Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Prof. José Fernando Thomé Jucá UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO Análise Granulométrica de Solos por Peneiramento e Sedimentação - Determinação dos Limites de Plasticidade e Liquidez 1 Prof. José Fernando Thomé Jucá ÍNDICE 1. ENSAIO DE LIMITE DE LIQUIDEZ .............................................................................................................. 2 1.1 INTRODUÇÃO & OBJETIVO: ................................................................................................................. 2 1.2 PROCEDIMENTO: ................................................................................................................................... 2 1.3 APARELHAGEM:..................................................................................................................................... 3 1.4 CÁLCULOS, PLANILHAS & GRÁFICOS: ............................................................................................... 4 2. ENSAIO DE LIMITE DE PLASTICIDADE : ................................................................................................... 7 2.1 INTRODUÇÃO & OBJETIVO: ................................................................................................................. 7 2.2 PROCEDIMENTO: ................................................................................................................................... 7 2.3 APARELHAGEM:..................................................................................................................................... 8 2.4 CÁLCULOS, PLANILHAS & GRÁFICOS: ............................................................................................... 9 3. DETERMINAÇÃO DO IP ............................................................................................................................. 11 4. DETERMINAÇÃO DA UMIDADE EM ESTUFA ......................................................................................... 12 4.1 OBJETIVO: ............................................................................................................................................. 12 4.2 PROCEDIMENTO: ................................................................................................................................. 12 4.3 CÁLCULO : ............................................................................................................................................ 12 5. ENSAIO DE GRANULOMETRIA POR SEDIMENTAÇÃO .......................................................................... 13 5.1 OBJETIVO: ............................................................................................................................................. 13 5.2 PROCEDIMENTO: ................................................................................................................................. 13 Comparação entre o processo de sedimentação com e sem o uso de defloculante. ........................................... 15 5.3 APARELHAGEM:................................................................................................................................... 15 6. ANÁLISE GRANULOMÉTRICA DE SOLOS POR PENEIRAMENTO......................................................... 16 6.1 OBJETIVOS: ........................................................................................................................................... 16 6.2 PROCEDIMENTO: ................................................................................................................................. 16 6.3 APARELHAGEM:................................................................................................................................... 17 6.4 CÁLCULOS : .......................................................................................................................................... 18 7. PREPARAÇÃO DE AMOSTRAS PARA ENSAIOS DE CARACTERIZAÇÃO E COMPACTAÇÃO ............ 19 7.1 OBJETIVO: ............................................................................................................................................. 19 7.2 OPERAÇÕES PRELIMINARES: ............................................................................................................ 19 8. PLANILHAS E GRÁFICO DOS ENSAIOS DE SEDIMENTAÇÃO E PENEIRAMENTO: ............................ 20 9. CURVA GRANULOMÉRICA ....................................................................................................................... 21 2 Prof. José Fernando Thomé Jucá 1. ENSAIO DE LIMITE DE LIQUIDEZ 1.1 INTRODUÇÃO & OBJETIVO: Este ensaio tem como objetivo a determinação do limite de liquidez dos solos através do aparelho de Casagrande, na realidade o ensaio do LL é um ensaio de resistência do solo, obtida através da umidade. A forma do aparelho de Casagrande foi inspirada na forma em que geralmente ocorrem as rupturas em taludes, ou seja na superfície de ruptura dos mesmos. Em média, no caso de solos plásticos e não puramente arenosos, os taludes iniciam a sua ruptura ao enfrentarem uma carga de cerca de 25g/cm2. 1.2 PROCEDIMENTO: Para realização do ensaio de Casagrande é necessário: a) Uma amostra representativa de um solo qualquer, o qual se deseja estudar. Tal amostra é obtida através do peneiramento do solo por uma peneira no 40, ou seja de 0,42mm. Após o peneiramento coleta-se então da parte que passou pela peneira no 40, cerca de 70g de solo. Deixar a amostra secar ao ar livre antes de se iniciar o ensaio; b) A calibração do aparelho de Casagrande, devemos verificar se a altura de queda da concha do aparelho de Casagrande é de 1cm; tal verificação deve ser feita, pela tara ou cone de calibração, exatamente no ponto em que a concha toca a base do aparelho; c) Verificar se a concha do aparelho está limpa e seca ; d) Homogeneizar a massa de solo com água destilada, em uma cápsula de porcelana misturando-se continuamente com uma espátula; Inicialmente tentamos colocar o solo numa umidade tal que o mesmo rompa apenas com cerca de 50 golpes para que após a determinação deste ponto, gradativamente, sejam obtidos pontos com menos golpes, apenas adicionando água à amostra, evitando assim adicionar solo seco, por dificultar a homogenização da mesma; e) Ao se colocar uma fração da massa de solo no aparelho de Casagrande deve-se tomar o cuidado de deixar na parte central da concha uma altura de solo de 1cm, aproximadamente. Então, com o cinzel, divide-se a massa de solo em duas partes iguais(usa-se o cinzel para abertura inicial da ranhura e dá-se o acabamento final com a espátula) e depois golpeia-se a amostra, acionando a manivela 2 vezes por segundo, até que as bordas inferiores da ranhura se unam em 1cm de comprimento, no sentido do corte o qual foi feito pelo cinzel, anotando-se assim o número de golpes; f) Em seguida, retira-se uma pequena quantidade da amostra junto as bordas que se uniram para colocar em estufa para determinação da umidade; (observar relatório sobre determinação de umidade) g) Deve-se remover a massa que sobrou no aparelho e coloca-lá novamente na capsula de porcelana, repetindo-se assim as operações, adicionando mais água para se conseguir o fechamento da ranhura com menos golpes, numa seqüência de aproximadamente 40,30, 20 e 10 golpes; h) Com os resultados obtidos constrói-se um gráfico onde na ordenada estão as umidades (escala aritmética) e, na abcissa o número de golpes (escala logarítmica). O limite de liquidez é expressopelo teor de umidade correspondente a intercessão da ordenada relativa a 25 golpes com a linha dos pontos obtidos no gráfico; 3 Prof. José Fernando Thomé Jucá 1.3 APARELHAGEM: cápsula de porcelana com 12cm de diâmetro e 5cm de altura; espátula com lâmina flexível; cápsulas de alumínio ; recipiente com água. aparelho de Casagrande; flanela para limpeza da concha; cinzel para solos argilosos; cinzel para solos granulares; tara ou cone de calibração. estufa capaz de manter a temperatura entre 105o e 110o C. balança que permita pesar 100g, sensível a 0,01g. Calibração da altura de queda no aparelho de Casagrande Preparação da amostra para ensaios com passagem na peneira N.º 40 Seqüência do ensaio mostrando o talude aberto com cinzel, com aproximadamente 1 cm fechado após os golpes e a retirada da amostra para determinação de umidade. 4 Prof. José Fernando Thomé Jucá 1.4 CÁLCULOS, PLANILHAS & GRÁFICOS: Ensaio de Limite de Liquidez: Obs: Todos os pesos aqui citados estão dados em gramas. i 0 6.. Capsulai 44 47 40 49 04 06 14 Golpesi 50 43 35 25 21 14 11 PesoBrUmi 26.45 26.42 23.88 27.42 26.2 22.9 30.48 PesoBrSei 22.06 22.08 19.59 21.64 21.32 18.59 24.2 PesoCapi 6.7 7.14 6.62 7.38 7.29 6.68 7.54 GolpesLogi log Golpes i PesoAgi PesoBrUmi PesoBrSei PesoSei PesoBrSei PesoCapi hi PesoAgi 100 . PesoSei Capsulai 44 47 40 49 4 6 14 GolpesLogi 1.699 1.633 1.544 1.398 1.322 1.146 1.041 PesoAgi 4.39 4.34 4.29 5.78 4.88 4.31 6.28 PesoSei 15.36 14.94 12.97 14.26 14.03 11.91 16.66 hi 28.581 29.05 33.076 40.533 34.783 36.188 37.695 hi GolpesLogi 1 1.1 1.2 1.3 1.4 1.5 1.6 1.7 1.8 1.9 2 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 Obs: Através do gráfico ao lado podemos verifivar que realmente o ponto devido a capsula de número 49 não está de acordo com os outros dados do ensaios, por isso ele será descartado. 5 Prof. José Fernando Thomé Jucá i 0 5.. Capsula i 44 47 40 04 06 14 Golpes i 50 43 35 21 14 11 PesoBrUm i 26.45 26.42 23.88 26.2 22.9 30.48 PesoBrSe i 22.06 22.08 19.59 21.32 18.59 24.2 PesoCap i 6.7 7.14 6.62 7.29 6.68 7.54 GolpesLog i log Golpes i PesoAg i PesoBrUm i PesoBrSe i PesoSe i PesoBrSe i PesoCap i h i PesoAg i 100. PesoSe i Capsula i 44 47 40 4 6 14 GolpesLog i 1.699 1.633 1.544 1.322 1.146 1.041 PesoAg i 4.39 4.34 4.29 4.88 4.31 6.28 PesoSe i 15.36 14.94 12.97 14.03 11.91 16.66 h i 28.581 29.05 33.076 34.783 36.188 37.695 Golpes i 50 43 35 21 14 11 X 1 2.. m slope GolpesLog h,( ) b intercept GolpesLog h,( ) Y X( ) m X. b Y log 25( )( ) 33.193= hi Y X( ) GolpesLog i X, 1 1.1 1.2 1.3 1.4 1.5 1.6 1.7 1.8 1.9 2 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 Onde: O LL deste solo é de 33,193% LL=33,193% 6 Prof. José Fernando Thomé Jucá Cápsula No 44 47 40 49 4 6 14 Golpes No 50 43 35 25 21 14 11 Peso Bruto Úmido (g) 26,45 26,42 23,88 27,42 26,2 22,9 30,48 Peso Bruto Seco (g) 22,06 22,08 19,59 21,64 21,32 18,59 24,2 Peso da Cápsula (g) 6,7 7,14 6,62 7,38 7,29 6,68 7,54 Peso da água (g) 4,39 4,34 4,29 5,78 4,88 4,31 6,28 Peso do Solo Seco (g) 15,36 14,94 12,97 14,26 14,03 11,91 16,66 Umidade (%) 28,5807 29,0495 33,0763 40,533 34,7826 36,1881 37,6951 L.P= LIMITE DE LIQUIDEZ Calculista: João Cunha Data: 06/11/98 Operador: Samuel / João Cunha Cápsula No 44 47 40 4 6 14 Golpes No 50 43 35 21 14 11 Peso Bruto Úmido (g) 26,45 26,42 23,88 26,2 22,9 30,48 Peso Bruto Seco (g) 22,06 22,08 19,59 21,32 18,59 24,2 Peso da Cápsula (g) 6,7 7,14 6,62 7,29 6,68 7,54 Peso da água (g) 4,39 4,34 4,29 4,88 4,31 6,28 Peso do Solo Seco (g) 15,36 14,94 12,97 14,03 11,91 16,66 Umidade (%) 28,5807 29,0495 33,0763 34,7826 36,1881 37,6951 L.P= 33,19% LIMITE DE LIQUIDEZ Calculista: João Cunha Data: 06/11/98 Operador: Samuel / João Cunha 7 Prof. José Fernando Thomé Jucá 2. ENSAIO DE LIMITE DE PLASTICIDADE : 2.1 INTRODUÇÃO & OBJETIVO: Este ensaio tem como objetivo a determinação do limite de Plasticidade dos solos através do contato de uma amostra com uma placa de vidro esmerilhada, na realidade o ensaio do LP é, também, um ensaio de resistência do solo, obtida através da umidade. 2.2 PROCEDIMENTO: Para realização do ensaio de Limite de Plasticidade é necessário: a) Uma amostra representativa de um solo qualquer, o qual se deseja estudar. Tal amostra é obtida através do peneiramento do solo por uma peneira no 40, ou seja de 0,42mm. Após o peneiramento coleta-se então da parte que passou pela peneira no 40, cerca de 50g de solo. Deixar a amostra secar ao ar livre antes de se iniciar o ensaio; b) Verificar se a placa de vidro rugosa está bem limpa e seca; c) Homogeneizar a massa de solo com água destilada(em quantidade suficiente para se obter uma massa plástica) em uma cápsula de porcelana misturando-se continuamente com uma espátula; d) Formar um pequeno hexaedro, com a amostra homogeneizada sobre a superfície de vidro esmerilhada, de 10cm de largura x 10cm de comprimento x 4mm. Após a realização deste passo, devemos então, com a espátula separar do hexaedro original, hexaedros menores ainda com dimensões de aproximadamente 4mm de largura x 10cm de comprimento x 4mm de altura; e) O ensaio se prossegue rolando-se tais hexaedros de solo sobre a placa de vidro esmerilhada, pressionando com a mão até se formar um cilindro com 3mm de diâmetro. Devemos notar que, quando o cilindro começa a fissurar, isto deve acontecer, quando ele atinge o diâmetro especificado. Se o cilindro de solo não fissurar repete-se a operação anterior até que isto aconteça deixando o solo secar ao ar livre, e se caso o cilindro de solo fissure antes devemos adicionar água ao solo ; f) Ao se conseguir um cilindro que comece a fissurar exatamente quando atingir as dimensões de gabarito, transfere-se os pedaços do cilindro fragmentado para uma cápsula, pesa-se e leva-se a estufa para determinação da umidade; (Observar relatório referente a determinação de umidade) g) Repete-se este procedimento por 5 (cinco) vezes, até se obter uma quantidade de amostras suficientes para a realização do ensaio; h) Determina-se o valor do limite de plasticidade, o qual é expresso pela média dos teores de umidade obtidos, desprezando-se os valores que difiram da respectiva média em ± 5%; i) Tirar uma nova média caso algum valor tenha sido desprezado, e repetir o processo. O valor do LP deva ser obtido de pelo menos 3 (três) determinações dentro da faixa de variação admissível ( ± 5 % ) da média; j) A formula do LP é a seguinte: n h LP n 1 ∑ = 8 Prof. José Fernando Thomé Jucá 2.3 APARELHAGEM:cápsula de porcelana ; espátula com lâmina flexível ; cápsulas para obtenção de umidade ; placa de vidro de superfície esmerilhada ; cilindro de comparação de 3mm de diâmetro e 10cm de comprimento. estufa capaz de manter a temperatura entre 105o e 110o C. balança que permita pesar 100g, sensível a 0,01g. (ver relatório referente a determinação da umidade) Preparação da amostra para ensaios com passagem na peneira N.º40 Amostras antes e após a secagem na estufa Realização do ensaio 9 Prof. José Fernando Thomé Jucá 2.4 CÁLCULOS, PLANILHAS & GRÁFICOS: Ensaio de Limite de Plasticidade: Obs: Todos os pesos aqui citados estão dados em gramas. i 1 7.. Capsula i 96 52 28 24 35 30 88 PesoBrUm i 5.34 5.92 5.72 5.55 5.19 4.85 4.52 PesoBrSe i 5.05 5.60 5.43 5.30 4.96 4.56 4.26 PesoCa i 3.62 3.93 3.89 3.88 3.86 2.87 2.97 PesoAg i PesoBrUm i PesoBrSe i PesoSe i PesoBrSe i PesoCa i h i PesoAg i PesoSe i 100. Capsula i 96 52 28 24 35 30 88 PesoAg i 0.29 0.32 0.29 0.25 0.23 0.29 0.26 PesoSe i 1.43 1.67 1.54 1.42 1.1 1.69 1.29 h i 20.28 19.162 18.831 17.606 20.909 17.16 20.155 n 7 LP 1 7 i h i = n LP 19.157= DesvioPaPer LP 0.05. DesvioPaPer 0.958= O intervalo Permissivel Para o índece de Plasticidade esta variando entre(x1,x2), Onde: x1 LP DesvioPaPer x2 LP DesvioPaPer x1 20.115= x2 18.2= 10 Prof. José Fernando Thomé Jucá Através destas considerações os resultados de Y e Z que derem positivos serão desconsiderados, no caso da capsula 96 e 88 foi levado em consideração que elas divergiam apenas um pouco do intervalo limite para o índice de Plasticidade, fato devido a influência das outras capsulas no valor final da média do LP. Yi h i x1 zi x2 hi Yi 0.164 0.954 1.284 2.51 0.794 2.956 0.04 zi 2.08 0.962 0.632 0.594 2.71 1.04 1.955 hi 20.28 19.162 18.831 17.606 20.909 17.16 20.155 Considerando apenas as Capsulas 96, 52, 28, 88, (onde a capsula 96 e 88 foram consideradas, devido a seus valores de umidade, deferirem pouco dos valores do intervalo permissível) temos que : i 1 4.. Capsula i 96 52 28 88 PesoBrUm i 5.34 5.92 5.72 4.52 PesoBrSe i 5.05 5.60 5.43 4.26 PesoCa i 3.62 3.93 3.89 2.97 PesoAg i PesoBrUm i PesoBrSe i PesoSe i PesoBrSe i PesoCa i hi PesoAg i PesoSe i 100. Capsula i 96 52 28 88 PesoAg i 0.29 0.32 0.29 0.26 PesoSe i 1.43 1.67 1.54 1.29 hi 20.28 19.162 18.831 20.155 n 4 LP 1 4 i hi = n LP 19.607= DesvioPaPer LP 0.05. DesvioPaPer 0.98= 11 Prof. José Fernando Thomé Jucá 3. DETERMINAÇÃO DO IP IP=LL-LP IP=33,19-19,61 IP= 13,58 O intervalo Permissivel Para o índece de Plasticidade esta variando entre(x1,x2), Onde: x1 LP DesvioPaPer x2 LP DesvioPaPer x1 20.587= x2 18.627= Yi h i x1 zi x2 h i Yi 0.308 1.426 1.756 0.432 zi 1.653 0.535 0.205 1.528 h i 20.28 19.162 18.831 20.155 Onde: LP 19.607= Cápsula No 96 52 28 24 35 30 88 Peso Bruto Úmido (g) 5,34 5,92 5,72 5,55 5,19 4,85 4,52 Peso Bruto Seco (g) 5,05 5,6 5,43 5,3 4,96 4,56 4,26 Peso da Cápsula (g) 3,62 3,93 3,89 3,88 3,86 2,87 2,97 Peso da água (g) 0,29 0,32 0,29 0,25 0,23 0,29 0,26 Peso do Solo Seco (g) 1,43 1,67 1,54 1,42 1,1 1,69 1,29 Umidade (%) 20,2797 19,1617 18,8312 17,6056 20,9091 17,1598 20,155 L.P= LIMITE DE PLASTICIDADE Calculista: João Cunha Data: 06/11/98 Operador: Samuel / João Cunha Cápsula No 96 52 28 88 Peso Bruto Úmido (g) 5,34 5,92 5,72 4,52 Peso Bruto Seco (g) 5,05 5,6 5,43 4,26 Peso da Cápsula (g) 3,62 3,93 3,89 2,97 Peso da água (g) 0,29 0,32 0,29 0,26 Peso do Solo Seco (g) 1,43 1,67 1,54 1,29 Umidade (%) 20,2797 19,1617 18,8312 20,155 L.P= 19,607% Calculista: João Cunha Data: 06/11/98 Operador: Samuel / João Cunha LIMITE DE PLASTICIDADE 12 Prof. José Fernando Thomé Jucá 4. DETERMINAÇÃO DA UMIDADE EM ESTUFA 4.1 OBJETIVO: Esta operação tem como objetivo a Determinação da umidade em amostras de solos. 4.2 PROCEDIMENTO: Para a determinação da umidade em amostras de solos em estufa é necessário: a) Coloca-se na estufa uma capsula preenchida com uma amostra de solo de aproximadamente 10 a 50g;. b) Antes de se colocar a capsula na estufa, devemos pesar tanto a cápsula vazia quanto a que esta preenchida com o solo(peso bruto úmido) anotando os valores das medições. c) Para a determinação da umidade devemos tomar no mínimo 2 cápsulas ; d) Após 24 horas pesa-se novamente a capsula obtendo-se assim o seu peso bruto seco. 4.3 CÁLCULO : 100 P P h s a ⋅= Onde: h - umidade do solo ( % ) Pa - peso de água Ps - peso do solo seco Pa = ( peso bruto úmido - peso bruto seco ) Ps = ( peso bruto seco - peso da cápsula ) 13 Prof. José Fernando Thomé Jucá 5. ENSAIO DE GRANULOMETRIA POR SEDIMENTAÇÃO 5.1 OBJETIVO: O ensaio de granulometria por sedimentação tem como objetivo a obtenção da curva granulometrica do solo, a identificação da granulometria das partículas finas do solo, a comparação dos resultados de sedimentação das partículas com e sem o uso de defloculante, e por fim a verificação da dispersividade do solo. 5.2 PROCEDIMENTO: Do material que passa na peneira no 10(2,00mm), no ensaio de sedimentação tomam-se duas amostra: Uma de 120g no caso de solos arenosos, ou de 70g no caso de solos argilosos, a qual servirá para o ensaio de sedimentação propriamente dito; e uma de 50g que servira para se obter a umidade higroscopica deste solo. O material separado para o ensaio de sedimentação deverá ser colocado em um becker de 250ml adicionado ao mesmo um defloculante (metafosfato de sódio), a mistura água destilada, solo e defloculante deve formar uma solução de 125ml, onde a concentração é de 18,8g de sal por litro de solução, agita-se a mistura até que o material fique totalmente molhado, deixando-o em repouso por no mínimo 12h. Feito isso, verte-se a mistura no copo de dispersão, removendo-se com água destilada todo o material que tenha aderido ao becker e adiciona-se mais água. O tempo de dispersão poderá ser de 5(IP<5%),10(IP<20%) ou 15 minutos (IP>20%), dependendo do índice de plasticidade do solo. Depois de disperso transfere-se o material do becker para a proveta de 1000ml, completando-se a proveta com água destilada até a marca de 1000ml. O próximo passo consiste em agitar a proveta durante um minuto, devemos tampar a boca da mesma com uma das mãos, para evitar que se perca o material em análise, o que poderia mascarar os resultados. Imediatamente após o término da agitação, anota-se a hora exata do início da sedimentação, coloca-se a proveta na bancada e mergulha-se cuidadosamente o densímetro na suspensão e faz-se a leitura para 30seg, 1 min, 2min, 4min, 8min, 15min, 30min, 1h, 2h, 4h, 8h e 25h. Após cada leitura, excetuadas as três primeiras, retira-se lentamente o densímetro e mergulha-se em água destilada a temperatura ambiente, colocando de volta poucossegundos antes de cada leitura. As leituras devem ser feitas na parte superior do menisco, com aproximação de 0,0002, após o densímetro Ter ficado em equilíbrio. O material proveniente do ensaio de sedimentação, terminadas as leituras, é vertido e lavado na peneira 0,075mm. Seca-se a parte retida na peneira em estufa a 105o -110oC, até constância de peso e passa-se nas peneiras1,2 - 0,6 - 0,42 - 0,30 - 0,15 e 0,075mm, anotando-se os pesos retidos. 14 Prof. José Fernando Thomé Jucá Deixa-se a cápsula com a amostra, água e defloculante, em repouso, por no mínimo 12h; Após passadas as 12h, leva-se o material ao dispersor, para retirá-lo da cápsula usa-se uma piceta com água destilada, com cuidado para que não haja perda do material. Deixa-se o material durante 10 minutos no dispersor; Retira-se o material do dispersor, novamente com o auxílio de uma piceta com água destilada; Coloca-se o material, em uma proveta graduada, tomando-se o cuidado de não ultrapassar 1000ml; Defloculante Utilizado: Hexametafosfato de Sódio 15 Prof. José Fernando Thomé Jucá Comparação entre o processo de sedimentação com e sem o uso de defloculante. 5.3 APARELHAGEM: a)Água destilada; b)Peneiras 2,0-1,2-0,6-0,42-0,3-0,15-0,0075mm( Nº200), tampa e fundo; c)Balança permita pesar 2kg sensível a 0,01g d)Estufa capaz de manter a temperatura entre 105 e 110 graus celsius; e)Cápsulas com capacidade de 200ml; f)Defloculante, ou seja hexametafosfato de sódio; g)Provetas com capacidade igual a 1000ml; h)Densímetro de bulbo simétrico, calibrado a 20oC e graduado em 0,001(de 0,995 a 1,050); i)Cronômetro; j)Termômetro. Sem Defloculante Argila sedimentada Com Defloculante Argila em suspensão Densímetro Caderneta 16 Prof. José Fernando Thomé Jucá 6. ANÁLISE GRANULOMÉTRICA DE SOLOS POR PENEIRAMENTO 6.1 OBJETIVOS: O ensaio de granulometria por sedimentação tem como objetivo a obtenção da curva granulometrica do solo, e a Identificação da granulometria das partículas granulares do solo. 6.2 PROCEDIMENTO: Toma-se 1500g para solos siltosos e argilosos ou 2000g para solos arenosos, preparada de acordo com o método de preparação de amostras, o qual será descrito no item seguinte. Devemos agora peneirar esta amostra na peneira 2,0mm( No 10 ), o material que ficar retido na peneira deve ser lavado sem ser retirado da peneira, com o auxílio de jato d´agua, visando remover qualquer grão de dimensão menor que 2,0mm ; a seguir coloca-se na estufa até constância de peso. Do material que passa na peneira de 2,0mm, retira-se duas cápsulas, para a determinação da umidade higroscópica, e em seguida toma-se o material que passa na peneira de 2,00mm e passa-se na peneira de 0,075mm (no 200) e lava-se sem retirar da peneira com auxílio do jato d’água, com a finalidade de retirar qualquer grão com diâmetro menor que 0,075mm, colocando- se em seguida na estufa até uniformidade de peso Devemos agora inicializar o peneiramento; o material retido na peneira de 2,0mm deve ser passado nas peneiras de diâmetro superior a 2,0mm, já o material retido nas peneiras de 0,075mm deve ser passado nas peneiras de diâmetro superior a 0,075mm e inferior a 2,0mm, pesa-se com aproximação de 0,1g as frações da amostra retidas nas peneiras consideradas . A partir dos resultados obtidos, determina-se a umidade higroscópica para determinar o fator de correção e as porcentagens acumuladas e que passam para que se construa a curva granulométrica. 17 Prof. José Fernando Thomé Jucá 6.3 APARELHAGEM: a) peneira de 50 - 38 - 25 - 19 - 9,5 - 4,8 - 2 - 1,2 - 0,6 - 0,42 - 0,30 - 0,15 - 0,075mm. b) agitador para peneiras, com dispositivo para fixação capacidade 6, incluindo tampa e fundo. c) balança com capacidade de 200g, sensível a 0,01g. d) balança com capacidade de 2kg, sensível a 0,1g. e) estufa capaz de manter a temperatura entre 105o e 110o C. f) cápsula com capacidade de 500ml. g) cápsula de alumínio. h) escova de aço. 18 Prof. José Fernando Thomé Jucá 6.4 CÁLCULOS : Determinação da umidade higroscópica da amostra utilizada: h - teor de umidade, em porcentagem Ph - peso do material úmido Ps - peso do material seco em estufa Cálculo do peso total da amostra retida em uma malha qualquer: a) somam-se os pesos das frações da amostra retida na peneira de 2,0mm e nas de maior abertura de malha ; b) da diferença entre o peso total da amostra seca ao ar e o peso obtido na alínea (a) resulta o peso da fração da amostra seca ao ar, que passa na peneira de 2,0mm; c) o produto do peso obtido na alínea (b) pelo fator de correção 100 100 − h , em que h é a umidade higroscópica, é o peso da fração da amostra seca que passa na peneira de 2,0mm; d) a soma dos pesos obtidos nas alíneas (a) e (c) será o peso da amostra total seca ; e) com o peso da fração retida em cada uma das peneiras, calcula-se a porcentagem em relação ao peso da amostra total seca ; f) obtém-se a porcentagem acumulada de material seco passando em cada peneira, somando-se a porcentagem retida nesta peneira às porcentagens retidas nas peneiras de aberturas maiores ; g) obtém-se a porcentagem de material seco passando em cada peneira, subtraindo-se de 100 a porcentagem acumulada em cada peneira ; h) desenha-se a curva de distribuição granulométrica, marcando-se em abcissas (escala logarítmica) os diâmetros das partículas e em ordenadas (escala aritmética) as porcentagens das partículas menores do que os diâmetros considerados . 100) Ps PsPh(h ⋅−= 19 Prof. José Fernando Thomé Jucá 7. PREPARAÇÃO DE AMOSTRAS PARA ENSAIOS DE CARACTERIZAÇÃO E COMPACTAÇÃO 7.1 OBJETIVO: Fixar normas para preparação de amostras a serem utilizadas nos seguintes ensaios : • limite de liquidez ; • limite de plasticidade ; • limite de contração ; • umidade higroscópica ; • densidade real do solo ; • granulometria ( peneiramento e sedimentação ); • compactação. 7.2 OPERAÇÕES PRELIMINARES: Espalha-se a amostra de solo na bandeja, desagrega-se os torrões de solo com as mãos e, em seguida, deixa-se a amostra secar ao ar ou com auxílio do aparelho secador, destorroa-se a amostra seca ao ar no almofariz com auxílio da mão de gral recoberto com borracha. Esta operação deverá ser realizada cuidadosamente, evitando-se redução do diâmetro, ou quebra dos grãos. Depois de se destorroar a amostra, passa-se a amostra nas peneiras 4,8mm (compactação), 2,0 e 0,42 mm (caracterização), com o objetivo de reter torrões que ainda existam eventualmente, tomando-se a precaução de desmancha-los no almofariz, de modo que seja assegurada a retenção em cada peneira somente dos grãos maiores que a abertura da malha, homogeneiza-se a amostra através da mistura das diferentes frações destorroadas, reduz-se todo o material, com o auxílio do repartidor de amostras ou pelo quarteamento, atése obter uma amostra representativa para os ensaios desejados. 20 Prof. José Fernando Thomé Jucá 8. PLANILHAS E GRÁFICO DOS ENSAIOS DE SEDIMENTAÇÃO E PENEIRAMENTO: 308 331 58,62 60,86 57,48 59,71 13,97 14,05 AM. Total AM. Parcial 4 11 1700 70 POLEG. mm. 2" 50,80 1 1/2" 38,10 1657,42 68,25 1" 25,40 1657,42 100,00 3/4" 19,10 29,60 1627,82 98,21 3/8" 9,52 287,86 1339,96 80,85 No 4 4,76 217,68 1122,28 67,71 No 10 2,00 182,13 940,15 56,72 POLEG. mm. No 16 50,80 3,42 64,83 53,88 No 30 38,10 6,05 58,78 48,85 No 40 25,40 3,69 55,09 45,79 No 50 19,10 2,97 52,12 43,32 No 100 9,52 10,63 41,49 34,48 No 200 4,76 5,31 36,18 30,07 11/11/98 0,5 23 25 1 20 1,38 19,78 0,069 26,8 11/11/98 1 20 25 1 17 12,83 16,78 0,049 22,73 11/11/98 2 18 25 1 15 13,13 14,78 0,035 20,02 11/11/98 4 17 25 1 14 12,58 13,78 0,024 18,67 11/11/98 8 16,2 25 1 13,2 12,7 12,98 0,017 17,58 11/11/98 15 15,2 25 1 12,2 12,85 11,98 0,013 16,23 11/11/98 30 13,2 25 1 10,2 13,15 9,98 0,009 13,52 11/11/98 60 11,3 25 1 8,3 13,44 8,08 0,0063 10,95 11/11/98 120 10,8 25 1 7,8 13,51 7,58 0,0045 10,27 11/11/98 240 10,7 25 1 7,7 13,53 7,48 0,0032 10,13 11/11/98 480 8,9 25 1 5,9 13,8 5,68 0,0022 7,7 11/11/98 1500 7,5 25 1 4,5 14 4,28 0,0013 5,8 ALTURA DE QUEDA (h.cm) LEITURA CORRIGIDA FINAL(L.C) % < φ da amostra total CÁPSULA No PESO BRUTO ÚMIDO PESO BRUTO SECO PESO DA CÁPSULA PESO DA ÁGUA PESO BRUTO ÚMIDO PESO BRUTO SECO PESO DA CÁPSULA DATA UMIDADE (%) UMIDADE MÉDIA (%) φ dos Grãos (mm)HORA TEMPO DECORRIDO LEITURA (L) TEMP. ( oC) CORREÇAO menisco/temp LEITURA CORRIGIDA (L.C) PESO DO SOLO MIÚDO SECO PESO DA AMOSTRA SECA PICNOMETRO No PESO DO PICNOMETRO PESO DO PICNOMETRO + SOLO CÁPSULA No PESO DO SOLO ÚMIDO PESO DO PEDREGULHO PESO DO SOLO MIÚDO ÚMIDO PESO DO SOLO SECO % que passa da amostra total PESO QUE PASSA DENSIDADE REAL PESO RETIDO PENEIRA PENEIRAMENTO DO SOLO GRAÚDO SEDIMENTAÇÃO (Densimetro No Proveta No ) UMIDADE 2,6 PESO ESPECÍFICO DOS GRÃOS (γg) PESO DO PICN. + ÁGUA + SOLO PESO DO PICNOMETRO + ÁGUA UMIDADE DE SEDIMENTAÇÃO CÁPSULA No PESO RETIDOPESO DO SOLO SECO UMIDADE (%) PENEIRAMENTO DO SOLO MIÚDO PENEIRA PESO QUE PASSA % que passa da amostra total DENSIDADE MÉDIA (g/m3) TEMPERATURA (o C) C. DO FATOR K= PESO DO SOLO ÚMIDO PESO DO SOLO SECO UMIDADE MÉDIA (%) AMOSTRA PESO DA ÁGUA 21 Prof. José Fernando Thomé Jucá 9. CURVA GRANULOMÉRICA Resultado segundo a classificação unificada dos solos SC – Argila Arenosa Ensaio de Granulometria LABORATÓRIO DE SOLOS/UFPE ARGILA SILTE AREIA FINA AREIA MÉDIA A. GR. PEDREGULHO 11% 13% 21% 11% 11% 33% ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ 0,001 0,01 0,1 1 10 100 Diâmetro (mm) 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 % Qu e Pa ss a LP = 22,88 LL = 30 IP = 7,12 Curva Granulométrica♦ 22 Prof. José Fernando Thomé Jucá 3. CONDUTIVIDADE HIDRÁULICA – TRI-FLEX 2 A condutividade hidráulica foi determinada em laboratório utilizando o Tri-Flex 2, Foto III.8, com o objetivo de comparar os resultados obtidos neste ensaio com os obtidos em campo, por meio do permeâmetro Guelph. Em laboratório, as amostras ensaiadas foram moldadas dos blocos indeformados coletados dos poços de investigação P1V1 (ombro da encosta) e P2V3 (base da encosta). Foto III.8 – Tri-Flex 2, equipamento para obtenção da condutividade hidráulica em laboratório. Moldaram-se corpos de prova das amostras P1V1 e P2V3 com altura de 135 mm e 130 mm e diâmetro 90,8 mm e 90 mm, respectivamente. Posteriormente, iniciou-se a montagem da célula de ensaio na seguinte seqüência: a pedra porosa e o papel filtro de base, o corpo de prova, o papel filtro e a pedra porosa de topo, o “top cap” e a membrana de proteção. Tomou-se o cuidado durante o encamisamento do corpo de prova usando liga de borracha para melhorar a fixação e oferecer segurança à lateral do corpo de prova, evitando contato com a água nesta face. Após a montagem da célula, esta, depois de conectada ao painel de controle, começou a encher de água, mas, verificou-se no final, se não existiam bolhas de ar na superfície. Aplicou-se pressão lateral para remoção de ar das pedras porosas e das linhas das tubulações, drenando-se um pouco de água do conjunto, com a finalidade de retirar as bolhas de ar. Com aproximadamente 24 h, verificou-se a saturação da amostra por meio do parâmetro B = ∆u/∆ 3σ , utilizando-se um transdutor com leitura externa de poro-pressão. Depois da saturação, aplicou-se na amostra uma pressão confinante, equivalente as tensões das terras. Os pesos específicos das amostras P1V1 e P2V3, para o cálculo das tensões de ensaio, foram de 17,2 e 21,3 kPa, respectivamente. As tensões confinantes das amostras P1V1 e P2V3 se vêem na Tabela III.8. Tabela III.8 – Tensões confinantes do ensaio de determinação da condutividade hidráulica – Tri- Flex 2. TENSÕES CONFINANTES DO ENSAIO TRI-FLEX 2 P1V1 OMBRO DA ENCOSTA kPa P2V3 BASE DA ENCOSTA kPa 17,2 21,3 23 Prof. José Fernando Thomé Jucá 34,4 42,6 51,6 63,9 68,8 85,2 86,0 106,5 103,2 127,8 120,4 149,1 137,6 170,4 154,8 191,7 172,0 213,0 Para estabelecer o fluxo na amostra, reduziu-se a pressão da base e do topo, onde a diferença entre elas determinava a direção do fluxo. A diferença entre as pressões axiais estabelecidas para os corpos de prova P1V1 e P2V3 foi de 2 e 10 kPa, respectivamente. Dando continuidade ao ensaio, mediu-se o tempo necessário para um volume de 5.000 mm3 de água atravessasse o corpo de prova, processo repetido até que obtivesse três leituras iguais. A condutividade hidráulica do solo, no ensaio de laboratório Tri-Flex 2, é obtida pela fórmula descrita na Tabela III.9. A Tabela III.10 mostra os dados utilizados durante o ensaio para determinação da condutividade. Tabela III.9 – Fórmula para determinar a condutividade hidráulica do ensaio Tri-Flex 2. TRI-FLEX 2 CONDUTIVIDADE HIDRÁULICA FÓRMULA DESCRIÇÃO K (cm/s) OcmH10.p.T.A L.VK 2C ∆ = V = volume percolado L = altura do corpo de prova AC = área da superfície do corpo de prova T = tempo ∆p = variação de pressão Tabela III.10 - Dados do ensaio para determinação da condutividade hidráulica (k) do equipamento Tri-Flex 2. TRI-FLEX 2 AMOSTRAS ALTURA (m) DIÂMETRO (m/s) VOLUME PERCOLADO (m3) ÁREA (m2) ∆P (kPa) COLUNA DE ÁGUA (m) P1V1 0,135 0,091 5 x 10-6 6,475 x 103 2 0,1 P2V3 0,13 0,09 5 x 10-6 6,361 x 10-3 10 0,1
Compartilhar