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TEORIA Articulações Membro Superior

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ANATOMIA I�ARTICULAÇÕES DO MEMBRO SUPERIOR – TEÓRICA 2ª PROVA��
ARTICULAÇÕES DO MEMBRO SUPERIOR
- A mobilidade da escápula é essencial para o movimento livre do membro superior. 
- A clavícula forma um suporte que mantém a escápula afastada do tórax para que a articulação do ombro possa se movimentar livremente.
ARTICULAÇÃO ESTERNOCLAVICULAR
- Articulação existente entre a extremidade esternal da clavícula, a incisura clavicular do manúbrio do esterno e a 1ª cartilagem costal.
- As faces articulares são cobertas por fibrocartilagem.
- É a única articulação entre o membro superior e o esqueleto axial.
- É uma articulação sinovial selar.
- É biaxial e realiza movimentos de protração, retração, elevação e depressão.
- Possui cápsula articular formada por uma membrana fibrosa externa revestida por uma membrana sinovial serosa.
- Possui um disco articular fibrocartilagíneo (que se prende à clavícula e à 1ª cartilagem costal) que divide a cavidade articular em dois compartimentos. Ele absorve o choque das forças provenientes do membro superior e transmitidas ao longo da clavícula.
- A articulação é reforçada por ligamentos que podem ser ligamentos capsulares (espessamentos da cápsula) ou ligamentos extracapsulares (acessórios). 
- Os ligamentos capsulares são os ligamentos esternoclaviculares anterior e posterior que reforçam a cápsular articular anterior e posteriormente.
- Os ligamentos extracapsulares são: ligamento interclavicular (estende-se de uma clavícula à outra – fortalece a cápsula superiormente) e o ligamento costoclavicular (estende-se da extremidade esternal da clavícula à 1ª costela e sua cartilagem costal – limita a elevação do cíngulo do membro superior).
- Os ligamentos descritos e o disco articular impedem o deslocamento medial da clavícula mesmo quando o impacto sobre o ombro é suficiente para causar uma fratura clavicular.
ARTICULAÇÃO ACRÔMIOCLAVICULAR
- Articulação existente entre a extremidade acromial da clavícula e o acrômio da escápula.
- As superfícies articulares são cobertas por fibrocartilagem.
- É uma articulação sinovial plana.
- É uniaxial. O acrômio da escápula gira sobre a extremidade acromial da clavícula.
- Possui cápsula articular formada por uma membrana fibrosa externa revestida por uma membrana sinovial serosa.
- Possui um disco articular incompleto de fibrocartilagem, cuneiforme, que projeta-se no interior da cavidade articular que separa as superfícies articulares.
- O ligamentos capsular é o ligamento acrômioclavicular (se estende do acrômio até a clavícula – fortalece a articulação superiormente).
- O ligamento extracapsular é o ligamento coracoclavicular (une o processo coracóide da escápula à clavícula – evita que a clavícula se sobreponha ao acrômio e garante a estabilidade articular). Este ligamento é constituído de duas partes: o ligamento conóide, que une o processo coracóide ao tubérculo conóide da clavícula, e o ligamento trapezoide, que une o processo coracóide à linha trapezóidea da clavícula.
ARTICULAÇÃO GLENOUMERAL (ARTICULAÇÃO DO OMBRO)
- Articulação existente entre a cabeça do úmero e a cavidade glenoidal da escápula.
- As superfícies articulares são cobertas por cartilagem hialina.
- É uma articulação sinovial esferoide.
- É multiaxial. Realiza movimentos de abdução e adução; flexão e extensão, rotação medial e lateral e circundução.
- É a articulação com maior liberdade de movimento devido à frouxidão de sua cápsula articular e do grande tamanho da cabeça do úmero em comparação com o pequeno tamanho da cavidade glenoidal.
- Possui cápsula articular formada por uma membrana fibrosa externa revestida por uma membrana sinovial serosa. Ela é frouxa para permitir o grau de mobilidade necessário.
- Possui um lábio glenoidal fibrocartilaginoso anular para aumentar a profundidade da cavidade glenoidal que é rasa e tem uma superfície articular menor do que a da cabeça do úmero.
- Os ligamentos capsulares são: ligamentos glenoumerais superior, médio e inferior (três faixas fibrosas evidentes apenas na face interna da cápsula, que reforçam a sua parte anterior) e o ligamento transverso do úmero (faixa fibrosa larga que segue do tubérculo maior do úmero até o tubérculo menor do úmero, transpondo o sulco intertubercular – mantém o tendão da cabeça longa do músculo bíceps braquial no sulco intertubercular).
- Os ligamentos extracapsulares são: o ligamento coracoumeral (faixa longa e forte que vai da base do processo coracóide até a face anterior do tubérculo maior do úmero) e o ligamento coracoacromial ( estende-se entre o processo coracóide o acrômio da escápula).
- Possui uma estrutura extrínseca, protetora, o arco coracoacromial – o ligamento coracoacromial forma um arco sobre a articulação do ombro, juntamente com a parte horizontal do processo coracóide e o acrômio da escápula, locais onde o ligamento está fixado. Esse arco situado sobre a cabeça do úmero impede seu deslocamento superior da cavidade glenoidal.
- A articulação do ombro ainda possui reforço do manguito rotador para manter sua estabilidade. O manguito rotador é um conjunto de quatro músculos que se originam na escápula: supra-espinal (cruza a articulação superiormente), infra-espinal, redondo menor (o infra-espinal e o redondo menor cruzam a articulação posteriormente) e o subescapular (cruza a articulação anteriormente). Esses músculos mantém o úmero contra a cavidade glenoidal, reforçam a cápsula articular e resistem ativamente ao movimentos excessivos da cabeça umeral em direção anterior, superior e posterior.
- A articulação do ombro ainda possui bolsas sinoviais ao seu redor. Elas reduzem o atrito e por isso estão situadas nos locais onde há atrito dos tendões contra o osso, ligamentos ou outros tendões e onde a pele move-se sobre uma proeminência óssea. As bolsas ao redor da articulação tem importância clínica especial porque algumas delas comunicam-se com a cavidade articular.
ARTICULAÇÃO DO COTOVELO
- Articulação existente entre a tróclea do úmero com a incisura troclear da ulna (articulação umeroulnar) e entre o capítulo esferoide do úmero e a face superior ligeiramente côncava da cabeça do rádio (articulação umerorradial).
- As faces articulares são cobertas por cartilagem hialina.
- É uma articulação sinovial do tipo dobradiça (gínglimo).
- É uniaxial. Realiza flexão e extensão.
- Possui cápsula articular formada por uma membrana fibrosa externa revestida por uma membrana sinovial serosa. Essa cápsula articular é fraca anterior e posteriormente (para permitir os movimentos de dobradiça) mas é fortalecida de cada lado por ligamentos colaterais.
- Possui bolsas sinoviais que reduzem o atrito.
- Possui apenas ligamentos extracapsulares: o ligamento anular do rádio (circunda e mantém a cabeça do rádio na incisura radial da ulna – permitindo a pronação e a supinação do antebraço), o ligamento colateral radial (estende-se a partir do epicôndilo lateral do úmero e funde-se distalmente com o ligamento anular do rádio) e o ligamento colateral ulnar (vai da margem inferior do epicôndilo medial do úmero ao processo coronóide e ao olécrano da ulna).
ARTICULAÇÃO RADIOULNAR PROXIMAL
- Articulação existente entre a cabeça do rádio e a incisura radial da ulna. A cabeça do rádio é mantida em posição pelo ligamento anular do rádio.
- É uma articulação sinovial do tipo trocoide (pivô).
- É uniaxial e realiza movimentos de pronação e supinação. Durante a pronação e a supinação do antebraço, a cabeça do rádio gira dentro do colar formado pelo ligamento anular e a incisura radial da ulna.
- Possui um ligamento extracapsular, o ligamento anular, espesso anel fibroso que se fixa nas margens anterior e posterior da incisura radial da ulna. Ele circunda as superfícies ósseas articulares e forma um colar que, com a incisura radial, cria um anel que circunda completamente a cabeça do rádio.
ARTICULAÇÃO RADIOULNAR DISTAL
- Articulação existente entre a cabeça arredondada da ulna e a incisuraulnar na face medial da extremidade distal do rádio.
- É uma articulação sinovial do tipo trocoide (pivô).
- É uniaxial e permite movimentos de pronação e supinação. O rádio move-se ao redor da extremidade distal relativamente fixa da ulna. Durante a pronação, a extremidade distal do rádio gira anterior e medialmente, cruzando sobre a ulna anteriormente. Durante a supinação, o rádio descruza em relação à ulna, com sua extremidade distal girando lateral e posteriormente, de forma que os ossos fiquem paralelos.
- Possui ligamentos capsulares que fortalecem a camada fibrosa da cápsula da articulação radioulnar distal.o ligamento radioulnar anterior e o ligamento radioulnar posterior. Essas faixas transversais relativamente fracas estendem-se do rádio até a ulna através das faces anterior e posterior da articulação. 
- Possui um disco articular fibrocartilagíneo (algumas vezes denominado “ligamento triangular” pelos clínicos) que une as extremidades da ulna e do rádio e é a principal estrutura de união da articulação. A base do disco articular está fixada à margem medial da incisura ulnar do rádio, e seu ápice está fixado à face lateral da base do processo estiloide da ulna. A superfície proximal desse disco triangular articula-se com a face distal da cabeça da ulna. A base está fixa em uma crista existente entre as faces articular carpal e medial da extremidade distal do rádio. Desse modo, o disco articular faz parte da superfície da articulação radiocarpal e exclui a ulna dessa articulação.
- Além das articulações radioulnares proximal e distal, devemos considerar a membrana interóssea. Membrana situada entre as margens interósseas dos corpos do rádio e da ulna, constituindo uma sindesmose: a sindesmose radioulnar, entre os ossos do antebraço. Ela fica tensa na supinação e se afrouxa na pronação. 
ARTICULAÇAO RADIOCARPAL
- O punho (carpo), segmento proximal da mão, é um complexo de oito ossos carpais, que se articulam na região proximal com o antebraço através da articulação radiocarpal e na região distal com os cinco metacarpais.
- A articulação radiocarpal é uma articulação entre a extremidade distal do rádio e o disco articular da articulação radioulnar distal e a fileira proximal de ossos carpais (escafóide, semilunar e piramidal), com exceção do pisiforme. A ulna não participa diretamente na articulação radiocarpal.
- É uma articulação sinovial do tipo condilar (elipsóide).
- É biaxial e realiza movimentos de flexão e extensão, abdução e adução e circundução (flexão, adução, extensão e abdução sucessivas).
- Possui ligamentos capsulares, os ligamentos radiocarpais dorsais e palmares que reforçam a camada fibrosa da cápsula articular. Os ligamentos radiocarpais palmares seguem do rádio até as duas fileiras de carpais. São fortes e direcionados de forma que a mão acompanhe o rádio durante a supinação do antebraço. Os ligamentos radiocarpais dorsais assumem a mesma direção, de forma que a mão acompanha o rádio durante a pronação do antebraço. A cápsula articular também é fortalecida por ligamentos extracapsulares: o ligamento colateral ulnar, que reforça a cápsula articular medialmente e está fixado ao processo estiloide da ulna e ao osso piramidal e o ligamento colateral radial, que reforça a cápsula articular lateralmente e está fixado ao processo estiloide do rádio e ao osso escafoide.
ARTICULAÇÕES CÁRPICAS
- Podem ser resumidas como: articulações intercárpicas (articulações entre os ossos carpais da fileira proximal e articulações entre os ossos carpais da fileira distal), articulação mediocarpal (entre as fileiras proximal e distal dos ossos carpais) e a articulação do pisiforme (formada pela articulação do pisiforme com a face palmar do piramidal).
- São articulações sinoviais do tipo planas.
- São uniaxiais e permitem movimentos de deslizamento. Os movimentos de deslizamento possíveis entre os carpais ocorrem concomitantemente com movimentos na articulação radiocarpal aumentando-os e aumentando a amplitude geral de movimento. A articulação mediocarpal dá maior amplitude ao carpo e suplementa os movimentos da articulação radiocarpal.
- Existem ligamentos intercarpais interósseos entre os ossos da fileira proximal e distal e numerosos ligamentos intercarpais palmares e dorsais interligando ossos carpais vizinhos. Todos capsulares.
- A articulação entre o pisiforme e o piramidal é reforçada por ligamentos dorsal e palmar, por um feixe anterior do ligamento colateral ulnar da articulação radiocarpal, pelo ligamento pisohamato e pelo ligamento pisometarcarpal (une o pisiforme à base do 5º osso metacarpal). Todos são capsulares exceto o ligamento colateral ulnar da articulação radiocarpal.
- Uma cavidade articular comum e contínua é formada pelas articulações do carpo e carpometacarpais, com exceção da articulação carpometacarpal do polegar, que é independente. A articulação radiocarpal também é independente.
ARTICULAÇÕES CARPOMETACARPAIS E INTERMETACARPAIS
- Nas articulações carpometacarpais, as superfícies distais dos carpais da fileira distal articulam-se com as superfícies carpais das bases dos metacarpais. A articulação carpometacarpal do polegar está sitada entre o trapézio e a base do 1º metacarpal, e possui uma cavidade articular separada.
- Os metacarpais adjacentes articulam-se entre si nas articulações intermetacarpais – há articulações intermetacarpais entre as faces radial e ulnar das bases dos metacarpais.
- As articulações CMC e IM são articulações sinoviais planas, com exceção da articulação CMC do polegar que é uma articulação sinovial do tipo selar.
- As articulações sinoviais do tipo planas são uniaxiais e permitem basicamente movimentos de deslizamento. Quase não há movimento nas articulações do 2º e 3º dedos, a articulação do 4º dedo é ligeiramente móvel e a do 5º dedo é moderadamente móvel, fletindo e girando durante uma preensão firme. A articulação do polegar que é selar, é biaxial e permite movimentos de flexão-extensão, abdução-adução ou circundução e um grau restrito de rotação axial.
- Os ossos são unidos na região das articulações pelos ligamentos carpometacarpais dorsais e palmares (que fazem com que os ossos do metacarpo se movam junto com os ossos do carpo), metacarpais dorsais e palmares e pelos ligamentos metacarpais interósseos. Além disso, os ligamentos metacarpais transversos superficiais e profundos (a primeira parte da aponeurose palmar), associados às extremidades distais dos metacarpais, tem um papel na limitação do movimento nas articulações CMC E IM quando limitam a separação das cabeças dos metacarpais.
ARTICULAÇÕES METACARPOFALÂNGICAS
- As cabeças dos metacarpais articulam-se com as bases das falanges proximais.
- São articulações sinoviais do tipo elipsoide (condilares).
- São biaxiais e permitem movimento em dois planos: flexão-extensão, adução-abdução. É possível realizar circundução. O movimento na articulação MF do polegar é limitado à flexão-extensão.
- A articulação é reforçada por ligamentos. Dois ligamentos colaterais, um medial e um lateral, ligamentos palmares e ligamentos transversos profundos do metacarpo. 
- Os ligamentos colaterais (medial e lateral - extracapsulares) possuem duas partes: partes mais densas, semelhantes à fascículos que seguem distalmente das cabeças dos metacarpais e das falanges até as bases das falanges e partes mais finas, semelhantes à leques, que seguem anteriormente para se fixar a placas espessas densamente fibrosas ou fibrocartilagíneas, os ligamentos palmares, que formam a face palmar da cápsula articular. As partes semelhantes a leques fazem com que os ligamentos palmares movam-se como um visor sobre as cabeças do metacarpal ou falange subjancente. As partes semelhantes à fascículos estão fixadas excentricamente às cabeças dos metacarpais e apresentam-se frouxas durante a extensão e tensas durante a flexão. Consequentemente, os dedos geralmente não podem ser abduzidos quando as articulações MF estão completamente fletidas.
- Os ligamentos palmares são espessamentosda cápsula articular em sua face anterior na união do metacarpos com as falanges proximais.
- Os ligamentos transversos profundos do metacarpo (extracapsulares) são ligamentos presentes entre as cabeças do 2º ao 5º metacarpo. Eles fixam os metacarpos durante a flexão dos dedos, aumentando a potência desse movimento.
ARTICULAÇÕES INTERFALÂNGICAS
- São articulações entre as falanges - as cabeças das falanges articulam-se com as bases das falanges mais distais.
- São articulações sinoviais do tipo gínglimo.
- São uniaxiais e permitem apenas movimentos de flexão-extensão.
- Ligamentos colaterais reforçam os contornos medial e lateral das cápsulas dessas articulações.

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