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HISTORIA DA PSICOLOGIA - Psicologia Aplicada

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Disciplina: Psicologia Aplicada
Introdução
Nessa aula, com o objetivo específico de conhecer a história da psicologia e os primórdios da psicologia cientifica, diferenciando filosofia, senso comum de conhecimento científico, dando sentido ao surgimento da psicologia como ciência.
Desenvolvimento:
Você já pensou sobre o que é a psicologia? Já deve ter escutado algumas vezes expressões como: “é preciso ter psicologia”, ou “uso de muita psicologia para lidar com meus filhos, ou meus funcionários”, pode ainda ter escutado uma paráfrase muito comum “de psicólogo e louco, todo mundo tem um pouco”.
HISTORIA DA PSICOLOGIA
A humanidade desde sempre colocou inúmeras questões acerca do mundo que a rodeia, procurando respostas que lhe atenuassem a angústia e a inquietação. Contudo, a Natureza não foi o único objeto destas interrogações. Este também passou a refletir sobre si mesmo e sobre a vida humana, nomeadamente sobre as suas emoções, inquietações, sentimentos, o porquê da existência, do nascimento, da morte. É deste modo que nasce o conceito de alma, onde reside a raiz etimológica da psicologia: psiché (alma) + logos (razão, estudo). Todavia, o termo psicologia só aparece no século XVI com Rodolfo Goclénio. Tem-se afirmado que a Psicologia é uma ciência com um longo passado, mas com uma curta história. 
Tal frase lança luz sobre o fato de os povos de todos os tempos e de todas as culturas se terem ocupado dos problemas da alma e da vida humana. 
A partir dos testemunhos escritos que nos ficaram das antigas culturas da Índia, China, Ásia Anterior, do Delta e do Nilo, a partir de mitos e contos populares bem como de obras eruditas, podemos depreender que os homens sempre refletiram sobre a alma, sobre a morte e sobre a imortalidade, sobre o bem e o mal e sobre as causas dos seus medos e preocupações.
A nossa ciência ocidental, assim como a psicologia, remonta à Grécia Antiga, pelo que o antigo escrito do filósofo grego Aristóteles (384-322 a.C.) "Acerca da Alma", é designado muitas vezes como o primeiro manual de Psicologia. De fato, este grande mestre da ciência antiga tratou de 
quase todos os problemas que ainda hoje nos ocupam; interessou-se de modo muito especial pela questão dos fundamentos biológicos da vida anímica e do desenvolvimento anímico. É sua a tese de que o todo vem antes das partes e é, portanto, mais do que o somatório das suas partes. Por exemplo: cada floresta é mais do que o somatório das suas árvores, arbustos e ervas que a constituem e dos animais que nela habitam, é uma totalidade própria com características especiais que pertencem à totalidade. 
Veremos nesta aula, que desde os primórdios na Grécia, questões como “quem é o homem?, O que nos diferencia dos animais? O que é a mente e como ela funciona?” Essas e muitas outras questões intrigaram os grandes filósofos, e podemos dizer que é assim que se inicia a psicologia, ainda não exatamente uma ciência, mas um pensar filosófico
A Psicologia é uma ciência jovem, como ciência surgiu no século 19, mas, ela nasceu de uma ciência-mãe, a Filosofia, que deu origem a muitas outras ciências, como a Sociologia e a Matemática. 
Os Gregos consideravam a alma como o sopro da vida, como o que vivificava a vida. Como, porém, se realizava essa vivificação foi problema que permaneceu tão discutido quanto insolúvel. 
Tales de Mileto, muito antes de Aristóteles, considerou o movimento como o essencial para a vivificação; alguns filósofos da Antiga Grécia pensavam que a alma era "ar", outros, que eram os odores os elementos vivificantes. Platão (427-347 a.C.) qualifica alma de ser espiritual; o seu discípulo Aristóteles considerava-a como uma força, aliás, incorpórea mas que movia e dominava os corpos. 
A par de tais concepções, adquiridas exclusivamente pela especulação, existiam, contudo também já na Antigüidade, estudos amplos sobre processos cerebrais, sobre as funções dos órgãos sensoriais e sobre perturbações destas funções em caso de lesões cerebrais.
FILOSOFIA = AMOR A SABEDORIA
É uma forma de interpretar o mundo, é o exercício do pensar sobre nós mesmos e nossa relação com os outros. È a busca da verdade e a tomada de consciência sobre a realidade.
(Ver esquema da História da Psicologia)
Neste caminhar da humanidade, o olhar sempre atento do homem descobriu muitas coisas, algumas puderam ser comprovadas, outras não e aí começamos a diferenciar – ciência de senso comum.
Podemos dizer que o senso comum é uma espécie de ‘saber da sociedade’, que nasce da experiência cotidiana. Trata-se de regras, hábitos, costumes, praticas e condutas que nos orientam em nosso dia a dia. São os saberes informais baseados em observações e contatos com a sociedade que nos cerca. 
Já a Ciência é um saber formal. 
“A ciência compõe-se de um conjunto de conhecimentos sobre fatos ou aspectos da realidade (objeto de estudo), expresso através de uma linguagem precisa e rigorosa. Estes conhecimentos devem ser obtidos de maneira programada, sistemática e controlada, para que permita a verificação de sua validade”. (BOCK, 1993, p.19)
 
Seu status de ciência é obtido à medida que se “liberta” da Filosofia. No século XIX surge a chamada Psicologia Experimental. O Pai da Psicologia foi Wilhelm Wundt (1832-1920), ele foi o editor do 1º jornal destinado a publicar pesquisas psicológicas e criador do 1º laboratório de Psicologia, em 1879, numa cidade da Alemanha, chamada Leipzig.
Embora a Psicologia científica tenha nascido na Alemanha, é nos Estados Unidos que ela encontra campo para um rápido crescimento.
Em seu início as principais escolas em psicologia foram: funcionalismo, estruturalismo e associacionismo, que deram origem às inumaras teorias que existem atualmente.
Hoje, a Psicologia ainda não consegue explicar muitas coisas sobre o homem, pois é uma área da ciência relativamente nova (com pouco mais de 100 anos).
Referências:
BOCK, Ana. Psicologias: uma introdução ao estudo da psicologia. São Paulo. Ed. Saraiva 1999, 13ª edição
DAVIDOFF, Linda L. Introdução à Psicologia. São Paulo. Pearson Makron Books, 2001, 3ª edição
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