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1/2 Análise com Enzimas de Restrição Enzimas de restrição são encontradas nas bactérias e são utilizadas para cortar o DNA de vírus que possam penetrar em seu citoplasma. São proteínas que reconhecem e cortam o DNA em pontos específicos, geralmente em sequências de 4 a 8 pares de bases, chamados palíndromos. Elas reconhecem sequências curtas de bases nitrogenadas e clivam o DNA dentro ou na proximidade da sequência de reconhecimento. Diferentes enzimas de restrição reconhecem e clivam diferentes sítios de restrição. Elas são indispensáveis na análise da estrutura dos cromossomos, no sequenciamento de DNA, no isolamento de genes, na criação de moléculas novas de DNA que podem ser clonadas e em técnicas como RFLP. Uma característica marcante de muitos desses sítios de clivagem é que eles possuem uma dupla simetria rotacional, isto é, a sequência de reconhecimento é palindrômica e os sítios de clivagem são simetricamente posicionados. Há 2 tipos distintos de clivagens: a) Os dois cortes ocorrem no eixo de simetria da sequência específica, gerando extremidades abruptas. b) Os cortes são feitos simetricamente, porém fora do eixo de simetria, gerando extremidades coesivas. Esses dois tipos de clivagens e suas consequências estão mostrados nas figuras abaixo: Dois tipos de clivagem feitas por enzimas de restrição. As setas indicam os sítios de clivagem. As linhas pontilhadas representam o centro de simetria da sequência. 2/2 As setas indicam a ponte fosfodiester clivada pelas enzimas EcoRI e HindIII. A linha pontilhada indica o eixo de simetria do palíndromo. A linha laranja mostra o corte oblíquo das duas enzimas, que geram extremidades coesivas Ação da enzima de restrição EcoR1, com geração de extremidades colantes e união de fragmentos de DNA de origens distintas
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