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CCJ0010 WL Direito Administrativo I BDQ Simulado Prova 071


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28/04/2016 BDQ Prova
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Simulado: CCJ0010_SM_201201080401 V.1 
Aluno(a): LARISSA FRANÇA MACHADO Matrícula: 201201080401
Desempenho: 0,4 de 0,5 Data: 28/04/2016 14:39:50 (Finalizada)
 
  1a Questão (Ref.: 201201276911) Pontos: 0,0  / 0,1
(Adaptação OAB/FGV) Pela teoria do órgão, entende­se que a vontade da pessoa jurídica manifesta­se por meio
dos agentes que compõem os órgãos de sua estrutura. Por esta teoria, a vinculação da vontade do órgão e
agente se mediante:
usurpação;
representação;
  delegação;
   imputação.
mandato;
 
  2a Questão (Ref.: 201201282433) Pontos: 0,1  / 0,1
(Adaptação/OAB) Prescreve o caput do artigo 37 da Constituição Federal que a Administração Pública Direta e
Indireta de qualquer dos poderes da União, dos listados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos
princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. A respeito dos princípios da
Administração Pública, assinale a alternativa incorreta.
O princípio da eficiência foi inserido positivamente na Constituição Federal via emenda constitucional.
O STF reiteradamente tem proclamado o dever de submissão da Administração Pública ao principio da
moralidade. Corno exemplo, cita­se o julgado em que o Pretório Excelso entendeu pela vedação ao
nepotismo na Administração, não se exigindo edição de lei formal a esse respeito, por decorrer
diretamente de princípios constitucionais estabelecidos, sobretudo o da moralidade da Administração.
A Constituição Federal de 1988 no artigo 37, § l, dispõe sobre a forma de como deve ser feita a
publicidade dos atos estatais estabelecendo que a publicidade dos atos, programas, obras, serviços e
campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela
não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades
ou servidores públicos.
O princípio da legalidade significa estar a Administração Pública, em toda a sua atividade, adstrita aos
mandamentos da lei, deles não podendo se afastar, sob pena de invalidação do ato. Assim, se a lei nada
dispuser, não poderá a Administração agir, salvo em situações excepcionais. Ainda que se trate de ato
discricionário, há de se observar o referido princípio.
  Segundo a doutrina majoritária e decisão hodierna do STF, o rol de princípios previstos no artigo 37,
caput. do texto constitucional é taxativo, ou seja, a Administração Pública, em razão da legalidade e
taxatividade não poderá nortear­se por outros princípios que não os previamente estabelecidos no
referido dispositivo.
 
  3a Questão (Ref.: 201201277320) Pontos: 0,1  / 0,1
Administração Pública havia dado permissão a um particular para explorar uma atividade comercial em certo
bairro, mas em razão de alteração na lei de zoneamento do Município, não é mais possível exercer esse tipo de
atividade no referido bairro. Nesse caso, diz­se que o ato administrativo que havia dado a permissão extinguiu­
se por
  caducidade.
anulação.
revogação.
renúncia.
cassação.
28/04/2016 BDQ Prova
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  4a Questão (Ref.: 201201171679) Pontos: 0,1  / 0,1
(OAB) Com relação aos diversos aspectos que regem os atos administrativos, assinale a opção correta:
A presunção de legitimidade dos atos administrativos é uma presunção jure et de jure, ou seja, uma
presunção absoluta.
  Segundo a teoria dos motivos determinantes do ato administrativo, o motivo do ato deve sempre
guardar compatibilidade com a situação de fato que gerou a manifestação de vontade, pois, se o
interessado comprovar que inexiste a realidade fática mencionada no ato como determinante da
vontade, estará ele irremediavelmente inquinado de vício de legalidade.
Motivo e motivação do ato administrativo são conceitos equivalentes no direito administrativo.
Nos atos administrativos discricionários, todos os requisitos são vinculados.
 
  5a Questão (Ref.: 201201276986) Pontos: 0,1  / 0,1
O diretor­geral de determinado órgão público federal exarou despacho concessivo de aposentadoria a um
servidor em cuja contagem do tempo de serviço fora utilizada certidão de tempo de contribuição do INSS,
falsificada pelo próprio beneficiário. Descoberta a fraude alguns meses mais tarde, a referida autoridade tornou
sem efeito o ato de aposentadoria. Na situação hipotética considerada, o princípio administrativo aplicável ao
ato que tornou sem efeito o ato de aposentadoria praticado é o da
B) indisponibilidade dos bens públicos.
C) segurança jurídica.
  A) autotutela. Comentários Um dos mais importantes corolários do princípio da legalidade é a autotutela,
que vem a ser um princípio informativo do Direito Administrativo de fácil entendimento, vez que já traz
em sua própria nomenclatura a noção básica de seu significado, qual seja: se tutela é sinônimo de
controle, logo, quando se fala em autotutela, fala­se em autocontrole. Daí partindo, autotutela
administrativa significa o controle interno que a Administração Pública exerce sobre a sua própria
atuação, sobre os seus próprios atos. Em sendo assim, por ser o Estado o guardião da legalidade, ao se
deparar com algum vício de legitimidade, seja uma ilegalidade expressa, seja um vício de moralidade,
ou até mesmo um equívoco de interpretação da lei, não pode a Administração Pública andar de braços
dados com a ilegalidade, ou ficar de braços cruzados, se assim se preferir dizer, sob pena de ferir o art.
37 da Constituição Federal. Cabe ressaltar, porém, que o princípio da autotutela não está explícito na
Constituição; ele é um conceito doutrinário que, construído pela jurisprudência, acabou consagrado, no
Brasil, na Súmula nº 473 do Supremo Tribunal Federal, a qual dispõe, in verbis: Esta previsão, vale
salientar, encontra­se positivada na Lei nº 9.784/99, que trata da autotutela em termos expressos no
art. 53, que traz a mesma ideia e praticamente a mesma redação do Enunciado 473 do STF, e no art.
54, que fala dos efeitos de anulação e revogação. No que tange a questão, em relação ao INSS, que
concedeu aposentadoria a uma pessoa e, posteriormente, a própria previdência percebeu que aquela tal
pessoa está recebendo R$ 800,00 a mais do que deveria. No caso, o INSS pode diminuir o rendimento
do aposentado? Sim, porque o princípio da autotutela é de caráter obrigatório, ou seja, sendo detectado
um vício de legitimidade no ato, a Administração não pode perpetuá­lo, devendo assim anular o ato em
decorrência do princípio da legalidade; portanto, não cabe direito adquirido diante de um ato anulado,
diante do desfazimento daquele erro, porque a anulação produz efeitos ex tunc.
D) razoabilidade das decisões administrativas.
E) impessoalidade.