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AÇÃO-actio
Confia ao Senhor as tuas obras, e teus pensamentos serão estabelecidos
PROVÉRBIOS 16.3.
AÇÃO
Direito de perseguir em juízo o que nos é devido.
 É um direito fundamental? É cláusula pétrea?
Muitas são as teorias sobre esse conceito. 
As teorias em torno do conceito de ação se agruparam em duas grandes vertentes:
A) O direito abstrato de agir;
B) O direito concreto de agir;
AÇÃO
DEFINIÇÃO:
AÇÃO é uma garantia constitucional ( de natureza pétrea), inafastável por LEI ou qualquer outro ATO NORMATIVO, inclusive por EMENDA CONSTITUCIONAL.
CONCEITO DE AÇÃO
Moacyr Amaral Santos, em sua clássica obra, sintetiza os três estágios da concepção do direito de ação, dividindo-os em :
1) TEORIA CIVILISTA ( OU IMANENTISTA)
Ação como próprio o direito material!
Critica : Não há direito de ação e não há ação sem direito.
Windscheid e Muther: travaram uma disputa doutrinária sobre a natureza da ação.
TEORIA CIVILISTA ( OU IMANENTISTA
Dizia-se que a ação era o próprio direito em movimento
Não consegue entender o direito de ação como direito autônomo , quando há respeito ao direito material, ele permanece estático, colocando em movimento somente no caso de lesão ou ameaça, hipótese que pode ser considerado direito de ação.
Tal corrente /teoria foi superada
TEORIA CONCRETA OU CONCRETISTA 
Foi a primeira teoria que fez a distinção entre o direito material e o direito de ação.
Para os defensores dessa teoria, o direito de ação é um direito do indivíduo contra o Estado, com o objetivo de obtenção de uma sentença favorável, e ao mesmo tempo um direito contra o adversário, que estará submetido à decisão estatal e aos seus efeitos jurídicos
TEORIA CONCRETISTA /CONCRETA
Apesar do avanço quando comparada com a teoria imanentista, a teoria concreta defende que o direito de ação só existe se o direito material existir, condicionando a existência do primeiro à existência do segundo. Reconhece-se a autonomia do direito de ação, mas não a sua independência, considerando que o direito de ação dependeria do direito material.
TEORIA CONCRETISTA OU CONCRETA
A teoria concreta do direito de ação encontra-se superada, somente tendo interesse histórico.
TEORIA ABSTRATA DO DIREITO DE AÇÃO
Teoria abstrata do direito de ação, também chamada de teoria do direito abstrato de ação, consequência das teorias criadas por Degenkolb e Plósz, incorpora o entendimento assimilado pela teoria concreta de que direito de ação e direito material não se confundem.
TEORIA ABSTRATA
Mantém a autonomia entre esses dois direitos e vai além, ao afirmar que o direito de ação é independente do direito material, podendo existir o primeiro sem que exista o segundo. O direito de ação, portanto, é o direito abstrato de obter um pronunciamento do Estado, por meio da decisão judicial.
TEORIA ABSTRATA
Para os defensores dessa teoria, o direito de ação é abstrato, amplo, genérico e incondicionado, não existindo nenhum requisito que precise ser preenchido para sua existência. Nessa concepção, não existem condições para o exercício da ação, muito menos quando tais condições só podem ser analisadas à luz do direito material, que para a teoria abstrata é absolutamente irrelevante para fins de existência do direito de ação.
TEORIA ECLETICA 
Para a teoria eclética, o direito de ação não se confunde com o direito material, inclusive existindo de forma autônoma e independente. Não é, entretanto, incondicional e genérico, porque só existe quando o autor tem o direito a um julgamento de mérito (é irrelevante se favorável ou desfavorável), sendo que esse julgamento de mérito só ocorre no caso concreto quando alguns requisitos são preenchidos de forma a possibilitar ao juiz a análise da pretensão do autor.
TEORIA ECLETICA 
A teoria eclética defende que a existência do direito de ação não depende da existência do direito material, mas do preenchimento de certos requisitos formais chamados de "condições da ação"'.
TEORIA ECLETICA
Haverá ação ainda que o resultado final seja a improcedência do pedido. O que se exige é resposta de mérito.
O Código de Processo Civil adotou a teoria eclética.
TEORIA ECLETICA
A ação, como direito a uma resposta de mérito, depende do preenchimento de determinadas condições, necessárias para a sua existência. Sem elas, não haverá resposta de mérito, e o autor será considerado carecedor de ação. Haverá um processo, decorrente do direito de demandar, mas não exercício do direito de ação.
As condições da ação são requisitos para que o juiz possa dar resposta à pretensão formulada. Embora todos tenham acesso à justiça, nem todos têm direito de receber uma resposta do juiz à pretensão formulada. Não preenchidas as condições, o juiz porá fim ao processo, sem julgar o mérito da pretensão que lhe foi dirigida
DIREITO DE AÇÃO GARANTE:
O direito de provocar o Poder Judiciário a prestar a jurisdição.
 O direito a uma resposta jurisdicional.
Direito de participar do procedimento ao longo do processo.
 Um direito Subjetivo Público, exigível ao Estado.
 Autônomo, dado que não se confunde com direito material discutido em juízo. 
DIREITO DE AÇÃO GARANTE
 Abstrato, pois existe independentemente da existência do direito material.
Instrumentalidade, exatamente porque encontra sua utilidade ao se colocar a serviço do direito material que objetiva tutela.
ELEMENTOS DA AÇÃO
POR ELEMENTOS DA AÇÃO, DEVEM SER ENTENDIDOS:
PARTES
CAUSA DE PEDIR
PEDIDO
AÇÃO
PORQUE OS ELEMENTOS DA AÇÃO DEVEM SER ENTENDIDO?
LITISPEDÊNCIA (Impede a repropositura de ação idêntica- coincidam todos os elementos da ação) – PARTES, CAUSA DE PEDIR E PEDIDOS
AÇÃO
PORQUE OS ELEMENTOS DA AÇÃO DEVEM SER ENTENDIDO?
Para saber o que qual é o foro deve decidir
Qual juízo vai decidir
AÇÃO
PORQUE OS ELEMENTOS DA AÇÃO DEM SER ENTENDIDO?
ART. 490, CPC : ´” É proibido o juiz proferir decisão de natureza diversa da pedida, bem como condenar a parte em quantidade superior ou em objeto diverso do que lhe foi demandado.
ELEMENTOS DA AÇÃO
1. PARTES
Quem pede
Contra quem pede
Em regra, as partes do direito material são os mesmos sujeitos da relação processual até porque ninguém pleiteará em nome próprio direito alheio.
Art. 485,VI , do CPC- não resolverá o mérito.
ELEMENTOS DA AÇÃO
São eles as partes (sujeito ativo e passivo), a causa de pedir (fundamentos de fato e de direito que embasam a pretensão inicial) e o pedido (provimento jurisdicional postulado e o bem da vida que se almeja).
ELEMENTOS AÇÃO
Parte é quem pede a tutela jurisdicional e em face de quem essa tutela é postulada. Portanto, são partes no processo o autor e o réu, que serão designados como exequente e executado nos processos de execução, embargante e embargado, em embargos de devedor ou de terceiro, impetrante e impetrado em mandados de segurança e habeas corpus, e reconvinte e reconvindo em reconvenção.
ELEMENTOS DA AÇÃO
O representante legal do incapaz não é parte, mas alguém cuja presença é necessária para o suprimento da incapacidade processual da parte.
Também não é parte o representante (ou presentante, na expressão de Pontes de Miranda) da pessoa jurídica.
PARTES
É possível que uma ação não tenha autor, ou réu, embora as hipóteses sejam raras. Só haverá ação sem autor quando o processo puder ser iniciado de ofício, como ocorre, por exemplo, com a arrecadação de bens de ausentes. Entre os procedimentos de jurisdição voluntária, alguns não terão réu, como no caso da separação consensual, em que ambos os cônjuges, de comum acordo, vão juntos a juízo.
	PEDIDO
Ao ingressar em juízo, deve o autor identificar, na petição inicial, o provimento jurisdicional que pretende obter e o bem da vida almejado.
PEDIDO
PROVIMENTO JURISDICIONAL : É que pretende obter e que seja adequado para a sua situação.
Ao ajuizar um processo de conhecimento, ele esclarecerá se busca a condenação do réu, uma declaração sobre a existência ou não de relação jurídica ou a constituição ou desconstituição de uma relação. Ao ajuizar processo de execução,postulará uma tutela executiva, com a prática de atos satisfativos. Ou, se tiver documento escrito sem força executiva, postulará uma tutela monitória.
PEDIDOS
CPC, arts. 322 e 324, determina que o pedido deve ser certo e determinado. Certo é aquele que identifica o seu objeto, permitindo que ele seja perfeitamente individualizado; determinado é o pedido líquido, em que o autor indica a quantidade de bens que pretende haver.
Os incisos do art. 324, § 1º, permitem que o autor, excepcionalmente, formule pedido ilíquido ou genérico nas ações universais, quando não se puder individuar na petição os bens demandados
PEDIDOS
Não será necessário, por exemplo, em ação de petição de herança, que o autor descreva, na inicial, quais os bens que a compõem, quando não for possível individuá-los desde logo
CAUSA DE PEDIR
Consiste nos fundamentos de fato e de direito que embasam o pedido. Aquele que ingressa em juízo deve expor ao juiz os fatos que justificam o seu pleito e indicar de que maneira o ordenamento jurídico regula aquele tipo de situação.
OBSERVAÇÕES SOBRE AS PARTES
PARTES
1.Como regra geral, as partes do direito material são os mesmos sujeitos da relação processual.
2.A não coincidência entre estes dois planos, material e processual, salvo expressa autorização legal, leva à ilegitimidade de partes, fenômeno que, conforme se verá adiante, implica a extinção do processo sem resolução do mérito.
PARTES
Entretanto, excepcionalmente, a lei pode autorizar alguém a pleitear em nome próprio – como parte na relação processual- a proteção de um direito alheio, gerando a possibilidade, repita-se excepcional e condicionada a expressa previsão legal.
Ex: Uma associação de servidores públicos que possui autorização legal para pleitear em juízo, como parte autora, uma vantagem ou gratificação pecuniária que, de rigor , não lhe pertence, mas sim a seus associados. 
CONDIÇÕES DA AÇÃO
As condições da ação são requisitos que devem ser observados para que se possa exigir a prestação jurisdicional e , portanto, devem estar presentes para que o Estado –juiz posso se pronunciar sobre o pedido
CONDIÇÕES DA AÇÃO
ART.17, CPC
SÃO CONDIÇÕES DA AÇÃO :
Interesse de agir- ART.19 e 20, CPC
Legitimidade das partes- Art.18, CPC
Em suma: para postular me juízo é necessário ter interesse de agir e legitimidade das partes.
CONDIÇÕES DA AÇÃO
CONDIÇÃO DA AÇÃO TEM DUPLO DESTINATÁRIO:
 Primeiro: o próprio sujeito que deseja ajuizar ação, que deve verificar antes de tudo se possui interesse e legitimidade para tanto. 
CONDIÇÕES DA AÇÃO
O SEGUNDO destinatário : o próprio juiz , que deve antes de dar prosseguimento ao feito, verificar a presença do binônimo interesse – legitimidade, cuja não preenchimento implicará a extinção do processo sem uma análise de mérito – art.485, VI, CPC
LEGITIMIDADE DE PARTES
Regra geral do sistema processual é a de que as partes do processo ( autor e réu) devem ser a mesma da relação material.
Legitimidade ordinária: prevista no art.18, CPC, sendo coincidência entre a titularidade do direito material discutida.
Expecionalmente, alei autoriza alguém a pleitear em nome próprio direito alheio. Ex : associação.
LEGITIMIDADE EXTRAORDINÁRIA
Já na legitimidade extraordinária,não coincidência entre plano material e processual . Ela decorre , pura e simplesmente, de uma expressa autorização legal
Condições da ação
Por se tratar de um vicio gravíssimo, classificável como matéria de ordem pública, a ilegitimidade de partes pode ser verificada de oficio pelo juiz, qualquer tempo e grau de jurisdição, conforme art. 485§ 3º, CPC
Art. 485§ 3º, CPC O juiz conhecerá de ofício da matéria constante dos incisos IV, V, VI e IX, em qualquer tempo e grau de jurisdição, enquanto não ocorrer o trânsito em julgado.
CONDIÇÃO DA AÇÃO 
As condições constituem matéria de ordem pública, a ser examinada de ofício pelo juiz, pois não se justifica que o processo prossiga quando se verifica que não poderá atingir o resultado almejado. Verificando a falta de qualquer delas, o juiz extinguirá, a qualquer momento, o processo, sem resolução de mérito, o que pode ocorrer em primeiro ou segundo grau de jurisdição.
NO ÂMIBITO DO PROCESSO CIVIL
Em nosso ordenamento jurídico, são duas: a legitimidade ad causam e o interesse de agir. Na legislação processual anterior, eram três, pois se acrescentava a possibilidade jurídica do pedido
NO ÂMBITO DO PROCESSO PENAL
A ação penal, tanto quanto a ação civil e trabalhista, subordina-se a determinadas condições, pois é direito subjetivo público, abstrato e autônomo de pedir ao órgão jurisdicional a atuação da lei penal. 
Âmbito penal
De acordo com a doutrina majoritária, direito de ação penal é o direito público subjetivo de pedir ao Estado-Juiz a aplicação do direito penal objetivo a um caso concreto. Funciona, portanto, como o direito que a parte acusadora - Ministério Público ou o ofendido (querelante) - tem de, mediante o devido processo legal, provocar o Estado a dizer o direito objetivo no caso concreto. 
	APROFUNDANDO
A teoria eclética sustenta que a existência do direito de ação não depende da existência do direito material, mas do preenchimento de certos requisitos formais chamados de condições da ação. Segundo essa concepção, as condições da ação não se confundem com o mérito, ainda que sejam aferidas à luz da relação jurídica de direito material discutida no processo, sendo analisadas preliminarmente e, quando ausentes, geram uma sentença terminativa de carência de ação (art. 485, VI, do novo CPC), sem a formação de coisa julgada material, o que, em tese, permite que a demanda seja renovada, desde que haja a correção do vício que deu ensejo à sentença sem resolução do mérito (art. 486, § Io, do novo CPC).
AÇÃO PENAL
No âmbito penal, além do interesse de agir e da legitimidade da parte , emerge de forma bastante destacada a possibilidade jurídica, pois a denúncia ou a queixa deverá fundar-se, necessariamente, num fato típico e antijurídico, expressamente previsto no direito material.
Ação penal 
O princípio da reserva legal ( Nullum crimen nulla poena sine lege) impede que, através da atividade integradora da lei, se crie a norma a aplicar-se ao caso concreto, sendo impossível, por exemplo, denunciar alguém por adulterio. 
NÃO TERÁ PSSOBILIDADE JURÍDICA DO PEDIDO 
CLASSIFICAÇÃO DAS AÇÕES
As ações são classificada pela doutrina sob mais de um aspecto, conforme se trate de ação civil , trabalhista ou penal.
1 AÇÃO CIVIL, em razão da prestação jurisdicional pela parte, pode ser assim classificada:
CLASSIFICAÇÃO 
A) AÇÃO INDIVIDUAL
Tem por objeto pretensão material pertencente a uma única pessoa ou a mais de uma solidariamente ou em condomínio. 
CLASSIFICAÇÃO 
2.DE CONHECIMENTO 
Provoca uma providência jurisdicional que reclama um processo regular de cognição, pelo qual o juiz tenha 
A) Declaratória 
Visa a simples existência ou inexistência de uma relação jurídica. EX: Ação de reconhecimento de paternidade
CLASSIFICAÇÃO 
2) AÇÃO CONDENATÓRIA
Visa à condenação do réu a uma prestação . Ex : pagar quantia certa, entregar uma coisa- busca e apreensão e ação de cobrança c/c despejo.
3) AÇÃO CONSTITUTIVA
Visa à criação, modificação, conservação ou extinção de uma relação jurídica ou situação jurídica. Ex: divórcio.
4) AÇÃO DE EXECUÇÃO 
Provoca providências jurisdicionais de execução, tendo por pressuposto um titulo executivo extrajudicial. Ex: Execução de um amota promissória.
6) AÇÃO COLETIVA
Tem por objetivo a pretensão material pertencente a um grupo, categoria ou classe de pessoa; sendo a pretensão coletiva objeto de tutela pela Lei da Ação civil Pública , do CDC, viabilizando a tutela dos direitos e interesses difusos, coletivos e individuais homogêneos. 
Art. 81. A defesa dos interesses e direitos dos consumidores e das vítimas poderá ser exercida em juízo individualmente, ou a título coletivo.
        Parágrafo único. A defesa coletiva será exercida quando se tratar de:I - interesses ou direitos difusos, assim entendidos, para efeitos deste código, os transindividuais, de natureza indivisível, de que sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato;
        II - interesses ou direitos coletivos, assim entendidos, para efeitos deste código, os transindividuais, de natureza indivisível de que seja titular grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica base;
        III - interesses ou direitos individuais homogêneos, assim entendidos os decorrentes de origem comum
CLASSIFICAÇÃO DA AÇÃO PENAL
1) AÇÃO PENAL
A) Pública
A.1) incondicionada 
A..2) condicionada 
B) Privada 
AÇÃO PENAL
AÇÃO PÚBLICA INCONDIONADA :
EXCLUSIVIDADE, AO MINISTÉRIO PÚBLICO, sem que haja necessidade de manifestação de vontade de quem quer que seja.
AÇÃO PÚBLICA CONDICIONADA 
Promovida pelo Ministério Público, mas condicionada a uma manifestação de vontade, por meio de representação do ofendido ou de seu representante legal, ou de requisição do MP
AÇÃO PENAL
AÇÃO EXCLSUIVAMENTE PRIVADA 
Compete ao ofendido ou a quem legalmente o represente, dependendo o seu exercício do seu poder dispositivo. 
Ação penal
AÇÃO PRIVADA SUBSIDIÁRIA DA AÇÃO PÚBLICA 
É intentada nos crimes de ação penal pública, seja incondicionada ou condicionada, se o órgão do MP não oferecer a denúncia no prazo legal- 05 ( preso) 15 ( solto após receber o Iq)
AÇÃO PENAL PRIVADA PERSONALISSIMA
Compete única e exclusivamente ao ofendido, dependendo da sua vontade a persecução penal. Ex:Art. 236 - Contrair casamento, induzindo em erro essencial o outro contraente, ou ocultando-lhe impedimento que não seja casamento anterior
AUSÊNCIA DAS CONDIÇÕES DA AÇÃO
Art. 485. :O juiz não resolverá o mérito quando:
ELEMENTOS DA AÇÃO
A não coincidência entre os dois planos , material e processual, salvo expressa autorização legal, leva à ilegitimidade partes- art.485, VI, do CPC.- extinção sem resolução do mérito
ELEMENTOS DA AÇÃO
Entretanto, excepcionalmente, a lei pode autorizar alguém a pleitear em nome próprio.
 ex: uma associação de servidores públicos que possui autorização legal para pleitear em juízo, como parte autora, uma vantagem ou gratificação pecuniária que , de rigor, não lhe pertence, pois na verdade pertence a seus associados.
PEDIDO ( SEGUNDO ELEMENTO)
A provocação do autor contém não um, mas dois pedidos:
Estado
Réu- consiste na entrega do bem jurídico em poder deste lar bem para si.
O autor deve esclarecer se busca tutelar bem jurídico por meio da tutela de conhecimento ou execução.
PEDIDOS
A Tutela jurisdicional pretendida pelo autor, pode ser:
1) Ação de conhecimento meramente declaratória. ( Ex: a ação de usucapião )
AÇÃO
B) Ação de conhecimento de natureza constitutiva ou desconstitutiva. ( investigação de paternidade e divórcio)
C) Ação de conhecimento de cunho condenatório ( dano moral)
D) Ação executiva, quando o titular do direito afirmado em juízo é detentor de um título executivo.
CAUSA DE PEDIR
A doutrina, tradicionalmente, subdivide a cau sa de pedir em causa de pedir próxima e causa de pedir remota.
Causa de pedir remota– os fatos
Fundamentos jurídicos – ( causa de pedir próxima)- seriam a qualificação jurídica destes fatos, o efeito ou consequências jurídicas. 
CAUSA DE PEDIR
CAUSA DE PEDIR REMOTA- que são os fatos.
CAUSA DE PEDIR PRÓXIMA ( fundamento jurídico) – são as consequências ou efeitos jurídico dos fatos integrantes da causa de pedir.
Fundamentação jurídica x enquadramento legal.
JURA NOVATIO CURIA
Significado : “ o juiz conhece o direito”
Implica dizer que, apresentados os fatos e a fundamentação jurídica, o juiz poderá decidir de acordo com as normas integrantes do ordenamento jurídico, ainda que não expressamente aduzidas pelas partes.
S 
69
CONDIÇÕES DA AÇÃO
São requisitos que devem ser observados para que se possa exigir prestação jurisdicional e, portanto, devem estar presentes para que o Estado Juiz possa se pronunciar sobre o pedido.
CONDIÇÕES DA AÇÃO
Tais condições estão previstas em lei.
A ação só pode ser proposta se preenchidas determinadas condições, caso ajuizada uma demanda em que falte uma destas condições, o juiz não deverá analisar o mérito.
Art.17, CPC : para postular em juízo é necessário ter interesse e legitimidade.
LEGITIMIDADE DAS PARTES
Autor e réu
Autor : legitimidade ativa é relativa ao autor, que deve ser o titular do bem jurídico que pretende ver tutelado pelo processo ( legitimidade ativa ordinária) ou estar expressamente autorizado a defendê-lo, mesmo não sendo titular ( legitimidade ativa extraordinária)
LEGITIMIDADE PASSIVA
É aquele que sofrerá os reflexos diretos do acolhimento do pedido- réu.
Observação : a ausência de legitimidade exigida pelo art.17, do CPC impede a análise do mérito do processo, determinando sua extinção. ( art.485, VI,CPC)
LEGITIMIDADE DAS PARTES
Se o réu alegar, na contestação, ser parte ilegítima ou não ser o responsável pelo prejuízo invocado, apontando o verdadeiro legitimado passivo, o juiz facultará ao autor, em 15 ( quinze) dias, a alteração da petição inicial para substituição do réu ( art.338 , do CPC)
LEGITIMIDADE DAS PARTES
Art.339, CPC – o réu deverá indicar o sujeito passivo da relação jurídica discutida sempre que disso tiver conhecimento.
Uma vez aceitando, o autor precisa se manifestar pela aceitação e proceder à alteração da P.I para substituição do réu.
INTERESSE DE AGIR
Art. 330, CPC
A petição inicial será indeferida quando:
A) a parte for manifestamente ilegítima
 
B) O autor carecer de interesse processual.
Até quando ( momento pode ser verificada )a ausência de legitimidade e interesse de agir?
Como visto, a ausência de legitimidade e interesse pode ser reconhecida a qualquer tempo. Essa é a posição do CPC, art. 485, § 3º, e da jurisprudência esmagadora.
 OBSERVAÇÕES
 ART.17, CPC
CPC/1973: Interesse de agir, legitimidade das partes e possibilidade jurídica do pedido.
CPC/2015: Interesse de agir e legitimidade das partes.
OBSERVAÇÕES
Ausência de interesse ou legitimidade ativa- são vícios impossíveis de serem superados. 
A ilegitimidade passiva pode ser corrigida pela substituição do réu original pelo sujeito passivo. 
Por esta razão, a arguição ou verificação de ilegitimidade passiva não implica a automática extinção do processo sem resolução do mérito. 
OBSERVAÇÕES
 a arguição ou verificação de ilegitimidade passiva não implica a automática extinção do processo sem resolução do mérito.
OBSERVAÇÕES
ART.339, CPC
Caso a ação seja proposta contra uma parte ilegítima e esta indique o sujeito legitimado, ao autor deve ser dada oportunidade de se manifestar podendo.
A) Emendar a inicial e requerer a substituição;
B) Insistir na continuidade da ação contra o réu, inclusive acrescentando o sujeito por ele indicado.
PROCESSO
PROCESSO
 Para que a lide seja solucionada por meio do exercício do poder jurisdicional, faz-se necessário o estabelecimento de um método de atuação do Estado-juiz, com participação dos sujeitos interessados em função de uma imposição constitucional. Esse método de atuação do Estado no exercício do Poder jurisdicional com participação dos sujeitos interessados é o processo. Esse método de atuação do Estado no exercício do Poder Jurisdicional com a partos participação dos sujeitos interessado é o processo.
PROCESSO
O princípio fundamental de todo processo, sustentáculo de todos os princípios que lhe são inerentes, é O DEVIDO PROCESSO LEGAL , aplicável tanto no processo penal, civil e trabalhista.
PROCESSO CONTÉM ASPECTO:
Objetivo, pois é constituído por um conjunto de atos ordenadamente encadeados e previamente previstos em lei, que se destinam a um fim determinado: a prestação jurisdicional
PROCESSO CONTÉM ASPECTO:
Subjetivo: o processo estabelece uma relação entre o juiz e as partes, autor e réu, que também se prolonga no tempo, implicando deveres, ônus, faculdades e direitos de cadaum. Daí dizer-se que todo processo é integrado pelas noções de procedimento, e de relação jurídica processual.
Processo 
O processo é instrumento abstrato, isto é, não tem realidade corpórea. Não se confunde com os autos. Muitos dos atos processuais são reduzidos a escrito e reunidos em um ou mais volumes, aos quais se dá o nome de autos. Mas estes são apenas as materializações de alguns atos do processo, não o processo em si
	PROCESSO
O PROCESSO, por definição, é o instrumento através do qual a jurisdição opera (instrumento para positivação do Poder). É indispensável a função jurisdicional exercida com vista ao objetivo de eliminar conflitos e fazer justiça mediante atuação da vontade concreta da lei.
PROCESSO
PROCEDIMENTO é a coordenação de atos que sucedem.
 PROCESSO X PROCEDIMENTO X AUTOS.
AUTOS são materialidade dos documentos nas quais se corporificam os atos do procedimento.
NATUREZA JURÍDICA DO PROCESSO
Diante de tantas divergências quanto a natureza do processo, promoveu ceticismo quanto à possibilidade de uma conceituação cientifica, falando do processo como jogo, do ministério do processo, afirmando que ele é como a miséria das folhas secas de uma árvore, ou vendo nele uma busca proustiana do tempo perdido.
Principais teoria sobre natureza do processo.
A doutrina se divide em dois grandes grupos:
Teorias Privatistas – buscam uma explicação para natureza ado processo no campo do direito privado.
 Teorias Publicistas - Buscam explicar a natureza do processo à luz do direito público.
 
Teorias 
Teorias privativas 
1. Processo como contrato- Assemelhava o processo ao contrato. Utiliza o mesmo raciocino básico da doutrina politica do contrato social. 
No contrato, existe um acordo de vontades entre os titulares do interesse subordinante e subordinado, tendo primeiro o poder de exigir do segundo que satisfaça uma prestação que lhe assegurada por lei.
TEORIA PRIVATIVA
No processo , as partes estariam ligadas pelo mesmo nexo que liga as partes no contrato.
TEORIA PRIVATIVA
Processo como quase contrato- o processo não é um contrato e nem um delito, logo só pode ser um quase contrato. Aqui mostra a luta e necessidade de encaixar o processo, a todo custo, nas categorias do direito privado
PROCESSO COMO QUASE CONTRATO
 Os quase contratualistas viam na litiscontestatio um ato bilateral em si mesmo, pelo qual se atribuíam direitos a uns e obrigações a outros; mas , como,nela, o consentimento não era inteiramente livre, pois, se o réu se recusasse a comparecer perante o pretor, o autor poderia conduzi-lo a força
PROCESSO COMO QUASE CONTRATO
Não e
Teoria predominante
A concepção do processo como relação jurídica é hoje dominante na doutrina, sendo que, para uns, o processo é uma relação jurídica ( Bulow), enquanto , para outros, ele contém uma relação jurídica ( Chiovenda)
Relação Juridica
Quando o autor propõe uma demanda em juizo, forma-se uma relação jurídica entre ele e o juiz; com a citação do réu, esta relação jurídica se completa, ligando o réu ao juíz. Portanto, quando postas as partes em confronto, no processo, forma-se entre os sujeitos processuais uma relação jurídica , que não é vista a olho nu, mas que se encarrega de uni-los, e só se extinguirá com o transito em julgado da sentença. A esse fenômeno é que se chama relação jurídica processual ou simplesmente processo.
Relação jurídica processual 
A relação jurídica processual apresenta as seguintes características, o que distinguem da relação jurídica material:
A) AUTONOMIA - A relação jurídica processual é autônoma, quer dizer, distinta da relação de direito material, com qual não se confunde. As normas que regulam o direito processual são instrumentais( adjetivas) e as que regulam a material são normas substanciais .
RELAÇÃO JURÍDICA PROCESSUAL
B)CARÁTER PÚBLICO- a relação de direito material pode ser pública quando regulada pelo direito público , e privada quando regulada pelo direito privado. Ex: quando Estado puni é uma relação pública. Uma relaçao de ocntrato de compra e venda entre particulares é relação privada.
C) PROGRESSIVIDADE – a relação material é estática. A relação processual é progressiva e dinâmica. Na relação juridíca processual, ao contrário , é uma relação progressiva ou dinâmica. Inicia com a Petição inicial ou denuncia , até alcançar a sentença
CARACETIRSTICA DA RELAÇÃO JURIDICA
4. COMPLEXIDADE 	
A relação jurídica material se apresenta, na sua feição mais simples, interligando apenas dois sujeitos, o titular do interesse subordinante e o titular do interesse subordinado, nela contendo um único direito ou uma única obrigação
CARACTERISTICAS
4. COMPLEXIDADE
 Outra vezes se apresenta numa feição mais complexa, nela se contendo vários direitos e várias obrigações. 
Na relação jurídica processual , é uma relação complexa, porque, uma vez formada, não resulta para as partes apenas um único direito ou único dever. A medida que essa relação vai se desenvolvendo , um ato gera outro, sucessivamente, até alcançar a sentença da causa
RELAÇÃO JURÍDICA PROCESSUAL
E) UNICIDADE - Apesar da complexidade da relação processual, os atos praticados por força dessa relação se unem pelo objetivo comum, pelo que CHIOVENDA afirmou ser processo uma unidade jurídica. A relaçaõ processual sempre é a mesma. O que muda são as partes o objeto do pedido.
CARACTRISTICAS 
TRIANGULARIDADE-
 a relação juridica entre três sujeitos : autor, juiz e réu, o que lhe imprime o caráter tríplice.
PRESSUPOSTO PROCESSUAIS
 AS Normas reguladoras do processo são chamadas normas processuais e contém no Código de Processo Civil, Penal e na CLT, dependendo da natureza da causa.
PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS
NO PROCESSO PENAL DE RITO ORINDÁRIO OU SUMÁRIO
PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS
1. PRESSUPOSTOS DE EXISTÊNCIA
A) Pressupostos subjetivos- Juiz e partes ( autor e réu).Não pode haver processo sem a presença de autor, juiz e réu, porque segundo a concepção dominante, a relação jurídica processual é um vinculo de, no mínimo, três sujeitos: autor, réu e juiz.
B) Pressupostos objetivos- Seu objeto, a lide, esta é a razão de ser do processo. 
PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS
PRESSUPOSTOS DE VALIDADE 
PRESSUPOSTOS SUBJETIVOS
 PARTES ( AUTOR E RÉU)
 JUIZ
 A.1 PARTES 
 Esta exige a capacidade jurídica.
 A Capacidade jurídica é vista sob três aspectos:
Capacidade para ser parte.
Capacidade para estar em juízo
 Capacidade Postulatória.
CAPACIDADE DE SER PARTE
1. Corresponde, no direito civil, à capacidade de ser titular de direito.
P. fisica?
P. Jurídica?
 Entes formais : Espólio e massa fálida?
Absolutamente capazes e relativamente?
Nascituro?
É a capacidade de ser parte em juízo
CAPACIDADE PARA ESTAR EM JUIZO-CAPACIDADE PROCESSUAL
É a capacidade de exercício, de exercer, por si mesmo, os seus direitos, sem intermediários.
É necessário ter capacidade civil plena- 18 anos – pode ele exercer, ele próprio, seu próprio direito.
Apesar de terem capacidade de ser parte, serem sujeitos de direito, não podem exercer, elas mesmas, esse direitos.
CAPACIDADE POSTULATÓRIA
É a capacidade para requerer em juízo, necessitando as partes ser representadas no processo por advogado, regularmente inscrito na OAB.
NO QUE CONCERNE AO JUIZ- PRESSUPOSTO subjetiva DE VALIDADE
1.Precisa estar investido de Jurisdição e ser competente.
Ex: Nem todo juiz, pelo fato de ser juiz, tem jurisdição para processar e julgar uma causa; pelo que o juiz da vara cível não pode julgar ação penal ( vice versa)
Pressuposto subjetiva de validade- JUIZ
2. JUIZ PRECISA SER IMPARCIAL
- Desinteressado daquilo que constitui objeto da disputa.
Ele não pode ser impedido ( CPC, art.144), e nem suspeito ( Art. 145, CPC)
Portanto, o Juiz precisa ser desimpedido e insuspeito.
Pressuposto de validade objetiva - LIDE
A lide precisa ser original, isto é que não esteja em curso no mesmo ou em outro juízo, o que caracteriza a litispendência, e que não tenha sobre ela nenhum juizproferido sentença, o que configura coisa julgada.
DEFESA CONTRA O PROCESSO : EXCEÇÃO ( ALEGAÇÃO) E OBJEÇÃO PROCESSUAL
Qualquer alegação das partes sobre ausência de pressuposto processuais, ou qualquer dúvida posta pelo juiz sobre a sua existência , configura uma questão sobre o processo, que deve ser resolvida antes de qualquer outra questão, e , evidentemente, do próprio mérito. 
Defesas / exceções e objeções
As questões sobre o processo são chamadas de preliminares ou prévias, porque antecedem todas as demais, sobre as condições da ação e sobre o mérito da causa.
EXCEÇÕES E OBJEÇÕES
Os defeitos que possam ocorrer por ausência de algum pressuposto processual não determinam de imediato a extinção do processo, sendo, sempre, proporcionada às partes a oportunidade para sanar o defeito ou suprir a falta; dado que o processo, qualquer que seja o seu conteúdo ( civil, trabalhista ou penal), é governado pelo principio da economia processual.
EXCEÇÕES E OBJEÇÕES
Quando a defesa do réu é dirigida contra o processo, versando uma questão sobre ele, acerca da existência ou validade da relação processual, recebe a denominação especifica de exceção processual. O novo código ( CPC) transformou-a em mera alegação ( defesa)
As exceções ( ALEGAÇÕES)
AS exceções ( alegações) processuais , quanto aos efeitos que produzem, de duas modalidades :
A) EXCEÇÃO ( ALEGAÇÃO) DILATÓRIAS
São aquelas que constituem defesa direta indireta contra o processo e que distendem o seu curso, sem por fim na relação processual. EX: Incompetência relativa, suspeição e de impedimento do juiz.
EXCEÇÕES/ ALEGAÇÕES
B) AS EXCEÇÕES ( ALEGAÇÕES) PEREMPTÓRIAS
São aquelas que constituem defesa direta contra o processo e que têm força suficiente para extingui-lo, pondo fim a relação processual, que se finaliza de forma prematura. 
Ex: Litispendência e coisa julgada
No CÓDIGO PROCESSUAL PENAL
No CPP , trata as exceções a suspeição do juiz, a incompetência, a litispendência, a coisa julgada e a ilegitimidade de parte ( Art.95,CPP) e também o impedimento e incompatibilidade .
No CPP e CLT, as exceções processuais continuam, ainda, a ser denominadas “ exceções processuais”
CPC
NO NOCO CPC dá tratamento de questões às exceções, como a incompetência, o impedimento e a suspeição (dilatórias) e a litispendência e a coisa julgada (peremptórias), devendo todas elas ser arguidas como matéria de defesa na contestação não se sujeitando mais a rito próprio, como sucedida no sistema revogado.
EXCEÇÕES E OBJEÇÕES
IMPORTANTES DISTINÇÕES:
Algumas questões podem ser objeto de conhecimento do juiz, independentemente de provocação das partes, como a suspeição e o impedimento, enquanto outras, para serem conhecidas, dependem de provocação da parte, como a incompetência relativa. 
EXCEÇÕES E OBJEÇÕES 
OBSERVAÇÃO : O impedimento e a suspeição do juiz, demandam petição especifica ( CPC, art.146) , enquanto outras , como a incompetência relativa ( foro),a litispendência e a coisa julgada devem ser alegadas como matéria de defesa na contestação ( CPC, art.337)
OBJEÇÃO PROCESSUAL 
Quando uma questão permite que o juiz dela conheça de oficio , recebe a denominação especifica de objeção processual.
CPC
Sob aspecto doutrinário, a única questão ( exceção ) processual, no processo civil , é INCOMPETÊNCIA RELATIVA, pelo fato de depender de provocação do réu, entrando o demais rol das objeções processuais, por poderem ser conhecidas de oficio pelo juiz.
Processo penal
As exceções processuais podem ser alegadas pelo réu ou conhecida pelo juiz, pelo que seriam autênticas objeções processuais. 
CPC
Impedimentos e suspeição devem ser arguidas no prazo de quinze dias, contado do fato que as tenha ocasionado.--- petição especifica!( art,146,CPC)
Já a incompetência absoluta, a relativa, a litispendência e a coisa julgada, no CPC /15 não prevê procedimento próprio, mandando que sejam alegadas como matéria de defesa, na contestação ( CPC, art337)
 No que concerne à lide, exige-se, para validade da relação processual, que ela seja original, o que significa que não esteja em curso no mesmo ou em outro juízo, o que característica a litispendência, e nem tenha sobre ela nenhum juiz proferido sentença, o que configura a coisa julgada.
PAROU AQUI!
PROCESSO
Se o autor move uma demanda contra réu, e, achando que a solução está demorando, ajuíza outra com o mesmo objeto ( pedido), a segunda demanda não terá condições de prosperar, porque haverá uma lide pendente de julgamento, devendo o processo relativo a essa última ser extintos em resolução de mérito.
DEFESA CONTRA O PROCESSO / EXCEÇÃO/ OBJEÇÃO
1. Questões sobre o processo são chamados de preliminares ou prévias porque antecedem as demais, sobre as condições da ação e sobre o mérito da causa.
 2 Os defeitos que possam ocorrer por ausência de algum pressuposto processual não determinam de imediato a extinção do processo, sendo, sempre proporcionada às partes a oportunidade para sanar o defeito suprir a falta. 
PROCESSO
No antigo CPC/1973- quando a defesa do réu era dirigida contra o processo, versando uma questão sobre ele, acerca da existência ou validade da relação processual, recebia o nome de EXCEÇÃO PROCESSUAL.
DEFESA
CPC/15- Este transformou as exceções em mera alegação ( preliminares) em sede de defesa.
DEFESA
As exceções ( alegações) processuais são , quanto aos efeitos que produzem, de duas modalidades :
A) Exceção ( alegação) dilatórias – são aquelas que constituem defesa indireta contra o processo e que distendem o seu curso , sem pôr fim à relação processual . Ex: incompetência relativa, suspeição e de impedimento do juiz. Art.144, CPC
DEFESA
B) Exceção ( alegações) peremptórias- são aquelas que constituem defesa direta contra o processo e que têm força suficiente para extingui-lo, pondo fim na relação processual.
Ex: litispendência, coisa julgada e a ilegitimidade das partes ( Art.95)
DEFESA
 Incompetência relativa , litispendência e a coisa julgada – alegadas como matéria de defesa na Contestação( CPC, Art.337)
Impedimento e suspeição do juiz- Petição especifica ( CPC, Art.146)
CONTEÚDO 
JULGAMENTO PARCIAL DO MÉRITO
ART. 356, CPC
 I- Mostra-se incontroverso
II- Estiver em condições de imediato julgamento, nos termos do art.355, CPC.
DEFESA CONTRA O MÉRITO
Ao defender juízo, o réu, em vez de suscitar questões processuais, sobre o exercício da ação ou sobre pressupostos processuais, pode preferir apresentar defesa de mérito, contra –atacando a pretensão material
DEFESA CONTRA O MÉRITO
QUESTÃO PREJUDICIAL- é toda questão de direito material ( civil, penal)surgida no processo. Tal questão é julgada antes do pedido principal.
Ex: Bigamia e primeiro casamento nulo ( Direito penal )
Ex2: Paternidade e alimentos ( direito civil)
QUESTÃO PREJUDICIAL
Faz coisa julgada!
No sistema anterior, a questão prejudicial não era alcançada pela coisa julgada!
No CPC/15-além de extinguir a ação declaratória incidental, expressamente permite que a coisa julgada material acoberte a resolução de questão prejudicial, desde que preenchidos os requisitos cumulativos do art. 503, CPC.
CPC
Art.503
I – Dessa resolução depender o julgamento de mérito
II- A seu respeito tiver havido contraditório prévio e efetivo, não se aplicando no caso de revelia.
III- O juízo tiver competência em razão da matéria e da pessoa para resolvê-la como questão principal.
Iver 
143
Questões prejudiciais e preliminares 
1) AS PREJUDICIAIS 
A) Estão intimamente ligadas ao mérito da demanda.
B) Podem existir automaticamente
C) Podem ser apreciadas no mesmo processo da questão principal;
D) São necessariamente de direito material
E) Podem ser apreciadas no mesmo processo em que se discute a questão 
 
PREJUDICIAIS:
Podem ser apreciadas no mesmo processo em que se discute a ´questão principal ou julgadas, por outro juízo, noutro processo.
PRELIMINARES 
Só podem ser alegadas no processo em curso
Versarem sobre questões de natureza processual.Só podem ser alegadas num processo em curso.
 Direito processual.
Só pode ser arguida no processo da questão principal, e apreciada pelo juiz nesse processo. 
PLURALIDADE DE PARTES
A) Quanto à pluralidade de partes:
1. Ativo ( Vários autores)
2. Passivo ( Vários réus)
3. Misto ( recíproco)
 
SUBITUIÇÃO PROCESSUAL
1. Representação processual x substituto processual x sucessão processual.
1. Representação processual- O representante atua em juízo em nome e por conta do representado, que não possui capacidade plena. 
2 Substituição processual- comparece como autor ou réu, em seu próprio nome, mas em defesa do direito do substituido. 
SUCESSÃO PROCESSUAL
Modificação subjetiva da lide, em que uma das parte é sucedida por outra pessoa, no processo. 
Observação: só ocorre quando o direito material discutido em juízo não for personalíssimo.

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