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1 Anotações de sala de Aula- 01 Ajuda-memória Prof. Luiz Carlos Buriti Pereira Geologia – conceitos básicos Geologia é a ciência que estuda a composição (de que é feita a terra ?) estrutura (arcabouço interno) da terra origem e evolução do planeta; e da vida animal e vegetal por meio do estudo dos fósseis (pale ontologia; dinâmica interna e externa e suas transformações. A principal fonte de conhecimento geológico são as ROCHAS que na linguagem popular são chamadas de (PEDRAS) ROCHA É UM AGREGADO NATURAL DE MINERAIS PODENDO CONTER MATERIAL ORGÂNICO E OU FÓSSEIS Mineral – substância simples ou composta, sólida (exceções: água e mercúrio) normalmente cristalina, formada por processos geológicos. Cristais de minerais de quartzo - SiO2 Cristais de pirita FeS2 2 QUE É UMA ROCHA E SEU SIGNIFICADO? Rocha é um agregado natural de minerais podendo conter fósseis e ou material orgânico . Fóssil= qualquer indício ou evidência de vida pré-histórica registrado em rocha GRANITO formado de vários minerais: Registro Fóssil de Anfíbio Quartzo, feldspato e mica R O C H A S Memória do Universo Memória do sistema solar e da evolução do planeta Identificação dos minerais que as compõem e sua (composição química); materiais de construção, minerais preciosos; petróleo; Identificação de sua Idade – qual seu ambiente de formação Quais as modificações sofridas devido ao meio ambiente ( T, P, alterações sofridas pela ação do vento, da água e etc.). Fósseis – a história da origem e evolução da vida Paleoclimas A história da evolução da vida a transformações do planeta está Escrito nas rochas Transforma-se em solo pelo intemperismo disponibilizando macro e mironutrientes sustentando a vida vegetal e animal do planeta 3 A rocha não se limita a uma simples “pedra” ou agregado de minerais. Rocha é -informação sobre a terra e o universo memória e conhecimento do universo ( equivalente a 13,5 bilhões de anos do universo e dos 4,5 bilhões de anos da Terra). -Possibilidades de exploração mineral (materiais de construção, ouro, petróleo, urânio, minerais preciosas etc. - economia / ciência e tecnologia - fonte de informação (sobre a origem e evolução da vida e do homem no planeta Terra) através das Eras e Períodos Geológicos; - Transforma-se em solo, disponibilizando macro e micronutrientes que sustenta a vida vegetal e animal no Planeta RELAÇÃO COM OUTRAS CIÊNCIAS ASTRONOMIA – A Terra é um planeta do sistema solar (faz parte do universo infinito, em expansão) QUÍMICA – A base da natureza do universo é química – o universo material é formado por elementos químicos. FÍSICA – Gravidade – (peso / força da gravidade); Magnetismo – ( a Terra é um grande ímã porém fraco); Energia; Calor; Luz. BIOLOGIA – Paleontologia (a história da vida na Terra está intrinsecamente ligada a evolução do planeta. GEOGRAFIA – Formação das montanhas, modificações no relevo, geografia econômica, paleoclimas etc. MATEMÁTICA – Óbvio HISTÓRIA – A idade da pedra e metais /a conquista de povos em função do ouro, petróleo e diamantes. 4 Composição do Universo e da Terra Alguns dados sobre a composição do Universo Átomos – 4% (70% de Hidrogênio); 1% de Oxigênio Matéria fria escura 23% Energia escura – 73 % Há 13,7 bilhões toda a matéria do Universo estava concentrado em um único ponto de alta densidade. Daí ocorreu o que a ciência chama do grande Big-Bang (a grande explosão). Iniciando-se a evolução da matéria com a formação dos elementos químicos conhecidos no Universo, nas galáxias, no nosso sistema solar e no planeta terra. O nosso sistema solar assim com a terra se formou aproximadamente há 4,5 bilhões de anos. A composição química do Universo contem os mesmos elementos químicos encontrados na Terra ? A ciência apresenta evidencias que sim. Como? 1) Análise espectrográfica das estrelas e planetas Análise Espectrográfica revelando os elementos presentes no corpo analisado – Podem ser feito análises espectrais de estrelas, sóis, planetas distantes ou mesmo de um rocha. É a investigação da natureza química de um elemento ou de uma substância pelo exame do seu espectro ou Espectro de Fraunhofer, atendendo a que a posição das bandas e riscas de emissão ou de absorção no espectro de uma substância é caracterísitco dessa substância. O espectro pode ser capturado de duas maneiras, ou pelo espectrógrafo, ou pelo espectroscópio 5 2) Análises químicas e mineralógicas dos meteoritos Meteorito caído na Argentina – Campo del Cielo – Caiu há 5800 anos. 3) Viagens do homem a lua (análises de rochas lunares e meteoritos) Que são meteoritos? São rochas provenientes do espaço certamente do nosso sistema solar, atraído pela força de gravidade terrestre. 4) Sondas e robôs espaciais (Marte, por exemplo) 6 • Existe vida em outros planetas no Universo? • Como e quando se originou a vida no Planeta? • O primeiro ser na Terra foi animal ou vegetal? • Que é a Vida? • O que caracteriza um ser vivo? Paleontologia • A Paleontologia é uma ciência que estuda os fósseis. • • A vida na terra surgiu há aproximadamente 3,8 bilhões de anos e, desde então, restos de animais e vegetais ou evidências de suas atividades ficaram preservados nas rochas, os quais são denominados FÓSSEIS e constituem o objeto de estudo da PALEONTOLOGIA Importância desta Ciência: • Fornecer dados para o conhecimento da evolução biológica dos seres vivos através do tempo. • Estimar a datação relativa das camadas geológicas pela ocorrência de diversos grupos de plantas e animais. • Reconstruir o ambiente em que o fóssil viveu contribuindo para palegeografia e paleoclimatologia. a)Auxiliar na reconstituição da história geológica da terra – Distribuição de ecossistemas durante o passado geológico, identificando ou ratificando seqüência de eventos em escala global:estudo das sucessões faunísticas e florísticas preservadas nas rochas. 7 b)distribuição das espécies nos diversos ecossistemas durante o passado geológico torna possível a identificação da seqüência de eventos na história da Terra, que muitas vezes ocorre em escala global • Identificação de ambientes cujas rochas podemconter minerais e combustíveis como fosfato, carvão e o petróleo. A Paleontologia auxilia na reconstituição das migrações dos continentes, das mudanças climáticas, das extinções em massa e das modificações ocorridas na fauna e na flora ao longo do tempo geológico. Definições Básicas Fóssil: qualquer vestígio ou impressões de um ser vivo (animal ou vegetal) pré-histórico encontrado na crosta da terra. Fóssil-vivo: um fóssil cuja espécie sobreviveu até os dias de hoje Pseudo-Fóssil: é um fóssil falso. Parece mas não é fóssil. Ex: ´”nervuras” de MnO e FeO nos quartizitos 8 Dúbio-Fóssil - Estromatólitos datados de 3,8 bilhões de anos. Há duvida se são fósseis ou estruturas inorgânica Sub-fóssil : Fósseis não pré-históricos Coprólitos: Fezes-fósseis Estromatólitos: secreções calcárias de bactérias POSSÍVEIS CAUSAS DAS GRANDES EXTINÇÕES AO LONGO DO PERÍODO GEOLÓGICO • Mudanças na concentração de oxigênio na atmosfera • Excesso de radiações provenientes do espaço • Desenvolvimento de organismos patogênicos • Regressões e transgressões marinhas; • Mudanças climáticas globais:glaciações; efeito estufa 9 • Excesso ou deficiência de micronutrientes no mar e nos solos; • Mudanças no ambiente e na incapacidade de adaptação por parte dos organismo ALGUNS TIPOS DE FOSSILIZAÇÃO: • Fossilização por âmbar (resina fóssil das angiosperma e gimnospermas); • Mumificação provocado por geleiras. Ex: mamutes; rinocerontes na Sibéria/Alaska • Substituição ou Petrificação: substituição do material original por substâncias minerais do meio: calcificação; silicificação; piritização; limonitização • Permineralização: preenchimento de poros e espaços vazios de partes duras por qualquer tipo de substância mineral • Incrustação: envolvimento e conservação do fóssil por envolvimento por crosta de carbonato de cálcio 10 INDÍCIOS FÓSSEIS -ICNOFÓSSEIS PEGADAS – marcas deixadas pelo pé do animal PISTAS – marcas que atestam deslocamento dos animais MARCAS DE REPOUSO – traços corporais impressos na rocha quando o animal se encontrava em repouso TUBO – estrutura de escavação feita por animais geralmente de corpo mole COPRÓLITOS – restos fecais Anotações de sala de Aula- 02 Ajuda-memória Prof. Luiz Carlos Buriti Pereira PRINCÍPIOS BÁSICOS DAS CIÊNCIAS GEOLÓGICAS Construção da Tabela do Tempo Geológico I - Princípio do Uniformitarismo dos processos geológicos / Atualismo 11 “O PRESENTE É A CHAVE DO PASSADO” II – Princípio da Superposição de Camadas Geológicas ( estratigrafia) III – Princípio da Correlação fóssil IV – Datações relativas e absolutas das rochas (isótopos radioativos, dendrocronogia etc.). Conceitue MEIA-VIDA DOS ELEMENTOS E IDENTIFIQUE OS PRINCIPAIS ISÓTOPOS RADIOATIVOS NA DATAÇÂO DAS ROCHAS E FÓSSEIS TABELA DO TEMPO GEOLÓGICO ER A PE R ÍO D O M IL H ÕE S D E AN O S AT R ÁS (ap ro x i.) EVOLUÇÃO DO REGISTRO PALEONTOLÓGICO Qu at er n ár io Mamute, Tigre-de-dente-de-sabre Domínio dos mamíferos e surgimento do homem atual. CE N O ZÓ IC O Te rc iá rio 2,5 Eohippus, Proconsul, Uintatherium Grande era dos mamíferos. Desenvolvimento das árvores modernas. Aparecimento dos ancestrais diretos do homem atual. M ES O ZÓ IC O Cr e tá ci o 65 Arqueoptérix, Sicômoro Extinção da maioria dos répteis gigantes. Primeiras aves reais. Crescimento dos salgueiros. 12 Ju rá ss ic o 136 Pterodáctilo, Diplodocus, Feto-gigante Primeiras árvores atuais. Período dos répteis gigantes. Alguns mamíferos primitivos e aves dentadas. Tr iá ss ic o 190 Euparkeria, Amonite Aparece o dinossauro. Abundantes amonites. Pe rm ia n o 225 Dimetrodon, Conífera Fim dos trilobites. Evolução e redução da vida oceânica. Difusão dos répteis Ca rb o n ífe ro 280 Eryops, Libélula-gingante, Lepidodendro Surgimento de extensas florestas, anfíbios e tubarões. Aumento de répteis e insetos. D ev o n ia n o 345 Ceplalaspis, Sphenopteris Surgem os primeiros insetos, aranhas e peixes aeróbicos. Primeiras plantas com sementes. Si lu ria n o 395 Eurypherid Primeiros sinais de plantas terrestres. Peixes primitivos de couraça bem desenvolvida. Muitos corais e moluscos O rd o vic ia n o 430 Cefalópode Plantas, especialmente algas em quantidade. Primeiros peixes sem maxilas. PA LE O ZÓ IC O Ca m br ia n o 500 Tilobite, Lingulella, Esponjas Poucos sinais de plantas de verdade. Trilobites dominam a vida marinha. Nenhuma vida continental. PR O TE R O ZÓ IC O Pr é- Ca m br ia n o 570 Primeiras células vivas Evidências de vida primitiva a 2.700 m.a DATAÇÃO ABSOLUTA DAS ROCHAS E FÓSSEIS Henri Becquerel/Pierre e Marie Currie descobriram e estudaram a radioatividade emitida pelo radio (Ra) e urânio (U). Rutherford (1905) havia afirmado que a idade de um mineral de urânio (U) pode ser estimada medindo-se a quantidade de chumbo formada e acumulada pelo mineral. Já em 1913, se conheciam outros elementos radioativos como o tório (Th), o potássio (K) e o rubídio (Rb) 13 A DATAÇÃO RADIOMÉTRICA POR ISÓTOPOS RADIOATIVOS Os elementos radioativos perdem neutros e / ou prótons transformando-se em outros elementos instáveis e estáveis levando um certo tempo para isto. MEIA VIDA DO ISÓTOPO- pode ser definido como O tempo requerido para que a metade da quantidade do isótopo se transforme em outro elemento estável.Quando a massa de um radioisótopo se reduz a metade, também se reduzem à metade, o número de átomos, a quantidade de mols e a atividade radioativa (desintegrações por segundo) desse radioisótopo. Na verdade o tempo de meia vida consiste em uma característica de cada isótopo e não depende da quantidade inicial do mesmo nem de fatores como pressão, temperatura e composição química do material pois a radioatividade é um fenômeno nuclear, e não de caráter químico RUBÍDIO - 87 ==== transforma-se em ======ESTRÔNCIO - 86 1,0 g _________________________ 0,5 g (meia-vida) t = 47 bilhões de anos MEIA VIDA DOS ISÓTOPOS MAIS USADOS EM DATAÇÕES RADIOMÉTICAS ISÓTOPOS RADIOATIVOS PRODUTO FINAL MEIA VIDA Urânio - 235 Chumbo - 207 7,3 milhões de anos Urânio - 238 Chumbo - 206 4,5 milhões de anos Tório - 232 Chumbo - 208 14 bilhões de anos Potássio - 40 Argônio - 40 1,3 bilhões de anos Carbono - 14 Nitrogênio - 14 5.730 anos Cálcio - 41 Cálcio - 40 100.000 anos Rubídio - 87 Estrôncio - 86 47 bilhões de anos Qual o isótopo que você usaria para datação de rochas lunares? Qual o isótopo que você usaria para achados arqueológicos? 14OUTROS METÓDOS DE DATAÇÃO (VAMOS PESQUISAR?) I – Dendrocronologia – Anéis concêntricos dos troncos de algumas árvores que marcam cada ano de vida das plantas. II – Método de hidratação de Obsidiana- pela espessura da película de hidratação do mineral obsidiana (quartzo amorfo) III – Contagem de Varvas e Ritmitos – Varvas : sequência de lâminas sedimentares muito finas depositadas Anualmente que segue o ritmo das estações Ritmitos: alternância de camadas difrentes que podem representar um certo período de tempo Anotações de sala de Aula- 03 Ajuda-memória Prof. Luiz Carlos Buriti Pereira ESTRUTURA DA TERRA E SUA DINÂMICA INTERNA (Máquina-Dínamo em Movimento e Vibração Constante) 15 Alfred Wegener Leia mais sobre Alfred Wegener e sobre a DERIVA CONTINENTAL ESTRUTURA DA TERRA 16 CROSTA - Formada por placas de rochas separadas por grandes fraturas/fendas e falhas; • (crosta superior denominada de SIAL (abundância de elementos mais leves, principalmente Si (silício) e Al (alumínio); • crosta inferior, denominada SIMA (abundância maior de Si (silício) e Mg (magnésio); • espessura da crosta: 80 km na área continental/ 05 km no fundo do mar 17 As FORÇAS QUE MOVEM A CROSTA DA TERRA CROSTA - Formada por placas de rochas separadas por grandes fraturas/fendas e falhas; • (crosta superior denominada de SIAL (abundância de elementos mais leves, principalmente Si (silício) e Al (alumínio); • crosta inferior, denominada SIMA (abundância maior de Si (silício) e Mg (magnésio); As placas rochosas da crosta, denominadas de placas tectônicas, apresentam • movimentos horizontais chamados orogenéticos; • e epirogenéticos, movimentos verticais de arqueamento da crosta Movimentos horizontais: 18 a) Expansão chamado também de dispersão; (cadeia meso-atlântica), com vulcanismo; b) Subducção ( uma camada colidindo com outra podendo mergulhar sob outra mais leve(oceano pácifico /costa ocidental da América do sul )Andes); Arquipélago do Japão – com vulcanismo; c) Deslizamento lateral (Falha de Santa Andréas na Califórnia – sem vulcanismo) ��������� � ����������� ��� � ���������� � ����������� ��� � � ESTES MOVIMENTOS CAUSAM TERREMOTOS, SOBRETUDO NAS BORDAS DAS PLACAS TECTÔNICAS, ao serem geradas as ondas sísmicas, a partir do foco (hipocentro) do terremoto: ondas primárias, secundárias e longas. 19 MANTO: espesssura aproximada de 3000 km é sólido apresentando uma semi-plasticidade. O manto é sólido – rochoso – abundância de Fé e Mg é maior – densidade maior que a da crosta e temperatura pode alcançar 3000º C. NÚCLEO - (NIFE) formado principalmente por liga metálica de Fe (ferro) e Ni (níquel); Constituído por uma parte externa líquida e um núcleo sólido; Densidade = aproximadamente 12g/cm2 TEMPERATURA ESTIMADA DO NÚCLEO: 4.500º C - 5000º C FONTE DE ENERGIA DO INTERIOR DO PLANETA • Radioatividade gerada pelos isótopos- radioativosUrânio, Thório, Potássio, Estrôncio etc. A radiotividade é a fonte do calor interno do planeta. • O Calor se propaga no interior do planeta na forma CORRENTES DE CONVEXÃO DE CALOR que movimentam material sólido do manto impulsionando a base da crosta, movimentando assim as placas tectônicas. ALGO IMPORTANTE SOBRE MAGNETISMO 20 O PLANETA SE COMPORTA COMO UM ÍMAN POR QUE? A DEFASAGEM DE VELOCIDADE DO NÚCLEO LÍQUIDO COM O MANTO SÓLIDO, em função do atrito, GERA CORRENTES ELÉTRICAS ATÉ A SUPERFICIE DO PLANETA, EXPLICANDO, assim, O CAMPO MAGNÈTICO TERRESTRE de baixa intensidade ( 0,07 Gauss no equador magnético a 0,15 Gauss nos pólos magnéticos da terra) (SÓ EXISTE MAGNETISMO ASSOCIADO A Correntes Elétricas) Qual a importância do magnetismo terrestre? • orientação pela Bússola Uma agulha magnética aponta para a direção Norte-Sul Magnética • Muitas bactérias, insetos, abelhas, formigas, golfinhos e aves se orientam em função das linhas do campo magnético terrestre; 21 • A vida originou-se e se desenvolveu também com a influencias das variações do campo magnético da terra • Influência dos ventos solares causando deformação variação e deformações do campo magnético terrestre (ver figuras) ; Em função das explosões solares : tempestades magnéticas que influenciam as transmissões de ondas de rádio. PARA FIXAR Dinâmica Interna do Planeta - Calor interno do planeta gerado pela radioatividade dos isótopos radioativos - Correntes de convexão de calor que movimenta rochas do manto, provocando os movimentos das placas tectônicas- - Correntes elétricas geradas pelo movimento líquido do núcleo associadas as correntes de convexão de calor, explicam o campo magnético terrestre cuja intensidade é muito fraca - Magma – Rocha derretida naturalmente, ocorrendo principalmente nas bordas das placas tectônicas, onde ocorrem os abalos sísmicos (terremotos de maior intensidade 22 Atividade vulcânica magmática ATENÇÃO Nas bordas das placas tectônicas, ao se chocarem, ou em regiões vulcânicas – são geradas ondas sísmicas P-primárias; S-secundárias e l-longas que produzem vibrações na crosta podendo provocar terremotos • • A TERRA É UMA MÁQUINA que produz CALOR por radiotividade como também é atravessada por ondas sísmicas que se propaga em todas as direções, tendo a crosta movimentos horizontais (orogenéticos) e verticais (epirogenéticos) • Velocidade de rotação da terra = 1600 km/hora na linha do Equador 23 Anotações de sala de Aula- 05 Ajuda-memória PLACAS TECTÔNICAS E TERREMOTOS A crosta da terra é formada por placas tectônicas rochosas cujas bordas estão separadas por grandes fendas ou falhas. As placas se movem sobre o manto semi-plástico o que explica a deriva dos continentes , os grandes terremotos e tsunames. São três os movimentos relativos entre as placas: • Movimento de expansão ou dispersão: Ex: Cordilheira meso-oceânica do Atlântico (Islândia); Chifre da África; • Movimento de subducção: Placa do Pacífico/América do Sul - Placa do Japão • Movimento de deslizamento lateral ou transcorrência: Falha de San Andréa na CalifórniaQUAIS OS FATORES QUE PROVOCAM OU FACILITAM O MOVIMENTO DAS PLACAS SOBRE O MANTO? 24 - correntes de convexão do calor do interior da Terra movimentando material rochoso do manto - plasticidade do manto MOVIMENTOS DE PLACAS • CAUSAM TERREMOTOS/ • PROVOCAM VULCANISMO • OROGÊNESE (formação de montanhas) • Formação de jazidas minerais • Influenciam nas mudanças climáticas globais Quando as placas se movimentam ou se chocam provocam terremotos de várias magnitudes, por isto os terremotos se repetem sempre no mesmo local. Nas bordas de placas podem ocorrer terremotos com ou sem vulcanismo. ATENÇÃO: OROGÊNESE – movimento horizontal da crosta EPIROGÊNESE: movimento vertical da crosta: Abaixamento ou ascencional NOÇÕES SOBRE TERREMOTOS (MAGNITUDES – ABALOS SÍSMICOS) Escala Richter - de zero a 10 ou mais........................... 0......1.....2.....3.....4......5.....6......7......8......9.... (fator igual a 40- 60) A escala não é aritmética é geométrica. Mede a quantidade total de energia desprendida. 25 • Um terremoto de magnitude 3 é (40 a 60) sessenta vezes maior que um de magnitude 2 • Magnitude 8 equivale a 216.000 abalos de grandeza 5 • Um terremoto de grandeza 2 é considerado fraco • Um terremoto de magnitude 5 desprende uma quantidade de energia correspondente mais ou menos a quantidade de energia desprendida por uma bomba atômica semelhante à de Hiroshima. Geofísico observado um sismógrafo QUE É FÓCO de um terremoto ?: local de origem do terremoto no interior da crosta. Que é EPICENTRO de um terremoto? Região de maior intensidade do terremoto na crosta da terra. 26 Do fóco dos terremotos são emitidos três tipos de ondas chamadas ondas sísmicas • Ondas primárias (P) • Ondas secundárias (S) • Ondas longas (l) As ondas longas se propagam somente ao longo da crosta e são responsáveis pelos abalos de maior magnitude; As ondas primárias e secundárias podem atravessar o globo e permitem os cientistas obter uma radiografia interna do planeta, identificando as camadas interiores do planeta. (crosta – manto e núcleo) As ondas primárias atravessam meios líquidos e sólidos; As ondas secundárias não atravessam meio líquido. OS SISMÓGRAFOS identificam o tipo de onda, suas velocidades, o foco e o epicentro dos terremotos. Por meio da sismologia, sabe-se que existe uma camada líquida a 2990 km de profundidade e que o núcleo da terra é sólida envolvido por uma camada líquida.. As ondas secundárias não atravessam a camada líquida do núcleo. 27 COMPORTAMENTO DAS ONDAS PRIMÁRIAS E SECUNDÁRIAS DA CROSTA ATÉ O NÚCLEO DA TERRA CAUSAS DOS TERREMOTOS: Causas vulcânicas – onde há vulcanismo as atividades sísmicas são intensas Causas tectônicas – movimentos de placas Desmoronamento/acomodação de camadas rochosas: • Dissolução de rochas (cavernas|) • Colapso de edifício vulcânico • Superexplotação de água subterrânea • Acomodação natural de terrenos • Grandes barragens – peso do corpo dágua • Reativação de falhas geológicas ESCALA MERCALLI – SIEBERG (01 a 12) Esta escala mede os efeitos dos terremotos sobre as cidades os edifícios, as construções (rachaduras, destruição total etc). Muito utilizado para a descrição pela Defesa Civil. Não mede energia desprendida. VAMOS FAZER UMA PESQUISA SOBRE ESSA ESCALA? 28 Anotações de sala de Aula- 07 Ajuda-memória GRAU GEOTÉRMICO A origem do calor interno da terra é a radioatividade. Os elementos radioativos ao se transmutarem perdendo prótons e nêutrons, emitem ondas de calor. Grau geotérmico é a profundidade expressa em metros para que haja um aumento de 1ºC na crosta. Nos continentes, em regiões sem atividades vulcânicas, o grau geotérmico é variável em um valor médio em torno de 30 metros; Se o grau geotérmico fosse constante até o centro da terra, qual deveria ser a temperatura do Núcleo? Em regiões vulcânicas ativas, o grau geotérmico é de aproximadamente 10 metros. A ilha de Fernando de Noronha é uma ilha vulcânica. Qual é o grau geotérmico na ilha? MAGMA Magma é rocha derretida por processos geológicos. Trata-se de um material pastoso, fluido, temperatura entre 800oC a 1200oC, com componentes sólidos - minerais em processo de fusão, óxidos, componente líquido (H2O) e componentes gasosos , CO2 , S, SO2, vapor d`água, HCl, etc. 29 ONDE OS MAGMAS SÃO FORMADOS? • Nas bordas das placas tectônicas (zonas de subducção e expansão) • A partir de 60 Km de profundidade • Nas zonas de contato entre a crosta e o manto (astenosfera/descontinidade de MOHO) • Em vários locais no manto • Nas zonas de contato do manto com o núcleo líquido (descontinuidade de Gutemberg) • Em regiões de alta concentração radiotiva • LAVA VULCÂNICA 30 MODELO TEÓRICO DE UM VULCÃO 31 MINERALOGIA Mineral: substância simples ou composta, sólida, cristalina, encontrada naturalmente na crosta da terra A base da classificação dos minerais é sua composição química: São agrupadas em doze classes: • Elementos Nativos (Au; Ag, C (diamante) Enxofre • Sulfetos – FeS2 (pirita) • Sulfossais – enargita Cu3AsS4 • Óxidos e Hidróxidos rutilo TiO2 • Halóides - NaCl • Carbonatos – Calcita CaCO3 • Nitratos – salitre KNO3 • Boratos - borax • Fosfatos - apatita • Sulfatos – barita BaSO4 • Tungstatos – Sheelita CaW04 • Silicatos – que tem silício em sua estrutura molecular EXISTEM CERCA DE 1200 espécies minerais distribuídas nessas doze classes. 32 Principais Propriedades dos Minerais: Cor Cor do Traço – risco sobre porecelana fosca –Placa de Petri Transparência Brilho Densidade Clivagem Fratura Sistema Cristalino (são oito): cúbico, hexagonal, triclínico, etc Dureza: Escala de Mohs 1 a 10 Diamante : dureza 10 Talco: dureza 01 Gipsita: dureza Quartzo: dureza 07 OUTRAS PROPRIEDADES Propriedades Organolépticas – Propriedades que podem serr testadas pelos nossos sentidos: sabor (sal) Odor (S) sulfuroso Magnestismo Radiotividade Eletricidade
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