Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VÁRZEA GRANDE ENGENHARIA CIVIL RELATÓRIO DE MECÂNICA DOS SOLOS ENSAIO DE GRANULOMETRIA VARZEA GRANDE, MT 2015/02 2 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VÁRZEA GRANDE ENGENHARIA CIVIL RELATÓRIO DE MECÂNICA DOS SOLOS ENSAIO DE GRANULOMETRIA Dicentes Alexandre Vicente de Oliveira Apoliana Dos Santos Vieira Bruno Luiz Vieira Scardelai Crismar de Jesus Silva Fábio Borges Lima Jefferson freitas Dal Bianco Koji Lemme Nakamura Vinicius Malacarne VARZEA GRANDE, MT 2015/02 3 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 4 2. OBJETIVO DO EXPERIMENTO 4 3. MATERIAIS 4 4. MÉTODOS E PROCEDIMENTOS 5 4.1 Peneiramento Grosso 5 4.2 Peneiramento Fino 6 5. CÁLCULOS 7 5.1 Teor de umidade 7 5.2 Peneiramento Grosso 7 5.3 Peneiramento Fino 8 6. GRÁFICO 10 7. CONCLUSÃO 11 8. REFERÊNCIAS 12 4 1. INTRODUÇÃO A granulometria é a propriedade que reflete a distribuição dos tamanhos e, tem grande influência na qualidade e na trabalhabilidade do concreto. Segundo o consultor de engenharia Alexandre Serpa Albuquerque, Apud L.A. Falcão Bauer, o agregado é formado por mistura de grãos de extensa gama e tamanhos. Se um determinado agregado é retido em peneira de abertura de dimensão a, e passa na peneira de abertura dimensão b pode ser denominado agregado a/b. Portanto, para a caracterização de um agregado faz se necessário conhecer as parcelas constituídas de grãos de cada diâmetro, expressas em função da massa total do agregado. O ensaio de granulometria é o processo utilizado para a determinação da percentagem em peso que cada faixa especificada de tamanho de partículas representa na massa total ensaiada e, através dos resultados obtidos desse ensaio é possível a construção da curva de distribuição granulométrica, tão importante para a classificação dos solos bem como a estimativa de parâmetros para filtros, bases estabilizadas, permeabilidade, capilaridade etc. A determinação da granulometria de um solo pode ser feita apenas por peneiramento ou por peneiramento e sedimentação, se necessário. 2. OBJETIVO DO EXPERIMENTO O objetivo primordial do ensaio de granulometria é obter a curva granulométrica de um solo. Através da curva granulométrica pode-se estimar as percentagens (em relação ao peso seco total), correspondentes a cada fração granulométrica do solo. 3. MATERIAIS Estufa capaz de manter a temperatura entre 60 e 65°C e entre 105 e 110° C Balança que permitam pesar nominalmente 200g, 1,5 kg, 5kg e 10kg; Cápsulas metálicas; Proveta graduada de 1000 ml; Jogo de peneiras 50; 38; 25; 19; 9,5; 4,8; 2,0; 1,2; 0,6; 0,42; 0,25; 0,15 e 0,075 mm. 5 Aparelho de dispersão; Densímetro graduado de bulbo simétrico; Termômetro; Cronômetro; Agitador de peneiras Baqueta de vidro; Escova com cerdas metálicas; Béquer 4. MÉTODOS E PROCEDIMENTOS 4.1 Peneiramento Grosso 1. Preparar as amostras segundo a NBR 6457, descrita no protocolo de preparação de amostra; 2. Determinar o teor de umidade, usando a seguinte equação: teor de umidade higroscópica; solo úmido; solo seco; tara. 3. Pesar o material retido na peneira 2mm depois de lavado e seco em estufa (105– 110°C), anotar como Mg; 4. Peneirar o solo na sequência de peneiras: 50; 38; 25; 19; 9,5; 4,8 e 2 mm; 5. Pesar o solo retido em cada peneira; 6. Calcular a massa retida acumulada e a porcentagem passante de cada peneira, usando as seguintes equações: porcentagem de material passado em cada peneira; massa total da amostra seca; massa do material retido acumulado em casa peneira. 6 massa total da amostra seca; massa da amostra seca ao ar; massa do material seco retido na peneira 2.0mm; umidade higroscópica. 4.2 Peneiramento Fino 1. Pesar a amostra seca em estufa retida na peneira ).075 mm; 2. Peneirar o solo na sequência de peneiras: 1,2; 0,6; 0,42; 0,25; 0,15 e, 0.075mm; 3. Pesar o solo retido em cada peneira; 4. Calcular a massa retida acumulada e a porcentagem passante em cada peneira utilizando a seguinte equação: porcentagem de material passado em cada peneira; massa do material úmido submetido ao peneiramento fino ou a sedimentação; massa do material retido acumulado em casa peneira. porcentagem de material que passa na peneira de 2.0mm; umidade higroscópica. 7 5. CÁLCULOS 5.1 Teor de Umidade Nº Capsula Tara Capsula (g) Capsula+Solo úmido (g) Capsula+Solo Seco (%) 079 20,38 41,11 40,97 0,68 063 21,00 42,95 42,82 0,55 071 20,92 78,14 77,80 0,62 Tabela 01 Média do teor de umidade higroscópico: média do teor de umidade; somatória do teor de umidade higroscópico. Logo: (0,68+0,55+0,62) / 3 0,62 % 5.2 Peneiramento Grosso 8 massa da amostra seca ao ar inicial de 100 g. Nº peneiras (mm) Nº Capsulas Tara Capsulas (g) Capsula+Solo Retido (g) Massa do Solo Retido (g) Massa Retida Acumulada (g) Qg (%) 50 044 20,73 0 0 0 100 38 086 20,47 0 0 0 100 25 083 22,32 44,27 21,95 21,95 97,80 19 065 20,04 30,53 10,49 32,44 96,75 9,5 018 21,06 84,83 63,77 96,21 90,38 4,75 082 19,27 95,82 76,55 172,76 82,72 2 050 22,05 120,50 92,45 265,21 73,48 Tabela 02 5.3 Peneiramento Fino 9 massa do material úmido submetido ao peneiramento fino ou a sedimentação inicial de 120 g. Nº Peneiras (mm) Nº Capsulas Tara capsulas (g) Capsula+Solo Retido (g) Massa Retida Acumulada (g) Qf (%) 1,18 073 20,72 28,848,12 67,99 600 076 22,65 33,23 18,7 61,56 4,25 038 23,54 28,38 2354 58,62 300 007 22,85 28,08 28,77 55,44 150 047 20,20 31,48 40,05 48,59 75 030 22,15 29,68 47,58 44,01 10 6. GRÁFICO Perneiras % Solo Passante (mm) 50 100 38 100 25 97,8 19 96,75 9,5 90,38 4,75 82,72 2 73,48 1,2 67,99 0,6 61,56 0,42 58,62 0,25 55,44 0,15 48,59 0,075 44,01 7. 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0,01 0,1 1 10 100 P o rc e n ta ge m P as sa n te Diâmetro Peneira (mm) 11 7. CONCLUSÃO A partir dos valores calculados e a construção da curva de distribuição granulométrica, marcando-se no eixo das abscissas em escala logarítmica os diâmetros das partículas menores do que aqueles considerados. O material de classificação dos solos Highway Research Board considera que mais de 35% de solos passante pela #200, esse solo é classificado como um solo argiloso ou siltoso, com isso os dados obtidos nesse peneiramento na referida peneira foi de 73% considerando então material argiloso ou siltoso. 12 8. REFERÊNCIAS ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6457 – Amostras de Solo – Preparação para Ensaios de Compactação e Ensaios de Caracterização. Rio de Janeiro, 1986. PINTO, C.S. Curso Básico de Mecânica dos Solos com Exercícios Resolvidos, Ed. CRAIG,R.F. Mecânica dos Solos. Tradução da 7. ed. Rio de Janeiro: LTC, 365 p. 2007.
Compartilhar