Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
PLATAFORMA CONTINENTAL PLATAFORMA CONTINENTAL Emery (1969): “a zona ao redor dos continentes que se estende desde as águas rasas próximas à linha de costa até profundidades nas quais se verifica um incremento na inclinação ocasionando aumento na profundidade. Este local de incremento acentuado da profundidade é a quebra da plataforma”. PLATAFORMA CONTINENTAL Friedman et al. (1992) definem a plataforma como sendo a feição fisiográfica que bordeja uma massa continental de um lado e uma bacia de águas profundas do outro. Regionalmente, a superfície da plataforma continental é extremamente plana, com inclinação suave em torno de 0.5°. 4 Arquivos Abertos 37CBPM 14 2. DEFINIÇÕES A plataforma continental é uma região aproximadamente plana de baixa decli-vidade que bordeja o continente (Frie- dman et al, 1992). Pode-se considerar que a mesma é normalmente limitada por duas rampas íngremes: (i) a face litorânea (“shoreface”) representa o limite interno da plataforma. Trata-se de uma superfície côncava, rela- tivamente íngreme, esculpida pelas ondas, que constitui a transição entre o sistema praial e a plataforma continen- tal e (ii) o talude que constitui o limite externo, modela- do essencialmente pela ação da gravidade e cujo contato com a plataforma é brusco e representado pela quebra da plataforma (Figura 1). Esta defi nição geológica é bastante diferente das conceituações jurídicas estabelecidas na Convenção das Nações Unidas para Direito do Mar (Unclos). A seguir são reproduzidas algumas defi nições importantes cons- tantes na Convenção para Direito do Mar (Figura 2): Mar Territorial (MT) – possui uma largura de 12 milhas náuticas (m.n.) contadas a partir das linhas de base. As linhas de base correspondem a um traçado mais simplifi cado da linha de costa. A soberania do Estado costeiro (p. ex. o Brasil) neste espaço é irrestrita, sendo um espaço marítimo em continuação ao seu território. Observar que o mar territorial brasileiro de 200 m.n. – instituído pelo Decreto-lei nº 1.098, de 25 de março de 1970 – passou a ser de 12 m.n., com a vigência da Lei nº 8.617, de 4 de janeiro de 1993. Figura 1 - A plataforma continental e os principais processos oceanográfi cos Figure 1 - The continental shelf and the major oceanographic processes GEO 227 - "Geologia Costeira" - para uso exclusivo dos alunos matriculados na disciplina. Semestre - 2015-2. Gerado em 2016-03-14 5 Arquivos Abertos 37 CBPM 15 Zona Contígua (ZC) – seu limite é uma faixa de 24 m.n. contadas a partir das linhas de base. A jurisdi- ção do Estado costeiro neste espaço é limitada a evitar e reprimir agressões aos seus regulamentos aduaneiros, fi scais, de imigração ou sanitários. Zona Econômica Exclusiva (ZEE) – seu limite é de 200 m.n. contadas a partir das linhas de base. Nes- te espaço o estado costeiro tem direitos de soberania para fi ns de exploração e aproveitamento, conservação e gestão dos recursos naturais, vivos ou não vivos das águas sobrejacentes ao leito do mar, do leito do mar e seu subsolo. Plataforma Continental (PC) - compreende o lei- to e o subsolo das áreas submarinas que se estendem além do mar territorial, até a borda exterior da margem continental, ou até uma distância de 200 m.n. das linhas de base, nos casos em que a borda exterior da margem continental não atinja essa distância. O limite da PC além das 200 m.n. é defi nido por meio de dois crité- rios alternativos: (i) até a distância de 60 m.n. do pé do talude continental; ou (ii) até o local onde a espessura das rochas sedimentares corresponda a 1% da distância deste local ao pé do talude continental. Os limites exte- riores da plataforma continental não poderão ultrapas- sar 350 m.n. das linhas de base ou 100 m.n. da isóbata de 2.500 metros. Na plataforma continental o estado costeiro possui direitos de soberania no que diz respei- to ao aproveitamento e exploração dos recursos natu- rais do solo e subsolo marinho (os recursos minerais e outros recursos não vivos, além dos recursos vivos, espécies sésseis ou aquelas que se movem em contato físico com o leito do mar). O Brasil, como resultado do projeto Leplac apre- sentou à Unclos, sua proposta de limites da Plataforma Continental em 17 de maio de 2004 (Figura 3). Convém enfatizar que o trabalho agora apresentado restringe-se apenas à plataforma continental segundo a sua defi ni- ção geológica (Figura 1). Figura 2 - Limites do Mar Territorial, Zona Contígua, Zona Econômica Exclusiva, e Plataforma Continental de acordo com o estabelecido pelo Unclos Figure 2 - Limits of the Territorial Sea, Contiguous Zone, Economic Exclusive Zone and Continental Shelf as esta- blished by UNCLOS 6 Arquivos Abertos 37CBPM 16 Figura 3 - Proposta brasileira de delimitação da sua plataforma continental submetida ao Unclos Figure 3 - Brazilian proposal for the limits of the continental shelf as submitted to UNCLOS PLATAFORMA CONTINENTAL BRASILEIRA PLATAFORMA CONTINENTAL uma área horizontalizada limitada por duas rampas íngremes, a antepraia (“shoreface”) no lado continental e o talude no lado oceânico. GEO 227 - "Geologia Costeira" - para uso exclusivo dos alunos matriculados na disciplina. Semestre - 2015-2. Gerado em 2016-03-14 São Francisco Craton In Brazil during the last decade, there has been a renewed interest in mapping of continental shelf sediments as a result of: (i) Delimitation of the continental shelf (UNCLOS) (ii) More rigid environmental regulations to license offshore activities (iii) Discoveries of pre-salt oil (iv) Evaluation of marine mineral resources (v) Identification of sand sources for future beach nourishment projects (vi) Drop in equipment prices (vii)Need to increase political presence in the western S. Atlantic A visualização do fundo marinho com a mesma resolução espacial das áreas emersas e a distribuição dos diferentes tipos de substratos, são fundamentais para a prática de uma ampla variedade de atividades humanas: • navegação • defesa nacional • manejo de estoques pesqueiros • análise de impactos e licenciamento ambiental • levantamento de recursos minerais • operações de dragagem e descarte • implantação de cabos, dutos e outras estruturas submarinas • avaliação de riscos ambientais • gestão e conservação ambiental • identificação e proposição de Áreas Marinhas Protegidas etc. PLATAFORMA CONTINENTAL (necessidades de informação) Praticamente todas as tomadas de decisão relacionadas ao uso e manejo dos recursos do fundo marinho podem ser endereçadas por três elementos ambientais básicos: • Profundidade e a morfologia do fundo marinho • Textura e composição do sedimento (fundo e sub-fundo) • Flora e a fauna (comunidades bentônicas) PLATAFORMA CONTINENTAL (necessidades de informação) PLATAFORMA CONTINENTAL DO ESTADO DA BAHIA GEO 227 - "Geologia Costeira" - para uso exclusivo dos alunos matriculados na disciplina. Semestre - 2015-2. Gerado em 2016-03-14 PLATAFORMA CONTINENTAL DO ESTADO DA BAHIA Herança Geológica 14 Herança Geológica 15 Herança Geológica 16 GEO 227 - "Geologia Costeira" - para uso exclusivo dos alunos matriculados na disciplina. Semestre - 2015-2. Gerado em 2016-03-14 Herança Geológica 17 Herança Geológica Shelf Break: -45m Sem Espaço de Acomodação 18 Reentrâncias Reentrâncias Reentrâncias 20 GEO 227 - "Geologia Costeira" - para uso exclusivo dos alunos matriculados na disciplina. Semestre - 2015-2. Gerado em 2016-03-14 Herança Geológica 21 Herança Geológica 22 TRÊS COMPARTIMENTOS: NORTE CENTRAL SUL COMPARTIMENTO CENTRAL GEO 227 - "Geologia Costeira" - para uso exclusivo dos alunos matriculados na disciplina. Semestre - 2015-2. Gerado em 2016-03-14 Carbonate Platform – Albo-Cenomanian 90 Ma 112 Ma LOW ACOMODATION SHELF 150 Ma DEPTH TO BASEMENT RIFT SEDIMENTS - ISOPACHS 28 GEO 227 - "Geologia Costeira" - para uso exclusivo dos alunos matriculados na disciplina. Semestre - 2015-2. Gerado em 2016-03-14 BIOCLASTSQUARTZ SEDIMENT COMPOSITION GEO 227 - "Geologia Costeira" - para uso exclusivo dos alunos matriculados na disciplina. Semestre - 2015-2. Gerado em 2016-03-14 Banco de Abrolhos Rangel Filho 200933 GEO 227 - "Geologia Costeira" - para uso exclusivo dos alunos matriculados na disciplina. Semestre - 2015-2. Gerado em 2016-03-14 Nível do Mar Atual 0 21 MUDANÇAS DO NÍVEL DO MAR DURANTE OS ÚLTIMOS 2 MA Posição Média -65m Posição Média -40 m GEO 227 - "Geologia Costeira" - para uso exclusivo dos alunos matriculados na disciplina. Semestre - 2015-2. Gerado em 2016-03-14 GEO 227 - "Geologia Costeira" - para uso exclusivo dos alunos matriculados na disciplina. Semestre - 2015-2. Gerado em 2016-03-14 EVOLUTION OF LAGOA ENCANTADA – LGM – 16-20,000 yrs BP EVOLUTION OF LAGOA ENCANTADA – 9-10,000 yrs BP EVOLUTION OF LAGOA ENCANTADA – 6,000 yrs BP (max. inundation) GEO 227 - "Geologia Costeira" - para uso exclusivo dos alunos matriculados na disciplina. Semestre - 2015-2. Gerado em 2016-03-14 EVOLUTION OF LAGOA ENCANTADA – 5,000 yrs BP EVOLUTION OF LAGOA ENCANTADA - TODAY CONTROLE DA BATIMETRIA NA DEPOSIÇÃO CONTROLE DA BATIMETRIA NA DEPOSIÇÃO GEO 227 - "Geologia Costeira" - para uso exclusivo dos alunos matriculados na disciplina. Semestre - 2015-2. Gerado em 2016-03-14 BAIA DA LAGOA ENCANTADA FISHING AREAS DEMERSAL SPECIES typical of hard/gravel bottomsBenthic Comunities: high-diversity/low-abundance 55 56 GEO 227 - "Geologia Costeira" - para uso exclusivo dos alunos matriculados na disciplina. Semestre - 2015-2. Gerado em 2016-03-14 57 Material(dated(AMS(14Cdate((2(sigma(calibration)(Beta(Analytic((Inc.(Number( P36$290cm(Total(Penetration(250cm(Position(of((sample(below(sedimentGwater(interface(Rhodolith Cal(BP(8760(to(8440( P18$210cm(Total(Penetration(200cm(Position(of((sample(below(sedimentGwater(interface(Rhodolith Cal(BP(10380(to(10140( P17$310cm(Total(Penetration(300cm(Position(of((sample(below(sedimentGwater(interface(Coralline(Algae CAL(BP(8570(to(8340( P31$400cm(Total(Penetration(390cm(Position(of((sample(below(sedimentGwater(interface(Coralline(Algae Cal(BP(10480(to(10190 Georges Bank GEORGES BANK Georges Bank • jurisdição compartilhada • 33,700 km2 Canada USA GEO 227 - "Geologia Costeira" - para uso exclusivo dos alunos matriculados na disciplina. Semestre - 2015-2. Gerado em 2016-03-14 Georges Bank Topografia do Fundo Marinho Georges Bank Sonografia Multifeixe Intensidade do “backscatter” Georges Bank Sedimento Superficial 5 km Campo de Dunas GEO 227 - "Geologia Costeira" - para uso exclusivo dos alunos matriculados na disciplina. Semestre - 2015-2. Gerado em 2016-03-14 5 km Campo de Dunas SUBSTRATOS MARINHOS E COMUNIDADES BENTÔNICAS • Habitat = “o local onde um organismo vive”. • Os habitats bentônicos são primariamente determinados pelos tipos de substratos (sedimento ou rochas). • O substrato determina em grande extensão a presença ou ausência de uma espécie bentônica particular. SUBSTRATOS MARINHOS E COMUNIDADES BENTÔNICAS Um manejo bem sucedido dos recursos pesqueiros necessita de uma compreensão adequada das interações de uma espécie com a outra e com o ambiente em que vivem. Uma maneira segundo a qual os “peixes” interagem com o ambiente é através do uso dos habitats. Os pescadores utilizam seu conhecimento dos habitat para determinar seu esforço de pesca e artes de pesca empregadas. MAPEAMENTO DAS COMUNIDADES BENTÔNICAS GEO 227 - "Geologia Costeira" - para uso exclusivo dos alunos matriculados na disciplina. Semestre - 2015-2. Gerado em 2016-03-14 Habitat Classification Ssf_b/u (flat sand) Sh(b)/e_f (exposed outcrops) Smw_b/f/s (mixed sediment in depressions etc.) Sm_b/u (mixed sediment covered outcrops) INTERPRETAÇÃO DOS HABITATS BENTÔNICOS RISCOS AMBIENTAIS Uma condição capaz de colocar em risco a qualidade da água, sedimentos, a vida das plantas e animais e do próprio homem. Com a expansão da atividade de exploração de petróleo para o ambiente marinho, torna-se cada vez mais necessário a implantação de estruturas fixas de produção, dutos e cabos, que são diretamente impactados pelas condições ambientais. DESLIZAMENTOS SUBMARINOS PLATAFORMA CONTINENTAL DA AUSTRÁLIA TAMANHO MÉDIA DO GRÃO (phi) GEO 227 - "Geologia Costeira" - para uso exclusivo dos alunos matriculados na disciplina. Semestre - 2015-2. Gerado em 2016-03-14 PLATAFORMA CONTINENTAL DA AUSTRÁLIA ENERGIA MÉDIA ANUAL DE ONDA (W/M2) PLATAFORMA CONTINENTAL DA AUSTRÁLIA MOBILIDADE DO SEDIMENTO POR AÇÃO DAS ONDAS PLATAFORMA CONTINENTAL DA AUSTRÁLIA VELOCIDADE MÉDIA DE CORRENTES DE MARÉ - SIZIGIA PLATAFORMA CONTINENTAL DA AUSTRÁLIA MOBILIDADE DO SEDIMENTO POR AÇÃO DAS MARÉS GEO 227 - "Geologia Costeira" - para uso exclusivo dos alunos matriculados na disciplina. Semestre - 2015-2. Gerado em 2016-03-14 PLATAFORMA CONTINENTAL DA AUSTRÁLIA REGIONALIZAÇÃO – EFEITO COMBINADO DE ONDAS E MARÉS 78 Arquivos Abertos 37CBPM 48 Figura 41 - Paleogeografi a da PCS, durante o último máximo glacial (22-20.000 anos AP) Figure 41 - PCS paleogeography during the last glacial maximum (22-20,000 years BP) Figura 42 - Mapa do topo de embasamento na península de Salvador, contruído a partir de dados de poços perfurados para água (baseado em dados de Nascimento, 2008) Figure 42 - Map showing depth to the basement top for the Salvador Peninsula (based on data published by Nascimento, 2008) 80 GEO 227 - "Geologia Costeira" - para uso exclusivo dos alunos matriculados na disciplina. Semestre - 2015-2. Gerado em 2016-03-14 81 Arquivos Abertos 37CBPM 48 Figura 41 - Paleogeografi a da PCS, durante o último máximo glacial (22-20.000 anos AP) Figure 41 - PCS paleogeography during the last glacial maximum (22-20,000 years BP) Figura 42 - Mapa do topo de embasamento na península de Salvador, contruído a partir de dados de poços perfurados para água (baseado em dados de Nascimento, 2008) Figure 42 - Map showing depth to the basement top for the Salvador Peninsula (based on data published by Nascimento, 2008) Arquivos Abertos 37 CBPM 49 Figura 43 - Máximo da inundação holocênica (7-8000 anos AP) da PCS e zona costeira associada Figure 43 - Maximum of Holocene inundation (7-8,000 years BP) at the PCS and associated coastal zone Figura 44 - Seção com perfi lador de subfundo mostrando o Alto da Pituba. Para localização con- sultar a fi gura 4 (perfi l 43) Figure 44 - Sub-bottom profi le showing the Pituba high. See fi gure 4 for location (profi le 43) Figura 45 - Registro transversal à linha de costa de perfi lador de subfundo mostrando a progra- dação do prisma costeiro, que soterra parcialmente os fundos consolidados na porção externa da plataforma. Para localização consultar fi gura 4 (Perfi l 16) Figure 45 - Sub-bottom profi le showing progradation of the coastal prism, which partially buries the hard substrates present at the outer shelf. See fi gure 4 for location (Profi le 16) 82 Arquivos Abertos 37CBPM 42 Figura 33 - Fácies texturais do sedimento superfi cial de fundo da PCS utilizando o esque- ma de Schlee (1973) Figure 33 - Surfi cial sediment textural facies at the PCS, using Schelee’s (1973) classifi cation scheme Figura 34 – Campo de velocidades durante a maré enchente (condições usuais de maré de sizígia durante passagem de frentes frias) Figure 34 - Baseado em Rosman (2000, 2001). Velocity fi eld during fl ood tides (spring tides during advance of cold fronts). Based on Rosman (2000, 2001) 83 84 Arquivos Abertos 37CBPM 42 Figura 33 - Fácies texturais do sedimento superfi cial de fundo da PCS utilizando o esque- ma de Schlee (1973) Figure 33 - Surfi cial sediment textural facies at the PCS, using Schelee’s (1973) classifi cation scheme Figura 34 – Campo de velocidades durante a maré enchente (condições usuais de maré de sizígia durante passagem de frentes frias) Figure 34 - Baseado em Rosman (2000, 2001). Velocity fi eld during fl ood tides (spring tides during advance of cold fronts). Based on Rosman (2000, 2001) GEO 227 - "Geologia Costeira" - para uso exclusivo dos alunos matriculados na disciplina. Semestre - 2015-2. Gerado em 2016-03-14 85 Arquivos Abertos 37 CBPM 43 Figura 35 - Campo de velocidades durante a maré vazante (condições usuais de maré de sizígia durante passagem de fren- tes frias). Baseado em Rosman (2000, 2001) Figure 35 - Velocity fi eld during ebb tides (spring tides during advance of cold fronts). Based on Rosman (2000, 2001) Figura 36 – Exemplos de dunas hidráulicas geradas pela ação das correntes de maré: A: Canal de Salvador – registro de batimetria multi-feixe. B: Canal de Salvador - Registro de sonar de varredura lateral. C: Banco de Santo Antônio - registro de perfi lador de subfundo Figure 36 - Examples of hydraulic dunes generated by tidal currents: A: Salvador Canal – Multibeam record. B: Salvador Canal – Side Scan Sonar record. C: Santo Antonio bank – sub-bottom profi ler record A C B 86 Arquivos Abertos 37 CBPM 49 Figura 43 - Máximo da inundação holocênica (7-8000 anos AP) da PCS e zona costeira associada Figure 43 - Maximum of Holocene inundation (7-8,000 years BP) at the PCS and associated coastal zone Figura 44 - Seção com perfi lador de subfundo mostrando o Alto da Pituba. Para localização con- sultar a fi gura 4 (perfi l 43) Figure 44 - Sub-bottom profi le showing the Pituba high. See fi gure 4 for location (profi le 43) Figura 45 - Registro transversal à linha de costa de perfi lador de subfundo mostrando a progra- dação do prisma costeiro, que soterra parcialmente os fundos consolidados na porção externa da plataforma. Para localização consultar fi gura 4 (Perfi l 16) Figure 45 - Sub-bottom profi le showing progradation of the coastal prism, which partially buries the hard substrates present at the outer shelf. See fi gure 4 for location (Profi le 16) Arquivos Abertos 37 CBPM 49 Figura 43 - Máximo da inundação holocênica (7-8000 anos AP) da PCS e zona costeira associada Figure 43 - Maximum of Holocene inundation (7-8,000 years BP) at the PCS and associated coastal zone Figura 44 - Seção com perfi lador de subfundo mostrando o Alto da Pituba. Para localização con- sultar a fi gura 4 (perfi l 43) Figure 44 - Sub-bottom profi le showing the Pituba high. See fi gure 4 for location (profi le 43) Figura 45 - Registro transversal à linha de costa de perfi lador de subfundo mostrando a progra- dação do prisma costeiro, que soterra parcialmente os fundos consolidados na porção externa da plataforma. Para localização consultar fi gura 4 (Perfi l 16) Figure 45 - Sub-bottom profi le showing progradation of the coastal prism, which partially buries the hard substrates present at the outer shelf. See fi gure 4 for location (Profi le 16) IN V ER N O 2 00 5 V ER Ã O 2 00 5 IN V ER N O 2 00 5 V ER Ã O 2 00 5 GEO 227 - "Geologia Costeira" - para uso exclusivo dos alunos matriculados na disciplina. Semestre - 2015-2. Gerado em 2016-03-14 IN V ER N O 2 00 5 V ER Ã O 2 00 5 IN V ER N O 2 00 5 V ER Ã O 2 00 5 IN V ER N O 2 00 5 V ER Ã O 2 00 5 RECURSOS MINERAIS Salvo o petróleo, que possui importante papel na produção mundial de energia, somente alguns depósitos minerais marinhos têm sido minerados economicamente: placeres de minerais pesados, areias e cascalhos, carbonatos. Os depósitos minerais marinhos podem representar um importante recurso a médio e longo prazo, dependendo de conjunturas internacionais. Merecem total atenção no que diz respeito aos estudos relacionados à sua atual exploração e explotação. GEO 227 - "Geologia Costeira" - para uso exclusivo dos alunos matriculados na disciplina. Semestre - 2015-2. Gerado em 2016-03-14 95 Arquivos Abertos 37CBPM 44 Figura 37 - Registro de perfi lador de subfundo longitudinal à linha de costa na região do Baixo da Boca do Rio. Para localização consultar fi gura 4 (Perfi l 41) Figure 37 - Sub-bottom profi ler record longitudinal to the coastline, showing the Boca do Rio low. See fi gure 4 for location (Profi le 41) Figura 38 - Registro de perfi lador de subfundo perpendicular à linha de costa na região do Baixo da Boca do Rio. Para localização consultar fi gura 4 (Perfi l 51) Figure 38 - Sub-bottom profi ler record perpendicular to the coastline at the Boca do Rio low. See fi gure 4 for location (Profi le 51) Figura 39 - Curva de variações do nível do mar para os últimos 120.000 anos (Modifi cado de Hanebuth, 2003) Figure 39 - Changes in sea level during the last 120,000 years (modifi ed from Hanebuth, 2003) Arquivos Abertos 37CBPM 44 Figura 37 - Registro de perfi lador de subfundo longitudinal à linha de costa na região do Baixo da Boca do Rio. Para localização consultar fi gura 4 (Perfi l 41) Figure 37 - Sub-bottom profi ler record longitudinal to the coastline, showing the Boca do Rio low. See fi gure 4 for location (Profi le 41) Figura 38 - Registro de perfi lador de subfundo perpendicular à linha de costa na região do Baixo da Boca do Rio. Para localização consultar fi gura 4 (Perfi l 51) Figure 38 - Sub-bottom profi ler record perpendicular to the coastline at the Boca do Rio low. See fi gure 4 for location (Profi le 51) Figura 39 - Curva de variações do nível do mar para os últimos 120.000 anos (Modifi cado de Hanebuth, 2003) Figure 39 - Changes in sea level during the last 120,000 years (modifi ed from Hanebuth, 2003) GEO 227 - "Geologia Costeira" - para uso exclusivo dos alunos matriculados na disciplina. Semestre - 2015-2. Gerado em 2016-03-14 97 98 99 100 GEO 227 - "Geologia Costeira" - para uso exclusivo dos alunos matriculados na disciplina. Semestre - 2015-2. Gerado em 2016-03-14 101 102 Arquivos Abertos 37 CBPM 51 Figura 46 - A avenida que bordeja a orla de Salvador, foi construída diretamente em cima do prisma praial, como mostra este trecho entre o Farol e o Porto da Barra Figure 46 - The avenue borders the Salvador coastline and was constructed directly on top of the coastal prism, as shown in this photograph (between the Barra lighthouse and Barra port) Figura 47 - Exemplo de praia que já desapareceu na orla de Salvador. Rio Vermelho - Foto antiga quando ainda existia uma praia arenosa, frequentada por banhistas (cortesia de Rubens Antônio da Silva Filho) Figure 47 - Example of a beach that has disappeared at the Salvador coastline. Rio Vermelho - Ancient photo from a time when a sandy beach was present (courtesy of Rubens Antônio da Silva Filho) 103 104 Arquivos Abertos 37 CBPM 51 Figura 46 - A avenida que bordeja a orla de Salvador, foi construída diretamente em cima do prisma praial, como mostra este trecho entre o Farol e o Porto da Barra Figure 46 - The avenue borders the Salvador coastline and was constructed directly on top of the coastal prism, as shown in this photograph (between the Barra lighthouse and Barra port) Figura 47 - Exemplo de praia que já desapareceu na orla de Salvador. Rio Vermelho - Foto antiga quando ainda existia uma praia arenosa, frequentada por banhistas (cortesia de Rubens Antônio da Silva Filho) Figure 47 - Example of a beach that has disappeared at the Salvador coastline. Rio Vermelho - Ancient photo from a time when a sandy beach was present (courtesy of Rubens Antônio da Silva Filho) GEO 227 - "Geologia Costeira" - para uso exclusivo dos alunos matriculados na disciplina. Semestre - 2015-2. Gerado em 2016-03-14 Arquivos Abertos 37 CBPM 51 Figura 46 - A avenida que bordeja a orla de Salvador, foi construída diretamente em cima do prisma praial, como mostra este trecho entre o Farol e o Porto da Barra Figure 46 - The avenue borders the Salvador coastline and was constructed directly on top of the coastal prism, as shown in this photograph (between the Barra lighthouse and Barra port) Figura 47 - Exemplo de praia que já desapareceu na orla de Salvador. Rio Vermelho - Foto antiga quando ainda existia uma praia arenosa, frequentada por banhistas (cortesia de Rubens Antônio da Silva Filho) Figure 47 - Example of a beach that has disappeared at the Salvador coastline. Rio Vermelho - Ancient photo from a time when a sandy beach was present (courtesy of Rubens Antônio da Silva Filho) 106 Arquivos Abertos 37 CBPM 21 O topo do banco é muito raso, com cerca de 5m de profundidade, e exibe grandes ondas de areia, visíveis em imagens de satélite (Figura 6). A face oeste do banco é suave apresentando declividade em torno de 0,35°, enquanto a face leste apresenta uma declividade mais acentuada, em torno de 5°. No sentido de costa afora, o BSA aumenta sua largura e as declividades fi cam mais suaves (Rebouças, 2008). O BSA é separa- do da costa por um canal, alinhado no sentido leste- oeste, com profundidade máxima de 50m, preenchido parcialmente por sedimentos arenosos, que se estende até a plataforma média. Aproximadamente na porção central da PCS ocorre uma feição positiva orientada SE-NO aqui denominada de Alto da Pituba, que se estende desde próximo à linha de costa até a quebra da plataforma. O limite oriental da PCS é também um alto topográfi - co denominado de Alto de Itapuã (Figura 5). A região baixa situada entre estes dois altos é denominada de Baixo da Boca do Rio (Pereira, 2009). A plataforma interna estende-se até a isóbata de 20m, enquanto a plataforma externa abrange a região entre as isóbatas de 30 e 50m. Na plataforma interna, próximo a linha de costa, são encontrados afl oramentos rochosos (Rebouças, 2008). A transição da plataforma interna para a plataforma externa exibe um gradiente acentuado (Figura 5). A plataforma externa exibe uma declividade mais suave, com um relevo relativamente plano (Nunes, 2002). A plataforma externa também é caracterizada por numerosos afl oramentos rochosos. Figura 6 - Banco de Santo Antônio, principal feição topográfi ca da Plataforma Continental de Salvador. A: Carta Batimé- trica da DHN sobreposta ao sombreamento da batimetria. B: Imagem de satélite mostrando o Banco de Santo Antônio Figure 6 - Santo Antonio bank, a major topographic feature of the Salvador continental shelf. A: Bathymetric chart over 3D rendering of the bathymetry. B: Satellite image showing the shallow portion of the bank 108 Arquivos Abertos 37 CBPM 53 Figura 48 - Perfi s transversais com perfi lador de subfundo sobre o banco de Santo Antônio Figure 48 - Sub-bottom profi les transversal to the Santo Antônio bank. See fi gure 4 for location Figura 49 - Algas coralinas encontradas no sedimento superfi cial da PCS Figure 49 - Coralline algae found at the PCS surfi cial sediment GEO 227 - "Geologia Costeira" - para uso exclusivo dos alunos matriculados na disciplina. Semestre - 2015-2. Gerado em 2016-03-14 GEO 227 - "Geologia Costeira" - para uso exclusivo dos alunos matriculados na disciplina. Semestre - 2015-2. Gerado em 2016-03-14
Compartilhar