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28/04/2016 BDQ Prova http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_linear_view.asp 1/2 Simulado: CCJ0010_SM_201201312159 V.1 Aluno(a): RAISSA BEZERRA SIQUEIRA Matrícula: 201201312159 Desempenho: 0,5 de 0,5 Data: 28/04/2016 15:40:07 (Finalizada) 1a Questão (Ref.: 201201426569) Pontos: 0,1 / 0,1 (OAB/CESPE) No que tange aos poderes e deveres do administrador público, marque a alternativa incorreta: Entendese como dever de eficiência do administrador o fato de tornar cada vez mais qualitativa a atividade administrativa. Perfeição, presteza, celeridade, coordenação, técnica, são fatores que qualificam a atividade pública. Pelo princípio da impessoalidade, o poder de agir do administrador é renunciável, embora o interesse protegido não lhe pertença e sim à coletividade. O dever de probidade, previsto no §4º do art. 37 da CRFB/88, significa que o administrador deve agir com honestidade no trato da coisa pública, conforme o princípio da moralidade administrativa. O administrador público não tem poder enquanto pessoa física, o que tem poder é o cargo que ele exerce. 2a Questão (Ref.: 201201426563) Pontos: 0,1 / 0,1 (Delegado RJ//2006) A súmula do Supremo Tribunal Federal "A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogálos, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial", relacionase ao princípio da: razoabilidade; finalidade legalidade; autotutela; 3a Questão (Ref.: 201201426559) Pontos: 0,1 / 0,1 (OAB CESPE) Quanto aos princípios da Administração, marque a opção correta: Pelo princípio da indisponibilidade do interesse público, os serviços públicos não podem ser interrompidos, tendo em vista as necessidades prementes e inadiáveis da sociedade. Pelo princípio da legalidade, a Administração deve revogar seus atos eivados de ilegalidade e anular aqueles que se tornarem inoportunos ou inconvenientes. Uma transação que, realizada, economize anos de litígio, liberando a máquina administrativa deste encargo e talvez até evite um valor maior em sede de condenação judicial está em perfeita sintonia com o interesse público. A desapropriação de bem particular para fins de urbanização é uma clara evidência do princípio da eficiência, elevado ao jaez constitucional pela Emenda n. 19/98. 4a Questão (Ref.: 201201426681) Pontos: 0,1 / 0,1 (OAB/CESPE) No exercício do poder sancionar da administração pública. incide o mesmo princípio da tipicidade estrita aplicável às sanções de natureza penal. devem ser observados os princípios da ampla defesa prévia e da proporcionalidade na dosimetria da sanção. as sanções de interdição de estabelecimento, de demolição de obra irregular e de multa pecuniária são 28/04/2016 BDQ Prova http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_linear_view.asp 2/2 dotadas da prerrogativa de autoexecutoriedade direta pela administração sancionadora. não se admite o exercício da discricionariedade administrativa 5a Questão (Ref.: 201201426679) Pontos: 0,1 / 0,1 (OAB/FGV) O fiscal de posturas de determinado município procedeu, às 3 horas da madrugada, ao imediato fechamento de uma boate, sob o fundamento de que o estabelecimento estaria vendendo bebidas alcoólicas a menores de idade. Com isso, os clientes da referida boate foram imediatamente retirados do local e as portas, lacradas. O responsável legal pela boate, indignado com a conduta do fiscal, alegou que os menores foram flagrados consumindo bebidas alcoólicas do lado de fora do estabelecimento e que não houve a devida autuação, conforme exigido pela lei e regência. Por outro lado, afirmou que a interdição se deu exclusivamente pelo fato de os agentes de segurança da boate terem impedido o referido fiscal de ingressar no local, com sua namorada, sem pagar. Ainda com relação à situação hipotética descrita no texto, assinale a opção correta acerca do controle dos atos administrativos e de sua anulação e revogação. A administração poderia anular o ato administrativo concessivo do respectivo alvará de funcionamento do referido estabelecimento, com fundamento no interesse público. A anulação do ato administrativo de interdição, fundado na sua ilegalidade, poderia ser feita, pela própria administração, no prazo decadencial de 5 anos, salvo máfé, se fossem aplicáveis á espécie as mesmas regras da lei geral do processo administrativo da União. A impugnação judicial do ato em tela submetese à prescrição quinquenária, a contar da data de interdição. A medida judicial apropriada para impugnar o referido ato, com fundamento na inexistência do fato, a ser provado com base no depoimento de testemunhas, é o mandado de segurança, o qual deverá ser impetrado no prazo decadencial de 120 dias, a contar da data da interdição.
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