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Geologia Paleontologia conceito basico

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1 
 
 Anotações de sala de Aula- 01 
 Ajuda-memória 
 Prof. Luiz Carlos Buriti Pereira 
Geologia – conceitos básicos 
 
Geologia é a ciência que estuda a composição (de que é feita a terra ?) 
 estrutura (arcabouço interno) da terra 
 origem e evolução do planeta; e da vida animal e 
 vegetal por meio do estudo dos fósseis (pale 
 ontologia; 
 dinâmica interna e externa e suas transformações. 
A principal fonte de conhecimento geológico são as ROCHAS que na linguagem 
 popular são chamadas de (PEDRAS) 
ROCHA É UM AGREGADO NATURAL DE MINERAIS PODENDO CONTER 
MATERIAL ORGÂNICO E OU FÓSSEIS 
 
Mineral – substância simples ou composta, sólida (exceções: água e mercúrio) 
 normalmente cristalina, formada por processos geológicos. 
 
 Cristais de minerais de quartzo - SiO2 
 Cristais de pirita FeS2 
 2 
 
QUE É UMA ROCHA E SEU SIGNIFICADO? 
 Rocha é um agregado natural de minerais 
podendo conter fósseis e ou material orgânico . 
Fóssil= qualquer indício ou evidência de vida pré-histórica 
registrado em rocha 
 
GRANITO formado de vários minerais: Registro Fóssil de Anfíbio 
Quartzo, feldspato e mica 
 R O C H A S 
 Memória do Universo 
 Memória do sistema solar e da evolução do planeta 
 
 Identificação dos minerais que as compõem e sua (composição 
 química); materiais de construção, minerais preciosos; petróleo; 
 
 Identificação de sua Idade – qual seu ambiente de formação 
 
 Quais as modificações sofridas devido ao meio ambiente ( T, P, 
 alterações sofridas pela ação do vento, da água e etc.). 
 
 Fósseis – a história da origem e evolução da vida 
 
 Paleoclimas 
 
 A história da evolução da vida a transformações do planeta está 
 Escrito nas rochas 
 Transforma-se em solo pelo intemperismo disponibilizando macro 
 e mironutrientes sustentando a vida vegetal e animal do planeta 
 
 
 
 
 3 
 
A rocha não se limita a uma simples “pedra” ou agregado de minerais. 
 Rocha é -informação sobre a terra e o universo 
 memória e conhecimento 
 do universo ( equivalente a 13,5 bilhões de anos do 
 universo e dos 4,5 bilhões de anos da Terra). 
 -Possibilidades de exploração mineral 
 (materiais de construção, ouro, petróleo, urânio, 
 minerais preciosas etc. 
 - economia / ciência e tecnologia 
 - fonte de informação (sobre a origem e evolução da vida 
 e do homem no planeta Terra) através das Eras e 
 Períodos Geológicos; 
 - Transforma-se em solo, disponibilizando macro e 
 micronutrientes que sustenta a vida vegetal e 
 animal no Planeta 
 
RELAÇÃO COM OUTRAS CIÊNCIAS 
 
ASTRONOMIA – A Terra é um planeta do sistema solar (faz parte do universo 
infinito, em expansão) 
QUÍMICA – A base da natureza do universo é química – o universo material é 
formado por elementos químicos. 
FÍSICA – Gravidade – (peso / força da gravidade); Magnetismo – ( a Terra é um 
grande ímã porém fraco); Energia; Calor; Luz. 
BIOLOGIA – Paleontologia (a história da vida na Terra está intrinsecamente ligada a 
evolução do planeta. 
GEOGRAFIA – Formação das montanhas, modificações no relevo, geografia 
econômica, paleoclimas etc. 
MATEMÁTICA – Óbvio 
HISTÓRIA – A idade da pedra e metais /a conquista de povos em função do ouro, 
petróleo e diamantes. 
 
 4 
 
Composição do Universo e da Terra 
 
Alguns dados sobre a composição do Universo 
 
Átomos – 4% (70% de Hidrogênio); 1% de Oxigênio 
Matéria fria escura 23% 
Energia escura – 73 % 
 
Há 13,7 bilhões toda a matéria do Universo estava concentrado em 
um único ponto de alta densidade. 
 
Daí ocorreu o que a ciência chama do grande Big-Bang 
(a grande explosão). Iniciando-se a evolução da matéria com a 
formação dos elementos químicos conhecidos no Universo, nas 
galáxias, no nosso sistema solar e no planeta terra. 
 
O nosso sistema solar assim com a terra se formou 
aproximadamente há 4,5 bilhões de anos. 
 
A composição química do Universo contem os mesmos elementos 
químicos encontrados na Terra ? 
 
A ciência apresenta evidencias que sim. Como? 
 
1) Análise espectrográfica das estrelas e planetas 
 
 
 Análise Espectrográfica revelando os 
elementos presentes no corpo analisado – Podem ser feito análises espectrais de estrelas, sóis, 
planetas distantes ou mesmo de um rocha. 
 
É a investigação da natureza química de um elemento ou de uma substância pelo exame do 
seu espectro ou Espectro de Fraunhofer, atendendo a que a posição das bandas e riscas de 
emissão ou de absorção no espectro de uma substância é caracterísitco dessa substância. O 
espectro pode ser capturado de duas maneiras, ou pelo espectrógrafo, ou pelo espectroscópio 
 
 5 
2) Análises químicas e mineralógicas dos meteoritos 
 
 
Meteorito caído na Argentina – Campo del Cielo – Caiu há 5800 anos. 
 
3) Viagens do homem a lua (análises de rochas lunares e 
meteoritos) Que são meteoritos? São rochas provenientes 
do espaço certamente do nosso sistema solar, atraído pela força de 
gravidade terrestre. 
 
 
4) Sondas e robôs espaciais (Marte, por exemplo) 
 
 6 
 
• Existe vida em outros planetas no Universo? 
 
• Como e quando se originou a vida no Planeta? 
 
• O primeiro ser na Terra foi animal ou vegetal? 
 
• Que é a Vida? 
 
• O que caracteriza um ser vivo? 
 
Paleontologia 
 
• A Paleontologia é uma 
ciência que estuda os fósseis. 
• 
• A vida na terra surgiu há aproximadamente 3,8 bilhões de anos 
e, desde então, restos de animais e vegetais ou evidências de suas 
atividades ficaram preservados nas rochas, os quais são 
denominados FÓSSEIS e constituem o objeto de estudo da 
PALEONTOLOGIA 
 
Importância desta Ciência: 
 
• Fornecer dados para o conhecimento da 
evolução biológica dos seres vivos através do 
tempo. 
 
• Estimar a datação relativa das camadas 
geológicas pela ocorrência de diversos grupos 
de plantas e animais. 
 
• Reconstruir o ambiente em que o fóssil viveu 
contribuindo para palegeografia e 
paleoclimatologia. 
 
 a)Auxiliar na reconstituição da história 
geológica da terra – Distribuição de ecossistemas durante o 
passado geológico, identificando ou ratificando seqüência 
de eventos em escala global:estudo das sucessões 
faunísticas e florísticas preservadas nas rochas. 
 7 
 
 b)distribuição das espécies nos diversos 
ecossistemas durante o passado geológico torna 
possível a identificação da seqüência de eventos na 
história da Terra, que muitas vezes ocorre em escala 
global 
 
 
• Identificação de ambientes cujas 
rochas podemconter minerais e 
combustíveis como fosfato, carvão e o 
petróleo. 
 A Paleontologia auxilia na reconstituição das migrações dos continentes, das 
mudanças climáticas, das extinções em massa e das modificações ocorridas na fauna 
e na flora ao longo do tempo geológico. 
 
Definições Básicas 
 
Fóssil: qualquer vestígio ou impressões de um ser 
vivo (animal ou vegetal) pré-histórico encontrado na 
crosta da terra. 
 
Fóssil-vivo: um fóssil cuja espécie sobreviveu até os 
dias de hoje 
 
Pseudo-Fóssil: é um fóssil falso. Parece mas não é 
fóssil. Ex: ´”nervuras” de MnO e FeO nos quartizitos 
 
 
 8 
Dúbio-Fóssil - Estromatólitos datados de 3,8 
bilhões de anos. Há duvida se são fósseis ou 
estruturas inorgânica 
 
Sub-fóssil : Fósseis não pré-históricos 
 
Coprólitos: Fezes-fósseis 
 
Estromatólitos: secreções calcárias de bactérias 
 
 
POSSÍVEIS CAUSAS DAS GRANDES EXTINÇÕES 
AO LONGO DO PERÍODO GEOLÓGICO 
• Mudanças na concentração de 
oxigênio na atmosfera 
• Excesso de radiações provenientes 
do espaço 
• Desenvolvimento de organismos 
patogênicos 
• Regressões e transgressões 
marinhas; 
• Mudanças climáticas 
globais:glaciações; efeito estufa 
 9 
• Excesso ou deficiência de 
micronutrientes no mar e nos solos; 
• Mudanças no ambiente e na 
incapacidade de adaptação por parte 
dos organismo 
 
ALGUNS TIPOS DE FOSSILIZAÇÃO: 
 
• Fossilização por âmbar (resina fóssil das 
angiosperma e gimnospermas); 
• Mumificação provocado por geleiras. Ex: 
mamutes; rinocerontes na Sibéria/Alaska 
• Substituição ou Petrificação: substituição do 
material original por substâncias minerais do 
meio: calcificação; silicificação; piritização; 
limonitização 
• Permineralização: preenchimento de poros e 
espaços vazios de partes duras por qualquer 
tipo de substância mineral 
• Incrustação: envolvimento e conservação do 
fóssil por envolvimento por crosta de carbonato 
de cálcio 
 
 10 
 INDÍCIOS FÓSSEIS -ICNOFÓSSEIS 
 
PEGADAS – marcas deixadas pelo pé do animal 
PISTAS – marcas que atestam deslocamento dos 
animais 
MARCAS DE REPOUSO – traços corporais 
impressos na rocha quando o animal se encontrava 
em repouso 
TUBO – estrutura de escavação feita por animais 
geralmente de corpo mole 
COPRÓLITOS – restos fecais 
 
 
 
 
 
 Anotações de sala de Aula- 02 
 Ajuda-memória 
 Prof. Luiz Carlos Buriti Pereira 
 
PRINCÍPIOS BÁSICOS DAS CIÊNCIAS 
GEOLÓGICAS 
 Construção da Tabela do Tempo Geológico 
 
 
I - Princípio do Uniformitarismo dos processos geológicos / Atualismo 
 11 
 “O PRESENTE É A CHAVE DO PASSADO” 
 
II – Princípio da Superposição de Camadas Geológicas ( estratigrafia) 
 
III – Princípio da Correlação fóssil 
 
IV – Datações relativas e absolutas das rochas (isótopos radioativos, 
dendrocronogia etc.). Conceitue MEIA-VIDA DOS ELEMENTOS E 
IDENTIFIQUE OS PRINCIPAIS ISÓTOPOS RADIOATIVOS NA 
DATAÇÂO DAS ROCHAS E FÓSSEIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TABELA DO TEMPO GEOLÓGICO 
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i.) 
EVOLUÇÃO DO REGISTRO PALEONTOLÓGICO 
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ár
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Mamute, Tigre-de-dente-de-sabre Domínio dos mamíferos e 
surgimento do homem atual. 
CE
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O
 
Te
rc
iá
rio
 
2,5 
Eohippus, Proconsul, Uintatherium 
Grande era dos mamíferos. 
Desenvolvimento das árvores 
modernas. Aparecimento dos 
ancestrais diretos do homem 
atual. 
M
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O
ZÓ
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O
 
Cr
e
tá
ci
o 65 
Arqueoptérix, Sicômoro 
Extinção da maioria dos répteis 
gigantes. Primeiras aves reais. 
Crescimento dos salgueiros. 
 12 
Ju
rá
ss
ic
o
 136 
Pterodáctilo, Diplodocus, Feto-gigante 
Primeiras árvores atuais. 
Período dos répteis gigantes. 
Alguns mamíferos primitivos e 
aves dentadas. 
Tr
iá
ss
ic
o 190 
Euparkeria, Amonite Aparece o dinossauro. Abundantes amonites. 
Pe
rm
ia
n
o
 225 
Dimetrodon, Conífera 
Fim dos trilobites. Evolução e 
redução da vida oceânica. 
Difusão dos répteis 
Ca
rb
o
n
ífe
ro
 280 
Eryops, Libélula-gingante, Lepidodendro 
Surgimento de extensas 
florestas, anfíbios e tubarões. 
Aumento de répteis e insetos. 
D
ev
o
n
ia
n
o 345 
Ceplalaspis, Sphenopteris 
Surgem os primeiros insetos, 
aranhas e peixes aeróbicos. 
Primeiras plantas com 
sementes. 
Si
lu
ria
n
o 
395 
Eurypherid 
Primeiros sinais de plantas 
terrestres. Peixes primitivos de 
couraça bem desenvolvida. 
Muitos corais e moluscos 
O
rd
o
vic
ia
n
o
 430 
Cefalópode 
Plantas, especialmente algas em 
quantidade. Primeiros peixes 
sem maxilas. 
PA
LE
O
ZÓ
IC
O
 
Ca
m
br
ia
n
o 500 
Tilobite, Lingulella, Esponjas 
Poucos sinais de plantas de 
verdade. Trilobites dominam a 
vida marinha. Nenhuma vida 
continental. 
PR
O
TE
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O
ZÓ
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O
 
Pr
é-
Ca
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br
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n
o
 
570 
Primeiras células vivas Evidências de vida primitiva a 2.700 m.a 
 
DATAÇÃO ABSOLUTA DAS ROCHAS E FÓSSEIS 
 
 Henri Becquerel/Pierre e Marie Currie descobriram e estudaram a 
radioatividade emitida pelo radio (Ra) e urânio (U). 
 Rutherford (1905) havia afirmado que a idade de um mineral de urânio (U) 
pode ser estimada medindo-se a quantidade de chumbo formada e acumulada pelo 
mineral. 
 Já em 1913, se conheciam outros elementos radioativos como o tório (Th), o 
potássio (K) e o rubídio (Rb) 
 
 13 
A DATAÇÃO RADIOMÉTRICA POR ISÓTOPOS RADIOATIVOS 
 
 Os elementos radioativos perdem neutros e / ou prótons transformando-se em 
outros elementos instáveis e estáveis levando um certo tempo para isto. 
 
 
 
MEIA VIDA DO ISÓTOPO- pode ser definido como O tempo requerido para que a 
metade da quantidade do isótopo se transforme em outro elemento estável.Quando 
a massa de um radioisótopo se reduz a metade, também se reduzem à metade, o 
número de átomos, a quantidade de mols e a atividade radioativa (desintegrações 
por segundo) desse radioisótopo. 
 Na verdade o tempo de meia vida consiste em uma característica de cada 
isótopo e não depende da quantidade inicial do mesmo nem de fatores como 
pressão, temperatura e composição química do material pois a radioatividade é um 
fenômeno nuclear, e não de caráter químico 
 
 
RUBÍDIO - 87 ==== transforma-se em ======ESTRÔNCIO - 86 
 1,0 g _________________________ 0,5 g 
 (meia-vida) t = 47 bilhões de anos 
 
 
 
 
 
MEIA VIDA DOS ISÓTOPOS MAIS USADOS EM DATAÇÕES RADIOMÉTICAS 
 
ISÓTOPOS RADIOATIVOS PRODUTO FINAL MEIA VIDA 
Urânio - 235 Chumbo - 207 7,3 milhões de anos 
Urânio - 238 Chumbo - 206 4,5 milhões de anos 
Tório - 232 Chumbo - 208 14 bilhões de anos 
Potássio - 40 Argônio - 40 1,3 bilhões de anos 
Carbono - 14 Nitrogênio - 14 5.730 anos 
Cálcio - 41 Cálcio - 40 100.000 anos 
Rubídio - 87 Estrôncio - 86 47 bilhões de anos 
 
Qual o isótopo que você usaria para datação de rochas lunares? 
 
Qual o isótopo que você usaria para achados arqueológicos? 
 14OUTROS METÓDOS DE DATAÇÃO (VAMOS PESQUISAR?) 
 
I – Dendrocronologia – Anéis concêntricos dos troncos de algumas árvores que 
 marcam cada ano de vida das plantas. 
 
II – Método de hidratação de Obsidiana- pela espessura da película de hidratação 
 do mineral obsidiana (quartzo amorfo) 
 
III – Contagem de Varvas e Ritmitos – 
 
 Varvas : sequência de lâminas sedimentares muito finas depositadas 
 Anualmente que segue o ritmo das estações 
 
 Ritmitos: alternância de camadas difrentes que podem representar um 
 certo período de tempo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Anotações de sala de Aula- 03 
 Ajuda-memória 
 Prof. Luiz Carlos Buriti Pereira 
 
 
ESTRUTURA DA TERRA E SUA DINÂMICA INTERNA 
 
 (Máquina-Dínamo em Movimento e Vibração Constante) 
 
 
 15 
 Alfred Wegener 
 
 Leia mais sobre Alfred Wegener 
e sobre a DERIVA CONTINENTAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTRUTURA DA TERRA 
 
 16 
 
 
CROSTA - Formada por placas de rochas separadas 
 por grandes fraturas/fendas e falhas; 
• (crosta superior denominada de SIAL 
(abundância de elementos mais leves, 
principalmente Si (silício) e Al (alumínio); 
 
• crosta inferior, denominada SIMA 
(abundância maior de Si (silício) e Mg 
(magnésio); 
• espessura da crosta: 80 km na área 
 continental/ 05 km no fundo do mar 
 
 
 
 
 
 17 
As FORÇAS QUE MOVEM A CROSTA DA TERRA 
 
 
 
 
 
 
CROSTA - Formada por placas de rochas separadas 
 por grandes fraturas/fendas e falhas; 
 
• (crosta superior denominada de 
SIAL (abundância de elementos 
mais leves, principalmente Si 
(silício) e Al (alumínio); 
 
• crosta inferior, denominada SIMA 
(abundância maior de Si (silício) e 
Mg (magnésio); 
 
As placas rochosas da crosta, denominadas de 
placas tectônicas, apresentam 
 
• movimentos horizontais chamados orogenéticos; 
• e epirogenéticos, movimentos verticais de 
arqueamento da crosta 
 
 
 
Movimentos horizontais: 
 
 18 
 a) Expansão chamado também de dispersão; 
 (cadeia meso-atlântica), com 
 vulcanismo; 
 
 b) Subducção ( uma camada colidindo com outra podendo 
mergulhar sob outra mais leve(oceano pácifico /costa 
ocidental da América do sul )Andes); Arquipélago do 
Japão – com vulcanismo; 
 
 
c) Deslizamento lateral (Falha de Santa Andréas na 
Califórnia – sem vulcanismo) 
 
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 ESTES MOVIMENTOS CAUSAM TERREMOTOS, 
SOBRETUDO NAS BORDAS DAS PLACAS 
TECTÔNICAS, ao serem geradas as ondas sísmicas, 
a partir do foco (hipocentro) do terremoto: 
 
ondas primárias, secundárias e longas. 
 
 19 
 
MANTO: espesssura aproximada de 3000 km é 
sólido apresentando uma semi-plasticidade. O 
manto é sólido – rochoso – abundância de Fé e Mg é 
maior – densidade maior que a da crosta e 
temperatura pode alcançar 3000º C. 
 
NÚCLEO - (NIFE) formado principalmente por liga 
 metálica de Fe (ferro) e Ni (níquel); 
 
 
Constituído por uma parte externa líquida e 
um núcleo sólido; 
 
Densidade = aproximadamente 12g/cm2 
 
TEMPERATURA ESTIMADA DO NÚCLEO: 
4.500º C - 5000º C 
 
 
FONTE DE ENERGIA DO INTERIOR DO PLANETA 
 
• Radioatividade gerada pelos isótopos-
radioativosUrânio, Thório, Potássio, Estrôncio etc. 
A radiotividade é a fonte do calor interno do 
planeta. 
 
• O Calor se propaga no interior do planeta na 
forma CORRENTES DE CONVEXÃO DE CALOR 
que movimentam material sólido do manto 
impulsionando a base da crosta, movimentando 
assim as placas tectônicas. 
 
ALGO IMPORTANTE SOBRE MAGNETISMO 
 
 20 
O PLANETA SE COMPORTA COMO UM ÍMAN 
 POR QUE? 
 
A DEFASAGEM DE VELOCIDADE DO NÚCLEO LÍQUIDO 
COM O MANTO SÓLIDO, em função do atrito, GERA 
CORRENTES ELÉTRICAS ATÉ A SUPERFICIE DO 
PLANETA, EXPLICANDO, assim, O CAMPO MAGNÈTICO 
TERRESTRE de baixa intensidade ( 0,07 Gauss no equador 
magnético a 0,15 Gauss nos pólos magnéticos da terra) 
 
 (SÓ EXISTE MAGNETISMO ASSOCIADO A 
 Correntes Elétricas) 
 
 
 
 Qual a importância do magnetismo terrestre? 
• orientação pela Bússola 
Uma agulha magnética aponta para a direção Norte-Sul 
 Magnética 
 
• Muitas bactérias, insetos, abelhas, formigas, 
golfinhos e aves se orientam em função das linhas 
do campo magnético terrestre; 
 21 
 
• A vida originou-se e se desenvolveu também com 
a influencias das variações do campo magnético 
da terra 
 
• Influência dos ventos solares causando 
deformação variação e deformações do campo 
magnético terrestre (ver figuras) ; Em função das 
explosões solares : tempestades magnéticas que 
influenciam as transmissões de ondas de rádio. 
 
PARA FIXAR 
 
 Dinâmica Interna do Planeta 
 
 
- Calor interno do planeta gerado pela 
radioatividade dos isótopos radioativos 
 
- Correntes de convexão de calor que movimenta 
rochas do manto, provocando os movimentos das 
placas tectônicas- 
 
- Correntes elétricas geradas pelo movimento 
líquido do núcleo associadas as correntes de 
convexão de calor, explicam o campo magnético 
terrestre cuja intensidade é muito fraca 
 
- Magma – Rocha derretida naturalmente, ocorrendo 
principalmente nas bordas das placas tectônicas, 
onde ocorrem os abalos sísmicos (terremotos de 
maior intensidade 
 22 
 Atividade vulcânica magmática 
 
ATENÇÃO 
 
Nas bordas das placas tectônicas, ao se chocarem, ou em regiões 
vulcânicas – são geradas ondas sísmicas P-primárias; S-secundárias 
e l-longas que produzem vibrações na crosta podendo provocar 
terremotos 
 
 
 
 
• 
• A TERRA É UMA MÁQUINA que produz CALOR por 
radiotividade como também é atravessada por ondas 
sísmicas que se propaga em todas as direções, tendo a 
crosta movimentos horizontais (orogenéticos) e verticais 
(epirogenéticos) 
 
• Velocidade de rotação da terra = 1600 km/hora na linha do 
Equador 
 
 
 23 
Anotações de sala de Aula- 05 
 Ajuda-memória 
 
PLACAS TECTÔNICAS E TERREMOTOS 
 
A crosta da terra é formada por placas tectônicas rochosas 
cujas bordas estão separadas por grandes fendas ou 
falhas. 
 
As placas se movem sobre o manto semi-plástico o que 
explica a deriva dos continentes , os grandes terremotos e 
tsunames. 
 
São três os movimentos relativos entre as placas: 
 
• Movimento de expansão ou dispersão: Ex: 
Cordilheira meso-oceânica do Atlântico 
(Islândia); Chifre da África; 
 
• Movimento de subducção: Placa do 
Pacífico/América do Sul - Placa do Japão 
 
• Movimento de deslizamento lateral ou 
transcorrência: Falha de San Andréa na 
CalifórniaQUAIS OS FATORES QUE PROVOCAM OU FACILITAM O 
MOVIMENTO DAS PLACAS SOBRE O MANTO? 
 24 
 
 - correntes de convexão do calor do interior da Terra 
 movimentando material rochoso do manto 
 
 - plasticidade do manto 
 
 
MOVIMENTOS DE PLACAS 
• CAUSAM TERREMOTOS/ 
• PROVOCAM VULCANISMO 
• OROGÊNESE (formação de montanhas) 
• Formação de jazidas minerais 
• Influenciam nas mudanças climáticas globais 
 
Quando as placas se movimentam ou se chocam 
provocam terremotos de várias magnitudes, por isto os 
terremotos se repetem sempre no mesmo local. 
 
Nas bordas de placas podem ocorrer terremotos com ou 
sem vulcanismo. 
 
ATENÇÃO: OROGÊNESE – movimento horizontal da crosta 
 EPIROGÊNESE: movimento vertical da crosta: 
 Abaixamento ou ascencional 
 
 
 NOÇÕES SOBRE TERREMOTOS 
 (MAGNITUDES – ABALOS SÍSMICOS) 
 
 
Escala Richter - de zero a 10 ou mais........................... 
 
 0......1.....2.....3.....4......5.....6......7......8......9.... 
 (fator igual a 40- 60) 
 
A escala não é aritmética é geométrica. Mede a quantidade 
total de energia desprendida. 
 25 
 
 
• Um terremoto de magnitude 3 é (40 a 60) sessenta 
vezes maior que um de magnitude 2 
• Magnitude 8 equivale a 216.000 abalos de grandeza 5 
 
• Um terremoto de grandeza 2 é considerado fraco 
 
• Um terremoto de magnitude 5 desprende uma 
quantidade de energia correspondente mais ou menos 
a quantidade de energia desprendida por uma bomba 
atômica semelhante à de Hiroshima. 
 Geofísico observado um sismógrafo 
 
 
QUE É FÓCO de um terremoto ?: local de origem do 
terremoto no interior da crosta. 
 
Que é EPICENTRO de um terremoto? Região de maior 
intensidade do terremoto na crosta da terra. 
 
 
 
 26 
 
 
Do fóco dos terremotos são emitidos três tipos de ondas 
chamadas ondas sísmicas 
• Ondas primárias (P) 
• Ondas secundárias (S) 
• Ondas longas (l) 
 
As ondas longas se propagam somente ao longo da crosta 
e são responsáveis pelos abalos de maior magnitude; 
 
As ondas primárias e secundárias podem atravessar o 
globo e permitem os cientistas obter uma radiografia 
interna do planeta, identificando as camadas interiores do 
planeta. (crosta – manto e núcleo) 
 
As ondas primárias atravessam meios líquidos e sólidos; 
 
 
As ondas secundárias não atravessam meio líquido. 
 
 
OS SISMÓGRAFOS identificam o tipo de onda, suas velocidades, 
 o foco e o epicentro dos terremotos. 
 
Por meio da sismologia, sabe-se que existe uma camada líquida a 
2990 km de profundidade e que o núcleo da terra é sólida envolvido 
por uma camada líquida.. As ondas secundárias não atravessam a 
camada líquida do núcleo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 27 
 COMPORTAMENTO DAS ONDAS PRIMÁRIAS E SECUNDÁRIAS 
 DA CROSTA ATÉ O NÚCLEO DA TERRA 
 
 
 
CAUSAS DOS TERREMOTOS: 
 
 Causas vulcânicas – onde há vulcanismo as atividades 
 sísmicas são intensas 
 Causas tectônicas – movimentos de placas 
 
 Desmoronamento/acomodação de camadas rochosas: 
 
• Dissolução de rochas (cavernas|) 
• Colapso de edifício vulcânico 
• Superexplotação de água subterrânea 
• Acomodação natural de terrenos 
• Grandes barragens – peso do corpo 
dágua 
• Reativação de falhas geológicas 
 
ESCALA MERCALLI – SIEBERG (01 a 12) 
 
 Esta escala mede os efeitos dos terremotos sobre as cidades 
os edifícios, as construções (rachaduras, destruição total etc). 
Muito utilizado para a descrição pela Defesa Civil. Não mede 
energia desprendida. 
 
VAMOS FAZER UMA PESQUISA SOBRE ESSA ESCALA? 
 
 
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Anotações de sala de Aula- 07 
 Ajuda-memória 
 
 
GRAU GEOTÉRMICO 
 
 A origem do calor interno da terra é a radioatividade. 
Os elementos radioativos ao se transmutarem perdendo 
prótons e nêutrons, emitem ondas de calor. 
 
 Grau geotérmico é a profundidade expressa em 
metros para que haja um aumento de 1ºC na crosta. 
 
 Nos continentes, em regiões sem atividades 
vulcânicas, o grau geotérmico é variável em um valor 
médio em torno de 30 metros; 
 
Se o grau geotérmico fosse constante até o centro da terra, 
qual deveria ser a temperatura do Núcleo? 
 
 Em regiões vulcânicas ativas, o grau geotérmico é de 
aproximadamente 10 metros. 
 
A ilha de Fernando de Noronha é uma ilha vulcânica. Qual 
é o grau geotérmico na ilha? 
 
MAGMA 
 
Magma é rocha derretida por processos geológicos. Trata-se de um 
material pastoso, fluido, temperatura entre 800oC a 1200oC, com 
componentes sólidos - minerais em processo de fusão, óxidos, 
componente líquido (H2O) e componentes gasosos , CO2 , S, SO2, 
vapor d`água, HCl, etc. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 ONDE OS MAGMAS SÃO 
FORMADOS? 
 
• Nas bordas das placas tectônicas (zonas de subducção e 
 expansão) 
• A partir de 60 Km de profundidade 
 
• Nas zonas de contato entre a crosta e o manto 
(astenosfera/descontinidade de MOHO) 
• Em vários locais no manto 
• Nas zonas de contato do manto com o núcleo líquido 
(descontinuidade de Gutemberg) 
• Em regiões de alta concentração radiotiva 
 
• LAVA VULCÂNICA 
 
 
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MODELO TEÓRICO DE UM VULCÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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MINERALOGIA 
 
 
Mineral: substância simples ou composta, sólida, 
cristalina, encontrada naturalmente na crosta da 
terra 
 
A base da classificação dos minerais é sua 
composição química: 
 
São agrupadas em doze classes: 
 
• Elementos Nativos (Au; Ag, C (diamante) 
 Enxofre 
• Sulfetos – FeS2 (pirita) 
• Sulfossais – enargita Cu3AsS4 
• Óxidos e Hidróxidos rutilo TiO2 
• Halóides - NaCl 
• Carbonatos – Calcita CaCO3 
• Nitratos – salitre KNO3 
• Boratos - borax 
• Fosfatos - apatita 
• Sulfatos – barita BaSO4 
• Tungstatos – Sheelita CaW04 
• Silicatos – que tem silício em sua estrutura 
molecular 
 
EXISTEM CERCA DE 1200 espécies minerais 
distribuídas nessas doze classes. 
 
 
 
 
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Principais Propriedades dos Minerais: 
 
Cor 
Cor do Traço – risco sobre porecelana fosca –Placa 
de Petri 
Transparência 
Brilho 
Densidade 
Clivagem 
Fratura 
Sistema Cristalino (são oito): cúbico, hexagonal, 
triclínico, etc 
 
Dureza: Escala de Mohs 1 a 10 
 
 
Diamante : dureza 10 
Talco: dureza 01 
Gipsita: dureza 
Quartzo: dureza 07 
 
 
OUTRAS PROPRIEDADES 
 
 
Propriedades Organolépticas – 
Propriedades que podem serr testadas pelos 
nossos sentidos: sabor (sal) Odor (S) sulfuroso 
 
Magnestismo 
Radiotividade 
Eletricidade

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