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Ação, aula

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AÇÃO 
Disciplina: Processo do conhecimento 
Professor: Paulo Afonso
Por: Gabriel Miranda de Souza
I - conceito
A ação é o Direito Público Subjetivo de provocar o Estado para que o mesmo exerça a atividade jurisdicional.
*OBS.: É público pelo fato de ter a presença do Estado e subjetivo, porque depende da vontade de cada um, ou seja, depende da subjetividade de cada um. 
*OBS. : A subjetividade está na pessoa do acionando e não nas pessoas que se beneficiaram. V.g.: Ações coletivas.
Ii – Teorias da ação
A) TEORIA IMANENTISTA (ou CIVILISTA)
Estabelecia que a ação era um mero procedimento do Direito material violado. Sendo assim, se o direito material não existisse também não existiria o direito de ação. Portanto o direito de ação não tinha autonomia reconhecida.
B) TEORIA CONCRETA DO DIREITO DE AÇÃO
Foi a primeira teoria a reconhecer a autonomia do Direito de ação. Entretanto, estabelecia que o direito de ação estava vinculado ao resultado final da demanda judicial. Vale dizer que o direito de ação seria reconhecido nos processos judiciais que tivessem os pedido julgados procedentes. Por sua vez, caso o pedido do autor fosse julgado improcedente não seria reconhecido o direito de ação.
C) TEORIA ABSTRATA DO DIREITO DE AÇÃO
Estabelecia que o direito de ação poderia ser exercido de forma ampla e incondicionada, por toda e qualquer pessoa que alegasse ter tido um direito material violado ou ameaçado, independentemente do resultado final do processo.
D) TEORIA ECLETICA DO DIREITO DE AÇÃO
É a teoria adotada pelo código de processo civil brasileiro. Idealizada pelo jurista italiano Enrico Tulio Liebman. Tal teoria estabeleceu que o direito de ação pode ser exercido por toda e qualquer pessoa que alegue um direito material violado ou ameaçado, desde que, demonstre estarem presentes determinados requisitos exigidos por lei. Taís requisitos são denominados de condições da ação.
Iii – CONDIÇÕES DE AÇÃO
A) INTERESSE DE AGIR
Através desse requisito a parte acionante deverá demonstrar que a intervenção do órgão jurisdicional se torna imprescindível para garantir a aplicação do Direito. Por sua vez, o acionante também deverá utilizar o meio processual adequado para satisfazer a sua respectiva prevenção. Portanto, observa-se que o direito de agir deverá estar presentes tanto na modalidade necessidade, quanto na modalidade adequação.
B) LEGITIMIDADE DE PODER
Só podem figurar na relação jurídica processual na condição de partes, aquelas pessoas que sejam titulares de direitos e deveres decorrentes da relação jurídica de Direito Material que está sendo discutida na demanda.
Ilegitimidade ativa = Ilegitimidade do autor
Ilegitimidade passiva = ilegitimidade do réu
C) POSSIBILIDADE JURIDICA DO PEDIDO
O pedido é juridicamente impossível quando o mesmo possui objeto de impossível garantia, em termos práticos, bem como quando o objeto da demanda está embasado em algo ilícito.
*OBS.: Com o advento do NCPC (Novo Código de Processo Cívil), a possibilidade do pedido não será mais uma condição da ação. Vale dizer que , para tais casos, o pedido deverá ser julgado IMPROCEDENTE no momento da prolatação da sentença.
Iii.1 – carência da ação
Ocorre carência da ação quando estiver ausente qualquer uns das condições da ação.

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