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TRATAMENTO DE RESÍDUOS - Introdução

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2015.2-janeiro 2016
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE – UFCG
CENTRO DE TECNOLOGIA E RECURSOS NATURAIS-CTRN UNIDADE ACADÊMICA DE ENGENHARIA AGRICOLA – UAEA
DSCIPLINA: Tratamento de Resíduos
PROFESSORA: Luiza Cirne 
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CARACTERISTICAS QUALITATIVAS E QUANTITATIVAS DOS RESÍDUOS SÓLIDOS
FORMAS DE APROVEITAMENTO AGRÍCOLA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS
TRATAMENTO BIOLÓGICO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
TRATAMENTO ANERÓBIO E USO DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS 
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PROVAS
SEMINÁRIOS
PESQUISAS
ESTUDOS DE CASOS
VISITAS
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HISTÓRICO SOBRE A DESCOBERTA DA SEGUNDA CONSCIÊNCIA
ADEQUAÇÃO A NOVAS TECNOLOGIAS
DESCOBERTAS DE NOVOS PRODUTOS
PROBLEMAS OU SOLUÇÕES
BIOTECNOLOGIA
LEGISLAÇÕES
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LIX-LATIM-CINZA
RESTOS DO QUE FOI ÚTIL
RECURSO NO LUGAR ERRADO NA HORA ERRADA
SUBSTÂNCIA ADVINDA DE PROCESSOS INDUSTRIAIS OU AGRÍCOLAS
ALGO PRODUZIDO SOMENTE PELAS ATIVIDADES HUMANAS? 
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Conjunto dos produtos não aproveitados nos processos e atividades comerciais,industriais e de serviços, considerados indesejáveis ou descartáveis pelos geradores, seus responsáveis.São passíveis de destinação e tratamento adequados. Fonte:ANÁLISE/ANUÁRIO 2008.
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“material, substância, objeto ou bem descartado resultante de atividades humanas em sociedade, cuja destinação final se procede, se propõe proceder ou se está obrigado a proceder, nos estados sólido ou semissólido, bem como gases contidos em recipientes e líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos d’água, ou exijam para isso soluções técnicas ou economicamente inviáveis em face da melhor tecnologia disponível”
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QUANTO A:
PRODUÇÃO VEGETAL
PRODUÇÃO ANIMAL
AGROINDÚSTRIA
TURISMO RURAL
IRRIGAÇÃO
REPRESAS
CONSTRUÇÃO CIVIL
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O tratamento de resíduos consiste no conjunto de métodos e operações necessárias para respeitar as legislações aplicáveis aos resíduos, desde a sua produção até o destino final com o intuito de diminuir o impacte negativo na saúde humana, assim como no ambiente. Pode consistir numa deposição final, ou um tratamento intermédio, que diminua a perigosidade dos mesmos, possibilitando a sua reutilização ou reciclagem.[1]
 					Origem: Wikipédia.
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BIO MAGNIFICAÇÃO OU BIO ACUMULAÇÃO
ÁGUA OU PEIXE?
EFEITO PERSISTENTE
EFEITOS ADVERSOS
TRANSPORTE AMBIENTAL DE LONGO ALCANCE
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Lei 12.305/2010
Decreto Federal 5.940/2006
CONVENÇÃO DA BASILÉIA
CONVENÇÃO DE ROTERDÃ
CONVENÇÃO DE ESTOCOLMO
LEI 7.802 DE 11/07/1989
LEI 5.357 DE 17/11/1967
DECRETO 5.360 DE 31/01/2005
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A Convenção de Estocolmo, um tratado assinado por 151 países, inclusive o Brasil, tem o objetivo de acabar com a fabricação e utilização de 12 substâncias tóxicas, os chamados "Doze Sujos". Entre elas, estão OS PESTICIDAS,as dioxinas e os furanos, substâncias potencialmente cancerígenas. 
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LIX-LATIM-CINZA
RESTOS DO QUE FOI ÚTIL
RECURSO NO LUGAR ERRADO NA HORA ERRADA
SUBSTÂNCIA ADVINDA DE PROCESSOS INDUSTRIAIS OU AGRÍCOLAS
ALGO PRODUZIDO SOMENTE PELAS ATIVIDADES HUMANAS? 
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REJEITOS:
RESÍDUOS SÓLIDOS QUE DEPOIS DE ESGOTADAS TODAS AS POSSIBILIDADES DE TRATAMENTO E RECUPERAÇÃO POR PROCESSOS TECNOLÓGICOS DISPONÍVEIS E ECONOMICAMENTE VIÁVEIS, NÃO APRESENTAM OUTRA POSSIBILIDADE QUE NÃO A DISPOSIÇÃO FINAL AMBIENTALMENTE ADEQUADA.
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RESÍDUOS SÓLIDOS
MATERIAL, SUBSTÂNCIAOBJETO OU BEM DESCARTADO RESULTANTE DE ATIVIDADES HUMANAS EM SOCIEDADE, ACUJA DESTINAÇÃO FINAL SE PROCEDE, OU SE ESTÁ OBRIGADO A SE PROCEDER, NOS ESTADOS SÓLIDO OU SEMISSÓLIDO, BEM COMO GASES CONTIDOS EM RECIPIENTES E LÍQUIDOS CUJAS PARTICULARIDADES TORNEM INVIÁVEL O SEU LANÇAMENTO NA REDE PÚBLICA DE ESGOTOS OU EM CORPOS D ÁGUA, OU EXIJAM PARA ISSO SOLUÇÕES TÉCNICAS OU ECONOMICAMENTE INVIÁVEIS EM FACE DA MELHOR TECNOLOGIA DISPONÍVEL.
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Resíduos sólidos (lixo)
 Um problema mundial;
 Uma questão da modernidade;
 Um problema eminentemente local;
 As questões da coleta, transporte, tratamento e disposição;
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QUANTO A NATUREZA FÍSICA:SECO E ÚMIDO
QUANTO A COMPOSIÇÃO QUÍMICA:MATÉRIA ORGÂNICA E INORGÂNICA
QUANTO AOS RISCOS POTENCIAIS:
DOMICILIAR
COMERCIAL
PÚBLICO
SERVIÇOS DE SAÚDE E HOSPITALAR 
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PORTOS, AEROPORTOS E TERMINAIS RODOVIÁRIOS E FERROVIÁRIOS
INDUSTRIAL
AGRÍCOLA
ENTULHO-RCD´S
QUANTO AO DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO
E-LIXO E ESPACIAL
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QUANTO A ORIGEM
RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS
RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS
RESÍDUOS SÓLIDOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE
RESÍDUOS SÓLIDOS RURAIS
RESÍDUOS SÓLIDOS ESPECIAIS OU DIFERENCIADOS
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QUANTO À FINALIDADE
RESÍDUOS SÓLIDOS REVERSOS
REJEITOS
QUANTO A ORIGEM
RESÍDUOS DOMICILIARES
RESIDUOS DE LIMPEZA URBANA
RESIDUOS SÓLIDOS URBANOS
RESÍDUOS DE ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS
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RESÍDUOS DOS SERVIÇOS DE SANEAMENTO BÁSICO
RESIDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE
RESIDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL
RESIDUOS AGROSSILVOPASTORIS
RESIDUOS DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE
RESÍDUOS DE MINERAÇÃO
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QUANTO A PERICULOSIDADE
RESÍDUOS PERIGOSOS-CORROSIVIDADE,INFLAMABILIDADE,REATIVIDADE,TOXICIDADE, PATOGENICIDADE,CARCINOGENICIDADE E MUTAGENICIDADE
RESÍDUOS NÃO PERIGOSOS
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AGROTÓXICOS
PILHAS E BATERIAS
ÓLEOS LUBRIFICANTES,SEUS RESÍDUOS E EMBALAGENS
LÂMPADAS FLUORESCENTES,DE VAPOR DE SÓDIO E MERCÚRIO E DE LUZ MISTA
PRODUTOS ELETROELETRÔNICOS ES EUS COMPONENTES
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Características físicas do lixo
Composição gravimétrica: traduz o percentual de cada componente em relação ao peso total do lixo.
Peso específico: é o peso dos resíduos em função do volume por eles ocupado, expresso em kg/m³. Sua determinação é fundamental para o dimensionamento de equipamentos e instalações.
Teor de umidade: esta característica tem influência decisiva, principalmente nos processos de tratamento e destinação do lixo. Varia muito em função das estações do ano e da incidência de chuvas.
Compressividade: também conhecida como grau de compactação, indica a redução de volume que uma massa de lixo pode sofrer, quando submetida a uma pressão determinada. A Compressividade do lixo situa-se entre 1:3 e 1:4 para uma pressão equivalente a 4 kg/cm2. Tais valores são utilizados para dimensionamento de equipamentos compactadores.
Chorume: substância líquida decorrente da decomposição de material orgânico.
 
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POR SUA NATUREZA FÍSICA:SECO EÚMIDO
POR SUA COMPOSIÇÃO QUÍMICA:MATÉRIA ORGÂNICA E MATÉRIA INORGÂNICA
PELOS RISCOS POTENCIAIS AO MEIO AMBIENTE
QUANTO A ORIGEM
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Classe I ou perigosos – aqueles que, em função de suas características intrínsecas de inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade ou patogenicidade, apresentam riscos à saúde pública por meio do aumento da mortalidade ou da morbidade, ou ainda provocam efeitos adversos ao meio ambiente quando manuseados ou dispostos de forma inadequada. Classe II ou não-inertes – resíduos que podem apresentar características de combustibilidade, biodegradabilidade ou solubilidade, com possibilidade de acarretar riscos à saúde ou ao meio ambiente, não se enquadrando nas classificações dos outros resíduos. Classe III ou inertes – aqueles que, por suas características intrínsecas, não oferecem riscos à saúde e ao meio ambiente, e que, quando amostrados de forma representativa, segundo a norma NBR 10007, e submetidos a um contato estático ou dinâmico com água destilada ou deionizada, à temperatura ambiente, conforme teste de solubilização segundo a norma NBR 10006, não tiverem nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações superiores aos padrões de potabilidade da água, conforme listagem n.º 8 (Anexo H da NBR 10004),
excetuando-se os padrões de aspecto, cor, turbidez e sabor. 
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Essa classificação foi definida pela ABNT na norma NBR10004:2004 da seguinte forma:
- Resíduos Perigosos (Classe I): são aqueles que por suas características podem apresentar riscos para a sociedade ou para o meio ambiente. São considerados perigosos também os que apresentem uma das seguintes características: inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade e/ou patogenicidade. Na norma estão definidos os critérios que devem ser observados em ensaios de laboratório para a determinação destes itens. Os resíduos que recebem esta classificação requerem cuidados especiais de destinação.
- Resíduos Não Perigosos (Classe II): não apresentam nenhuma das características acima, podem ainda ser classificados em dois subtipos:
Classe II A – não inertes: são aqueles que não se enquadram no item anterior, Classe I, nem no próximo item, Classe II B. Geralmente apresenta alguma dessas características: biodegradabilidade, combustibilidade e solubilidade em água.
Classe II B – inertes: quando submetidos ao contato com água destilada ou desionizada, à temperatura ambiente, não tiverem nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações superiores aos padrões de potabilidade da água, com exceção da cor, turbidez, dureza e sabor
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 “Resíduo Reciclável”: papel, plástico, metal, alumínio, vidro, etc.
- “Resíduo Não Reciclável” ou “Rejeito”: resíduos que não são recicláveis, ou resíduos recicláveis contaminados;
De acordo com a COMPOSICÃO QUÍMICA:
- Orgânicos: restos de alimentos, folhas, grama, animais mortos, esterco, papel, madeira, etc.. Muita gente não sabe, mas alguns compostos orgânicos podem ser tóxicos. São os chamados “Poluentes Orgânicos Persistentes” (POP) e “Poluentes Orgânicos Não Persistentes”.
“Poluentes Orgânicos Persistentes” (POP): hidrocarbonetos de elevado peso molecular, clorados e aromáticos, alguns pesticidas (Ex.: DDT, DDE, Lindane, Hexaclorobenzeno e PCB`s). Estes compostos orgânicos são tão perigosos que foi criada uma norma internacional para seu controle denominada “Convenção de Estocolmo”.
“Poluentes Orgânicos Não Persistentes”: óleos e óleos usados, solventes de baixo peso molecular, alguns pesticidas biodegradáveis e a maioria dos detergentes (Ex.: organosfosforados e carbamatos).
- Inorgânicos: vidros, plásticos, borrachas, etc.
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A caracterização dos Resíduos Sólidos consiste em determinar suas principais características físicas e/ou químicas, qualitativa e/ou quantitativamente dependendo da abrangência e aplicação do resultado que se quer obter. A caracterização deve ser feita por profissional especializado e, dependendo da complexidade, em laboratórios de análises, para que sejam feitos testes específicos.
Para que os resíduos sólidos sejam devidamente caracterizados deve-se conhecer sua origem, seus constituintes e características. Durante a caracterização, que é feita seguindo padrões específicos de amostragem e testes, são determinados por exemplo, se um resíduo é inflamável, corrosivo, combustível, tóxico e etc. Também são estudadas suas características físicas (granulometria, peso, volume, resistência mecânica, etc.) e químicas (reatividade, composição, solubilidade e etc.).
Algumas normas utilizadas nesse procedimento são:
ABNT NBR10004/2007 – Resíduos Sólidos – Classificação ABNT NBR10005:2004 – Procedimento para obtenção de extrato lixiviado de resíduos sólidos ABNT NBR10006:2004 – Procedimento para obtenção de extrato solubilizado de resíduos sólidos ABNT NBR10007:2004 – Amostragem de resíduos sólidos ABNT NBR12808:1993 – Resíduos de Serviços de Saúde – Classificação ABNT NBR14598:2000 – Produtos de petróleo – Determinação do ponto de fulgor pelo aparelho de vaso fechado Pensky-Martens USEPA – SW846 – Test methods for evaluating solid waste – Physical/chemical methods
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A responsabilidade pela coleta e destinação do lixo gerado pode variar de Estado para Estado e de município para município de acordo com a legislação local, mas geralmente se distribui da seguinte forma:
Municípios: são responsáveis pela coleta e destinação dos resíduos domiciliares, comerciais e públicos;
Gerador: os resíduos de serviços de saúde, industrial, de portos, aeroportos e terminais ferroviários e rodoviários, agrícolas e entulhos, são de responsabilidade de quem os gerou;
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As atividades agrícola, pecuária e da agroindústria na transformação de seus produtos, geram grandes quantidades de resíduos orgânicos, incluindo folhas, palhas, cascas, bagaços, tortas, camas e estercos, entre outros. Todos esses resíduos, se não forem devidamente tratados, podem causar impactos ao solo,rios, corpos d'água e aos organismos vivos. 
 
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Supressão vegetal-resíduos orgânicos
Preparo do solo- resíduos orgânicos
Embalagens- sementes, fertilizantes e agrotóxicos
 Particulados e fumaça-QUEIMADA
Colheita- RESTOS, CASCAS, RAÍZES,etc.
Resíduos domiciliares
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Supressão vegetal –resíduos orgânicos
Excrementos –fezes, urina e gases
Produtos veterinários
Gases e poeiras
Carcaça, vísceras ,sangue, couro, ossos, pelo,crina, sebo, etc.
Resíduos domiciliares
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Beneficiamento dos produtos agropecuários
Alimentar é a mais importante!?
Níveis tecnológicos: artesanais, tradicionais e de alto nível tecnológico
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Cereais- emissão de pós e a geração de ruídos, cascas e outros.
Cafés e chás-Secagem, Fermentação e Produção de resíduos
Leite e derivados- Resíduos de enxágüe, perdas e de purificação, soluções alcalinas,ácidas e desinfetantes, resíduos sanitários.
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Frutas, legumes e hortaliças-cascas, pós, restos de vegetais, terra, bagaços,etc.
Cana-de açúcar- Açúcar, Álcool direto
1 tonelada de cana fornece 90 kg de açúcar e 36 kg de melaço
Águas residuárias- vinhoto/vinhaça-12 a 15 litros /litro de álcool produzido
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Nível de desenvolvimento de processo, máquinas e reagentes.
Algodão
Seda
Linho
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Cana-de-Açúcar
4,5-5 milhões (1) ha- área plantada
60 t1 t/há/ano -produtividade
270-300 milhões t/ano
bagaço
20t/ha. ano
90-100 milhões t/ano
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Palha de cana-de açúcar
20 t ha/ano
90-100 milhões t./ano
Eucalipto
3,0 milhões (2)
30 m3 (3)
90 milhões m3
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Casca de eucalipto
14,7 t ha./ano
6,8 milhões t./ano
Pinus
1,7 milhão (2)
24 m3 (3)
41 milhões m3
casca
18,4 t há./ano
Arroz4
n.d.
n.d.
9 milhões t/ano
casca
20%
1,8t/ano
1 estimativas coletadas junto à técnicos do setor
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Verificação das etapas de produção no empreendimento.
Verificação das possibilidades de redução 
Verificação das possibilidades de reaproveitamento
Verificação de continuidade de geração
Verificação da viabilidade econômica e ambiental, a curto, médio e longo prazo. 
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A questão determinante para o uso energético de qualquer insumo é: preço competitivo, regularidade no suprimento e tecnologia desenvolvida e comercialmente disponível. 
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Preço Competitivo: com os atuais preços praticados para o bagaço é difícil competir com o cavaco de lenha (R$ 9/ton) e outros resíduos de menor custo como serragem de madeira, casca de algodão, casca de café e casca de amendoim;
Oferta Regular: há que se ter garantia de fornecimento a longo do ano todo. Os novos clientes do bagaço e da palha de cana não podem deixar de ser atendidos na entresafra da cana que dura quase 6 meses;
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Tecnologia Comercialmente Disponível: a tecnologia de adensamento, transporte, e preparo dos resíduos não se encontra totalmente desenvolvida e testada para ser considerada comercial para o mercado, necessitando de avanços, notadamente para reduzir custos nas operações citadas. Existem diversos recursos na engenharia de projetos, mas pouco explorados na agricultura, tais como modelagem e simulação com modelos virtuais, técnicas de otimização potencial e outros com forte potencial para desenvolver equipamentos que viabilizem processos de alta capacidade
e baixo custo para o manuseio da biomassa no campo.
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Aproveitamento direto via combustão –indústria de tijolos, alimentos, telhas,etc.
Aproveitamento por gaseificação de combustíveis advindos da biomassa
A BIOFLOW está projetando uma versão ampliada de seu gaseificador pressurizado para um sistema BIG/GT, de 27 MWe, previsto para operar no sistema da CHESF, no Estado da Bahia, alimentado por lenha proveniente de florestas plantadas. 
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Nas plantas de papel e celulose, um aproveitamento competitivo, a médio prazo, da biomassa para gerar energia elétrica e vapor em unidades de cogeração pode ser atingido através da gaseificação de cavacos residuais da lenha, da casca das toras, dos resíduos florestais e da lixívia.
A briquetagem é uma operação de compactação a pressões elevadas para obtenção de tarugos de alta densidade.
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H
Há a necessidade de se conscientizar as unidades produtoras de bagaço, palha de cana, cascas e outros para equacionar estes pontos a fim de fazer destes produtos uma outra fonte de renda para o setor.

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