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Resumo Processo Civil

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Resumo Processo Civil – 2º Período
→ Meios de resolução de conflitos
Autotutela/Autodefesa:
Características: uso da força; não há 3º imparcial.
Hoje a autotutela é proibida como meio de resolução de conflitos interindividuais, ela é substituída pela autoridade do Estado. A lei abre exceção à proibição da autotutela em alguns casos, como o direito de retenção, o “desforço imediato”, a legitima defesa. 
Autocomposição: acordo entre as partes onde não há 3 imparcial.
Formas de acordo:
- TRANSAÇÃO: MAIS COMUM. Cada parte cede um pouco. Autor e réu abrem mão do que estão pedindo em favor deste acordo. 
- SUBMISSÃO: Réu aceita integralmente o pedido que foi formulado pelo autor.
- RENUNCIA: Autor renuncia e nunca mais pode fazer aquele pedido novamente. Há direitos que nao podem ser renunciáveis (direitos de personalidade).
Bens são possíveis de renuncia
Desistência: é momentânea, pode pedir novamente o que desistiu.
 Composição é quando há a intervenção de um 3º, pode ser o Juiz ou o Arbitro. 
Arbitragem: surge o 3º imparcial → o arbitro.“O julgador vem primeiro que o legislador e o processo vem antes da lei.” 
Facultativa: depende da vontade das partes.
Obrigatória na época de Justiniano, mas hoje é facultativa.
*NA ARBITRAGEM NÃO HÁ RECURSO* 
Jurisdição: Há um 3º imparcial → o juiz.
*DEVE PRESTAR A TUTELA JURISDICIONAL*
Necessidade: tudo aquilo que precisamos.
Bens: suprem a necessidade. Não há bens para suprir todas as necessidades, e isso gera o conflito de interesses.LIDE, segundo Carvelutti, é o conflito de interesses qualificado por uma pretensão resistida
Conceito: Processo, segundo Eduardo Coutre, é um conjunto de atos coordenados na busca de um fim. 
Classificação: Processo Penal → processo de ordem criminal;
 Processo Civil → tudo que não é penal.
Caráter: Direito Público. É função estatal promover justiça e manter a sociedade pacificada. 
PROCESSO 
 *Caráter significa saber se é do direito público ou do direito privado* 
 → Evolução histórica do processo.Adjetivo: O processo como uma qualidade do Direito Material. Só existiria o processo se existisse o Direito material, isso até 1850.
Autônomo: O processo tem uma função que é só dele, exclusiva. Função de resolver conflitos Se comunica com outros ramos do Direito.
Autônomo-instrumental: Tem uma função exclusiva, que serve de instrumento para a realização do Direito Material.
→ Relação do Direito Processual:
Com o Direito Constitucional: Grande parte dos princípios aplicados ao processo são constitucionais; Toda a organização judiciaria está na Constituição; Norma processual é Federal.
Direito Material: DIREITO CIVIL → o processo dá efetividade ao Direito Civil. 
 ACESSO À JUSTIÇA: É um principio constitucional a partir da CR/88
Servem para atender pessoas que não tem condições de pagar o processo
Defensoria Pública
Núcleo de Prática Jurídica 
Juizado de Pequenas Causas - processos de até 40 salários mínimos. 
processos de até 20 salários mínimos não precisam de advogados. PARA TER UM REAL ACESSO À JUSTIÇA TEM QUE TER: DIREITO DE AÇÃO; RESPEITAR AS GARANTIAS (DEVIDO PODER LEGAL); DECISÃO JUSTA E DECISÃO ÚTIL. 
Direito de ação → Direito de invocar a tutela jurisdicional do Estado, direito à prestação jurisdicional. 
Devido Processo Legal → conjunto de garantias dadas ao autor e ao réu de um processo. Art. 5º, LIV, CR/88
Garantias são todos os princípios gerais: imparcialidade do juiz (validade); do contraditório; da fundamentação da decisão.
Decisão Justa → é aquela em que o Direito é corretamente aplicado ao caso concreto. 
Decisão Útil → a decisão é útil quando ela da ao autor o que ele teria direito se não tivesse precisado do processo; Dar a parte o que lhe é de Direito. A decisão não pode ser demorada, deve ter uma duração razoável. Art. 5º, LXXVIII, CR/88
ACESSO Á JUSTIÇA
Antecipação de tutela: em caso de urgência o juiz “agiliza’’ o processo.
Art. 5º, LXXVIII, CR/88 → a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação.
Art. 5º, LIV, CR/88 → ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal;
Conceito: Princípio pode ser uma norma, positivada ou não, que dá a característica de uma sociedade.
PRINCÍPIOS Lógico: O juiz julgar com a verdade, evitando o erro. Ex.: Exame de DNA.
Jurídico: esperar do juiz uma correta decisão em cada caso concreto.
Econômico: • Financeiro: os processos deveriam ser acessíveis a todos. (NÃO ATINGIMOS)
 • Tempo: processo dura em média 4 anos. ( JÁ ATINGIMOS COM O PROCESSO ELETRÔNICO) 
Político: aprimorar a segurança com a menor perda de liberdade.
Informativos 
 (IDEAIS)
→ PRINCÍPIOS GERAIS
IMPARCIALIDADE: Juiz esta entre e acima das partes. Entre os juízes, promotores e advogados não há hierarquia, mas não audiência o juiz é superior, pois este tem poder de polícia. Não tem interesse na causa (juiz é imparcial). É pressuposto de validade num processo. A Constituição Federal dá garantias aos juízes → art. 95, CR/88. Art. 95, CR/88 → Os juízes gozam das seguintes garantias:
I - vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após dois anos de exercício, dependendo a perda do cargo, nesse período, de deliberação do tribunal a que o juiz estiver vinculado, e, nos demais casos, de sentença judicial transitada em julgado;
II - inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, na forma do art. 93, VIII;
III – irredutibilidade de subsídio, ressalvado o disposto nos arts. 37, X e XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I.
Parágrafo único. Aos juízes é vedado:
I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério;
II - receber, a qualquer título ou pretexto, custas ou participação em processo;
III - dedicar-se à atividade político-partidária.
IV - receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei;  
V - exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos três anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração.
Vitaliciedade: Juiz tem 2 anos (estágio probatório) no exercício do cargo. Só pode perder o cargo por sentença transitada em julgado.
Inamovibilidade: É o direito que ele tem de não ser transferido de uma comarca para outra, exceto por interesse publico.
Irredutibilidade de subsídios: vale para todo mundo.
 IMPEDIMENTO E SUSPEIÇÃO 
As causas de impedimento e suspeição estão previstas nos artigos 144 a 148, do CPC/2015 e dizem respeito à imparcialidade do juiz no exercício de sua função. É dever do juiz declarar-se impedido ou suspeito, podendo alegar motivos de foro íntimo.
Impedimento → art. 144, CPC/2015. O impedimento é OBJETIVO. Art. 144, CPC/2015 → Há impedimento ao juiz, sendo-lhe vedado exercer suas funções no processo:
I - em que interveio como mandatário da parte, oficiou como perito, funcionou como membro do Ministério Público ou prestou depoimento como testemunha;
II - de que conheceu em outro grau de jurisdição, tendo proferido decisão;
III - quando nele estiver postulando, como defensor público, advogado ou membro do Ministério Público, seu cônjuge ou companheiro, ou qualquer parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive;
IV - quando for parte no processo ele próprio, seu cônjuge ou companheiro, ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive;
V - quando for sócio ou membro de direção ou de administração de pessoa jurídica parte no processo;
VI - quando for herdeiro presuntivo, donatário ou empregador de qualquer das partes;
VII - em que figure como parte instituição de ensino com a qual tenha relação de emprego ou decorrente de contrato de prestaçãode serviços;
VIII - em que figure como parte cliente do escritório de advocacia de seu cônjuge, companheiro ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive, mesmo que patrocinado por advogado de outro escritório;
IX - quando promover ação contra a parte ou seu advogado.
§ 1o Na hipótese do inciso III, o impedimento só se verifica quando o defensor público, o advogado ou o membro do Ministério Público já integrava o processo antes do início da atividade judicante do juiz.
§ 2o É vedada a criação de fato superveniente a fim de caracterizar impedimento do juiz.
§ 3o O impedimento previsto no inciso III também se verifica no caso de mandato conferido a membro de escritório de advocacia que tenha em seus quadros advogado que individualmente ostente a condição nele prevista, mesmo que não intervenha diretamente no processo.
Suspeição → art. 145, CPC/2015. A suspeição é SUBJETIVA. 
Impedimento é mais grave que suspeição. Ele pode declarar que não quer julgar aquele caso. Tanto o juiz quanto o réu podem alegar a suspeiçãoArt. 145, CPC/2015 → Há suspeição do juiz:
I - amigo íntimo ou inimigo de qualquer das partes ou de seus advogados;
II - que receber presentes de pessoas que tiverem interesse na causa antes ou depois de iniciado o processo, que aconselhar alguma das partes acerca do objeto da causa ou que subministrar meios para atender às despesas do litígio;
III - quando qualquer das partes for sua credora ou devedora, de seu cônjuge ou companheiro ou de parentes destes, em linha reta até o terceiro grau, inclusive;
IV - interessado no julgamento do processo em favor de qualquer das partes.
§ 1o Poderá o juiz declarar-se suspeito por motivo de foro íntimo, sem necessidade de declarar suas razões.
§ 2o Será ilegítima a alegação de suspeição quando:
I - houver sido provocada por quem a alega;
II - a parte que a alega houver praticado ato que signifique manifesta aceitação do arguido.
Art. 146, CPC/2015 → No prazo de 15 (quinze) dias, a contar do conhecimento do fato, a parte alegará o impedimento ou a suspeição, em petição especifica dirigida ao juiz do processo, na qual indicará o fundamento da recusa, podendo instruí-la com documentos em que se fundar a alegação e com rol de testemunhas. 
§ 1o Se reconhecer o impedimento ou a suspeição ao receber a petição, o juiz ordenará imediatamente a remessa dos autos a seu substituto legal, caso contrário, determinará a autuação em apartado da petição e, no prazo de 15 (quinze) dias, apresentará suas razões, acompanhadas de documentos e de rol de testemunhas, se houver, ordenando a remessa do incidente ao tribunal.
§ 2o Distribuído o incidente, o relator deverá declarar os seus efeitos, sendo que, se o incidente for recebido:
I - sem efeito suspensivo, o processo voltará a correr;
II - com efeito suspensivo, o processo permanecerá suspenso até o julgamento do incidente.
§ 3o Enquanto não for declarado o efeito em que é recebido o incidente ou quando este for recebido com efeito suspensivo, a tutela de urgência será requerida ao substituto legal.
§ 4o Verificando que a alegação de impedimento ou de suspeição é improcedente, o tribunal rejeitá-la-á.
§ 5o Acolhida a alegação, tratando-se de impedimento ou de manifesta suspeição, o tribunal condenará o juiz nas custas e remeterá os autos ao seu substituto legal, podendo o juiz recorrer da decisão.
§ 6o Reconhecido o impedimento ou a suspeição, o tribunal fixará o momento a partir do qual o juiz não poderia ter atuado.
§ 7o O tribunal decretará a nulidade dos atos do juiz, se praticados quando já presente o motivo de impedimento ou de suspeição.
Art. 147, CPC/2015 →  Quando 2 (dois) ou mais juízes forem parentes, consanguíneos ou afins, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive, o primeiro que conhecer do processo impede que o outro nele atue, caso em que o segundo se escusará, remetendo os autos ao seu substituto legal.
Art. 148, CPC/2015 →  Aplicam-se os motivos de impedimento e de suspeição:
I - ao membro do Ministério Público;
II - aos auxiliares da justiça;
III - aos demais sujeitos imparciais do processo.
§ 1o A parte interessada deverá arguir o impedimento ou a suspeição, em petição fundamentada e devidamente instruída, na primeira oportunidade em que lhe couber falar nos autos.
§ 2o O juiz mandará processar o incidente em separado e sem suspensão do processo, ouvindo o arguido no prazo de 15 (quinze) dias e facultando a produção de prova, quando necessária.
§ 3o Nos tribunais, a arguição a que se refere o § 1o será disciplinada pelo regimento interno.
§ 4o O disposto nos §§ 1o e 2o não se aplica à arguição de impedimento ou de suspeição de testemunha.
Princípio da Igualdade: todos são iguais perante a lei. Art. 5º, CR/88. 
Exceções → art. 182 e 183, CPC/2015. Dobro do prazo para a advocacia pública, pois eles tem muitos processos. Art. 5º, CAPUT, CR/88 → Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade
Art. 182, CPC/2015 → Incumbe à Advocacia Pública, na forma da lei, defender e promover os interesses públicos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, por meio da representação judicial, em todos os âmbitos federativos, das pessoas jurídicas de direito público que integram a administração direta e indireta.
Art. 183, CPC/2015 → A União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias e fundações de direito público gozarão de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais, cuja contagem terá início a partir da intimação pessoal.
§ 1o A intimação pessoal far-se-á por carga, remessa ou meio eletrônico.
§ 2o Não se aplica o benefício da contagem em dobro quando a lei estabelecer, de forma expressa, prazo próprio para o ente público.
CONTRADITÓRIO: é de ambas as partes, do réu e do autor. 
 *É REQUISITO DE VALIDADE DO PROCESSO*
É em relação ao que a outra parte diz; em relação as alegações (CONTESTAR), alguma parte se manifestar.
Liminares: não são definitivas, podem ser alteradas pelo juiz. Decisões do juiz antes da produção e provas; análise superficial de um caso. Concedidas antes de qualquer contraditório.
AMPLA DEFESA: Direito que tanto o autor e o réu tem de provar suas alegações para o juiz para convencer o juiz. 
Preciso ter provas legais (não podem ser contrarias as leis), morais e cientificamente aceitas.
AÇÃO/DEMANDA: Juiz é proibido de julgar diferente ou além do que foi pedido. O juiz só pode julgar o que está na petição inicial. 
• Julgar diferente do pedido → EXTRAPETITA = NULA
• Julgar mais que pedido → ULTRAPETITA = NULA AO QUE EXCEDER
• Deixar de julgar → INFRA/CITRAPETITA
JUIZ NÃO
PODE 
DISPONIBILIDADE/INDISPONIBILIDADE: Principio do processo civil – liberdade que as pessoas tem de pedir ou não em juízo, exercer ou não a pretensão. 
IMPULSO OFICIAL: O juiz dará andamento naquele processo até a sentença, art. 2º, CPC/2015. Art. 2º, CPC/2015 → O processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso oficial, salvo as exceções previstas em lei.
PERSUASÃO RACIONAL: modo como o juiz vai analisar a prova dos autos, como ele quiser; livre convicção do juiz, mas ele deve motivar, fundamentar sua decisão. 
 *TIRANDO A CONFISSÃO, AS OUTRAS PROVAS TEM A MESMA HIERARQUIA*
MOTIVAÇÃO DAS DECISÕES: toda e qualquer decisão deve ser motivada, art. 93, IX, CR/88 Art. 93, IX, CR/88 → todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do interessado no sigilo não prejudique o interesse público à informaçãoDecreto é o único tipo de ato que não precisa de motivação, pois é um ato que dá andamento ao processo, não decide nada, só o que precisa de motivação são atos que decidem alguma coisa. Esses atos que decidem alguma coisa são: Sentença; Decisão interlocutória; Acordão. DE ACORDO COM O CPC/2015, O JUIZ DEVE FALAR ONDE ESTÁ O DANO, O NEXO, E A CULPA PARA SUA DECISÃO TER FUNDAMENTO. Deve haver um link entre a teoria e o fato na prática. 
Art. 8º, CPC/2015 → Ao aplicar o ordenamento jurídico, o juiz atenderá aos fins sociais e às exigências do bem comum, resguardando e promovendo a dignidade da pessoa humana e observando a proporcionalidade, a razoabilidade, a legalidade, a publicidade e a eficiência.
PUBLICIDADE: os atos do processo, em regra, são públicos, art. 8º, CPC/2015.
CASOS QUE ENVOLVAM MENORES
CASOS QUE ENVOLVAM DIREITOS DA FAMÍLIA – como o divórcio
CASOS QUE ENVOLVAM INTERESSES PÚBLICOS. 
SEGREDO DE
JUSTIÇA
(EXCEÇÃO)
LEALDADE PROCESSUAL: lealdade do autor e do réu e de todo mundo que esta no processo. Não criar tumulto, cumprir as ordens do juiz, não usar recursos que não tem fundamento; agir de boa fé sob pena de nulidade.
NA FALTA DE LEALDADE PROCESSUAL, FALTA TAMBÉM A BOA-FÉ, NA FALTA DOS DOIS O PROCESSO CORRE RISCO DE NULIDADE, art. 5º, CPC/2015. Art. 5º, CPC/2015 → Aquele que de qualquer forma participa do processo deve comportar-se de acordo com a boa-fé.
INSTRUMENTALIDADE DAS FORMAS/ ECONOMIA PROCESSUAL/ APROVEITAMENTO DOS AUTOS: É aceito desde que esse aproveitamento não traga prejuízo as partes – art. 283, Paragrafo Único, CPC/2015. Art. 283, CPC/2015 → O erro de forma do processo acarreta unicamente a anulação dos atos que não possam ser aproveitados, devendo ser praticados os que forem necessários a fim de se observarem as prescrições legais.
Parágrafo único.  Dar-se-á o aproveitamento dos atos praticados desde que não resulte prejuízo à defesa de qualquer parte.
Citação: ato pelo qual se conta ao réu que há um processo contra ele para ele por exercer o contraditório. O ato deve ser pessoal (o próprio réu).Os atos nulos são a partir da citação.
DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO: É UM PRINCÍPIO IMPLÍCITO NA CR/88. Não é obrigatório. É uma faculdade que aquela pessoa que perde pode reformular uma decisão (recorrer de uma decisão); recurso. Recurso é interposto para um grau hierarquicamente superior.
DEVIDO PROCESSO LEGAL: art. 5º, LIV, CR/88 → conjunto de garantias dado ao autor e ao réu de um processo. Todos os princípios e garantias estudados até agora formam o devido processo legal.Art. 5º, LIV, CR/88 → ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal;
→ JURISDIÇÃO:
Conceito → é o poder/dever do juiz de resolver conflitos. Decorre da delegação que o Estado deu ao juiz.Se não há lei para tal conflito, o juiz usa os valores, costumes para a resolução.
Classificação: 
Quanto ao objeto do litígio → penal (CRIME); civil (RESTO) e especial: eleitoral (PARTIDOS E CAMPANHAS); militar (SÓ CRIME MILITAR); trabalhista.
Quanto à organização do próprio Poder Judiciário → 1º Grau/Instancia/Superior/ juízo a quo. = Juízes
2º Grau/Instancia/Inferior/ juízo ad quem. = Desembargadores.
Jurisdição Contenciosa/Litigiosa → tem autor e réu; em regra, tem litígio, faz coisa julgada material, ou seja, depois de dada a sentença e acabados os recursos, torna-se imutável. 
Jurisdição Voluntária → tem interessados, não partes; normalmente é sem litigio; decisão não faz coisa julgada, não torna imutável. 
Características:
Una → é um poder e não se divide. Estado que tem o dever de resolver os conflitos, e esse Estado delega para o juiz.
Inerte → juiz nenhum julga se não for provocado.
Secundária → a parte que resolve o seu conflito diretamente com seu antagonista, é primária, se tiver o juiz no meio é SECUNDÁRIA.
Substitutiva → decisão do juiz substitui a vontade das partes.
Não cria direito → juiz aplica um direito preexistente ao caso concreto, não o cria.
 Princípios da jurisdição:
Investidura: só pode exercer jurisdição quem for investido na função( juiz)
Inafastabilidade: jurisdição não pode ser negada a qualquer pessoa
Indelegabilidade: juiz não pode delegar outra pessoa para julgar
Aderência ao território: juiz vai exercer a jurisdição no limite territorial que é previamente determinado.
Competência: limite territorial onde a jurisdição é exercida.
	Justiça Estadual
	Justiça Federal Comum
	Justiça do Trabalho
	1º Grau: Juiz de Direito
	1º Grau: Juiz Federal
	1º grau: Juiz Federal
	2º Grau: Tribunal de Justiça (DESEMBARGADOR)
	2º Grau: Tribunal Regional Federal (DESEMBARGADOR FEDERAL)
	2º Grau: Tribunal Regional do Trabalho (DESEMBARGADOR FEDERAL)
	STJ (ministro) → STF (ministro)
	STJ (ministro) → STF (ministro)
	E para o Tribunal Superior do Trabalho (ministro) e dai para STF (ministro)
→ Órgãos Do Poder Judiciário. Art. 92, CR/88. Art. 92, CR/88 → São órgãos do Poder Judiciário:
I - o Supremo Tribunal Federal;
I-A o Conselho Nacional de Justiça;  
II - o Superior Tribunal de Justiça;
III - os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais;
IV - os Tribunais e Juízes do Trabalho;
V - os Tribunais e Juízes Eleitorais;
VI - os Tribunais e Juízes Militares;
VII - os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios.
§ 1º O Supremo Tribunal Federal, o Conselho Nacional de Justiça e os Tribunais Superiores têm sede na Capital Federal.§ 2º O Supremo Tribunal Federal e os Tribunais Superiores têm jurisdição em todo o território nacional. 
I – Supremo Tribunal Federal – STF: art. 101, CR/88Art. 101, CR/88 → O Supremo Tribunal Federal compõe-se de onze Ministros, escolhidos dentre cidadãos com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade, de notável saber jurídico e reputação ilibada.
Parágrafo único. Os Ministros do Supremo Tribunal Federal serão nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal.
• Art.102, CR/88
Competência Originária
Competência Recursal Originário
Competência Recursal Extraordinário
I-A – Conselho Nacional de Justiça – CNJ. Art. 103-B, CR/88.
15 membros de 2 anos de mandato prorrogado por mais 2 anos. Criado pela Emenda Constitucional nº 45/2004. Órgão fiscalizador, fiscaliza tudo que acontece no Poder Judiciário.
II – Supremo Tribunal de Justiça – STJ. Art. 104, CR/88.Art. 104, CR/88 → O Superior Tribunal de Justiça compõe-se de, no mínimo, trinta e três Ministros.
Parágrafo único. Os Ministros do Superior Tribunal de Justiça serão nomeados pelo Presidente da República, dentre brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal, sendo:  
I - um terço dentre juízes dos Tribunais Regionais Federais e um terço dentre desembargadores dos Tribunais de Justiça, indicados em lista tríplice elaborada pelo próprio Tribunal;
II - um terço, em partes iguais, dentre advogados e membros do Ministério Público Federal, Estadual, do Distrito Federal e Territórios, alternadamente, indicados na forma do art. 94.
Art. 105, CR/88. 
Competência Originária
Competência Recursal Originário
Competência Recursal Especial
III – Tribunais Regionais Federais e dos Juízes Federais. Art.106, CR/88.Art. 106, CR/88 → São órgãos da Justiça Federal:
I - os Tribunais Regionais Federais;
II - os Juízes Federais
 I → Tribunais Regionais Federais: art. 107, CR/88.Art. 107, CR/88 → Os Tribunais Regionais Federais compõem-se de, no mínimo, sete juízes, recrutados, quando possível, na respectiva região e nomeados pelo Presidente da República dentre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos, sendo:
I - um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e membros do Ministério Público Federal com mais de dez anos de carreira;
II- os demais, mediante promoção de juízes federais com mais de cinco anos de exercício, por antigüidade e merecimento, alternadamente.
§ 1º A lei disciplinará a remoção ou a permuta de juízes dos Tribunais Regionais Federais e determinará sua jurisdição e sede§ 2º Os Tribunais Regionais Federais instalarão a justiça itinerante, com a realização de audiências e demais funções da atividade jurisdicional, nos limites territoriais da respectiva jurisdição, servindo-se de equipamentos públicos e comunitários
§ 3º Os Tribunais Regionais Federais poderão funcionar descentralizadamente, constituindo Câmaras regionais, a fim de assegurar o pleno acesso do jurisdicionado à justiça em todas as fases do processo.
TRF → Paraná ainda pertence a 6ª Região – Porto Alegre. 
Juiz Federal → art. 109, CR/88
Carta Rogatória parra pelo STJ. 
IV - Tribunais e Juízes do Trabalho
TST → Tribunal Superior do Trabalho – Brasília
TRT → Tribunal Regional do Trabalho – 1 por estado, situado na capital. Só São Paulo que tem 2, um na capital e um em Campinas. 
Matéria → art. 114, CR/88. 
V – Tribunais e Juízes Eleitorais
TSE → Tribunal Superior Eleitoral – Brasília
TRE → Tribunal Regional Eleitoral – Capitais
Juízes
Juntas
VI – Tribunais e Juízes Militares → Julga somente crimes militares. 
VII – Tribunais e Juízes dos Estados e DF → Competência residual 
Tribunais de Justiça
Juízes de Direito
JEC – Juizado especial cível. 
O que não estiver nesses artigos, é justiça Estadual:
art. 102, CR/88
art. 105, CR/88
art. 109, CR/88
art. 114, CR/88
art. 124, CR/88
 
Organização Judiciária: Descobrimos qual a justiça competente para analisar aquele litígio. 1º é constitucional.
→ COMPETÊNCIA. Art. 42, CPC/2015, art. 43, CPC/2015. 
Art. 42, CPC/2015 → As causas cíveis serão processadas e decididas pelo juiz nos limites de sua competência, ressalvado às partes o direito de instituir juízo arbitral, na forma da lei.
Art. 43, CPC/2015 →  Determina-se a competência no momento do registro ou da distribuição da petição inicial, sendo irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, salvo quando suprimirem órgão judiciário ou alterarem a competência absoluta.
Competência nada mais é do que a fixação das atribuições de cada um dos órgãos jurisdicionais, isto é, a demarcação dos limites dentro dos quais podem eles exercer a jurisdição. Neste sentido, “juiz competente” é aquele que, segundo limites fixados pela Lei, tem o poder para decidir certo e determinado litígio.
É o Poder Judiciário que vai julgar os processos no limite de sua competência. 
* DIREITOS DA PERSONALIDADE SÓ PODEM SER JULGADOS PELO PODER JUDICIÁRIO.*
¡ RESSALVA: escolha pela arbitragem. Não é passível de recuso. 
A competência se torna imutável. A competência só muda se o órgão do Poder Judiciário é extinto ou quando muda a matéria do processo. 
PERPETUATIO JURISDICONES: Perpetuação da competência. 
Momento que propõe a demanda firma a competência. 
Competência internacional. Art. 21, CPC/2015.
Art. 21, CPC/2015 → Compete à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações em que:
I - o réu, qualquer que seja a sua nacionalidade, estiver domiciliado no Brasil;
II - no Brasil tiver de ser cumprida a obrigação;
III - o fundamento seja fato ocorrido ou ato praticado no Brasil.
Brasil tem o poder de decidir as causas dos Estrangeiros residentes aqui, ou situações que aqui devem ser cumpridas. 
JURISDIÇÃO NACIONAL → TERMO USADO NO NOVO CPC. 
Art. 22, CPC/2015 → Compete, ainda, à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações:
I - de alimentos, quando:
a) o credor tiver domicílio ou residência no Brasil;
b) o réu mantiver vínculos no Brasil, tais como posse ou propriedade de bens, recebimento de renda ou obtenção de benefícios econômicos;
II - decorrentes de relações de consumo, quando o consumidor tiver domicílio ou residência no Brasil;
III - em que as partes, expressa ou tacitamente, se submeterem à jurisdição nacional.
Art. 23, CPC/2015 → Compete à autoridade judiciária brasileira, com exclusão de qualquer outra:
I - conhecer de ações relativas a imóveis situados no Brasil;
II - em matéria de sucessão hereditária, proceder à confirmação de testamento particular e ao inventário e à partilha de bens situados no Brasil, ainda que o autor da herança seja de nacionalidade estrangeira ou tenha domicílio fora do território nacional;
III - em divórcio, separação judicial ou dissolução de união estável, proceder à partilha de bens situados no Brasil, ainda que o titular seja de nacionalidade estrangeira ou tenha domicílio fora do território nacional.
Art. 24, CPC/2015 → A ação proposta perante tribunal estrangeiro não induz litispendência e não obsta a que a autoridade judiciária brasileira conheça da mesma causa e das que lhe são conexas, ressalvadas as disposições em contrário de tratados internacionais e acordos bilaterais em vigor no Brasil.
Parágrafo único.  A pendência de causa perante a jurisdição brasileira não impede a homologação de sentença judicial estrangeira quando exigida para produzir efeitos no Brasil.
Art. 25, CPC/2015 →  Não compete à autoridade judiciária brasileira o processamento e o julgamento da ação quando houver cláusula de eleição de foro exclusivo estrangeiro em contrato internacional, arguida pelo réu na contestação.
§ 1o Não se aplica o disposto no caput às hipóteses de competência internacional exclusiva previstas neste Capítulo.
§ 2o Aplica-se à hipótese do caput o art. 63, §§ 1o a 4o.
Art. 24, CPC/2015 → 
Partes → Autor/Réu
Fundamento → Permite o ajuizamento da demanda (CAUSA DE PEDIR)
Pedido (OBJETO) → Tutela jurisdicional pretendida
 AÇÃO
ELEMENTOS 
Se a primeira ação estiver em andamento a segunda deve ser extinta por litispendência → duas lides iguais em andamento. 
Se a primeira já foi julgada, a segunda deve ser extinta pelo fundamento de coisa julgada
Podemos ter 2 ações iguais em andamento, uma no Brasil e uma no estrangeiro, quando uma for julgada vale esta, a outra será extinta. 
Competência interna: Divisão do trabalho
Absoluta/Exclusiva: Algumas matérias para ter validade/eficácia no território tem que serem julgadas no Brasil. Trata de imóveis situados no Brasil ou de proceder inventário ou partilha de bens situados no Brasil. Pode ser em razão da matéria e da hierarquia.
Relativa: em razão do local/foro/comarca
Competência absoluta:
Em razão da matéria: em razão do objeto do litígio; divisão do trabalho pela matéria/objeto que está sendo discutido. É absoluta pois as partes não podem escolher. Ex: separação/divorcio é na vara de família.
Em razão da hierarquia: hierarquia dos órgãos do poder judiciário; STF é o mais importante.
Competência relativa:
Local/foro/comarca: competência criada para proteger a parte considerada mais fraca. Ao incapaz: no domicilio de seu representante legal.
Toda petição inicial tem como pressuposto o valor da causa.
Toda causa tem um valor; tem ocasiões que o bem da vida não tem preço. Valor da causa: competência relativa. Se é uma causa de valor menor posso ajuizar no juizado, tem um limite de 40 salários. 
Competência interna: Art. 44, CPC/2015 → Obedecidos os limites estabelecidos pela Constituição Federal, a competência é determinada pelas normas previstas neste Código ou em legislação especial, pelas normas de organização judiciária e, ainda, no que couber, pelas constituições dos Estados.
Art. 51, CPC/2015 → É competente o foro de domicílio do réu para as causas em que seja autora a União.
Parágrafo único.  Se a União for a demandada, a ação poderá ser proposta no foro de domicílio do autor, no de ocorrência do ato ou fato que originou a demanda, no de situação da coisa ou no Distrito Federal.
Art. 52, CPC/2015 →  É competente o foro de domicílio do réu para as causas em que seja autor Estado ou o Distrito Federal.
Parágrafo único.  Se Estado ou o Distrito Federal foro demandado, a ação poderá ser proposta no foro de domicílio do autor, no de ocorrência do ato ou fato que originou a demanda, no de situação da coisa ou na capital do respectivo ente federado.
Art. 53, CPC/2015- → É competente o foro:
I - para a ação de divórcio, separação, anulação de casamento e reconhecimento ou dissolução de união estável:
a) de domicílio do guardião de filho incapaz;
b) do último domicílio do casal, caso não haja filho incapaz;
c) de domicílio do réu, se nenhuma das partes residir no antigo domicílio do casal;
II - de domicílio ou residência do alimentando, para a ação em que se pedem alimentos;
III - do lugar:
a) onde está a sede, para a ação em que for ré pessoa jurídica;
b) onde se acha agência ou sucursal, quanto às obrigações que a pessoa jurídica contraiu;
c) onde exerce suas atividades, para a ação em que for ré sociedade ou associação sem personalidade jurídica;
d) onde a obrigação deve ser satisfeita, para a ação em que se lhe exigir o cumprimento;
e) de residência do idoso, para a causa que verse sobre direito previsto no respectivo estatuto;
f) da sede da serventia notarial ou de registro, para a ação de reparação de dano por ato praticado em razão do ofício;
IV - do lugar do ato ou fato para a ação:
a) de reparação de dano;
b) em que for réu administrador ou gestor de negócios alheios;
V - de domicílio do autor ou do local do fato, para a ação de reparação de dano sofrido em razão de delito ou acidente de veículos, inclusive aeronaves.
→ MODIFICAÇÃO DE COMPETÊNCIA
CONEXÃO: duas ou mais causas. Identidade → mesma causa de pedir ou pedido.
Faculta a reunião desse processos para que o juiz julgue simultaneamente
Autor/Réu/Promotor/Juiz → todos podem alegar a conexão. 
*OS PROCESSOS VÃO PARA A VARA QUE FOI DISTRIBUÍDA O PRIMEIRO PROCESSO OU A QUE FOI FEITA O PRIMEIRO REGISTRO* 
Art. 55, CPC/2015 → Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a causa de pedir.
§ 1o Os processos de ações conexas serão reunidos para decisão conjunta, salvo se um deles já houver sido sentenciado.
§ 2o Aplica-se o disposto no caput:
I - à execução de título extrajudicial e à ação de conhecimento relativa ao mesmo ato jurídico;
II - às execuções fundadas no mesmo título executivo.
§ 3o Serão reunidos para julgamento conjunto os processos que possam gerar risco de prolação de decisões conflitantes ou contraditórias caso decididos separadamente, mesmo sem conexão entre eles.
CONTINÊNCIA: tenho que ter as mesmas partes; mesma causa de pedir; só mudam os requisitos da conexão para os da continência. Pedido 1 maior e abrangendo o pedido 2.
 *TODA VEZ QUE TENHO CONTINÊNCIA TENHO CONEXÃO.*Art. 56, CPC/2015 → Dá-se a continência entre 2 (duas) ou mais ações quando houver identidade quanto às partes e à causa de pedir, mas o pedido de uma, por ser mais amplo, abrange o das demais.
→ ALEGAÇÃO DE INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA
Se a competência for de outro, mesmo depois de julgado, posso alegar a incompetência absoluta, ai se torna nula todas as decisões do juiz naquele processo. Quando muda a competência pela lei, também pode ser alegada tanto pelas partes ou pelo juiz, e o prejuízo financeiro é menor. CPC/73 e CPC/15
 Juiz = de oficio
 Réu = preliminar de contestação
 Autor = simples petição
Alegação de incompetência relativa (foro) 
CPC/73
 Réu = exceção de incompetência 
 Autor = não pode alegar, pois a ação depende da vontade do autor. Ele afora o pedido na demanda que acha que é competente.
 Juiz = de oficio, e somente no caso de contrato de adesão. Para beneficiar a parte mais fraca (consumidor).
CPC/15
 Réu = preliminar de contestação. Se nao alegar não pode mais mudar, o juízo torna-se competente. 
 Juiz = de oficio, e somente no caso de contrato de adesão. Para beneficiar a parte mais fraca (consumidor).
 Código de Organização e Divisão Judiciaria do PR = ver a comarca, quais varas presente pra poder ajuizar a demanda. 
 Código de normas = qual o tipo de vara. 
→ AÇÃO – meio de provocar a jurisdição. Jurisdição 
Ação 
Processo
 Teorias da ação Teoria Civilista (corresponde a fase do processo adjetiva) – só pode exercer o direito de ação quem for titular do direito material “só pode cobrar quem é credor, só pode pedir quem sofreu dano” 
1850 – Polemica Winsdheid (entendia que só poderia exercer a jurisdição quem era titular do direito material) x Muther (o direito material se altera, já o direito de ação não, e direito de ação é o direito de provocar a jurisdição)
o direito de ação é autônomo
 Teoria da autonomia concreta 
 Teoria da autonomia abstrata – teoria vinculada ao resultado, a pessoa só exerce a ação quando o autor ganha.
 Teoria eclética – não depende do autor ganhar ou perder a causa. Tem seu fundamento em Enrico Túlio Liebmau: todo mundo que busca uma ação quer uma decisão de mérito, porque é nessa decisão que se resolve o litigio
Condições
extinção com resolução de mérito
cão 
Mérito
 da ação
extinção sem resolução de mérito
CPC/2015 
Legitimidade Legitimidade é condição, tanto ativa do autor quanto passiva do réu. É verificada em tese pelo juiz, pois no código diz que só posso pedir um direito que é meu, não posso pedir um direito que é do outro. Quando o titular é incapaz, não tem capacidade de juízo, quem pede é o titular (o incapaz), mas o curador que representa, não se atinge a legitimidade. Sucessão existe e não atinge a legitimidade. 
Interesse segunda condição nos dois códigos. Consiste na busca de um resultado útil pelo autor. Nesse resultado útil significa buscar no sistema judiciário aquilo que a pessoa não conseguiu espontaneamente. Só se provoca a jurisdição quando não consegue um resultado espontaneamente. 
Possibilidade jurídica > CPC/1973 terceira condição, e só está presente no código antigo. Ingressar com uma demanda que a lei não proíbe. Se confunde com o mérito. 
 Elementos da ação
Partes Autor e Réu
Pedido Tutela Jurisdicional pretendida
Causa de Pedir motivo, fundamento (fundamento não é artigo de código, é o que autoriza o autor a fazer aquele pedido)
Conhecimento ou Cognição ação que busca a resolução do conflito. O autor narra para o juiz os fatos, dá aos juiz os elementos de prova para que o juiz resolva o conflito. 
Execução ação que busca o cumprimento de uma obrigação. Pressupõe a existência de um titulo (cheque, contrato de locação, nota promissória, etc.). 
Cautelar (tutelas de urgência) ação que busca uma urgência, ainda que o juiz não tenha todos os elementos de conhecimento, ainda que o juiz não tenha todos os elementos para julgar. Depende da ação de conhecimento ou de uma ação de execução 
Classificação das ações 
Títulos estão previstos taxativamente no CPC. 
CPC/73 art. 585
CPC/15 art. 
Urgência – antecipação de tutela, é quando o bem que o autor quer no inicio do processo é o mesmo bem que ele quer no final. Ex.: uma cirurgia que o plano de saúde não quer pagar. 
Urgência – garantia de resultado, seria a tutela cautelar. 
Pena no Direito Civil é para coagir ≠ Pena para o Direito Penal
Declaratória investigação de paternidade. Declaração da autenticidade ou invalidade de um documento ou declaração de (? Pedir p alguém). Todas as nulidades são declaratórias. Os efeitos da ação declaratória são ex tunc, ou seja, retroage. 
Condenatória são as ações que visão o cumprimento de uma obrigação. Quer que o réu seja obrigado a fazer algo mas ainda não tem o titulo. A diferença pra ação de execução, é que na ação de execução eu preciso necessariamente de um titulo. 
Constitutiva cria, estingue ou modifica direitos. Ex.: todas as ações anulatórias, divorcio. 
Auto-execução é, no fundo, uma ação condenatória, mas cumpre-se diferente. É mais rápida que a condenatória. Tem atos que tem como finalidade realizar sentença em menos tempo.Ex.: despejo, reintegração de posse. 
Mandamental ordem direta, o juiz manda a ordem e deve-se cumprir imediatamente. Decisão de juiz e ordem de cumprimento Ex.: mandato de segurança.
Ação de conhecimento 
 Processo Ação
Processo
Jurisdição 
Se tem uma ação de conhecimento, tem um processo de conhecimento que vai resolver as ações de conhecimento. 
Se tem uma ação de execução, tem um processo de execução que vai resolver as ações de execução.
Se tem uma ação constitutiva, depende de qual ação vai virar, então pode ser processo de execução, ou processo de conhecimento. 
Processo de conhecimento é um conjunto de atos coordenados na busca de um fim que é a resolução de um conflito. 
Processo de execução é um conjunto de ator coordenados na busca de um fim, que é por meios coercitivos do Estado, buscar o cumprimento da obrigação. 
Dois tipos de processo que vão resolver três tipos de ação.
Procedimento é o meio, procedimento é o modo pelo qual se realizam os atos do processo.
Comum é chamado de comum porque tem um estrutura que se repete. Começa com uma petição inicial, feita pelo autor, avisa o réu por meio da citação, ele será citado pra comparecer à uma audiência conciliatória. Se houver acordo termina aqui o processo, se nao tiver o réu tem 15 dias pra se defender, depois tem uma audiência pra apresentar provas que é a audiência de instrução, e depois tem a decisão do juiz, que é a sentença. 
Especiais especiais porque cada um deles se difere dos outros, se desenvolve de forma diferente um do outro. Ex.: inventario, reintegração de posse, etc.
Procedimento 
 Pressupostos judiciais.
Pressuposto judicial é condição para validade do processo.
Extinção com resolução de mérito.
Pressupostos
Condições
Mérito
Processuais
da ação
Extinção do processo sem resolução de mérito.
Subjetivos Sujeitos que sempre estão no processo. Partes (capacidade de estar em juízo), Juiz (imparcialidade e a competência do juízo) e o advogado (capacidade postulatória).
Objetivos Intrínsecos: são aqueles que devem existir para que possa existir uma relação jurídica processual 
1. Petição Inicial
2. Citação
3. Procuração
4. Devido Processo Legal
Extrínsecos: não podem existir. Se existirem impedem o novo processo. 
1. Litispendência
2. Coisa julgada
3. Arbitragem
4. Pagamento das custas
5. Perempção
Pressuposto
→ FUNÇÕES ESSENCIAIS A JUSTIÇA.
MINISTÉRIO PÚBLICOAuxiliam o juiz na função jurisdicional
 E
 ADVOCACIA
Ministério Público → tem autonomia administrativa; tem autonomia econômica/financeira; está na Constituição no art. 127, e no art. 176, CPC/2015; está vinculado ao Poder Executivo. 
MINISTÉRIO PÚBLICO – quando intervém e não há prejuízo, não gera nulidadePúblico: tem somente um cliente. Estado, União, INSS,...
Defensor Público: defende/advoga para quem não tem dinheiro. 
 Pr → último lugar a criar, antes disso procuradores do Estado que atendiam
Normal: atua para particulares
ADVOCACIA – prevista na CR/88
* PRERROGATIVAS DA ADVOCACIA PÚBLICA:
Prazo/2015 → dobro
Intimados pessoalmente → advogados comuns recebem por diário oficial ou OAB. 
Procuração/poderes 
AD JUDICIAPoderes para foro em geral
AD JUDITIA
EXTRA JUDICIA → poderes para atuar fora do foro. 
Esses poderes não dão alguns direitos, esses devem ser expressos se o advogado quiser: → CITAÇÃO, RENUNCIAR, DESISTIR, PARA ASSINAR. Se não tiverem expressos o advogado na pode assinar sem o cliente. 
*JUIZ PODE PEDIR PRESTAÇÃO DE CONTAS NOS AUTOS
*PODE EXERCER SEM A PROCURAÇÃO POR 15 DIAS PRORROGADOS POR MAIS 15. Art. 104, CPC/2015 → O advogado não será admitido a postular em juízo sem procuração, salvo para evitar preclusão, decadência ou prescrição, ou para praticar ato considerado urgente.
§ 1o Nas hipóteses previstas no caput, o advogado deverá, independentemente de caução, exibir a procuração no prazo de 15 (quinze) dias, prorrogável por igual período por despacho do juiz.
§ 2o O ato não ratificado será considerado ineficaz relativamente àquele em cujo nome foi praticado, respondendo o advogado pelas despesas e por perdas e danos.
→ FUNÇÕES AUXILIARES. A partir art. 149, CPC/2015. 
Escrivão, Chefe de Secretaria e do Oficial de Justiça: 
Função: fazer o cartório funcionar, efetivar as ordens judiciais. 
Dar despacho de mero expediente.
Função: art. 152, CPC/2015. 
Escrivão: quando o cartório não é estatizado. 
Chefe de Secretaria: quando o cartório é estatizado
Art. 152, CPC/2015 → Incumbe ao escrivão ou ao chefe de secretaria:
I - redigir, na forma legal, os ofícios, os mandados, as cartas precatórias e os demais atos que pertençam ao seu ofício;
II - efetivar as ordens judiciais, realizar citações e intimações, bem como praticar todos os demais atos que lhe forem atribuídos pelas normas de organização judiciária;
III - comparecer às audiências ou, não podendo fazê-lo, designar servidor para substituí-lo;
IV - manter sob sua guarda e responsabilidade os autos, não permitindo que saiam do cartório, exceto:
a) quando tenham de seguir à conclusão do juiz;
b) com vista a procurador, à Defensoria Pública, ao Ministério Público ou à Fazenda Pública;
c) quando devam ser remetidos ao contabilista ou ao partidor;
d) quando forem remetidos a outro juízo em razão da modificação da competência;
V - fornecer certidão de qualquer ato ou termo do processo, independentemente de despacho, observadas as disposições referentes ao segredo de justiça;
VI - praticar, de ofício, os atos meramente ordinatórios.
§ 1o  O juiz titular editará ato a fim de regulamentar a atribuição prevista no inciso VI.
§ 2o No impedimento do escrivão ou chefe de secretaria, o juiz convocará substituto e, não o havendo, nomeará pessoa idônea para o ato.
Oficial de Justiça: cumprir fora do fórum as ordens do juiz. Função: art. 154, CPC/2015
Art. 154, CPC/2015 → Incumbe ao oficial de justiça:
I - fazer pessoalmente citações, prisões, penhoras, arrestos e demais diligências próprias do seu ofício, sempre que possível na presença de 2 (duas) testemunhas, certificando no mandado o ocorrido, com menção ao lugar, ao dia e à hora;
II - executar as ordens do juiz a que estiver subordinado;
III - entregar o mandado em cartório após seu cumprimento;
IV - auxiliar o juiz na manutenção da ordem;
V - efetuar avaliações, quando for o caso;
VI - certificar, em mandado, proposta de autocomposição apresentada por qualquer das partes, na ocasião de realização de ato de comunicação que lhe couber.
Parágrafo único.  Certificada a proposta de autocomposição prevista no inciso VI, o juiz ordenará a intimação da parte contrária para manifestar-se, no prazo de 5 (cinco) dias, sem prejuízo do andamento regular do processo, entendendo-se o silêncio como recusa.
Perito: art. 156, CPC/2015. 
O perito tem que ser imparcial
O juiz só pode se utilizar no processo do seu conhecimento jurídico, a parte de pericia tem que ser feita por um técnico, mesmo que o juiz tenha conhecimento na área. Art. 156, CPC/2015 → O juiz será assistido por perito quando a prova do fato depender de conhecimento técnico ou científico.
§ 1o Os peritos serão nomeados entre os profissionais legalmente habilitados e os órgãos técnicos ou científicos devidamente inscritos em cadastro mantido pelo tribunal ao qual o juiz está vinculado.
§ 2o Para formação do cadastro, os tribunais devem realizar consulta pública, por meio de divulgação na rede mundial de computadores ou em jornais de grande circulação, além de consulta direta a universidades, a conselhos de classe, ao Ministério Público, à Defensoria Pública e à Ordem dos Advogados do Brasil, para a indicação de profissionais ou de órgãos técnicos interessados.
§ 3o Os tribunais realizarão avaliações e reavaliações periódicas para manutenção do cadastro, considerando a formação profissional, a atualização do conhecimento e a experiênciados peritos interessados.
§ 4o Para verificação de eventual impedimento ou motivo de suspeição, nos termos dos arts. 148 e 467, o órgão técnico ou científico nomeado para realização da perícia informará ao juiz os nomes e os dados de qualificação dos profissionais que participarão da atividade.
§ 5o Na localidade onde não houver inscrito no cadastro disponibilizado pelo tribunal, a nomeação do perito é de livre escolha pelo juiz e deverá recair sobre profissional ou órgão técnico ou científico comprovadamente detentor do conhecimento necessário à realização da perícia.
* O ASSISTENTE TÉCNICO NÃO É OBRIGATÓRIO, É FACULTATIVO. 
O depositário ou administrador auxiliam o juiz durante a existência do processo. Guarda um bem que é objeto do litigio.
Depositário infiel é aquele que não cuida do bem que lhe coube. O depositário pode ser responsabilizado civilmente, mas não pode mais ser prezo. 
O interprete e o tradutor são outros auxiliares da justiça. Art. 162 a 164, CPC/2015
Mediador e Conciliador → novo no CPC/2015
A ideia é que os tribunais vão criar mecanismos a partir de núcleos especializados para incluir o mediador e conciliador nos tribunais. É diferente da arbitragem, pois a arbitragem exclui o juiz e o mediador ou conciliador tentam um acordo que deve ser homologado pelo juiz. 
→ LITISCONSÓRCIO. A partir art. 113, CPC/2015
Conceito: Pluralidade em uma das partes. (ATIVO autores OU PASSIVO réus). o interesse em comum pode ser a causa de pedir ou o pedido. 
Vantagem do litisconsórcio: diminui o numero de processos. Se consegue uma tutela mais rápida e uma decisão mais célere. 
Classifica-se em: 
Ativo: Pluralidade de autores
Passivo: Pluralidade de réus
Misto: mais de um autor e mais de um réu.
Facultativo: Depende exclusivamente da vontade da parte. O juiz pode solicitar para que se divida.
Necessário: Quando a lei obriga. 
Inicial: Quando já há a pluralidade das partes desde o inicio da causa
Ulterior: Quando esse litisconsórcio ocorre depois que a causa foi proposta.
Tipo de Sentença:
Simples: Quando ela for diferente para cada uma das partes
Unitária: Igual para todo mundo. 
→ INTERVENÇÃO DE 3º art. 119, CPC/2015. 
3º não é parte, quando entra no processo pode tornar-se parte ou mero auxiliar. Só pode ingressar no processo se tiver interesse jurídico → resultado da demanda vai repercutir na esfera jurídica desse 3º.
→ ASSISTÊNCIA, é espontânea. 
Pelo código de 1973 não é intervenção. 
Ingressa para ajudar uma das partes, desde que tenha interesse no processo. 
*SIMPLES (pode ser em qualquer processo, em qualquer tempo, sob qualquer procedimento): o objeto do litígio não desrespeita ao 3º, mas a decisão repercute na esfera jurídica desse 3º. 
*LITISCONSORCIAL: quando ingressa para defender um interesse. Litigio do assistente e do assistido é igual.
→ DENUNCIAÇÃO DA LIDE/GARANTIA, art. 125 a 129 CPC/2015. É provocada. 
Trazer aos autos um 3º que tem a obrigação de garantir o pagamento da divida ou pagamento de uma reparação de dividas. 
→ CHAMAMENTO AO PROCESSO. 
Chamado: alguém que deveria ser parte, faz parte do Direito Material 
→ DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA, art. 133, CPC/2015. 
Patrimônio individual do sócio responde integralmente pela dívida. Como é novo no CPC/2015, são indicados os casos em que isso pode acontecer com o sócio, caso seja provado o juiz pode reconhecer de oficio. 
→ AMICUS CURIAE, art. 138, CPC/2015. (amigo da corte, serve para ajudar o julgador)
Quando há relevância para o processo ingressa um outro órgão. Ex.: Caso de anencefalia entrou o CNM e a igreja. 
→ LEI PROCESSUAL: regular o exercício processual. Lei que ensina o exercício judicial. Pública e cogente (obrigatória). 
Lei nova não se aplica em coisa julgada, ou seja, processo terminado. 
Lei nova se aplica integralmente aos novos processos. 
Tudo que já foi feito pela lei velha vale, quando a lei nova entra em vigor, aplica-se a nova. Art. 14, CPC/2015 →  A norma processual não retroagirá e será aplicável imediatamente aos processos em curso, respeitados os atos processuais praticados e as situações jurídicas consolidadas sob a vigência da norma revogada.
→ CUSTAS E HONORÁRIOS, art. 82, CPC/2015. 
Art. 82, CPC/2015 → Salvo as disposições concernentes à gratuidade da justiça, incumbe às partes prover as despesas dos atos que realizarem ou requererem no processo, antecipando-lhes o pagamento, desde o início até a sentença final ou, na execução, até a plena satisfação do direito reconhecido no título.
§ 1o Incumbe ao autor adiantar as despesas relativas a ato cuja realização o juiz determinar de ofício ou a requerimento do Ministério Público, quando sua intervenção ocorrer como fiscal da ordem jurídica.
§ 2o A sentença condenará o vencido a pagar ao vencedor as despesas que antecipou.
	
Custas são antecipadas por quem requer, no final, aquele que perde reembolsa. 
MP não antecipa as custas
No caso de pedido igual, ou pedido do juiz, o autor quem paga. O réu só paga quando ele mesmo pede alguma coisa. 
Honorários: 
Contratuais (ADVOGADO E CLIENTE): tabela da OAB que dá os valores mínimos. Causas econômicas também possuem valores máximos. 
Sucumbência: previstos no código. Valor decidido pelo juiz. Sucumbente é quem perde e quem paga os honorários. 
Êxito: advogados que só recebem se o cliente ganhar. 
Acordo → honorários são livres, ou cada parte paga seu advogado, ou o autor paga os dois, depende do acordo. 
→ ATOS DO PROCESSO: são realizados pelas partes, pelo juiz e pelo escrivão. 
Postulatórios: pedir/ ato que as partes pedem algo para o juiz/ atos de pedir. 
Instrutórios/Probatórios: provas/ atos que pedem provas/ realizados pelas partes. 
PARTES
Escrivão: despachos meramente ordinatórios ou despachos de mero expediente. Servem só para dar andamento/impulso ao processo, não decidem nada. 
Despacho: ato do juiz que não tem conteúdo decisório, mas exige conhecimento jurídico. 
Decisão Interlocutória: tem conteúdo decisório, mas não termina o processo. 
Sentença: ato do juiz que resolve o mérito, que o autor pediu, ou estingue o processo sem resolução de mérito. 
JUIZ
DESEMBARGADOR/MINISTRO/COLEGIADO: Acordão.
Princípios dos Atos Processuais: na falta deles o processo é nulo. 
Todos tem que ser em português → vernáculo
Publicidade → os atos, em regra, são públicos. Excepcionalmente serão segredo de justiça, art. 11, CPC/2015Art. 11, CPC/2015 → Todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade.
Parágrafo único.  Nos casos de segredo de justiça, pode ser autorizada a presença somente das partes, de seus advogados, de defensores públicos ou do Ministério Público.
 
Formalidade → isonomia, forma igual para todos. 
 CPC/2015 – as partes podem dispor como os atos se realizam, mas isso não influencia na formalidade, pois deve ter uma forma para ser seguido, essa forma estando, ou não no CPC. 
Se não seguir a forma mas não trouxe prejuízo e atingiu sua finalidade, deve ser aproveitado → princípio da instrumentalidade. 
Documento → é toda forma de materialização de um fato. Todos os atos do processo devem ser documentados. 
Características dos atos: 
São interligados, e por serem interligados a nulidade de um ato gera a nulidade dos decisórios subsequentes. 
Buscam um fim que é a resolução de um conflito
Não são isolados 
Tempo de realização dos atos:
Prazo: se o prazo não é cumprido pelas partes, preclui (perde o direito de realizar). Se o juiz ou o escrivão não cumprirem, não preclui, eles podem fazer depois, e normalmente, justificam o atraso. 
CPC/2015 → prazos para juízes devem obedecer a ordem cronológica que os processos entram no gabinete. 
Paridade: igualdade entre autor e réu. 
 Exceções: 1. Quando a parte for o Ministério Público, Fazenda Pública ou Autarquias, essas partes terão parte em dobro. 
 2. Litisconsórcio: pluralidade de réus com advogadosdiferentes de escritórios diferentes e for processo físico → prazo em dobro. Se for processo eletrônico → prazo normal. 
Prazo Breve e Útil: 
* PRAZOS ESTABELECIDOS EM LEI NÃO ADMITEM NEGOCIAÇÃO ENTRE AS PARTES* 
Classificação dos prazos:
Legais: estabelecidos na lei
Judiciais: fixados pelo juiz
Convencionais: acordados pelas partes
Comum: mais de uma pessoa
Particular: somente para uma pessoa
Próprio: da parte, que preclui. 
Improprio: do juiz e do escrivão, não preclui. 
→ PRECLUSÃO:
Temporal: preclusão relacionada ao prazo
Consumativa: parte perde o ato por já tê-lo feito, mesmo tendo feito de forma incorreta.
Lógica: realiza um ato incompatível com o ato seguinte. 
PRAZO CONTA EM ANO, MÊS, DIAS E MINUTOS. 
Ano: repete o dia, repete o mês e altera o ano. 
Mês: repete o dia, muda o mes/ conta-se o mes subsequente. 
Minutos: sustentação no tribunal
Dias: se cai em feriado ou final de semana, pula para o próximo dia útil. 
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	SEG
	TER
	QUA
	QUI
	SEX
	SAB
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Quando publica exclui o primeiro e acrescenta o ultimo
Pula final de semana → conta somente os dias uteis, se começa 2/NOV. acaba 9/NOV.
CPC prevê recesso de 20/DEZ. até 20/JAN. nesse período suspende prazo e as audiências. Art. 220, CPC/2015 → Suspende-se o curso do prazo processual nos dias compreendidos entre 20 de dezembro e 20 de janeiro, inclusive.
§ 1o Ressalvadas as férias individuais e os feriados instituídos por lei, os juízes, os membros do Ministério Público, da Defensoria Pública e da Advocacia Pública e os auxiliares da Justiça exercerão suas atribuições durante o período previsto no caput.
§ 2o Durante a suspensão do prazo, não se realizarão audiências nem sessões de julgamento.
Suspenção: continua de onde parou
Interrupção: conta desde o começo
DIFERENTE DE PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA, esses conta final de semana e feriados. 
Processo eletrônico: até 24h do ultimo dia
Processo físico: deve obedecer o horário do fórum. 
→ atos de oficial de justiça: 6h às 20h
→ audiências tem que começar até 20h, pode terminar depois, mais começar não.

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