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2557 DTC UEM Prof. Dr. Ed Pinheiro Lima Mark VIII 2015 02 Introdução e conceitos básicos II Mecânica dos fluidos 2557 DEC UEM Prof. Dr. Ed Pinheiro Lima Mark VIII 2015 Departamento de Engenharia Civil Universidade Estadual de Maringá 2557 DTC UEM Prof. Dr. Ed Pinheiro Lima Mark VIII 2015 1 Introdução à disciplina 4 Campo de tensão 3 Definição de fluido Aplicações em engenharia2 5 Condição de não-escorregamento 6 Leis fundamentais Tópicos abordados nesta aulaIntrodução e conceitos básicos II 02 7 Métodos de análise 8 Dimensões, unidades e homogeneidade dimensional 2557 DTC UEM Prof. Dr. Ed Pinheiro Lima Mark VIII 2015 CONDIÇÃO DE NÃO ESCORREGAMENTO Importância do conhecimento da influência de superfícies sólidas afeta o escoamento do fluido 2557 DTC UEM Prof. Dr. Ed Pinheiro Lima Mark VIII 2015 Importância do conhecimento da influência de superfícies sólidas afeta o escoamento do fluido Velocidades normal e tangencial à superfície da rocha são nulas Fluidos em contato direto com um sólido se aderem à superfície devido aos efeitos viscosos e não há escorregamento Definição Condição de não escorregamentoIntrodução e conceitos básicos II 02 2557 DTC UEM Prof. Dr. Ed Pinheiro Lima Mark VIII 2015 Importância do conhecimento da influência de superfícies sólidas afeta o escoamento do fluido Definição Comportamento do fluido próximo à superfície de um sólido conhecido como condição de não-escorregamento ou princípio da aderência Condição de não escorregamentoIntrodução e conceitos básicos II 02 2557 DTC UEM Prof. Dr. Ed Pinheiro Lima Mark VIII 2015 Pela condição de não escorregamento, a velocidade do fluido (líquido ou gás) é a mesma da parede adjacente © Munson et al., 2004 2557 DTC UEM Prof. Dr. Ed Pinheiro Lima Mark VIII 2015 Evolução do gradiente de velocidade devido à aderência do fluido Camada que adere à superfície desacelera a camada de fluido adjacente devido ao atrito interno (viscosidade) entre as camadas Desaceleração se propaga nas camadas adjacentes 𝑈 𝑈 𝑈 𝑥 𝑈 Definição Condição de não escorregamentoIntrodução e conceitos básicos II 02 2557 DTC UEM Prof. Dr. Ed Pinheiro Lima Mark VIII 2015 Evolução do gradiente de velocidade devido à aderência do fluido Condição de não-escorregamento é a responsável pelo desenvolvimento do perfil de velocidade Porção em que os efeitos viscosos são significativos chamada de camada limite Definição Condição de não escorregamentoIntrodução e conceitos básicos II 02 𝛿 Camada limite laminar Camada limite turbulenta 𝑥 𝑈 𝑈 𝑈𝑈 2557 DTC UEM Prof. Dr. Ed Pinheiro Lima Mark VIII 2015 Evolução do gradiente de velocidade devido à aderência do fluido Todos os perfis de velocidade devem ter valor nulo nos pontos de contato na interface fluido-sólido Força que o fluido exerce sobre a superfície na direção do escoamento chamada de arrasto de superfície Definição Condição de não escorregamentoIntrodução e conceitos básicos II 02 𝛿 Camada limite laminar Camada limite turbulenta 𝑥 𝑈 𝑈 𝑈𝑈 2557 DTC UEM Prof. Dr. Ed Pinheiro Lima Mark VIII 2015 Quando um fluido se move em velocidade suficientemente alta contra uma superfície curva, a camada limite não pode mais permanecer presa à superfície e se separa em algum ponto 2557 DTC UEM Prof. Dr. Ed Pinheiro Lima Mark VIII 2015 Plano de simetria Análise do escoamento ao redor de um corpo rombudo em função do número de Reynolds Forças viscosas importantes em todo o escoamento Linhas de corrente praticamente simétricas em relação ao centro do cilindro Escoamento em corpo rombudo Condição de não escorregamentoIntrodução e conceitos básicos II 02 𝑈∞ Viscosidade é importante𝑅𝑒 = 0,1 2557 DTC UEM Prof. Dr. Ed Pinheiro Lima Mark VIII 2015 Análise do escoamento ao redor de um corpo rombudo em função do número de Reynolds Diminuição da região em que os efeitos viscosos são importantes Efeitos viscosos transportados para a região à jusante do cilindro e o escoamento perde a simetria Plano de simetria 𝑅𝑒 = 50 Escoamento em corpo rombudo Condição de não escorregamentoIntrodução e conceitos básicos II 02 Viscosidade é importanteViscosidade não é importante 𝑈∞ 2557 DTC UEM Prof. Dr. Ed Pinheiro Lima Mark VIII 2015 Plano de simetria Análise do escoamento ao redor de um corpo rombudo em função do número de Reynolds Inércia fica mais importante com o aumento de Reynolds Com a inércia, no ponto de separação, o fluido se separa do corpo, formando a bolha de separação atrás do cilindro Viscosidade é importanteViscosidade não é importante𝑅𝑒 = 50 Escoamento em corpo rombudo Condição de não escorregamentoIntrodução e conceitos básicos II 02 Ponto de separação Bolha de separação Sentido inverso 𝑈∞ 2557 DTC UEM Prof. Dr. Ed Pinheiro Lima Mark VIII 2015 Plano de simetria Análise do escoamento ao redor de um corpo rombudo em função do número de Reynolds Aumento de Reynolds força área de forças viscosas à jusante Camada limite fina à frente do cilindro e região de esteira irregular em regime transitório na parte traseira Viscosidade é importanteViscosidade não é importante𝑅𝑒 = 105 Escoamento em corpo rombudo Condição de não escorregamentoIntrodução e conceitos básicos II 02 𝑈∞ 2557 DTC UEM Prof. Dr. Ed Pinheiro Lima Mark VIII 2015 Plano de simetria Análise do escoamento ao redor de um corpo rombudo em função do número de Reynolds Viscosidade é importanteViscosidade não é importante𝑅𝑒 = 105 Tensão de cisalhamento é proporcional à viscosidade, então os efeitos viscosos são confinados à camada limite Escoamento em corpo rombudo Condição de não escorregamentoIntrodução e conceitos básicos II 02 𝑈∞ 2557 DTC UEM Prof. Dr. Ed Pinheiro Lima Mark VIII 2015 Nuvem de tempestade que produziu 7 mesociclones e alertas de tornado em 13.07.2013 sobre Cochrane, Alberta, Canadá © Sandra Forbes, 2013 LEIS DE CONSERVAÇÃO Análise em mecânica dos fluidos inclui considerações das leis básicas que governam o movimento do fluido 2557 DTC UEM Prof. Dr. Ed Pinheiro Lima Mark VIII 2015 Análise em mecânica dos fluidos inclui considerações das leis básicas que governam o movimento do fluido Conservação de massa Segunda lei do movimento de Newton Princípio da quantidade de movimento angular Primeira lei da termodinâmica Segunda lei da termodinâmica Introdução Leis de conservaçãoIntrodução e conceitos básicos II 02 2557 DTC UEM Prof. Dr. Ed Pinheiro Lima Mark VIII 2015 MÉTODOS DE ANÁLISE O primeiro passo em resolver um problema é definir o sistema em que se está tentando analisar Sikorsky UH-60 Black Hawk 2557 DTC UEM Prof. Dr. Ed Pinheiro Lima Mark VIII 2015 O primeiro passo em resolver um problema é definir o sistema em que se está tentando analisar Uso extensivo do diagrama de corpo livre Usados sistema ou volume de controle, dependendo do problema estudado Introdução Métodos de análiseIntrodução e conceitos básicos II 02 2557 DTC UEM Prof. Dr. Ed Pinheiro Lima Mark VIII 2015 Aplicação das Leis de conservação Primeiramente à uma quantidade fixa de matéria chamada sistema Estendidas aos volumes de controle Δ𝑡 Volume de controle Sistema Sistema e volume de controle Métodos de análiseIntrodução e conceitos básicos II 02 2557 DTC UEM Prof. Dr. Ed Pinheiro Lima Mark VIII 2015 Aplicação das Leis de conservação O que é externo ao sistema é separado pelos contornos do mesmo Esses contornos podem ser fixos ou móveis, reais ou imaginários Δ𝑡 Volume de controle Sistema Sistema e volume de controle Métodos de análiseIntrodução econceitos básicos II 02 2557 DTC UEM Prof. Dr. Ed Pinheiro Lima Mark VIII 2015 Abordagens básicas de um problema de escoamento de um fluido Volumes de controle (análise integral – unidade 6) Sistemas infinitesimais ou finitos (análise diferencial – unidade 7) Estudo experimental (análise dimensional – unidade 8) Abordagens básicas Métodos de análiseIntrodução e conceitos básicos II 02 2557 DTC UEM Prof. Dr. Ed Pinheiro Lima Mark VIII 2015 Geralmente, não são necessários detalhes do escoamento Relações integrais das leis fundamentais, mais simples de serem lidadas analiticamente Abordagens básicas » Volumes de controle Métodos de análiseIntrodução e conceitos básicos II 02 Domínio do escoamentoVolume de controle 𝐅 2557 DTC UEM Prof. Dr. Ed Pinheiro Lima Mark VIII 2015 Equações resultantes são equações diferenciais Solução das equações diferenciais do movimento permitem obter o comportamento detalhado do movimento do fluido Abordagens básicas » Sistemas infinitesimais Métodos de análiseIntrodução e conceitos básicos II 02 Domínio do escoamentoVolume de controle 𝐅 2557 DTC UEM Prof. Dr. Ed Pinheiro Lima Mark VIII 2015 Em algumas situações, a determinação da propriedade do fluido em função da posição e do tempo é considerada a solução do problema 𝑆𝑜𝑙𝑢çã𝑜 = 𝑓(𝑥, 𝑦, 𝑧, 𝑡) Raramente se interessa no destino específico das partículas nos fluidos Tratamento das propriedades como funções de campo contínuas Distinção entre mecânica dos sólidos e mecânica dos fluidos Dois pontos de vista Euleriano Lagrangeano Métodos de descrição Métodos de análiseIntrodução e conceitos básicos II 02 2557 DTC UEM Prof. Dr. Ed Pinheiro Lima Mark VIII 2015 Partículas individuais do fluido são seguidas no movimento Maior dificuldade com o aumento no número de partículas 𝑦 𝑥 Lagrangeano Métodos de descrição Métodos de análiseIntrodução e conceitos básicos II 02 𝑥 𝑦 𝑇𝐴 = 𝑇𝐴(𝑡) 2557 DTC UEM Prof. Dr. Ed Pinheiro Lima Mark VIII 2015 𝑦 𝑥 Movimento do fluido descrito pelas variáveis de campo (𝑉, 𝑎, 𝑝) como função do espaço e do tempo Informação do fluxo em pontos fixos para o volume de controle Euleriano 𝑇 = 𝑇(𝑥, 𝑦, 𝑡) Volume de controle Métodos de descrição Métodos de análiseIntrodução e conceitos básicos II 02 2557 DTC UEM Prof. Dr. Ed Pinheiro Lima Mark VIII 2015 DIMENSÕES, UNIDADES E HOMOGENEIDADE DIMENSIONAL Quantidades físicas requerem descrições quantitativas na solução de um problema de engenharia 2557 DTC UEM Prof. Dr. Ed Pinheiro Lima Mark VIII 2015 Quantidades físicas requerem descrições quantitativas na solução de um problema de engenharia Qualquer quantidade física pode ser caracterizada por dimensões Grandezas designadas para as dimensões chamadas de unidades Existem 9 dimensões primárias ou fundamentais Definição Dimensões, unidades e homogeneidade dimensionalIntrodução e conceitos básicos II 02 2557 DTC UEM Prof. Dr. Ed Pinheiro Lima Mark VIII 2015 Quantidades físicas requerem descrições quantitativas na solução de um problema de engenharia Quantidade Dimensão Unidade SI Unidade BG Comprimento 𝑙 𝐿 metro 𝑚 pé 𝑓𝑡 Massa 𝑚 𝑀 quilograma 𝑘𝑔 slug 𝑠𝑙𝑢𝑔 Tempo 𝑡 𝑇 segundo 𝑠 segundo sec Corrente elétrica 𝑖 ampère 𝐴 ampère 𝐴 Temperatura 𝑇 kelvin 𝐾 Rankine ° 𝑅 Definição Dimensões, unidades e homogeneidade dimensionalIntrodução e conceitos básicos II 02 2557 DTC UEM Prof. Dr. Ed Pinheiro Lima Mark VIII 2015 Quantidades físicas requerem descrições quantitativas na solução de um problema de engenharia Definição Sistema de unidades deve ser selecionado para dar dimensões à um valor numérico Quantidade Dimensão Unidade SI Unidade BG Quantidade da substância 𝑀 𝑀 kg-mol 𝑘𝑔 − 𝑚𝑜𝑙 lb-mol 𝑙𝑏 − 𝑚𝑜𝑙 Intensidade luminosa candela 𝑐𝑑 candela 𝑐𝑑 Ângulo plano radiano 𝑟𝑎𝑑 radiano 𝑟𝑎𝑑 Ângulo sólido esferorradiano 𝑠𝑟 esferorradiano 𝑠𝑟 Dimensões primárias podem ser combinadas para descrever qualitativamente dimensões secundárias Dimensões, unidades e homogeneidade dimensionalIntrodução e conceitos básicos II 02 2557 DTC UEM Prof. Dr. Ed Pinheiro Lima Mark VIII 2015 Quantidade Dimensão secundária Unidade SI Unidade BG Área 𝐿2 𝑚2 𝑓𝑡2 Volume 𝐿3 𝑚3 𝑓𝑡3 Velocidade Τ𝐿 𝑇 Τ𝑚 𝑠 Τ𝑓𝑡 𝑠 Aceleração Τ𝐿 𝑇2 Τ𝑚 𝑠2 Τ𝑓𝑡 𝑠2 Força Τ𝑀𝐿 𝑇2 Τ𝑘𝑔 ∙ 𝑚 𝑠2 𝑁 𝑙𝑏𝑓 Massa específica Τ𝑀 𝐿3 Τ𝑘𝑔 𝑚3 𝑙𝑏𝑚/𝑓𝑡3 Peso específico Τ𝑀 𝐿2𝑇2 Τ𝑁 𝑚3 𝑙𝑏𝑡/𝑓𝑡3 Pressão Τ𝑀 𝐿𝑇2 Τ𝑁 𝑚2 Τ𝑙𝑏𝑓 𝑓𝑡2 (𝑝𝑠𝑓) Viscosidade dinâmica Τ𝑀 𝐿𝑇 Τ𝑁 ∙ 𝑠 𝑚2 Τ𝑙𝑏𝑓 ∙ 𝑠 𝑓𝑡2 Escoamento de massa Τ𝑀 𝑇 Τ𝑘𝑔 𝑠 Τ𝑙𝑏 𝑠 Vazão (taxa de escoamento) Τ𝐿3 𝑇 Τ𝑚3 𝑠 Τ𝑓𝑡3 𝑠 Dimensões e unidades Dimensões, unidades e homogeneidade dimensionalIntrodução e conceitos básicos II 02 2557 DTC UEM Prof. Dr. Ed Pinheiro Lima Mark VIII 2015 Fator de multiplicação Prefixo Símbolo 1012 tera 𝑇 109 giga 𝐺 106 mega 𝑀 103 kilo 𝑘 10−2 centi 𝑐 10−3 mili 𝑚 10−6 micro 𝜇 10−9 nano 𝑛 10−12 pico 𝑝 Prefixos das quantidades Dimensões, unidades e homogeneidade dimensionalIntrodução e conceitos básicos II 02 2557 DTC UEM Prof. Dr. Ed Pinheiro Lima Mark VIII 2015 Em 1999, o Mars Climate Orbiter da NASA foi destruído depois que os engenheiros do JPL assumiram que os dados de telemetria da sonda, em metros, estavam no sistema imperial Concepção artística do finado Mars Climate Orbiter NASA, 1998 2557 DTC UEM Prof. Dr. Ed Pinheiro Lima Mark VIII 2015 Nhé Noob Engenheiros da NASA, sem (talvez) nenhuma relação com o incidente com o Mars Climate Orbiter NASA, 2006 2557 DTC UEM Prof. Dr. Ed Pinheiro Lima Mark VIII 2015 Equação de Bernoulli Homogeneidade dimensional Todas as equações devem ser dimensionalmente homogêneas na engenharia Cada termo aditivo da equação deve ter as mesmas dimensões 𝑝 + 1 2 𝜌𝑉2 + 𝜌𝑔𝑍 = 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 𝑝 Pressão [𝑀𝐿−1𝑇−2] 𝜌 Massa específica [𝑀𝐿−3] 𝑉 Velocidade [𝐿𝑇−1] 𝑔 Aceleração da gravidade [𝐿𝑇−2] 𝑍 Cota [𝐿] Princípio da homogeneidade dimensional Dimensões, unidades e homogeneidade dimensionalIntrodução e conceitos básicos II 02 2557 DTC UEM Prof. Dr. Ed Pinheiro Lima Mark VIII 2015 A conversão de unidades é feita de forma intuitiva A unidade é associada ao número na linha 1 1: 1 m^2 1: 1 TOOLS Ferramentas de conversão de unidades UNIDADES 2557 DTC UEM Prof. Dr. Ed Pinheiro Lima Mark VIII 2015 A conversão de unidades é feita de forma intuitiva CONVE Converte unidades a linha 2 para a linha 1 UBASE converte a unidade para o SI UVAL extrai o valor da unidade UFACT Fator de conversão entre unidades UNIDADES 2557 DTC UEM Prof. Dr. Ed Pinheiro Lima Mark VIII 2015 [White] Exemplo 1.3 Uma equação teórica útil para calcular a relação entre pressão, velocidade e altitude em um escoamento permanente de um fluido considerado não viscoso e incompressível com transferência de calor e trabalho mecânico desprezíveis é a relação de Bernoulli, que recebeu esse nome em homenagem a Daniel Bernoulli, que publicou um livro sobre hidrodinâmica em 1738 𝑝0 = 𝑝 + 1 2 𝜌𝑉2 + 𝜌𝑔𝑍 Mostre que a equação satisfaz o princípio da homogeneidade dimensional, que afirma que todos os termos aditivos em uma equação física devem ter as mesmas dimensões Mostre que resultam unidades consistentes, sem fatores de conversão adicionais, em unidades do SI Dimensões, unidades e homogeneidade dimensionalIntrodução e conceitos básicos II 02 2557 DTC UEM Prof. Dr. Ed Pinheiro Lima Mark VIII 2015 [White] Exemplo 1.3 Solução Mostre que a equaçãosatisfaz o princípio da homogeneidade dimensional, que afirma que todos os termos aditivos em uma equação física devem ter as mesmas dimensões A equação de Bernoulli pode ser expressa dimensionalmente escrevendo as dimensões de cada termo 𝑝0 = 𝑝 + 0,5𝜌𝑉 2 + 𝜌𝑔𝑍 𝑀𝐿−1𝑇−2 = 𝑀𝐿−1𝑇−2 + 𝑀𝐿−3 ∙ 𝐿2𝑇−2 + 𝑀𝐿−3 ∙ 𝐿𝑇−2 ∙ [𝐿] Simplificando, verifica-se que todos os termos possuem a mesma dimensão 𝑀𝐿−1𝑇−2 = 𝑀𝐿−1𝑇−2 + 𝑀𝐿−1𝑇−2 + [𝑀𝐿−1𝑇−2] Dimensões, unidades e homogeneidade dimensionalIntrodução e conceitos básicos II 02 2557 DTC UEM Prof. Dr. Ed Pinheiro Lima Mark VIII 2015 [White] Exemplo 1.3 Solução Mostre que resultam unidades consistentes, sem fatores de conversão adicionais, em unidades do SI Escrevendo no sistema internacional para cada grandeza 𝑁/𝑚2 = 𝑁/𝑚2 + 𝑘𝑔 ∙ 𝑚−3 ∙ 𝑚 ∙ 𝑠−1 2 + 𝑘𝑔 ∙ 𝑚−3 ∙ 𝑚 ∙ 𝑠−2 ∙ [𝑚] 𝑁/𝑚2 = 𝑁/𝑚2 + 𝑘𝑔/(𝑚 ∙ 𝑠2) Como 1 𝑘𝑔 = Τ1 𝑁 ∙ 𝑠2 𝑚 Tem-se 𝑁/𝑚2 = 𝑁/𝑚2 + 𝑁∙𝑠 2 𝑚 ∙ 1 𝑚∙𝑠2 𝑁/𝑚2 = 𝑁/𝑚2 Assim, todos os termos da equação de Bernoulli terão unidade Pascal ou 𝑁/𝑚² quando forem usadas no sistema internacional Dimensões, unidades e homogeneidade dimensionalIntrodução e conceitos básicos II 02 2557 DTC UEM Prof. Dr. Ed Pinheiro Lima Mark VIII 2015 Calculadoras científicas como a TI Nspire CX CAS possuem conversão de unidades que deve ser dominada no início do curso de Engenharia Civil... e pelos engenheiros da NASA Ônibus espacial Endeavor eclipsado pela TI-Nspire CX CAS © Sean Bird, 2011
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