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DELEGADO CIVIL DIURNO 
CARREIRAS JURÍDICAS 
Damásio Educacional 
 
MATERIAL DE APOIO 
Disciplina: Direito Administrativo 
 Professor: Patrícia Carla 
Aulas: 05 e 06| Data: 21|08|15 
 
 
 
ANOTAÇÃO DE AULA 
SUMÁRIO 
 
1.ATO ADMINISTRATIVO 
2.ANULAÇÃO DO ATO ADMINISTRATIVO 
3.REVOGAÇÃO DO ATO ADMINISTRATIVO 
4.CONVALIDAÇÃO DO ATO ADMINISTRATIVO 
5.PODERES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
 
 
1.ATO ADMINISTRATIVO 
 
Pode ser legal, mas inconveniente, ou seja, poderá ser revogado. 
Se for ilegal, este ato será anulado. 
 
Tutela = relação da Administração Pública direta com a Administração Pública indireta. 
Não é uma relação de subordinação, e sim, de tutela, finalística ou ministerial. 
Atenção: tutela é ≠ de autotutela. 
 
 
2.ANULAÇÃO DO ATO ADMINISTRATIVO 
 
1.Quando? 
R- For ilegal, ou seja, feriando a própria Lei ou aos Princípios. 
 
2.Quem pode? 
R- Administração Pública – (Poder de autotutela ou Poder Judiciário) – Súmula 473 do Supremo Tribunal Federal. 
 
3.Seus efeitos? 
R- “Ex Tunc” – retroage. 
TEORIA DA APARÊNCIA – boa fé de terceiros 
TEORIA DA IMPUTAÇÃO – Estado 
 
Observação: em regra, os efeitos dos atos administrativos são “EX TUNC”. 
 
Prazo: (ato administrativo) – são de 05 anos e decadencial, pois, não se interrompem, suspendem ou prorrogam. 
E também para anular os seus próprios atos. 
São de cinco anos e contados, a partir da data do ato praticado para ele ser anulado. 
Detalhe, não é um vício. 
Artigo 54 e 55 da Lei 9784/99 – artigo 54 = regra de “proteção” ao terceiro de boa fé. 
 
 
 
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3.REVOGAÇÃO DO ATO ADMINISTRATIVO 
 
 
1.Quando? 
R- Ele for ilegal (por questões de oportunidade e conveniência), ou seja, há um interesse público, pois, perdeu a 
utilidade. 
 
2.Quem? 
R- A própria Administração Pública, pois, ela tem o poder de autotutela e com previsão na Súmula 473 do STF. 
 
Observação: O Poder Judiciário pode revogar os seus próprios atos e nunca revogar os atos do Poder Executivo e 
ou Poder Legislativo, mas sim, anular. 
 
3.Quais são os efeitos da revogação? 
R- Os efeitos da revogação serão “ex nunc”, pois, não retroagem. 
 
4.Prazo? 
R- A Administração Pública não tem e ou existe prazo para revogar os seus próprios atos. 
 
Detalhe e muito cuidado: Não existe prazo temporal, mas o que existe é o prazo material. 
 
Ato Vinculado = não pode ser revogado, pois, não tem oportunidade e ou conveniência. Por exemplo; licença 
maternidade, licença paternidade e aposentadoria compulsória do servidor público. 
Ato que gera direito adquirido – Súmula 473 do STF. 
A Administração Pública revoga, mas respeita os direitos adquiridos, ou seja, atos que já produziram seus efeitos. 
 
5.Ato com vício? 
R- É um ato anulável. Convalidação dos atos administrativos. 
 
 
4.CONVALIDAÇÃO – artigo 55 da Lei 9784/99 – é tornar o ato válido. 
 
 
1.Quais são os requisitos? 
R- Defeito sanável, NÃO haver prejuízo para terceiro e NÃO haver lesão/violação ao interesse público. 
 
2.Administração Pública poderá convalidar? 
R- É um ato discricionário. 
 
3.Quem? 
 
 
 
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R- A própria Administração Pública. 
 
Detalhe: os efeitos são “ex tunc”, pois, retroagem. Validando todo o ato. 
 
Cuidado: 
O ato tem um defeito (vício) e a Administração Pública não quer convalidar, ela então, poderá anular o ato. 
Convalidar “perdoar” os atos. 
 
 
Ato vinculado = (Lei e Fechado), anulação – controle de legalidade: Administrativo e Judiciário. 
 
Ato discricionário = (Lei – autoriza, ou seja, caso viole este ato, será entendido como uma arbitrariedade). 
*Oportunidade – (mérito administrativo) 
*Conveniência – (mérito administrativo) 
*É limitado por Lei. 
**Deixou de ser discricionário e passou a ser arbitrário – ilegal – controle de ilegalidade e poderá ser anulado. 
O ato deixou de ser conveniente/oportuno, será revogado – controle de mérito. 
 
 
5.PODERES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
 
1 – Poder vinculado 
2 – Poder discricionário 
3 – Poder hierárquico 
4 – Poder disciplinar 
5 – Poder Regulamentar 
6 – Poder de Polícia 
 
 
1 – Poder vinculado: exercício do seu poder vinculado, sem escolha, sem oportunidade e conveniência. 
 
2 – Poder discricionário: exercício do seu poder discricionário e limitado por Lei, mas tem a oportunidade de ação. 
 
3 – Poder hierárquico: vem de hierarquia (subordinação). 
Poder interno da Administração Pública, pois, ele irá atingir as pessoas que tenham relação direta com a 
administração pública. Como, por exemplo: servidores públicos. 
a)Fiscaliza; 
b)Corrige; 
c)Delegação; 
d)Avocação; 
e)Coordenação. 
 
 
 
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4 – Poder disciplinar: (poder interno), pois, atinge as pessoas ligadas e com relações diretas ou indiretas. É um 
poder mais amplo, relações diretas (servidores públicos) e relações indiretas (concessionário permissionário – 
contrato com o Poder Público). 
Sua aplicação de penalidade (sanção) e é um dever-poder da Administração Pública, ou seja, ela está obrigada. 
 
5 – Poder de Polícia: (artigo 78 do CTN) – definiu taxa ao abordar o assunto. 
Polícia administrativa NÃO incide sobre pessoas, pois, ela trabalha com: bens, atividades e serviços. 
É também uma aplicação de sanção = penalidade. 
É também um dever-poder e está obrigada a agir e aplicar a penalidade. 
 
Tem atributos – CAD. 
Coercibilidade; 
Autoexecutoriedade; 
Discricionariedade. 
 
Coercibilidade – uso da força na prática dos atos de polícia. 
Exemplo: multa, apreensão de mercadoria fora do prazo de validade, mais é limitada pelo Princípio da 
Proporcionalidade. 
Autoexecutoriedade – meio direto do ato administrativo. 
Discricionariedade – dever-poder, valorar a situação concreta para poder aplicar a sanção.

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