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Avaliação 1 - Unidade 2 - Metodologia Científica - UVA

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Curso: Engenharia Ambiental
Fonte: Scielo
Link: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40142010000100006
O artigo escolhido discorre sobre a problemática da sustentabilidade, se embasando na necessidade dos indicadores ambientais. A introdução fez com que situasse o leitor sobre o que são indicadores e de onde surgiu seu conceito, partindo da ideia de resiliência, que é a capacidade que um sistema possui de absorver impactos e ainda conseguir se reestruturar, adaptar e reorganizar. 
	A partir da adoção da Agenda 21 na Rio-92, a demanda por indicadores de sustentabilidade foi fortemente impulsionada. Contudo, os balanços da subsequente proliferação de indicadores reunidos por Lawn (2006) mostrou que os métodos adotados parar avaliar e monitorar a sustentabilidade ainda eram vagos.
	O autor faz uma retrospectiva de grandes marcos na história, relacionando as ideias e métodos utilizados devido as necessidades das épocas. Primeiramente descreveu os ideais de 1972 com William D. Nordhaus e James Tobin que tinham a pretensão de demonstrar que o progresso indicado pelas medidas resultantes da contabilidade nacional convencional não é um mito que evapora quando substituído por uma medida que seja de fato orientada para o bem estar. 
Anos depois surgia a chamada “Virada de 1989” com o “Índice de Bem-estar Econômico Sustentável” elaborado pelo economista ecológico Herman E. Daly que buscava gerar um indicador que pudesse realmente avaliar a sustentabilidade, porém também não obteve sucesso.
	A incessante busca por indicadores que realmente buscassem dimensionar a sustentabilidade fez com que em 1995 originasse três novas abordagens: construção de grandes e ecléticas coleções; índices compostos ou sintéticos, com várias dimensões, cujas variáveis costumam ser alguns dos dados pinçados das mencionadas coleções; e índices focados no grau de sobreconsumo, subinvestimento ou excessiva pressão sobre recursos. 
A Pegada Ecológica é o inverso, pois não envolve malabarismos exigidos pelas abordagens monetárias, além de transmitir uma noção que pode ser facilmente assimilada pelo público preocupado em encontrar bons indicadores de sustentabilidade. Apesar da simplicidade desse método, ele também apresenta grandes incoerências.
Em 2009 surgiu uma Comissão desmentindo os métodos anteriores, afirmando que não se deve enfatizar a imprescindível sustentabilidade ambiental do processo que se costuma chamar de desenvolvimento ou de progresso social, passasse a trata-la ao lado de várias outras, contribuindo para uma série diluição da ideia original. O conjunto de indicadores de desenvolvimento sustentável proposto por esse grupo de trabalho foi um grupo de indicadores socioambiental e outro grupo econômico-ecológico.
	O artigo busca uma conclusão diferente, apesar de confirmar a ideia de que a sustentabilidade exige uma teia de indicadores, já que ela só poderá ser bem avaliada se houver medidas simultâneas da dimensão ambiental do desempenho econômico e da qualidade de vida. As principais diferenças estão na necessidade de substituir o PIB por uma medida de renda domiciliar disponível, em vez de se adotar alguma proposta de PIB ajustado, como é o caso do GPI; e buscar um indicador sintético de qualidade de vida que incorpore as evidências científicas trazidas por esse novo ramo que é a economia da felicidade.
	O artigo escolhido é um exemplo de conhecimento científico pois caracteriza-se pela análise, explicação, conclusão de fatos ocorridos, gerando melhores conclusões sobre o assunto Sustentabilidade.
	
	
Curso: Engenharia Ambiental

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