Buscar

NBR IEC 60529

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 46 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 46 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 46 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

©ABNT 2005
 NORMA 
BRASILEIRA 
 
ABNT NBR
IEC
60529
Primeira edição
30.03.2005 
 
Válida a partir de
29.04.2005 
 
 
Graus de proteção para invólucros de 
equipamentos elétricos 
(código IP) 
Degrees of protection provided by enclosures (IP code) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Palavras-chave: Grau de proteção. Invólucro. 
Descriptors: Degree of protection. Enclosures. 
 
 
ICS 29.060.10 
 
 
 
 
Número de referência 
ABNT NBR IEC 60529:2005
40 páginas
ABNT NBR IEC 60529:2005 
 
ii ©ABNT 2005 - Todos os direitos reservados
 
© ABNT 2005 
Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida 
ou por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por escrito pela ABNT. 
 
Sede da ABNT 
Av.Treze de Maio, 13 - 28º andar 
20003-900 - Rio de Janeiro - RJ 
Tel.: + 55 21 3974-2300 
Fax: + 55 21 2220-1762 
abnt@abnt.org.br 
www.abnt.org.br 
 
Impresso no Brasil 
 
ABNT NBR IEC 60529:2005 
 
©ABNT 2005 - Todos os direitos reservados iii
 
Sumário Página 
Prefácio Nacional........................................................................................................................................................v 
Introdução ..................................................................................................................................................................vi 
1 Campo de aplicação e objetivo ....................................................................................................................1 
2 Referências normativas ................................................................................................................................2 
3 Definições.......................................................................................................................................................2 
4 Designações...................................................................................................................................................4 
4.1 Disposição do código IP ......................................................................................................................4 
4.2 Elementos do código IP e seus significados.....................................................................................4 
4.3 Exemplos para utilização das letras no código IP ............................................................................6 
5 Graus de proteção contra o acesso às partes perigosas e contra objetos sólidos estranhos 
indicados pelo primeiro numeral característico ........................................................................................6 
5.1 Proteção contra o acesso às partes perigosas .................................................................................6 
5.2 Proteção contra os objetos sólidos estranhos..................................................................................7 
6 Graus de proteção contra penetração de água indicados pelo segundo numeral característico........9 
7 Graus de proteção contra o acesso às partes perigosas, indicados pela letra adicional...................11 
8 Letras suplementares..................................................................................................................................12 
9 Exemplos das designações com o código IP...........................................................................................12 
9.1 Código IP não utilizando letras opcionais .......................................................................................12 
9.2 Código IP utilizando letras opcionais...............................................................................................13 
10 Marcação ......................................................................................................................................................13 
11 Requisitos gerais para os ensaios ............................................................................................................14 
11.1 Condições atmosféricas para os ensaios de água ou poeira ........................................................14 
11.2 Amostras para os ensaios .................................................................................................................14 
11.3 Aplicação dos requisitos de ensaio e interpretação dos resultados de ensaio ..........................14 
11.4 Combinações das condições de ensaio para o primeiro numeral característico........................15 
11.5 Invólucros vazios................................................................................................................................15 
12 Ensaios de proteção contra o acesso às partes perigosas indicados pelo primeiro numeral 
característico ...............................................................................................................................................16 
12.1 Calibradores de acesso......................................................................................................................16 
12.2 Condições de ensaios ........................................................................................................................16 
12.3 Condições de aceitação .....................................................................................................................17 
12.3.1 Para equipamento de baixa tensão (para tensões nominais que não excedam 
1 000 Vca e 1 500 Vcc).........................................................................................................17 
12.3.2 Para equipamento de alta tensão (para tensões nominais superiores a 1 000 Vca e 
1 500 Vcc) ..............................................................................................................................18 
12.3.3 Para equipamentos com partes mecânicas perigosas: ...................................................18 
13 Ensaios de proteção contra objetos sólidos estranhos indicados pelo primeiro numeral 
característico ...............................................................................................................................................18 
13.1 Significado do ensaio.........................................................................................................................18 
13.2 Condições de ensaio para os primeiros numerais característicos 1, 2, 3, 4................................19 
13.3 Condições de aceitação para os primeiros numerais característicos 1, 2, 3, 4...........................19 
13.4 Ensaio de poeira para os primeiros numerais característicos 5 e 6 .............................................19 
13.5 Condições especiais para o primeiro numeral característico 5 ....................................................20 
13.5.1 Condições de ensaios para o primeiro numeral característico 5 ...................................20 
13.5.2 Condições de aceitação para o primeiro numeral característico 5 ................................20 
ABNT NBR 9886:2005 
 
©ABNT 2005 - Todos os direitos reservados iv
 
13.6 Condições especiais para o primeiro numeral característico 6 .............................................................20 
13.6.1 Condições de ensaios para o primeiro numeral característico 6 ..............................................20 
13.6.2 Condições de aceitação para o primeiro numeral característico 6 ...........................................20 
14 Ensaio de proteção contra água indicada pelo segundo numeral característico ................................21 
14.1 Significado do ensaio .....................................................................................................................21 
14.2 Condições de ensaio ......................................................................................................................2214.2.1 Ensaio para o segundo numeral característico 1 com caixa de gotejamento ...........22 
14.2.2 Ensaio para o segundo numeral característico 2 com caixa de gotejamento ...........22 
14.2.3 Ensaio para o segundo numeral característico 3 com tubo oscilante ou bico de 
aspersão ............................................................................................................................23 
14.2.4 Ensaio para o segundo numeral característico 4 com tubo oscilante ou bico de 
aspersão ............................................................................................................................23 
14.2.5 Ensaio para o segundo numeral característico 5 com bico de 6,3 mm......................24 
14.2.6 Ensaio para o segundo numeral característico 6 com bico de 12,5 mm....................25 
14.2.7 Ensaio para o segundo numeral característico 7: imersão temporária entre 0,15 m e 
1 m......................................................................................................................................25 
14.2.8 Ensaio para segundo numeral característico 8: imersão contínua sujeita a acordo..25 
14.3 Condições de aceitação .................................................................................................................25 
15 Ensaios de proteção contra o acesso às partes perigosas indicado pela letra adicional ..................26 
15.1 Calibrador de acesso ......................................................................................................................26 
15.2 Condições de ensaio ......................................................................................................................26 
15.3 Condições de aceitação .................................................................................................................26 
Anexos 
A (informativo) Exemplos da codificação IP para verificação da proteção de equipamento de baixa tensão 
contra o acesso às partes perigosas ........................................................................................................33 
B (informativo) Sumário das responsabilidades das comissões técnicas pertinentes......................................38 
Figura 1 – Dedo-de-prova normalizado ..................................................................................................................27 
Figura 2 – Aparelho de ensaio para verificação de proteção contra poeira (câmara de pó)............................28 
Figura 3 – Aparelho de ensaio para a verificação da proteção contra gotas d’água caindo verticalmente 
(caixa de gotejamento)................................................................................................................................29 
Figura 4 – Aparelho de ensaio para verificação da proteção contra aspersão e projeções d’água; segundo 
numeral característico 3 e 4 (tubo oscilante) ...........................................................................................30 
Figura 5 – Aparelho portátil de ensaio para verificação da proteção contra aspersão e projeção d’água; 
segundo numeral característico 3 e 4 (bico de aspersão) ......................................................................31 
Figura 6 – Aparelho de ensaio para verificar a proteção contra jatos d'água (bico de ensaio normalizado) 32 
Tabela 1 –– Graus de proteção contra o acesso às partes perigosas indicado pelo primeiro numeral 
característico .................................................................................................................................................7 
Tabela 2 – Graus de proteção contra a penetração de objetos sólidos estranhos indicados 
pelo primeiro numeral característico ..........................................................................................................8 
Tabela 3 – Graus de proteção contra a penetração d'água indicados pelo 
segundo numeral característico ................................................................................................................10 
Tabela 4 – Graus de proteção contra o acesso às partes perigosas, indicados 
pela letra adicional ......................................................................................................................................11 
Tabela 5 – Condições de ensaio para graus de proteção indicados pelo 
primeiro numeral característico.................................................................................................................15 
Tabela 6 – Calibrador de acesso para os ensaios de proteção de pessoas contra acesso às partes 
perigosas......................................................................................................................................................16 
Tabela 7 – Significados dos ensaios para proteção contra objetos sólidos estranhos ...................................18 
Tabela 8 – Significados e condições principais para os ensaios de 
proteção contra a penetração d'água........................................................................................................21 
Tabela 9 – Vazão d’água total qv nas condições de ensaios IPX3 e IPX4 – 
Vazão média por furo qvI = 0,07 L/min .......................................................................................................24 
Bibliografia ................................................................................................................................................................40 
 
 
ABNT NBR IEC 60529:2005 
 
v ©ABNT 2005 - Todos os direitos reservados
 
Prefácio Nacional 
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Fórum Nacional de Normalização. 
As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos 
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais Temporárias (ABNT/CEET), são 
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo 
parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). 
A ABNT NBR IEC 60529 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03), pela Comissão de 
Estudo de Grau de Proteção e Invólucros Pressurizados (CE-03:031.05). O Projeto circulou em 
Consulta Nacional conforme Edital nº 05, de 31.05.2004, com o número de Projeto 03:031.05.003. 
Esta Norma é equivalente à IEC 60529:2001 e Corrigendum 1:2003. 
Esta Norma cancela e substitui a ABNT NBR 6146:1980. 
Esta Norma contém os anexos A e B, de caráter informativo. 
 
ABNT NBR IEC 60529:2005 
 
©ABNT 2005 - Todos os direitos reservados vi
 
Introdução 
Esta Norma define um sistema para a classificação dos graus de proteção providos para os invólucros dos 
equipamentos elétricos. Durante o tempo que este sistema é apropriado para a utilização da maioria dos tipos de 
equipamentos elétricos, não é conveniente considerar que todos os graus de proteção listados são aplicáveis a 
um particular tipo de equipamento. O fabricante do equipamento deve ser consultado para determinar o grau de 
proteção disponível e as partes do equipamento no qual a condição do grau de proteção é aplicável. 
A adoção deste sistema de classificação, onde possível, promoverá uniformidade nos métodos de descrição da 
proteção provida ao invólucro e nos ensaios destinados a verificar os diversos níveis de graus de proteção. 
Reduziria também o número de tipos de dispositivos de ensaios para ensaiar uma ampla variedade de produtos. 
Esta edição da ABNT NBR IEC 60529 considera as experiências com a primeira edição da IEC 60529 e esclarece 
os requisitos. Ela fornece uma extensão adicional ao grau de proteção através de letras adicionais A, B, C ou D 
quando a real proteção das pessoas contra o acesso às partes perigosas for maior que aquela indicada pelo 
primeiro numeral característico. 
Emgeral, os invólucros com um grau de proteção conforme a primeira edição da IEC 60529 seriam aceitáveis 
para a mesma classificação, conforme esta edição. 
 
 
NORMA BRASILEIRA ABNT NBR IEC 60529:2005
 
©ABNT 2005 - Todos os direitos reservados 1
 
Graus de proteção para invólucros de equipamentos elétricos 
(código IP) 
1 Campo de aplicação e objetivo 
Esta Norma é aplicada para a classificação dos graus de proteção providos aos invólucros dos equipamentos 
elétricos com tensão nominal não superior a 72,5 kV. 
O objetivo desta Norma é estabelecer: 
a) Definições para os graus de proteção providos para os invólucros dos equipamentos elétricos, considerando: 
1) Proteção de pessoas contra o acesso às partes perigosas no interior do invólucro. 
2) Proteção dos equipamentos no interior do invólucro contra a penetração de objetos sólidos estranhos. 
3) Proteção dos equipamentos no interior do invólucro contra os efeitos prejudiciais devido à penetração de 
água. 
b) Designações destes graus de proteção. 
c) Requisitos para cada designação. 
d) Ensaios a serem realizados para verificar que o invólucro atende aos requisitos desta Norma. 
É de responsabilidade das comissões técnicas pertinentes decidir sobre a extensão e de qual maneira a 
classificação será usada em suas normas e definir o “invólucro” na aplicação de seus equipamentos. Entretanto, é 
recomendado que, para uma dada classificação, os ensaios não sejam diferentes daqueles especificados nesta 
Norma. Se necessário, podem ser incluídos na norma específica do produto, requisitos complementares. 
Um guia para os detalhes a serem especificados nas normas específicas do produto é dado no anexo B. 
Para um tipo particular de equipamento, a comissão técnica pode especificar diferentes requisitos, prevendo que 
no mínimo o mesmo nível de segurança seja garantido. 
Esta Norma trata somente de invólucros que, sob todos os aspectos apropriados para sua destinada utilização 
como especificado na norma específica do produto e sob o ponto de vista dos materiais e da fabricação, 
assegurem que o grau de proteção declarado se mantenha nas condições normais de utilização. 
Esta Norma também é aplicada aos invólucros vazios, desde que estejam em conformidade com os requisitos e 
ensaios, e que o grau de proteção definido seja apropriado para o tipo de equipamento a ser protegido. 
Medidas para proteger tanto o invólucro quanto o equipamento interno contra influências externas ou condições 
como: 
― impactos mecânicos 
― corrosão 
― solventes corrosivos (por exemplo, líquido cortante) 
― fungos 
ABNT NBR IEC 60529:2005 
 
2 ©ABNT 2005 - Todos os direitos reservados
 
― vermes 
― radiação solar 
― congelamento 
― umidade (ex: produzidas por condensação) 
― atmosferas explosivas 
e a proteção contra o contato com partes perigosas em movimento externas ao invólucro (tais como ventiladores), 
são questões para as normas específicas do produto. 
Barreiras externas ao invólucro e que não fazem parte dele, ou obstáculos que tenham sido providos somente 
para a segurança do pessoal não são considerados parte do invólucro e não dizem respeito a esta Norma. 
2 Referências normativas 
As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições 
para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está 
sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de 
se usarem as edições mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em 
vigor em um dado momento. 
ABNT NBR IEC 60050(826):1997, Vocabulário eletrotécnico internacional - Capítulo 826: Instalações elétricas em 
edificações 
IEC 60050-195:1998, International Electrotechnical Vocabulary (IEV) - Part 195: Earthing and protection against 
electric shock 
IEC 60068-1:1988, Environmental testing - Part 1:General and guidance 
IEC 60068-2-68:1994, Environmental testing - Part 2:Tests - Test L: Dust and sand 
IEC 60071-2:1996, Insulation co-ordination - Part 2:Application guide 
3 Definições 
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições: 
3.1 
invólucro 
uma parte provendo a proteção do equipamento contra certas influências externas e, em qualquer direção, contra 
o contato direto [IEV 826-03-12]* 
NOTA Esta definição extraída do Vocabulário Eletrotécnico Internacional (IEV) existente precisa das seguintes explicações 
sob o campo de aplicação desta Norma: 
1) Invólucros providos de proteção para pessoas ou animais domésticos, contra o acesso às partes perigosas. 
2) Barreiras, formas de aberturas ou quaisquer outros meios - se agregados ao invólucro ou formado pelo invólucro do 
equipamento - apropriados para prevenir ou limitar a penetração dos calibradores de ensaios especificados são 
considerados partes do invólucro, exceto quando estes puderem ser removidos sem o uso de chave ou ferramenta. 
_______________________ 
ABNT NBR IEC 60050(826). 
ABNT NBR IEC 60529:2005 
 
©ABNT 2005 - Todos os direitos reservados 3
 
3.2 
contato direto 
contato de pessoas ou animais domésticos com as partes vivas (IEV 826-03-05). 
NOTA Esta definição do IEV é dada para informação. Nesta Norma, “contato direto” é substituído por “acesso às partes 
perigosas”. 
3.3 
grau de proteção 
nível de proteção provido por um invólucro contra o acesso às partes perigosas, contra a penetração de objetos 
sólidos estranhos e/ou contra a penetração de água, verificado através de métodos de ensaios normalizados. 
3.4 
código IP 
sistema de codificação para indicar os graus de proteção providos por um invólucro contra o acesso às partes 
perigosas, ingresso de objetos sólidos estranhos, penetração de água e para dar informações adicionais com 
relação a cada proteção. 
3.5 
parte perigosa 
uma parte que apresenta perigo ao toque ou a aproximação. 
3.5.1 
parte perigosa viva 
uma parte viva que, sob certas condições de influências externas, pode resultar em choque elétrico 
(ver IEC 60050-195, 195-06-05). 
3.5.2 
parte mecânica perigosa 
uma parte que se move, que não seja eixo liso rotativo e que seja perigosa ao toque. 
3.6 
proteção provida por um invólucro contra o acesso às partes perigosas 
proteção de pessoas contra: 
– contato com partes vivas perigosas de baixa tensão; 
– contato com partes mecânicas perigosas; 
– aproximação às partes vivas perigosas de alta tensão a uma distância menor que a distância de isolamento no 
interior do invólucro. 
NOTA Esta proteção pode ser provida: 
― por intermédio do próprio invólucro 
― por intermédio de barreiras como partes do invólucro ou distâncias no interior do invólucro 
3.7 
distância de isolamento adequada para proteção contra o acesso às partes perigosas 
uma distância para evitar o contato ou a aproximação dos calibradores de acesso a uma parte perigosa. 
3.8 
calibrador de acesso 
um calibrador de ensaio que simule de maneira convencional um membro de uma pessoa ou parte de uma 
ferramenta, ou similar, que seguro por uma pessoa é utilizado para verificar a distância de isolamento apropriada 
das partes perigosas. 
ABNT NBR IEC 60529:2005 
 
4 ©ABNT 2005 - Todos os direitos reservados
 
3.9 
calibrador 
um calibrador de ensaio que simule um objeto sólido estranho para verificar a possibilidade de ingresso num 
invólucro. 
3.10 
abertura 
uma ranhura ou abertura existente num invólucro, ou que pode ser formada pela aplicação de um calibrador de 
ensaio a uma força especificada. 
4 Designações 
O grau de proteção provido por um invólucro é indicado pelo código IP da seguinte maneira: 
4.1 Disposição do código IP 
 
Letra suplementar (opcional) 
 
Onde não for requerida a especificaçãode um numeral característico, ele deve ser substituído pela letra “X” (“XX” 
se ambos os numerais forem omitidos). 
Letras adicionais e/ou letras suplementares podem ser omitidas sem reposição. 
Onde mais de uma letra suplementar for usada, a seqüência alfabética deve ser aplicada. 
Se um invólucro for provido de diferentes graus de proteção para diferentes arranjos de montagens pretendidos, 
os graus de proteção pertinentes devem ser indicados pelo fabricante nas instruções dos respectivos arranjos de 
montagens. 
Detalhes para a marcação de um invólucro são dados na seção 10. 
4.2 Elementos do código IP e seus significados 
Uma breve descrição dos elementos do código IP é dada na tabela seguinte. Os detalhes completos são 
especificados nas seções indicadas na última coluna. 
 
 
ABNT NBR IEC 60529:2005 
 
©ABNT 2005 - Todos os direitos reservados 5
 
Elemento 
Numeral 
ou letras 
Significado para proteção do 
equipamento 
Significado para 
proteção de pessoas Ref. 
 
Código de letras IP - - - 
 
Primeiro 
numeral 
característico 
 
 
0 
1 
2 
3 
4 
5 
6 
 Contra a penetração de 
objetos sólidos estranhos 
(não protegido) 
≥ 50 mm de diâmetro 
≥ 12,5 mm de diâmetro 
≥ 2,5 mm de diâmetro 
≥ 1 mm de diâmetro 
protegido contra poeira 
totalmente protegido contra 
poeira 
 Contra o acesso às 
partes perigosas 
com: 
(não protegido) 
dorso da mão 
dedo 
ferramenta 
fio 
fio 
fio 
 seção 5 
Elemento 
Numeral 
ou letras 
Significado para proteção do 
equipamento 
Significado para 
proteção de 
pessoas Ref. 
Código de letras IP - - - 
 
Segundo numeral 
característico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
0 
1 
2 
3 
4 
5 
6 
7 
8 
 Contra a penetração de água 
com efeitos prejudiciais 
(não protegidos) 
gotejamento vertical 
gotejamento (inclinação 15°)
aspersão 
projeções d’água 
jatos d’água 
jatos potentes 
imersão temporária 
imersão contínua 
 
- 
 seção 6 
 
Letra adicional 
(opcional) 
 
 
 
 
 
 
A 
B 
C 
D 
 
- 
 Contra o acesso às 
partes perigosas 
com: 
dorso da mão 
dedo 
ferramenta 
fio 
 seção 7 
 
Letra 
suplementar 
(opcional) 
 
 
 
 
 
H 
M 
 
S 
 
W 
 Informação suplementar 
específica para: 
Equipamentos de alta 
tensão 
Em movimento durante o 
ensaio com água 
Em repouso durante o 
ensaio com água 
Condições climáticas 
 
- 
 seção 8 
ABNT NBR IEC 60529:2005 
 
6 ©ABNT 2005 - Todos os direitos reservados
 
4.3 Exemplos para utilização das letras no código IP 
Os seguintes exemplos são para explicar a utilização e as disposições das letras no código IP. 
Para maior compreensão dos exemplos, ver seção 9. 
IP-44 - sem letras, sem opções; 
IP-X5 - omissão do primeiro numeral característico; 
IP2X - omissão do 2° numeral característico; 
IP2OC - utilização da letra adicional; 
IPXXC - omissão de ambos os numerais característicos e utilização da letra adicional; 
IPX1C - omissão do primeiro numeral característico e utilização da letra adicional; 
IP3XD - omissão do segundo numeral característico, usando a letra adicional; 
IP23S - utilização da letra suplementar; 
IP21CM - utilização da letra adicional e letra suplementar; 
IPX5/IPX7 - indicação de dois graus de proteção diferentes a um invólucro, contra jatos d’água e imersão 
temporária para aplicação “versátil”. 
5 Graus de proteção contra o acesso às partes perigosas e contra objetos sólidos 
estranhos indicados pelo primeiro numeral característico 
A designação com o primeiro numeral característico implica que as condições estabelecidas em 5.1 e 5.2 são 
atendidas. 
O primeiro numeral característico indica que: 
― o invólucro provê a proteção das pessoas contra o acesso às partes perigosas através de prevenção ou 
limitando o ingresso de parte do corpo humano, ou de um objeto seguro por uma pessoa; 
e simultaneamente 
― o invólucro provê proteção do equipamento contra ingresso de objetos sólidos estranhos. 
Um invólucro deve somente ser designado com um grau de proteção indicado pelo primeiro numeral característico 
se ele também atender a todos os outros graus de proteção menores. 
Todavia, os ensaios de certificação da conformidade com qualquer um dos graus de proteção menores 
necessariamente não precisam ser realizados, uma vez que obviamente seriam aprovados, se aplicados. 
5.1 Proteção contra o acesso às partes perigosas 
A tabela 1 fornece breves descrições e as definições para os graus de proteção contra o acesso às partes 
perigosas. 
Os graus de proteção listados nesta tabela devem ser especificados somente pelo primeiro numeral característico 
e não por referência à breve descrição ou à definição. 
ABNT NBR IEC 60529:2005 
 
©ABNT 2005 - Todos os direitos reservados 7
 
Para atender às condições do primeiro numeral característico, devem ser mantidas as distâncias de isolamento 
apropriadas entre o calibrador de acesso e as partes perigosas. 
Os ensaios são especificados na seção 12. 
Tabela 1 – Graus de proteção contra o acesso às partes perigosas indicado pelo primeiro 
numeral característico 
Graus de proteção Primeiro 
numeral 
característico Descrição sucinta Definição 
Condições de 
ensaio, ver 
0 Não protegido - - 
1 
Protegido contra o acesso 
às partes perigosas com o 
dorso da mão 
O calibrador de acesso, 
esfera de ∅50 mm, deve 
ter uma distância de 
isolamento apropriado das 
partes perigosas 
12.2 
 
2 
Protegido contra o acesso 
às partes perigosas com 
um dedo 
O dedo-de-prova 
normalizado de ∅12 mm e 
comprimento de 80 mm 
deve ter uma distância de 
isolamento apropriada das 
partes perigosas 
12.2 
3 
Protegido contra o acesso 
às partes perigosas com 
uma ferramenta 
A haste de ∅2,5 mm não 
deve penetrar 12.2 
4 
Protegido contra o acesso 
às partes perigosas com 
um fio 
Fio de ∅1,0 mm não deve 
penetrar 12.2 
5 
Protegido contra o acesso 
às partes perigosas com 
um fio 
Fio de ∅1,0 mm não deve 
penetrar 12.2 
6 
Protegido contra o acesso 
às partes perigosas com 
um fio 
Fio de ∅1,0 mm não deve 
penetrar 12.2 
NOTA No caso dos primeiros numerais característicos 3, 4, 5 e 6, a proteção contra o acesso às partes 
perigosas é satisfeita se for mantida uma distância de isolamento apropriada das partes vivas. 
É conveniente que a distância de isolamento apropriada seja especificada pela comissão técnica 
pertinente, de acordo com 12.3. 
Devido às exigências simultâneas especificadas na tabela 2, a definição “não deve penetrar” é dada na 
tabela 1. 
5.2 Proteção contra os objetos sólidos estranhos 
A tabela 2 fornece breves descrições e as definições dos graus de proteção contra a penetração de objetos 
sólidos estranhos, inclusive poeira. 
Os graus de proteção listados nesta tabela devem somente ser especificados pelo primeiro numeral característico 
e não por referência à breve descrição ou à definição. 
 
ABNT NBR IEC 60529:2005 
 
8 ©ABNT 2005 - Todos os direitos reservados
 
A proteção contra ingresso de objetos sólidos estranhos implica que o calibrador até o numeral 2 na tabela 2 não 
deve penetrar totalmente no invólucro. Isto significa que o diâmetro total da esfera não deve passar através da 
abertura do invólucro. Os calibradores para os numerais 3 e 4 não devem, de maneira alguma, penetrar totalmente 
no invólucro. 
Os invólucros com proteção contra poeira, para o numeral 5, permitem uma penetração de quantidade limitada de 
poeira sob certas condições. 
Os invólucros à prova de poeira, para o numeral 6, não devem permitir a penetraçãode nenhuma poeira. 
NOTA Os invólucros designados com o primeiro numeral característico de 1 a 4 geralmente excluem corpos sólidos 
estranhos, tanto de forma regular quanto irregular, providos de três dimensões mutuamente perpendiculares ao objeto, 
superiores aos valores apropriados da coluna 3 da tabela 2. 
Os ensaios estão especificados na seção 13. 
Tabela 2 – Graus de proteção contra a penetração de objetos sólidos estranhos indicados 
pelo primeiro numeral característico 
Graus de proteção Primeiro 
numeral 
característico Descrição sucinta Definição 
Condições de 
ensaios, ver 
0 Não protegido - - 
1 
Protegido contra objetos 
sólidos estranhos de 
∅50 mm e maior 
O calibrador, esfera de 
∅50 mm, não deve 
penetrar totalmente1) 
13.2 
2 
Protegido contra objetos 
sólidos estranhos de 
∅12,5 mm 
O dedo-de-prova 
normalizado de ∅12 mm e 
comprimento de 80 mm 
não deve penetrar 
totalmente1) 
13.2 
3 
Protegido contra objetos 
sólidos estranhos de 
∅2,5 mm e maior 
A haste de ∅2,5 mm não 
deve penetrar totalmente1) 13.2 
4 
Protegido contra objetos 
sólidos estranhos de 
∅1,0 mm e maior 
O fio de ∅1,0 mm não 
deve penetrar totalmente1) 13.2 
5 Protegido contra poeira 
A penetração de poeira 
não é totalmente evitada, 
mas o pó não deve 
penetrar em quantidade 
para interferir na operação 
do equipamento ou 
prejudicar sua segurança 
13.4 
13.5 
6 Totalmente protegido contra poeira 
Nenhuma penetração 
contra poeira 
13.4 e 
13.5 
1) O diâmetro total do calibrador não deve passar através de uma abertura do invólucro. 
 
 
 
ABNT NBR IEC 60529:2005 
 
©ABNT 2005 - Todos os direitos reservados 9
 
6 Graus de proteção contra penetração de água indicados pelo segundo numeral 
característico 
O segundo numeral característico indica o grau de proteção provido pelo invólucro com relação aos efeitos 
prejudiciais ao equipamento devidos à penetração de água. 
Os ensaios para o segundo numeral característico são realizados com água fresca. Operações de limpeza com 
alta pressão e/ou solventes podem interferir no resultado final da análise do grau de proteção real do 
equipamento. 
A tabela 3 fornece breves descrições e as definições das proteções para os graus de proteção representados pelo 
segundo numeral característico. 
Os graus de proteção listados nesta tabela devem ser especificados somente pelo segundo numeral característico 
e não por referência a uma breve descrição ou definição. 
Os ensaios estão especificados na seção 14. 
Até e inclusive o segundo numeral característico 6, a designação implica a conformidade também com os 
requisitos, para todos numerais característicos menores. Entretanto, os ensaios de certificação da conformidade 
com qualquer um dos graus de proteção menores não precisam ser realizados, uma vez que estes ensaios 
obviamente seriam aprovados se aplicados. 
Um invólucro designado com segundo numeral característico 7 ou 8 somente é considerado inadequado para 
exposição a jatos d’água (designado pelo segundo numeral característico 5 ou 6) e não necessita atender aos 
requisitos dos numerais 5 ou 6, a menos que seja duplamente codificado como segue: 
Invólucro aprovado no ensaio para: 
 
jatos d’água 
segundo numeral 
característico 
 
imersão temporária 
/contínua 
segundo numeral 
característico 
Designação e marcação Faixa de aplicação 
5 7 IPX5 / IPX7 Versátil 
6 7 IPX6 / IPX7 Versátil 
5 8 IPX5 / IPX8 Versátil 
6 8 IPX6 / IPX8 Versátil 
- 7 IPX7 Restrita 
- 8 IPX8 Restrita 
Os invólucros para aplicação “versátil” indicados na última coluna devem atender aos requisitos para exposição 
tanto para jato d’água como para imersão temporária ou contínua. 
Os invólucros com aplicação “restrita” indicados na última coluna são considerados apropriados somente para 
imersão temporária ou contínua e não apropriados para exposição a jatos d’água. 
 
 
ABNT NBR IEC 60529:2005 
 
10 ©ABNT 2005 - Todos os direitos reservados
 
Tabela 3 – Graus de proteção contra a penetração d'água indicados pelo 
segundo numeral característico 
Graus de proteção Segundo 
numeral 
característico Breve descrição Definição 
Condições 
de 
ensaios, 
ver 
0 Não protegido - - 
1 Protegido contra gotas d’água 
caindo verticalmente 
Gotas de água caindo verticalmente não 
devem provocar efeitos prejudiciais 
14.2.1 
2 Protegido contra queda de 
gotas d’água caindo 
verticalmente quando o 
invólucro é inclinado até 15° 
Gotas caindo verticalmente não devem 
provocar efeitos prejudiciais quando o 
invólucro é inclinado num ângulo de até 
15° de cada lado da vertical 
14.2.2 
3 Protegido contra aspersão 
d'água 
Água aspergida num ângulo de até 60° de 
cada lado da vertical contra o invólucro 
não deve provocar efeitos prejudiciais 
14.2.3 
4 Protegido contra projeção 
d'água 
Água esguichada contra o invólucro em 
qualquer direção não deve provocar 
efeitos prejudiciais 
14.2.4 
5 Protegida contra jatos d’água A água projetada em jatos contra o 
invólucro em qualquer direção não deve 
provocar efeitos prejudiciais 
14.2.5 
6 Protegido contra jatos potentes 
d’água 
A água projetada em jatos potentes 
contra o invólucro em qualquer direção 
não deve provocar efeitos prejudiciais 
14.2.6 
7 
 
 
Protegido contra efeitos de 
imersão temporária em água 
Quando o invólucro estiver imerso 
temporariamente em água sob condições 
padronizadas de pressão e tempo, não 
deve ser possível a penetração de água 
em quantidade que provoque efeitos 
prejudiciais 
14.2.7 
8 Protegido contra os efeitos de 
imersão contínua em água 
Quando o invólucro estiver continuamente 
imerso em água sob condições 
previamente acordadas entre o fabricante 
e o usuário, não deve ser possível a 
penetração de água em quantidade que 
provoque efeitos prejudiciais, porém as 
condições devem ser mais severas do 
que para segundo numeral 7 
14.2.8 
 
 
 
 
ABNT NBR IEC 60529:2005 
 
©ABNT 2005 - Todos os direitos reservados 11
 
7 Graus de proteção contra o acesso às partes perigosas, indicados pela letra 
adicional 
A letra adicional indica o grau de proteção de pessoas contra o acesso às partes perigosas. 
As letras adicionais são usadas nos seguintes casos: 
― se a proteção real contra o acesso às partes perigosas for superior à indicada pelo primeiro numeral 
característico; 
― ou se somente a proteção contra o acesso às partes perigosas for indicada, o primeiro numeral característico 
é então substituído por um X. 
Por exemplo, cada proteção superior pode ser provida por barreiras, formas apropriadas de aberturas ou 
distâncias internas no invólucro. 
A tabela 4 fornece os calibradores de acesso, considerados, por convenção, representativos das partes do corpo 
humano, ou de objetos segurados por uma pessoa e as definições para os graus de proteção contra o acesso às 
partes perigosas, indicados pelas letras adicionais. 
Um invólucro somente deve ser designado com um determinado grau de proteção indicado pela letra adicional se 
o invólucro também estiver de acordo com todos os graus de proteção inferiores. Entretanto, os ensaios de 
certificação da conformidade com qualquer um dos graus de proteção inferiores não precisam ser realizados, uma 
vez que obviamente atenderiam se aplicados. 
Os ensaios estão especificados na seção 15. 
Ver o anexo A para exemplos do código e da classificação IP 
Tabela 4 – Graus de proteção contra o acesso às partes perigosas, indicados 
pela letra adicional 
Graus de proteção Letra 
adicional Descrição sucinta Definição 
Condições 
de ensaio, 
ver 
A Protegido contra o 
acesso com o dorso 
da mão 
A esfera de ∅50 mm deve ter uma distância de 
isolamentoapropriada das partes perigosas 
15.2 
B Protegida contra o 
acesso com um dedo 
O dedo-de-prova normalizado de ∅12 mm e 
comprimento de 100 mm deve manter uma distância de 
isolamento apropriada das partes perigosas 
15.2 
C Protegido contra o 
acesso com uma 
ferramenta 
A haste de ∅2,5 mm e comprimento de 100 mm deve 
manter uma distância de isolamento apropriada das 
partes perigosas 
15.2 
D Protegido contra o 
acesso com um fio 
O fio de ∅1,0 mm e comprimento de 100 mm deve 
manter uma distância de isolamento apropriada das 
partes perigosas 
15.2 
 
 
ABNT NBR IEC 60529:2005 
 
12 ©ABNT 2005 - Todos os direitos reservados
 
8 Letras suplementares 
Na norma pertinente ao produto, podem ser indicadas as informações suplementares por uma letra suplementar, 
após o segundo numeral característico ou letra adicional. 
Cada caso excepcional deve estar em conformidade com os requisitos desta Norma de segurança básica e na 
norma do produto deve constar claramente o procedimento adicional a ser realizado durante os ensaios para cada 
classificação. 
As letras abaixo têm o seguinte significado: 
Letras Significado 
H Equipamento de alta tensão 
M Ensaiado para efeitos prejudiciais devidos à penetração de água quando as 
partes perigosas móveis do equipamento (por exemplo, o rotor de uma 
máquina rotativa) estão em movimento 
S Ensaiado para efeitos prejudiciais devidos à penetração de água quando as 
partes móveis do equipamento (por exemplo, o rotor de uma máquina 
rotativa) estão estacionários 
W Apropriado para uso sob condições ambientais especificadas e fornecido 
com características ou processos de proteção adicionais 
NOTA Na primeira Edição da IEC60529, a letra “W” com o mesmo significado foi posicionada imediatamente após o código 
da letra “IP”. 
Outras letras podem ser usadas nos produtos normalizados*. 
A ausência das letras S e M implica que o grau de proteção não depende de partes do equipamento que estejam 
em movimento ou não. Isto pode exigir a realização de ensaios feitos em ambas as condições. Entretanto o ensaio 
de certificação da conformidade com uma destas condições é geralmente suficiente, provido de que o ensaio em 
outra condição obviamente atenderia se for aplicada. 
9 Exemplos das designações com o código IP 
9.1 Código IP não utilizando letras opcionais: 
 
Um invólucro com estas características (código IP) 
(3) - protege pessoas, segurando ferramentas com diâmetro de 2,5 mm ou superior, contra as partes perigosas; 
 
* Entretanto a fim de evitar qualquer duplicação de letras suplementares. O secretariado da Comissão Técnica N° 70, deverá 
ser consultado antes de que uma nova letra seja introduzida por outra comissão técnica. No Brasil a comissão técnica 
pertinente é a 31. 
ABNT NBR IEC 60529:2005 
 
©ABNT 2005 - Todos os direitos reservados 13
 
- protege o equipamento interno ao invólucro contra a penetração de objetos sólidos estranhos com diâmetro 
de 2,5 mm ou maior; 
(4) - protege o equipamento interno ao invólucro contra os efeitos prejudiciais por água projetada contra o 
invólucro de qualquer direção. 
9.2 Código IP utilizando letras opcionais 
 
Um invólucro com esta designação (código IP) 
(2) - protege pessoas contra o acesso às partes perigosas com os dedos; 
- protege o equipamento interno ao invólucro contra o acesso de objetos sólidos estranhos possuindo um 
diâmetro de 12,5 mm ou maior; 
(3) - protege o equipamento interno ao invólucro contra os efeitos prejudiciais devido à água aspergida sobre o 
invólucro; 
(C) - protege pessoas manuseando ferramentas com ∅ 2,5 mm ou maior, e de comprimento que não exceda 
100 mm contra o acesso às partes perigosas (a ferramenta pode penetrar no invólucro em todo o seu 
comprimento); 
(S) - é ensaiado para proteção contra os efeitos prejudiciais devido à penetração de água, quando todas as partes 
do equipamento estão estacionárias. 
10 Marcação 
Os requisitos para marcação devem ser especificados na norma pertinente ao produto. 
Onde apropriado, cada Norma deve também especificar o método de marcação mais adequado quando: 
– uma parte do invólucro tem um grau de proteção diferente de uma outra parte do mesmo invólucro; 
– a posição de montagem exerce influência no grau de proteção; 
– a máxima profundidade de imersão e o tempo são indicadas. 
 
 
 
ABNT NBR IEC 60529:2005 
 
14 ©ABNT 2005 - Todos os direitos reservados
 
11 Requisitos gerais para os ensaios 
11.1 Condições atmosféricas para os ensaios de água ou poeira 
Salvo especificação contrária em norma pertinente ao produto, os ensaios devem ser realizados sob as condições 
atmosféricas normalizadas descritas na IEC 60068-1. 
As condições atmosféricas recomendadas durante os ensaios são: 
 Faixa de temperatura: 15°C a 35°C 
 Umidade relativa: 25% a 75% 
 Pressão atmosférica: 86 kPa a 106 kPa (860 mbar a 1060 mbar) 
11.2 Amostras para os ensaios 
Os ensaios especificados nesta Norma são os ensaios de tipo. 
Salvo especificação contrária numa norma pertinente ao produto, as amostras para cada ensaio devem estar 
numa condição limpa e nova, com todas as suas partes montadas e instaladas conforme determinação do 
fabricante. 
Se for impraticável ensaiar o equipamento completo, podem ser ensaiadas as partes representativas ou 
equipamentos menores que possuam os mesmos detalhes de projeto. 
A norma pertinente ao produto deve especificar detalhes, tais como: 
― o número de amostras a serem ensaiadas; 
― condições de instalação, montagem e posicionamento das amostras; por exemplo, pelo uso de uma 
superfície artificial (teto, piso ou parede); 
NOTA Isso também se aplica a equipamentos que se pretende utilizar junto a outros equipamentos, por exemplo, 
componentes que podem ser utilizados sozinhos ou numa montagem. 
― o pré-condicionamento, se existir, no qual será utilizado; 
― se deve ser ensaiado energizado ou não; 
― se deve ser ensaiado com suas partes em movimento ou não. 
Na ausência de tais especificações, devem ser aplicadas as instruções do fabricante. 
11.3 Aplicação dos requisitos de ensaio e interpretação dos resultados de ensaio 
A aplicação dos requisitos gerais para os ensaios e as condições de aceitação para equipamento contendo furos 
de drenagem ou aberturas de ventilação é de responsabilidade da comissão técnica pertinente. 
Na ausência de tais especificações devem ser aplicados os requisitos desta Norma. 
A interpretação dos resultados dos ensaios é de responsabilidade da comissão técnica pertinente. Na ausência de 
uma especificação de condições de aceitação, deve-se aplicar pelo menos esta Norma. 
 
 
ABNT NBR IEC 60529:2005 
 
©ABNT 2005 - Todos os direitos reservados 15
 
11.4 Combinações das condições de ensaio para o primeiro numeral característico 
A designação com o primeiro numeral característico implica que todas as condições de ensaios foram atendidas 
para este numeral. 
Tabela 5 – Condições de ensaio para graus de proteção indicados pelo 
primeiro numeral característico 
Ensaio para proteção contra Primeiro 
numeral 
característico acesso às partes perigosas objetos sólidos estranhos 
0 Não é necessário ensaio Não é necessário ensaio 
1 A esfera de ∅50 mm não deve penetrar totalmente e deve ser 
assegurada uma distância de isolamento apropriada das partes vivas 
2 O dedo-de-prova normalizado 
pode penetrar até o seu 
comprimento de 80 mm, mas 
deve ser assegurada uma 
distância de isolamento 
apropriada das partes perigosas 
A esfera de ∅12,5 mm não deve 
penetrar totalmente 
3 A haste de ensaio de ∅2,5 mm não deve penetrar e deve ser 
assegurada uma distância de isolamento apropriada das partes 
perigosas 
4 O fiode ensaio de ∅1,0 mm não deve penetrar e deve ser assegurada 
uma distância de isolamento apropriada das partes perigosas 
5 O fio de ensaio de ∅1,0 mm não 
deve penetrar e deve ser 
assegurada uma distância de 
isolamento apropriada das partes 
perigosas 
Protegido contra poeira como 
especificado na tabela 2 
6 O fio de ensaio de ∅1,0 mm não 
deve penetrar e deve ser 
assegurada uma distância de 
isolamento apropriada das partes 
perigosas 
Totalmente protegido contra 
poeira, como especificado na 
tabela 2 
Nos casos dos primeiros numerais característico 1 e 2, a expressão “não deve penetrar 
totalmente” significa que o diâmetro total da esfera não deve passar através de uma abertura do 
invólucro. 
11.5 Invólucros vazios 
Se o invólucro for ensaiado sem equipamento interno, requisitos detalhados devem ser indicados pelo fabricante 
do invólucro, nas suas instruções para a disposição e o espaçamento das partes perigosas ou partes que podem 
ser afetadas pela penetração de objetos estranhos ou água. 
O fabricante da montagem final deve assegurar que, após fechamento do invólucro do equipamento elétrico, o 
invólucro satisfaz o grau de proteção declarado ao produto final. 
 
 
ABNT NBR IEC 60529:2005 
 
16 ©ABNT 2005 - Todos os direitos reservados
 
12 Ensaios de proteção contra o acesso às partes perigosas indicados pelo primeiro 
numeral característico 
12.1 Calibradores de acesso 
Os calibradores de acesso para os ensaios de proteção de pessoas às partes perigosas são indicados 
na tabela 6. 
12.2 Condições de ensaios 
O calibrador de acesso é empurrado contra ou (em caso do ensaio para o primeiro numeral característico 2) 
inserido através de qualquer abertura do invólucro com a força especificada na tabela 6. 
Para ensaios em equipamento de baixa tensão, uma fonte de baixa tensão (não inferior a 40 V e não superior a 
50 V) em série com uma lâmpada apropriada deve ser conectada entre o calibrador e as partes perigosas internas 
do invólucro. As partes vivas perigosas cobertas somente com verniz ou tinta, ou protegidas por oxidação ou 
processo similar, são cobertas por uma folha metálica eletricamente conectada àquelas partes que estão 
normalmente energizadas em operação. 
Este método do circuito de sinal também deve ser aplicado às partes perigosas em movimento do equipamento de 
alta tensão. 
Partes internas em movimento podem ser operadas vagarosamente, onde isto for possível. 
Tabela 6 – Calibrador de acesso para os ensaios de proteção de pessoas contra acesso às 
partes perigosas 
Primeiro 
numeral 
Letra 
adicional Calibrador de acesso 
Força de 
ensaio 
1 A 
Manopla
 
50 N ± 10%
2 B 
 
10 N ± 10%
 
ABNT NBR IEC 60529:2005 
 
©ABNT 2005 - Todos os direitos reservados 17
 
Tabela 6 (conclusão) 
Primeiro 
numeral 
Letra 
adicional Calibrador de acesso 
Força de 
ensaio 
3 C 
Batente
Manopla
 
3 N ± 10% 
4,5,6 D 
Batente
Manopla
 
1 N ± 10% 
12.3 Condições de aceitação 
A proteção é satisfatória se a distância de isolamento apropriada for mantida entre o calibrador de acesso e as 
partes perigosas. 
Para o ensaio do primeiro numeral característico 1, o calibrador de acesso de 50 mm de diâmetro não deve passar 
completamente através da abertura. 
Para o ensaio do primeiro numeral característico 2, o dedo-de-prova normalizado pode penetrar até 80 mm do seu 
comprimento, mas a face fixa de (∅ 50 mm x 20 mm) não deve passar através da abertura. A partir da posição 
reta, ambas as articulações do dedo-de-prova normalizado devem dobrar sucessivamente num ângulo de até 90° 
com relação ao eixo da parte adjacente do dedo-de-prova normalizado e este deve ser colocado em todas as 
posições possíveis. 
Ver o anexo A para mais informações. 
Distância de isolamento apropriada significa: 
12.3.1 Para equipamento de baixa tensão (para tensões nominais que não excedam 1 000 Vca 
e 1 500 Vcc) 
O calibrador de acesso não deve tocar as partes vivas perigosas. 
Se uma distância de isolamento apropriada for verificada por um circuito de sinal entre o calibrador e a parte 
perigosa, a lâmpada não deve acender. 
 
ABNT NBR IEC 60529:2005 
 
18 ©ABNT 2005 - Todos os direitos reservados
 
NOTA A comissão técnica pertinente chama atenção ao fato de que, em alguns tipos de equipamentos elétricos, a máxima 
tensão produzida internamente (valor r.m.s ou valor c.c da tensão de trabalho) é maior do que a tensão nominal do 
equipamento. É conveniente que esta tensão máxima seja considerada quando a tensão do ensaio dielétrico e a distância de 
isolamento apropriada forem determinadas. 
12.3.2 Para equipamento de alta tensão (para tensões nominais superiores a 1 000 Vca e 1 500 Vcc) 
Quando o calibrador de acesso é colocado na(s) posição(ões) mais desfavorável(is), o equipamento deve suportar 
os ensaios dielétricos, conforme especificado na norma pertinente ao produto. 
Verificações podem ser feitas tanto por ensaio dielétrico ou por inspeção da dimensão da distância de isolamento 
no ar que asseguraria que os ensaios seriam atendidos nas condições mais desfavoráveis de configurações de 
campo elétrico (ver IEC 60071-2). 
No caso em que um invólucro possuir partes com diferentes níveis de tensão, as condições de aceitação 
adequadas para a distância de isolamento apropriada devem ser aplicadas para cada parte. 
NOTA A comissão técnica pertinente chama a atenção ao fato de que, em alguns tipos de equipamentos elétricos, a máxima 
tensão produzida internamente (valor r.m.s ou valor c.c da tensão de trabalho) é maior do que tensão nominal do equipamento. 
É conveniente que esta tensão máxima seja considerada quando a tensão do ensaio dielétrico e a distância de isolamento 
apropriada são determinadas. 
12.3.3 Para equipamentos com partes mecânicas perigosas 
O calibrador de acesso não deve tocar as partes mecânicas perigosas. 
Se a distância de isolamento apropriada for verificada por circuito de sinal entre o calibrador e a parte perigosa, a 
lâmpada não deve acender. 
13 Ensaios de proteção contra objetos sólidos estranhos indicados pelo primeiro 
numeral característico 
13.1 Significado do ensaio 
Significados dos ensaios e as principais condições de ensaios são dados na tabela 7. 
Tabela 7 – Significados dos ensaios para proteção contra objetos sólidos estranhos 
Primeiro 
numeral 
característico 
Significados do ensaio (calibradores e câmara de poeira) 
Força de 
ensaio 
Condições de 
ensaio, ver 
0 Não é necessário ensaio - - 
1 Esfera rígida sem cabo ou protetor ∅50 mm 50 N ± 10% 13.2 
2 Esfera rígida sem cabo ou protetor ∅12,5 mm 30 N ± 10% 13.2 
3 Haste rígida de aço com ∅2,5 mm com extremidades isentas 
de rebarbas 
3 N ± 10% 13.2 
4 Haste rígida de aço com ∅1,0 mm com extremidades isentas 
de rebarbas 
1N ± 10% 13.2 
5 Câmara de poeira da figura 2 com ou sem vácuo - 13.2 + 13.5 
6 Câmara de poeira da figura 2 com vácuo - 13.4 + 13.6 
 
ABNT NBR IEC 60529:2005 
 
©ABNT 2005 - Todos os direitos reservados 19
 
13.2 Condições de ensaio para os primeiros numerais característicos 1, 2, 3, 4 
O calibrador é empurrado contra todas as aberturas do invólucro com a força especificada na tabela 7. 
13.3 Condições de aceitação para os primeiros numerais característicos 1, 2, 3, 4 
A proteção é satisfatória se o diâmetro total do calibrador especificado na tabela 7 não passa por qualquer uma 
das aberturas. 
NOTA Para os primeiros numerais característicos 3 e 4, os calibradores especificados na tabela 7 são projetados para 
simular objetos estranhos que podem ser esféricos. Em situações que o invólucro possuir um caminho de entrada indireto ou 
tortuoso e que exista alguma dúvida sobre o ingresso de um objeto esférico capaz de movimentar-se, pode ser necessárioexaminar os desenhos ou prever acessos especiais para o calibrador a ser aplicado com a força especificada na(s) abertura(s) 
onde o ingresso tem que ser verificado. 
13.4 Ensaio de poeira para os primeiros numerais característicos 5 e 6 
O ensaio é realizado utilizando-se uma câmara de poeira, incorporando-se os princípios básicos ilustrados na 
figura 2, onde a bomba de circulação de poeira pode ser substituída por outro meio capaz de manter o pó de talco 
em suspensão numa câmara de ensaio fechada. O pó de talco deve ser capaz de passar por uma peneira 
quadrada de fio com um diâmetro nominal de 50 µm e a largura nominal entre fios de 75 µm. A quantidade de 
talco em pó a ser utilizado é de 2 kg por metro cúbico do volume da câmara de ensaio. O talco não deve ser 
utilizado mais do que 20 ensaios. 
NOTA É conveniente que sejam observados os regulamentos de segurança e saúde na escolha e uso do tipo de talco em pó. 
Os invólucros são classificados em uma das duas categorias: 
Categoria 1: Invólucros onde o ciclo de trabalho normal do equipamento causa reduções na pressão do ar dentro 
do invólucro abaixo da pressão do ar das imediações, por exemplo devido aos efeitos de ciclos 
térmicos. 
Categoria 2: Invólucros onde nenhuma diferença de pressão relativa do ar circunvizinho está presente. 
Invólucros de categoria 1: 
O invólucro em ensaio é apoiado dentro da câmara de ensaio e a pressão dentro do invólucro é mantida abaixo da 
pressão atmosférica das imediações por uma bomba de vácuo. A conexão para sucção deve ser feita num furo 
especialmente locado para este ensaio. Caso contrário, se não for especificado na norma pertinente ao produto, 
este furo deve estar nas vizinhanças das partes vulneráveis. 
Se for impraticável fazer um furo especial, a conexão para sucção deve ser feita num furo para entrada de cabo. 
Se existirem outros furos (por exemplo, mais furos para entradas de cabos ou furos de drenagem), estes devem 
ser tratados como foram projetados, para uso normal no local. 
O objeto de ensaio é succionado do interior do invólucro, por meio de vácuo, com um volume de ar de 80 vezes o 
volume da amostra de invólucro ensaiada, sem exceder a taxa de extração de 60 volumes por hora. Em nenhum 
caso o vácuo deve exceder 2 kPa (20 mbar) no manômetro mostrado na figura 2. 
Se for obtida uma taxa de extração de 40 a 60 volumes por hora, a duração do ensaio é de 2 h. 
Se, com um vácuo máximo de 2 kPa (20 mbar), a taxa de extração for menor do que 40 volumes por hora, o 
ensaio é continuado até serem succionados 80 volumes ou até transcorrer um período de 8 h. 
 
 
ABNT NBR IEC 60529:2005 
 
20 ©ABNT 2005 - Todos os direitos reservados
 
Invólucros de categoria 2: 
O invólucro sob ensaio é apoiado em sua posição normal de operação dentro da câmara de ensaio, mas não é 
conectado a uma bomba a vácuo. Qualquer abertura normal de dreno deve permanecer aberta durante o ensaio. 
O ensaio será continuado por um período de 8 h. 
Invólucros de categoria 1 e categoria 2: 
Se for impraticável ensaiar o invólucro completo na câmara de ensaio, deve ser aplicado um dos procedimentos 
seguintes: 
― ensaiando individualmente partes internas do invólucro; 
― ensaiando as partes representativas do invólucro, compreendendo componentes tais como portas, aberturas 
de ventilação, juntas, selos etc., em posição durante o ensaio; 
― ensaiando um invólucro menor com os mesmos detalhes do projeto em escala 1:1. 
Nos dois últimos casos, o volume de ar a ser succionado do invólucro sob ensaio deve ser o mesmo que seria 
especificado para o invólucro em escala 1:1. 
13.5 Condições especiais para o primeiro numeral característico 5 
13.5.1 Condições de ensaios para o primeiro numeral característico 5 
O invólucro deve ser considerado como categoria 1, a menos que a norma pertinente ao produto especifique que 
o invólucro do equipamento é categoria 2. 
13.5.2 Condições de aceitação para o primeiro numeral característico 5 
A proteção é satisfatória se, em inspeção, o talco em pó não se acumular em quantidade ou localização tal que, 
como qualquer outra espécie de poeira, possa interferir na operação correta do equipamento ou prejudicar a 
segurança. Exceto para casos especiais a serem claramente especificados na norma pertinente ao produto, 
nenhuma poeira pode estar depositada onde ela levaria a conduzir ao trilhamento elétrico ao longo das distâncias 
de escoamento. 
13.6 Condições especiais para o primeiro numeral característico 6 
13.6.1 Condições de ensaios para o primeiro numeral característico 6 
O invólucro deve ser considerado de categoria 1 se reduções de pressão abaixo da pressão atmosférica estiverem 
ou não presentes. 
13.6.2 Condições de aceitação para o primeiro numeral característico 6 
A proteção é considerada satisfatória se nenhum depósito de poeira for encontrado no interior do invólucro ao final 
do ensaio. 
 
 
 
 
 
ABNT NBR IEC 60529:2005 
 
©ABNT 2005 - Todos os direitos reservados 21
 
14 Ensaio de proteção contra água indicada pelo segundo numeral característico 
14.1 Significado do ensaio 
O significado do ensaio e as condições dos ensaios são dados na tabela 8. 
Tabela 8 – Significados e condições principais para os ensaios de 
proteção contra a penetração d'água 
Segundo 
numeral 
característico 
Significado do ensaio Vazão de água Duração do ensaio 
Condições 
de ensaio, 
ver 
0 Não é necessário ensaio - - - 
1 
Caixa de gotejamento 
Figura 3 
Invólucro sobre mesa giratória 
1 mm/min 10 min 14.2.1 
2 
Caixa de gotejamento 
Figura 3 
Invólucro fixado em 4 posições 
com inclinação de 15° 
3 mm/min 
2,5 min para cada 
posição de 
inclinação 
14.2.2 
3 
Tubo oscilante 
Figura 4 
Aspersão a ± 60° da vertical 
com distância máxima de 200 mm
ou 
Bico de aspersão 
Figura 5 
Aspersão a ± 60° da vertical 
0,07 L/min ± 5% 
por furação, 
multiplicado 
pelos números 
de furos 
 
10 L/min ± 5% 
 
10 min 
 
 
 
1 min/m2 por pelo 
menos 5 min 
14.2.3 a) 
 
 
 
14.2.3 b) 
4 Igual para o numeral 3 com aspersão a ± 180° da vertical Igual para o numeral 3 14.2.4 
5 
Jato d’água 
Figura 6 
Bico de 6,3 mm de diâmetro, 
distância de 2,5 m a 3 m 
12,5 L/min ± 5% 1 min/m
2 por pelo 
menos 3 min 14.2.5 
6 
Jato d’água 
Figura 6 
Bico de 12,5 mm de diâmetro, 
distância 2,5 m a 3 m 
100 L/min ± 5% 1 min/m
2 por pelo 
menos 3 min 14.2.6 
7 
Imersão em tanque 
Nível d’água sobre o invólucro:
0,15 m acima do topo 
1 m acima do fundo 
- 30 min 14.2.7 
8 Imersão em tanque Nível d’água: conforme acordado - 
Por acordo entre 
fabricante/usuário 14.2.8 
 
 
ABNT NBR IEC 60529:2005 
 
22 ©ABNT 2005 - Todos os direitos reservados
 
14.2 Condições de ensaio 
Os significados e condições de ensaio principais são dados na tabela 8. 
Detalhes relativos à conformidade de graus de proteção - em particular para o segundo numeral característico 5/6 
(jatos d’água) e numerais 7/8 (imersão) são dados na seção 6. 
Os ensaios são conduzidos com água fresca. 
Durante os ensaios para IPX1 a IPX6 a temperatura da água não deve diferir por mais do que 5 K da temperatura 
da amostra sob ensaio. Se a temperatura da água for maior do que 5 K abaixo da temperatura da amostra, uma 
pressão de equilíbrio deve ser provida para o invólucro. Para IPX7, os detalhes da temperatura da água são dados 
em 14.2.7. 
Durante o ensaio, parte da mistura contida dentro do invólucro pode condensar-se. O orvalho depositado não deve 
ser confundido com a penetração de água. 
Para o propósito dos ensaios, a área de superfície do invólucro é calculada com uma tolerância de 10%. 
É conveniente que sejam tomadas precauções adequadas de segurança quando o equipamento forensaiado na 
condição energizado. 
14.2.1 Ensaio para o segundo numeral característico 1 com caixa de gotejamento 
O ensaio é realizado com um dispositivo que produz um fluxo uniforme de queda de gotas de água sobre toda 
área do invólucro. 
Um exemplo de tal dispositivo é mostrado na figura 3 a). 
A mesa giratória sobre a qual o invólucro é colocado tem uma velocidade de rotação de 1 rpm e a excentricidade 
da montagem (distância entre eixo de mesa giratória e eixo da amostra) deve ser de aproximadamente 100 mm. 
O invólucro sob ensaio é colocado em sua posição normal de operação embaixo da caixa de gotejamento. A base 
da caixa deve ser maior do que a do invólucro. Exceto para invólucros projetados para montagem em parede ou 
teto, o suporte para o invólucro sob ensaio deve ser menor do que a base do invólucro. 
Um invólucro normalmente fixado a uma parede ou teto é fixado em sua posição normal de uso em uma tábua de 
madeira com dimensões iguais àquelas da superfície do invólucro que está em contato com a parede ou teto com 
o invólucro montado como em uso normal. 
A duração do ensaio deve ser de 10 min. 
NOTA Quando a base da caixa de gotejamento for menor do que a do invólucro sob ensaio, a base do invólucro pode ser 
dividida em diversas seções, devendo a área de cada seção ser grande o suficiente para ser coberta pelo gotejamento de 
água. O ensaio é continuado até que toda área do invólucro tenha sido borrifada durante o tempo especificado. 
14.2.2 Ensaio para o segundo numeral característico 2 com caixa de gotejamento 
O dispositivo de gotejamento é o mesmo especificado em 14.2.1, ajustado para fornecer a vazão de água 
especificada na tabela 8. 
A mesa na qual o invólucro é colocado não gira como no caso do ensaio para o segundo numeral característico 1. 
O invólucro é ensaiado por 2,5 min em cada uma das quatro posições de inclinação. 
Estas posições são de 15° em ambos os lados da vertical em dois planos perpendiculares entre si (ver figura 3b). 
ABNT NBR IEC 60529:2005 
 
©ABNT 2005 - Todos os direitos reservados 23
 
A duração total do ensaio deve ser de 10 min. 
14.2.3 Ensaio para o segundo numeral característico 3 com tubo oscilante ou bico de aspersão 
O ensaio é feito usando-se um dos dois dispositivos descritos na figura 4 e na figura 5 de acordo com a norma 
pertinente ao produto. 
a) Condições para quando se usar o dispositivo de ensaio da figura 4 (tubo oscilante): 
A vazão total é ajustada como especificado na tabela 9 e é medida com um medidor de vazão. 
O tubo oscilante é provido de furos para borrifar por cima com um arco de 60° por ambos os lados do ponto 
central. O suporte não é perfurado. 
O invólucro a ser ensaiado deve ser colocado no ponto central de um semicírculo. O tubo deve oscilar em um 
ângulo de 120°, 60° em ambos os lados da vertical. O tempo para uma oscilação completa (2 x 120°) deve ser 
de aproximadamente 4 s e o tempo de duração do ensaio de 5 min. 
O invólucro é então girado num ângulo horizontal de 90° e o ensaio é continuado por mais 5 min. 
O diâmetro máximo aceitável para o tubo oscilante é de 1 600 mm. 
Se por um determinado tipo de aparelho não for possível molhar todas as partes do invólucro em ensaio, o 
suporte do invólucro deve poder ser movido para cima ou para baixo. É conveniente que, de preferência, o 
dispositivo manual da figura 5 (bico de aspersão) seja usado em tais casos. 
b) Condições para uso do dispositivo da figura 5 (bico de aspersão): 
O conjunto contrapeso e anteparo móvel deve ser utilizado para este ensaio. 
A pressão da água é ajustada para a vazão especificada. A pressão para alcançar esta vazão está 
compreendida entre 50 KPa a 150 KPa. É conveniente que seja mantida constante durante o ensaio. 
A duração do ensaio é 1 min/m2 da área da superfície calculada do invólucro (excluindo superfícies montadas), 
com duração mínima de 5 min. 
14.2.4 Ensaio para o segundo numeral característico 4 com tubo oscilante ou bico de aspersão 
O ensaio é feito utilizando um dos dois dispositivos de ensaio descritos na figura 4 e na figura 5, de acordo com a 
norma pertinente ao produto. 
a) Condições para quando o dispositivo da figura 4 (tubo oscilante) for utilizado: 
O tubo oscilante tem furos para aspergir em todo 180° do semicírculo. A vazão total é ajustada conforme 
especificado na tabela 9 e é medida com um medidor de vazão. 
O tubo deve oscilar num ângulo de 360° (180° em ambos os lados da vertical) e o tempo para uma oscilação 
completa (2 x 360°) é de cerca de 12 s. 
A duração do ensaio deve ser de 10 min. 
Caso não seja especificado na norma pertinente ao produto, o suporte para o invólucro sob ensaio deve ser 
perfurado de modo a evitar que confunda o resultado e o invólucro deve ser aspergido em todas as direções 
através de oscilações do tubo ao limite de seu curso em cada direção. 
 
ABNT NBR IEC 60529:2005 
 
24 ©ABNT 2005 - Todos os direitos reservados
 
b) Condições para quando o dispositivo de ensaio da figura 5 for usado (bico de aspersão): 
O contrapeso e anteparo são removidos do bico de aspersão e o invólucro é aspergido de todas as direções 
praticáveis. 
A vazão de água e o tempo de aspersão por unidade de área são especificados em 14.2.3. 
Tabela 9 – Vazão d’água total qv nas condições de ensaios IPX3 e IPX4 – 
Vazão média por furo qvI = 0,07 L/min 
Grau IPX3 Grau IPX4 
Raio de 
curvatura do 
tubo R 
mm 
Números de 
furações abertas 
N1) 
Vazão total 
qv 
L/min 
Números de 
furações abertas 
N1) 
Vazão total 
qv 
L/min 
200 8 0,56 12 0,84 
400 16 1,1 25 1,8 
600 25 1,8 37 2,6 
800 33 2,3 50 3,5 
1 000 41 2,9 62 4,3 
1 200 50 3,5 75 5,3 
1 400 58 4,1 87 6,1 
1 600 67 4,7 100 7,0 
1) Dependendo da disposição dos centros das furações na distância especificada, o numero de furações abertas 
N pode ser acrescido de 1. 
14.2.5 Ensaio para o segundo numeral característico 5 com bico de 6,3 mm 
O ensaio é feito aspergindo o invólucro em todas as direções praticáveis com um jato de água de um bico de 
ensaio normalizado conforme mostrado na figura 6. 
Devem ser observadas as seguintes condições: 
― diâmetro interno do bico: 6,3 mm; 
― vazão de água: 12,5 L/min ± 5%; 
― pressão de água: deve ser ajustada para atingir a vazão especificada; 
― consistência do centro do jato: círculo de aproximadamente 40 mm de diâmetro até 2,5 m de distância do 
bico; 
― a duração do ensaio por metro quadrado de superfície do invólucro susceptível de ser aspergido: 1 min; 
― duração mínima do ensaio: 3 min; 
― distância do bico até a superfície do invólucro: entre 2,5 m e 3 m. 
 
 
ABNT NBR IEC 60529:2005 
 
©ABNT 2005 - Todos os direitos reservados 25
 
14.2.6 Ensaio para o segundo numeral característico 6 com bico de 12,5 mm 
O ensaio é feito por aspersão do invólucro, de todas as direções possíveis, com jatos de água de um bico de 
ensaio normalizado tal como indicado na figura 6. 
― Devem ser observadas as seguintes condições: 
― diâmetro interno do bico: 12,5 mm; 
― vazão de água: 100 L/min ± 5%; 
― pressão de água: deve ser ajustada para atingir a vazão especificada; 
― consistência do centro do jato: círculo de aproximadamente 120 mm de diâmetro a uma distância do bico 
de 2,5 m; 
― a duração do ensaio por metro quadrado de superfície do invólucro susceptível de ser aspergido: 1 min; 
― duração mínima do ensaio: 3 min; 
― distância do bico até a superfície do invólucro: entre 2,5 m a 3 m. 
14.2.7 Ensaio para o segundo numeral característico 7: imersão temporária entre 0,15 m e 1 m 
O ensaio é feito imergindo completamente o invólucro em água na sua posição de operação como especificado 
pelo fabricante de forma que sejam satisfeitas as seguintes condições: 
a) o ponto mais baixo do invólucro com umaaltura inferior a 850 mm é localizado 1 000 mm abaixo da superfície 
da água; 
b) o ponto mais alto do invólucro com uma altura maior do que 850 mm é localizado 150 mm abaixo da 
superfície da água; 
c) a duração do ensaio é de 30 min; 
d) a temperatura da água e a do equipamento não devem diferir em mais do que 5 K. Entretanto, caso a norma 
pertinente ao produto exija que os ensaios sejam realizados com o equipamento energizado e/ou com partes 
em movimento, essas temperaturas podem diferir em mais do que 5 K. 
14.2.8 Ensaio para segundo numeral característico 8: imersão contínua sujeita a acordo 
A menos que a norma pertinente ao produto especifique outros requisitos, as condições de ensaios estão sujeitas 
a um acordo entre fabricante e usuário, mas elas devem ser mais severas do que aquelas prescritas em 14.2.7 e 
devem levar em consideração a condição que o invólucro estará continuamente imerso, em utilização normal. 
14.3 Condições de aceitação 
Após os ensaios de acordo com os requisitos de 14.2.1 a 14.2.8, o invólucro deve ser inspecionado para verificar 
a penetração de água. 
É de responsabilidade da comissão técnica pertinente especificar a quantidade de água que pode ser permitida 
penetrar no invólucro e os detalhes de ensaio de distância dielétrica, se existir. 
Em geral, se alguma água tiver penetrado, ela não pode: 
― ser suficiente para interferir na correta operação do equipamento ou prejudicar a segurança; 
ABNT NBR IEC 60529:2005 
 
26 ©ABNT 2005 - Todos os direitos reservados
 
― depositar-se nas partes isoladas, onde ela levaria a conduzir ao trilhamento ao longo da distância de 
escoamento; 
― atingir partes vivas ou enrolamentos não projetados para funcionar molhados; 
― acumular-se nas proximidades dos terminais dos cabos ou penetrar nos cabos, se existirem. 
Se o invólucro for provido de furos de drenagem, é conveniente que seja verificado por inspeção que qualquer 
quantidade de água que penetra não se acumule e que possa sair sem efeitos prejudiciais ao equipamento. 
Para os invólucros sem furos de drenagem, a norma pertinente ao produto deve especificar as condições de 
aceitação, se a água acumulada alcançar partes vivas. 
15 Ensaios de proteção contra o acesso às partes perigosas indicado pela letra 
adicional 
15.1 Calibrador de acesso 
Os calibradores de acesso para verificar a proteção de pessoas contra o acesso a partes perigosas são dados na 
tabela 6. 
15.2 Condições de ensaio 
O calibrador de acesso é aplicado contra todas as aberturas do invólucro com uma força especificada na tabela 6. 
Se o calibrador de acesso penetrar parcial ou totalmente, ele deve ser colocado em todas as posições possíveis, 
mas em nenhum caso o batente do calibrador de acesso deve penetrar totalmente através da abertura. 
Barreiras internas são consideradas parte do invólucro como definido em 3.1. 
Para ensaios em equipamento de baixa tensão, uma fonte de baixa tensão (não inferior a 40 V e não superior a 
50 V) em série com uma lâmpada adequada deve ser conectada entre o calibrador e as partes perigosas dentro 
do invólucro. As partes vivas perigosas revestidas somente com verniz ou pintura, ou protegidas por oxidação ou 
por um processo similar, são cobertas por uma folha metálica conectada àquelas partes que são normalmente 
vivas em operação. 
Este método para o circuito de sinal também deve ser aplicado às partes perigosas em movimento do 
equipamento de alta tensão. 
Partes móveis internas devem ser operadas lentamente, onde isto for possível. 
15.3 Condições de aceitação 
A proteção é satisfatória quando uma distância de separação apropriada for assegurada entre o calibrador de 
acesso e as partes perigosas. 
No caso do ensaio para letra adicional B, o dedo-de-prova normalizado pode penetrar o seu comprimento de 
80 mm, mas a face fixa do dedo-de-prova normalizado (∅ 50 mm x 20 mm) não pode atravessar a abertura. 
A partir da posição reta, ambas as articulações do dedo-de-prova normalizado devem sucessivamente dobrar num 
ângulo de até 90° com relação ao eixo da parte adjacente do dedo-de-prova normalizado e devem ser colocadas 
em todas as posições possíveis. 
No caso dos ensaios para letras adicionais C e D, o calibrador de acesso pode penetrar no seu comprimento total, 
mas o batente do calibrador de acesso não deve penetrar totalmente através da abertura. Ver anexo A para 
esclarecimentos adicionais. 
As condições para verificação das distâncias de isolamento apropriadas são idênticas àquelas dadas em 12.3.1, 
12.3.2 e 12.3.3. 
ABNT NBR IEC 60529:2005 
 
©ABNT 2005 - Todos os direitos reservados 27
 
Manopla
 
 Material: metal, exceto onde especificado 
 Dimensões lineares em milímetros 
 Tolerâncias das dimensões sem tolerância especificada: 
 em ângulos: 0/ - 10° 
 em dimensões lineares: 
 até 25 mm: 0/ - 0,05 
 acima de 25 mm: ± 0,2 
Ambas as articulações devem permitir um movimento no mesmo plano e na mesma direção, num ângulo de 90°, com 
tolerância de 0 a +10° 
Figura 1 – Dedo-de-prova normalizado 
ABNT NBR IEC 60529:2005 
 
28 ©ABNT 2005 - Todos os direitos reservados
 
 
NOTA Ver IEC 60068-2-68; a figura 2 é válida somente para La2. 
Figura 2 – Aparelho de ensaio para verificação de proteção contra poeira (câmara de pó) 
 
ABNT NBR IEC 60529:2005 
 
©ABNT 2005 - Todos os direitos reservados 29
 
 
 Dimensões em milímetros 
Figura 3 – Aparelho de ensaio para a verificação da proteção contra gotas d’água caindo verticalmente 
(caixa de gotejamento) 
ABNT NBR IEC 60529:2005 
 
30 ©ABNT 2005 - Todos os direitos reservados
 
Dimensões em milímetros 
NOTA A distribuição dos furos é mostrada considerando o segundo numeral característico 3 (ver 14.2.3 a)). 
Figura 4 – Aparelho de ensaio para verificação da proteção contra aspersão e projeções d’água; segundo 
numeral característico 3 e 4 (tubo oscilante) 
ABNT NBR IEC 60529:2005 
 
©ABNT 2005 - Todos os direitos reservados 31
 
Anteparo móvel
(Alumínio)
(com anteparo móvel) 
 Dimensões em milímetros 
 121 furos de ∅ 0,5 
 1 furo no centro 
 2 círculos internos com 12 furos (1 a cada 30°) 
 4 círculos externos com 24 furos (1 a cada 15°) 
 Anteparo móvel - em alumínio 
 Bico de aspersão - em latão 
Figura 5 – Aparelho portátil de ensaio para verificação da proteção contra aspersão e projeção d’água; 
segundo numeral característico 3 e 4 (bico de aspersão) 
 
ABNT NBR IEC 60529:2005 
 
32 ©ABNT 2005 - Todos os direitos reservados
 
 
 Dimensões em milímetros 
D’ = 6,3 para o ensaio de 14.2.5 (segundo numeral característico 5) 
D’ = 15,5 para o ensaio de 14.2.6 (segundo numeral característico 6) 
Figura 6 – Aparelho de ensaio para verificar a proteção contra jatos d'água (bico de ensaio normalizado) 
ABNT NBR IEC 60529:2005 
 
©ABNT 2005 - Todos os direitos reservados 33
 
Anexo A 
(informativo) 
 
Exemplos da codificação IP para verificação da proteção de equipamento de 
baixa tensão contra o acesso às partes perigosas 
Ref.
N° Situação 
Dois 
numerais 
Letra 
adicional 
Dois numerais
+ letra adicional
 
0X - 0X 
 
1X A 1X 
 
1X A 1X 
 
1X A 1X 
 
ABNT NBR IEC 60529:2005 
 
34 ©ABNT 2005 - Todos os direitos reservados
 
Ref.
N° Situação 
Dois 
numerais 
Letra 
adicional 
Dois numerais
+ letra adicional
 
1X B 1XB 
 
1X B 1XB 
 
1X D 1XD 
 
 
 
 
ABNT NBR IEC 60529:2005 
 
©ABNT 2005 - Todos os direitos reservados 35
 
Ref. 
N° Situação 
Dois 
numerais Letra adicional 
Dois numerais
+ letra adicional
 
1X D 1XD 
 
2X B 2X 
 
2X B 2X 
 
2X C 2XC 
 
 
 
ABNT NBR IEC 60529:2005 
 
36 ©ABNT 2005 - Todos

Outros materiais