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Atividade Articulações Sinoviais

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UNOESTE – UNIVERSIDADE DO OESTE PAULISTA
FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – CURSO DE FISIOTERAPIA
DISCIPLINA: Anatomia Humana I
DOCENTES: Prof.ª Cristiane Pissulin e Prof. Flávio Danilo Pissulin
DISCENTE: Rhuan Gustavo Duran Miron
Atividade da Articulação Sinovial
O critério de base para a classificação morfológica das articulações sinoviais é a forma das superfícies articulares. Nos tipos de articulações conhecidas e descritas atualmente, conservou-se a nomenclatura oficial:
- Esferoide
As articulações de tipo esferoide apresentam superfícies articulares que são segmentos de esferas e se encaixam em receptáculos ocos. O suporte de uma caneta de mesa, que pode ser movimentado em qualquer direção, é um exemplo não anatômico de uma articulação esferoide. Este tipo de articulação permite movimentos em torno de três eixos, sendo portando, triaxial. Assim a articulação do ombro (entre o úmero e escápula) e a do quadril (entre o osso do quadril e o fêmur) permitem movimentos de flexão, extensão, adução, abdução, rotação e circundação.
- Gínglimo 
Este tipo de articulação é denominado também “em dobradiça” (que é o que significa gínglimo) e os nomes referem-se muito mais ao movimento que elas realizam do que a forma das superfícies articulares: flexão e extensão (movimentos angulares). A articulação do cotovelo é um bom exemplo de gínglimo e a simples observação mostra como a superfície articular do úmero, que entra em contato com a ulna, apresenta-se em forma de carretel. Todavia, as articulações entre as falanges também são do tipo gínglimo e nelas as formas das superfícies articulares não se assemelham a um carretel. Este é um caso concreto em que o critério morfológico não foi rigorosamente obedecido. Realizando apenas flexão e extensão, as articulações sinoviais do tipo gínglimo são monoaxiais.
- Plana
 As superfícies articulares são planas ou ligeiramente curvas, permitindo deslizamento de uma superfície sobre a outra em qualquer direção. A articulação sacroilíaca (entre o sacro e a porção ilíaca do osso do quadril) é um exemplo. Deslizamento existe em todas as articulações sinoviais, mas nas articulações planas ele é discreto, fazendo com que a amplitude do movimento seja bastante reduzida. Entretanto deve-se ressaltar que pequenos deslizamentos entre vários ossos articulados permitem apreciável variedade e amplitude de movimento.
- Trocóide
 Neste tipo as superfícies articulares são segmentos de cilindro e, por essa razão, cilindróideas talvez fosse um termo mais apropriado para designa-las. Essas articulações permitem rotação, e seu eixo de rotação único é vertical: são monoaxiais. Um exemplo típico é a articulação radiulnar proximal (entre o rádio e a ulna), responsáveis pelos movimentos de pronação e supinação do antebraço. Na pronação ocorre uma rotação medial do rádio, e na supinação, rotação lateral.
- Condilar
 Caracteriza-se pelas superfícies articulares discordantes, ou seja, uma côncava e outra convexa, com raios de curvaturas desiguais. O contorno da articulação assemelha-se a uma elipse. Estas junturas permitem flexão, extensão, abdução e adução, mas não rotação. Possuem dois eixos de movimento, sendo portanto, biaxiais. A articulação radiocarpal (entre o rádio e o carpo) é um exemplo. Outro é a articulação temporomandibular (entre o osso temporal e a mandíbula).
- Selar
 Nesse tipo de articulação a superfície articular de uma peça esquelética tem a forma de sela, apresentando concavidade num sentido e convexidade em outro, e se encaixa numa segunda peça onde convexidade e concavidade apresentam-se no sentido inverso da primeira. A articulação carpometacarpal do polegar (entre o osso trapézio do carpo e o primeiro osso do metacarpo) é um exemplo típico. É interessante notar que esa articulação permite flexão, extensão, abdução, adução e rotação (consequentemente também circundação), mas é classificada como biaxial. O fato é justificado porque a rotação isolada não pode ser realizada pelo polegar: ela só é possível com a combinação dos outros movimentos.
- Referências Bibliográficas
Dangelo Fattini – Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar 3ª edição.
P. R. C, Colicigno; J. C. L. Sacchetti; C. A. de Moraes; A. B. Araújo – Atlas fotográfico de Anatomia – São Paulo: Pearson Prentice Halls, 2009.

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