (dínamos e alternadores, por 
exemplo) e conjuntores-disjuntores utilizados com estes 
motores. 
9.54 8512.20 
8512.40 
8512.90 
Aparelhos elétricos de iluminação ou de sinalização (exceto 
os da posição 85.39), limpadores de pára-brisas, 
degeladores e desembaçadores (desembaciadores) elétricos 
9.55 8517.12.13 Telefones móveis 
9.56 
85.18 
Alto-falantes, amplificadores elétricos de audiofrequência e 
partes 
9.57 85.19.81 Aparelhos de reprodução de som 
9.58 8525.50.1 
8525.60.10 
Aparelhos transmissores (emissores) de radiotelefonia ou 
radiotelegrafia (rádio receptor/transmissor) 
9.59 
8527.2 
Aparelhos receptores de radiodifusão que só funcionam com 
fonte externa de energia 
9.60 8529.10.90 Antenas 
9.61 8534.00.00 Circuitos impressos 
9.62 8535.30.11 Selecionadores e interruptores não automáticos 
9.63 8536.10.00 Fusíveis e corta-circuitos de fusíveis 
9.64 8536.20.00 Disjuntores 
9.65 8536.4 Relés 
9.66 
8538 
Partes reconhecíveis como exclusivas ou principalmente 
destinados aos aparelhos dos subitens 62, 63, 64 e 65 
9.67 8536.50.90 Interruptores, seccionadores e comutadores 
9.68 8539.10 Faróis e projetores, em unidades seladas 
9.69 
8539.2 
Lâmpadas e tubos de incandescência, exceto de raios 
ultravioleta ou infravermelhos 
9.70 8544.20.00 Cabos coaxiais e outros condutores elétricos coaxiais 
9.71 8544.30.00 Jogos de fios para velas de ignição e outros jogos de fios 
9.72 
87.07 
Carroçarias para os veículos automóveis das posições 87.01 
a 87.05, incluídas as cabinas. 
 
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9.73 
87.08 
Partes e acessórios dos veículos automóveis das posições 
87.01 a 87.05. 
9.74 
8714.1 
Parte e acessórios de motocicletas (incluídos os 
ciclomotores) 
9.75 8716.90.90 Engates para reboques e semi-reboques 
9.76 9026.10.19 Medidores de nível 
9.77 9026.20.10 Manômetros 
9.78 
90.29 
Contadores, indicadores de velocidade e tacômetros, suas 
partes e acessórios 
9.79 9030.33.21 Amperímetros 
9.80 9031.80.40 Aparelhos digitais, de uso em veículos automóveis, para 
medida e indicação de múltiplas grandezas tais como: 
velocidade média, consumos instantâneo e médio e 
autonomia (computador de bordo) 
9.81 9032.89.2 Controladores eletrônicos 
9.82 
9104.00.00 
Relógios para painéis de instrumentos e relógios 
semelhantes 
9.83 9401.20.00 
9401.90.90 
Assentos e partes de assentos 
9.84 9613.80.00 Acendedores 
9.85 
4009 
Tubos de borracha vulcanizada não endurecida, mesmo 
providos de seus acessórios. 
9.86 4504.90.00 
6812.99.10 
Juntas de vedação de cortiça natural e de amianto 
9.87 4823.40.00 Papel-diagrama para tacógrafo, em disco. 
9.88 
3919.10.00 
3919.90.00 
8708.29.99 
Fitas, tiras, adesivos, auto-colantes, de plástico, refletores, 
mesmo em rolos; placas metálicas com película de plástico 
refletora, próprias para colocação em carrocerias, pára-
choques de veículos de carga, motocicletas, ciclomotores, 
capacetes, bonés de agentes de trânsito e de condutores de 
veículos, atuando como dispositivos refletivos de segurança 
rodoviários. 
9.89 8412.31.10 Cilindros pneumáticos. 
9.90 8413.19.00 
8413.50.90 
8413.81.00 
Bomba elétrica de lavador de pára-brisa 
9.91 8413.60.19 
8413.70.10 
Bomba de assistência de direção hidráulica 
9.92 8414.59.10 
8414.59.90 
Motoventiladores 
9.93 8421.39.90 Filtros de pólen do ar-condicionado 
9.94 8501.10.19 "Máquina" de vidro elétrico de porta 
9.95 8501.31.10 Motor de limpador de para-brisa 
9.96 8504.50.00 Bobinas de reatância e de auto-indução. 
9.97 8507.20 
8507.30 
Baterias de chumbo e de níquel-cádmio. 
9.98 8512.30.00 Aparelhos de sinalização acústica (buzina) 
9.99 9032.89.82 Sensor de temperatura 
9.100 9027.10.00 Analisadores de gases ou de fumaça (sonda lambda) 
 
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- Âmbito de aplicação: Operações internas 
Outras peças, partes e acessórios para 
veículos automotores não 
relacionados no Protocolo ICMS 41/08
MVA – Contribuinte Substituto (ou 
Responsável solidário) 
Operações 
internas (ou 
aquisições no 
RJ) 
Aquisições em 
outro Estado 
I a) Saída de estabelecimento de fabricante 
de veículos automotores, para atender 
índice de fidelidade de compra de que 
trata o art. 8º da Lei federal nº 6.729, de 
28 de novembro de 1979 
b) Saída de estabelecimento de fabricante 
de veículos, máquinas e equipamentos 
agrícolas ou rodoviários, cuja distribuição 
seja efetuada de forma exclusiva, 
mediante contrato de fidelidade. 
26,50% 37,40% 
II Demais casos 40,00% 52,10% 
- Submetem-se à disciplina da substituição tributária pertinente às peças, partes e 
acessórios para veículos automotores os produtos classificados em posições, 
subposições ou códigos da Nomenclatura Comum do Mercosul – Sistema 
Harmonizado - NCM/SH - discriminados no Anexo acima no Item 9, intitulado 
“Peças, partes e acessórios para veículos automotores”, ainda que possam também 
ser utilizados em processo industrial diverso do setor automotivo. 
10. PILHAS E BATERIAS DE PILHA, ELÉTRICAS; ACUMULADORES 
ELÉTRICOS 
Embasamento legal: Protocolo ICM 18/85 
Âmbito de aplicação: Operações internas e interestaduais envolvendo os Estados 
signatários do Protocolo supracitado 
Subitem NCM/SH Especificação 
MVA – Contribuinte Substituto 
(ou Responsável solidário) 
Operações 
internas (ou 
aquisições no 
RJ) 
Operações 
interestaduais 
(ou aquisições 
em outro 
Estado) 
10.1 8506 Pilhas e baterias de pilhas, 
elétricas 
40% 52,10% 
10.2 8507.30.11 Acumuladores elétricos e 
seus separadores, mesmo 
de forma quadrada ou 
retangular de peso inferior 
ou igual a 2.500kg e 
capacidade inferior ou igual 
a 15Ah 
40% 52,10% 
 
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10.3 8507.80.00 Outros acumuladores 40% 52,10% 
11. PNEUMÁTICOS CÂMARAS DE AR E PROTETORES DE BORRACHA 
Embasamento legal: Convênio ICMS 85/93 
Âmbito de aplicação: Operações internas e interestaduais envolvendo os Estados 
signatários do Convênio supracitado 
Subitem NCM/SH Especificação 
Operações 
internas e 
interestaduais 
(MVA) 
11.1 4011 Pneus novos dos tipos utilizados em 
automóveis de passageiros, de uso misto, 
camionetas e em automóveis de corrida 
42% 
11.2 4011 Pneus novos dos tipos utilizados em 
caminhões (inclusive para os fora-de-
estrada), ônibus, aviões, máquinas de 
terraplenagem, de construção e 
conservação de estradas, máquinas e 
tratores agrícolas, pá-carregadeira 
32% 
11.3 4011 Pneus novos para motocicletas 60% 
11.4 4011 Outros tipos de pneus novos, exceto para 
bicicleta 
45% 
11.5 4012.90.104012.90.90 
Protetores de borracha 45% 
11.6 4013 Câmaras de ar de borracha, exceto para 
bicicleta 
45% 
12. PRODUTOS FARMACÊUTICOS, MEDICAMENTOS E OUTROS, TAIS COMO: 
SOROS E VACINAS, EXCETO PARA USO VETERINÁRIO 
Embasamento legal: Protocolo ICMS 68/07 
Âmbito de aplicação: Operações internas e interestaduais envolvendo o Estado 
de São Paulo 
- Preço de tabela sugerido pelo órgão competente para a venda a consumidor e, na 
falta deste preço, o valor correspondente ao preço máximo de venda a consumidor 
sugerido ao público pelo estabelecimento industrial. 
- Inexistindo os valores acima, a base de cálculo será obtida tomando-se por base o 
montante formado pelo preço praticado pelo remetente nas operações com o 
comércio varejista, neste preço incluídos o valor do IPI, o frete e/ou carreto até o 
estabelecimento varejista e demais despesas cobradas ou debitadas ao 
destinatário, adicionada a parcela resultante da aplicação, sobre o referido 
montante, do percentual de margem de valor agregado. 
- No que tange as operações internas, caso algum dos produtos mencionados nos 
subitens 12.1 e 12.2 seja excluído da incidência das contribuições previstas no 
inciso I do caput do artigo 1.º da Lei federal n.º 10.147, de 21 de dezembro de 
 
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2000, na forma do seu § 2.º, fica automaticamente incluído no subitem 12.3 (LISTA 
NEUTRA). 
- As mercadorias relacionadas nos subitens abaixo terão a base de cálculo reduzida 
em 10% (dez por cento), não podendo resultar em carga de ICMS inferior a 7% 
(sete por cento). 
Subitem Especificação 
MVA - Contribuinte 
substituto MVA -
Responsável 
solidário 
Operações 
internas Operações interestaduais 
Aquisições 
no Rio de 
Janeiro 
Aquisições 
em outro 
Estado 
12.1 LISTA NEGATIVA 
Operações com os produtos 
classificados nas posições 3002 
(soros e vacinas), exceto nos 
itens 3002.30 e 3002.90, 3003 
(medicamentos), exceto no 
código 3003.90.56, e 3004 
(medicamentos), exceto no 
código 3004.90.46, 3306.20 
(fios dentais), 3306.90 
(enxaguatórios bucais) e nos 
códigos 3005.10.10 (ataduras, 
esparadrapos, gazes, 
sinapismos, pensos, etc.) e 
3006.60.00 (preparações 
químicas contraceptivas à base 
de hormônios) 
32,93% 44,41% 32,93% 44,41%
12.2 LISTA POSITIVA 
Operações com os produtos 
classificados nas posições 3002 
(soros e vacinas), exceto nos 
itens 3002.30 e 3002.90, 3003 
(medicamentos), exceto no 
código 3003.90.56, e 3004 
(medicamentos), exceto no 
código 3004.90.46, e nos 
códigos 3005.10.10 (ataduras, 
esparadrapos, gazes, 
sinapismos, pensos, etc.) e 
3006.60.00 (preparações 
químicas contraceptivas à base 
de hormônios), quando 
beneficiados com a outorga do 
crédito para o PIS/PASEP e 
COFINS previsto no art. 3° da 
Lei Federal nº 10.147/2000 
38,24% 50,18% 38,24% 50,18%
 
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12.3 LISTA NEUTRA 
Operações com provitaminas e 
vitaminas (posição 2936); 
medicamentos (códigos 
3003.90.56 e 3004.90.46); 
ataduras, esparadrapos, gazes, 
sinapismos, pensos etc. (posição 
3005, exceto no código 
3005.10.10); fraldas 
descartáveis ou não (posições 
6111 e 6209 e códigos 
4818.40.10 e 5601.10.00); 
mamadeiras de borracha 
vulcanizada, vidro e plástico 
(códigos 3924.10.00 e 
4014.90.90 e item 7013.3); 
preservativos (código 
4014.10.00); chupetas e bicos 
para mamadeiras e chupetas 
(código 4014.90.90); 
absorventes higiênicos, de uso 
interno e externo (código 
5601.10.00 e item 4818.40); 
seringas (item 9018.31); 
agulhas para seringas (código 
9018.32.1); e contraceptivos -
dispositivos intra-uterinos - DIU 
(código 9018.90.9) 
41,42% 53,64% 41,42% 53,64%
12.4 Demais produtos farmacêuticos 
e medicinais de uso humano, 
tais como: adoçante artificial; 
albumina; colírio oftalmológico; 
contraste radiológico; 
fitoterápico; hidratante 
(emoliente ou anti-séptico); 
homeopático; laxante; oficinal 
(mercúrio cromo, iodo, água 
oxigenada, elixir paregórico 
etc.); óleo mineral medicinal; 
plasma humano; produto 
dermatológico medicinal; 
produto odontológico; sabão, 
sabonete, xampu, pasta, loção e 
talco (medicinais); solução para 
lentes de contato; solução 
parenteral glicosada ou isotônica
28,82% - 28,82% 41,38%
(redação do Item 12 do Anexo I, do Livro II, alterada pelo Decreto n.º 
42.099/2009, vigente a partir de 30.10.2009) 
 
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13. RAÇÕES TIPO "PET" PARA ANIMAIS DOMÉSTICOS 
Embasamento legal: Protocolo ICMS 26/04 
Âmbito de aplicação: Operações internas e interestaduais envolvendo os Estados 
signatários do Protocolo supracitado 
Subitem NCM/SH Especificação 
MVA – Contribuinte Substituto 
(ou Responsável solidário) 
Operações 
internas (ou 
aquisições no 
RJ) 
Operações 
interestaduais 
(ou aquisições 
em outro 
Estado) 
13.1 2309 Preparações dos tipos 
utilizados na alimentação de 
animais 
46% 58,62% 
14. SORVETES DE QUALQUER ESPÉCIE, INCLUSIVE SANDUÍCHES DE 
SORVETES E PREPARADOS PARA FABRICAÇÃO DE SORVETE EM MÁQUINA 
Embasamento legal: Protocolo ICMS 20/05 
Âmbito de aplicação: Operações internas e interestaduais envolvendo os Estados 
signatários do Protocolo supracitado 
SubitemNCM/SHEspecificação 
Operações internas e 
interestaduais (MVA) 
14.1 2105.00Sorvetes de qualquer espécie,inclusive 
sanduíches de sorvete 
70% 
14.2 
 
1806 
1901 
2106 
Preparados para fabricação de sorvete 
em máquina 
328% 
(redação do Item 14 do Anexo I, do Livro II, alterada pelo Decreto n.º 
42.099/2009, vigente a partir de 30.10.2009) 
15. TELHAS, CUMEEIRAS E CAIXAS D'ÁGUA DE CIMENTO, AMIANTO, 
FIBROCIMENTO OU POLIETILENO 
Embasamento legal: Protocolo ICMS 32/92 
Âmbito de aplicação: Operações internas e interestaduais envolvendo os Estados 
signatários do Protocolo supracitado 
"SubitemNCM/SH Especificação 
MVA - Contribuinte Substituto (ou 
Responsável solidário) 
Operações 
internas (ou 
aquisições no RJ) 
Operações 
interestaduais (ou 
aquisições em outro 
Estado ) 
 
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15.1 68.11 
3921.90 
3925.10.00 
3925.90.00
Telhas, cumeeira e 
caixas d'água de 
cimento, amianto, 
fibrocimento, 
polietileno e fibra 
de vidro, inclusive 
suas tampas 
30% 41,23% 
(redação do Item 15 do Anexo I, do Livro II, alterada pelo Decreto n.º 
42.424/2010, vigente a partir de 01.05.2010) 
16. TINTA, VERNIZ, SOLVENTE, DILUENTE, REMOVEDOR E MERCADORIAS 
CORRELATAS 
Embasamento legal: Convênio ICMS 74/94 
Âmbito de aplicação: Operações internas e interestaduais envolvendo os Estados 
signatários do Convênio supracitado 
Subitem NCM/SH Especificação 
MVA – Contribuinte 
Substituto (ou 
Responsável solidário) 
Operações 
internas 
(ou 
aquisições 
no RJ) 
Operações 
interestaduais 
(ou 
aquisições 
em outro 
Estado) 
16.1 3208, 3209 
e 3210 
Tintas, vernizes e outros 35% 46,67% 
16.2 2707, 2710 
(exceto 
posição 
2710.11.30), 
2901, 2902, 
3805, 3807, 
3810 e 3814 
Preparações concebidas para 
solver, diluir ou remover tintas, 
vernizes e outros 
35% 46,67% 
16.3 3404, 
3405.20, 
3405.30, 
3405.90, 
3905, 3907, 
3910 
Massas, pastas, ceras, 
encáusticas, líquidos, 
preparações e outros para dar 
brilho, limpeza, polimento ou 
conservação 
35% 46,67% 
16.4 2821, 
3204.17, 
3206 
Xadrez e pós assemelhados, 
exceto pigmentos à base de 
dióxido de titânio classificados 
no código NCM/SH 3206.11.19. 
35% 46,67% 
16.5 2706.00.00, 
2715.00.00 
Piche (pez) 35% 46,67% 
 
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