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Aula 7 20152 Plataforma Continental

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PLATAFORMA CONTINENTAL
PLATAFORMA CONTINENTAL 
Emery (1969): “a zona ao redor dos continentes que 
se estende desde as águas rasas próximas à linha de 
costa até profundidades nas quais se verifica um 
incremento na inclinação ocasionando aumento na 
profundidade. Este local de incremento acentuado 
da profundidade é a quebra da plataforma”. 
PLATAFORMA CONTINENTAL 
Friedman et al. (1992) definem a plataforma como sendo a 
feição fisiográfica que bordeja uma massa continental de um 
lado e uma bacia de águas profundas do outro. 
Regionalmente, a superfície da plataforma continental é 
extremamente plana, com inclinação suave em torno de 0.5°. 
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2. DEFINIÇÕES
A plataforma continental é uma região aproximadamente plana de baixa decli-vidade que bordeja o continente (Frie-
dman et al, 1992). Pode-se considerar que a mesma é 
normalmente limitada por duas rampas íngremes: (i) a 
face litorânea (“shoreface”) representa o limite interno 
da plataforma. Trata-se de uma superfície côncava, rela-
tivamente íngreme, esculpida pelas ondas, que constitui a 
transição entre o sistema praial e a plataforma continen-
tal e (ii) o talude que constitui o limite externo, modela-
do essencialmente pela ação da gravidade e cujo contato 
com a plataforma é brusco e representado pela quebra 
da plataforma (Figura 1).
Esta defi nição geológica é bastante diferente das 
conceituações jurídicas estabelecidas na Convenção das 
Nações Unidas para Direito do Mar (Unclos). A seguir 
são reproduzidas algumas defi nições importantes cons-
tantes na Convenção para Direito do Mar (Figura 2):
Mar Territorial (MT) – possui uma largura de 12 
milhas náuticas (m.n.) contadas a partir das linhas de 
base. As linhas de base correspondem a um traçado mais 
simplifi cado da linha de costa. A soberania do Estado 
costeiro (p. ex. o Brasil) neste espaço é irrestrita, sendo 
um espaço marítimo em continuação ao seu território. 
Observar que o mar territorial brasileiro de 200 m.n. – 
instituído pelo Decreto-lei nº 1.098, de 25 de março de 
1970 – passou a ser de 12 m.n., com a vigência da Lei nº 
8.617, de 4 de janeiro de 1993. 
Figura 1 - A plataforma continental e os principais processos oceanográfi cos
Figure 1 - The continental shelf and the major oceanographic processes
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Zona Contígua (ZC) – seu limite é uma faixa de 
24 m.n. contadas a partir das linhas de base. A jurisdi-
ção do Estado costeiro neste espaço é limitada a evitar 
e reprimir agressões aos seus regulamentos aduaneiros, 
fi scais, de imigração ou sanitários.
Zona Econômica Exclusiva (ZEE) – seu limite é 
de 200 m.n. contadas a partir das linhas de base. Nes-
te espaço o estado costeiro tem direitos de soberania 
para fi ns de exploração e aproveitamento, conservação 
e gestão dos recursos naturais, vivos ou não vivos das 
águas sobrejacentes ao leito do mar, do leito do mar e 
seu subsolo.
Plataforma Continental (PC) - compreende o lei-
to e o subsolo das áreas submarinas que se estendem 
além do mar territorial, até a borda exterior da margem 
continental, ou até uma distância de 200 m.n. das linhas 
de base, nos casos em que a borda exterior da margem 
continental não atinja essa distância. O limite da PC 
além das 200 m.n. é defi nido por meio de dois crité-
rios alternativos: (i) até a distância de 60 m.n. do pé do 
talude continental; ou (ii) até o local onde a espessura 
das rochas sedimentares corresponda a 1% da distância 
deste local ao pé do talude continental. Os limites exte-
riores da plataforma continental não poderão ultrapas-
sar 350 m.n. das linhas de base ou 100 m.n. da isóbata 
de 2.500 metros. Na plataforma continental o estado 
costeiro possui direitos de soberania no que diz respei-
to ao aproveitamento e exploração dos recursos natu-
rais do solo e subsolo marinho (os recursos minerais 
e outros recursos não vivos, além dos recursos vivos, 
espécies sésseis ou aquelas que se movem em contato 
físico com o leito do mar).
O Brasil, como resultado do projeto Leplac apre-
sentou à Unclos, sua proposta de limites da Plataforma 
Continental em 17 de maio de 2004 (Figura 3). Convém 
enfatizar que o trabalho agora apresentado restringe-se 
apenas à plataforma continental segundo a sua defi ni-
ção geológica (Figura 1).
Figura 2 - Limites do Mar Territorial, Zona Contígua, Zona Econômica Exclusiva, e Plataforma Continental de acordo 
com o estabelecido pelo Unclos
Figure 2 - Limits of the Territorial Sea, Contiguous Zone, Economic Exclusive Zone and Continental Shelf as esta-
blished by UNCLOS
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Figura 3 - Proposta brasileira de delimitação da sua plataforma continental submetida ao Unclos 
Figure 3 - Brazilian proposal for the limits of the continental shelf as submitted to UNCLOS
PLATAFORMA 
CONTINENTAL 
BRASILEIRA
PLATAFORMA 
CONTINENTAL 
uma área horizontalizada 
limitada por duas rampas 
íngremes, a antepraia 
(“shoreface”) no lado 
continental e o talude no 
lado oceânico.
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São Francisco 
Craton
In Brazil during the last decade, there 
has been a renewed interest in mapping 
of continental shelf sediments as a result 
of: 
(i) Delimitation of the continental shelf 
(UNCLOS) 
(ii) More rigid environmental regulations 
to license offshore activities 
(iii) Discoveries of pre-salt oil 
(iv) Evaluation of marine mineral 
resources 
(v) Identification of sand sources for 
future beach nourishment projects 
(vi) Drop in equipment prices 
(vii)Need to increase political presence in 
the western S. Atlantic
A visualização do fundo marinho com a mesma resolução espacial das áreas 
emersas e a distribuição dos diferentes tipos de substratos, são fundamentais para a 
prática de uma ampla variedade de atividades humanas: 
• navegação 
• defesa nacional 
• manejo de estoques pesqueiros 
• análise de impactos e licenciamento ambiental 
• levantamento de recursos minerais 
• operações de dragagem e descarte 
• implantação de cabos, dutos e outras estruturas submarinas 
• avaliação de riscos ambientais 
• gestão e conservação ambiental 
• identificação e proposição de Áreas Marinhas Protegidas etc. 
PLATAFORMA CONTINENTAL (necessidades de informação)
Praticamente todas as tomadas de decisão relacionadas ao uso e manejo dos 
recursos do fundo marinho podem ser endereçadas por três elementos ambientais 
básicos: 
• Profundidade e a morfologia do fundo marinho 
• Textura e composição do sedimento (fundo e sub-fundo) 
• Flora e a fauna (comunidades bentônicas)
PLATAFORMA CONTINENTAL 
 (necessidades de informação)
PLATAFORMA 
CONTINENTAL DO 
ESTADO DA BAHIA
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PLATAFORMA 
CONTINENTAL DO 
ESTADO DA BAHIA
Herança 
Geológica
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Herança 
Geológica
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Herança 
Geológica
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Herança 
Geológica
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Herança Geológica
Shelf Break: 
-45m
Sem Espaço de Acomodação
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Reentrâncias
Reentrâncias
Reentrâncias
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Herança Geológica
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Herança Geológica
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TRÊS COMPARTIMENTOS: 
NORTE 
CENTRAL 
SUL
COMPARTIMENTO 
CENTRAL
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Carbonate Platform – Albo-Cenomanian
90 Ma
112 Ma
LOW ACOMODATION SHELF
150 Ma
DEPTH TO BASEMENT RIFT SEDIMENTS - ISOPACHS
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BIOCLASTSQUARTZ
SEDIMENT 
COMPOSITION
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Banco de Abrolhos
Rangel Filho 200933
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Nível do Mar Atual
0 21
MUDANÇAS DO NÍVEL DO MAR DURANTE OS ÚLTIMOS 2 MA
Posição Média -65m
Posição Média -40 m
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EVOLUTION OF LAGOA ENCANTADA – LGM – 16-20,000 yrs BP
EVOLUTION OF LAGOA ENCANTADA – 9-10,000 yrs BP
EVOLUTION OF LAGOA ENCANTADA – 6,000 yrs BP (max. inundation) 
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EVOLUTION OF LAGOA ENCANTADA – 5,000 yrs BP
EVOLUTION OF LAGOA ENCANTADA - TODAY
CONTROLE DA BATIMETRIA NA DEPOSIÇÃO
CONTROLE DA BATIMETRIA NA DEPOSIÇÃO
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BAIA DA LAGOA ENCANTADA
FISHING AREAS
DEMERSAL SPECIES 
typical of hard/gravel bottomsBenthic Comunities: 
high-diversity/low-abundance
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Material(dated(AMS(14Cdate((2(sigma(calibration)(Beta(Analytic((Inc.(Number(
P36$290cm(Total(Penetration(250cm(Position(of((sample(below(sedimentGwater(interface(Rhodolith Cal(BP(8760(to(8440(
P18$210cm(Total(Penetration(200cm(Position(of((sample(below(sedimentGwater(interface(Rhodolith Cal(BP(10380(to(10140(
P17$310cm(Total(Penetration(300cm(Position(of((sample(below(sedimentGwater(interface(Coralline(Algae CAL(BP(8570(to(8340(
P31$400cm(Total(Penetration(390cm(Position(of((sample(below(sedimentGwater(interface(Coralline(Algae Cal(BP(10480(to(10190
Georges 
Bank
GEORGES 
BANK
Georges 
Bank
• jurisdição compartilhada
• 33,700 km2
Canada
USA
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Georges 
Bank
Topografia do Fundo 
Marinho
Georges 
Bank
Sonografia Multifeixe 
Intensidade do 
“backscatter”
Georges 
Bank
Sedimento Superficial
5 km
Campo de Dunas 
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5 km
Campo de Dunas 
SUBSTRATOS MARINHOS E 
COMUNIDADES BENTÔNICAS 
• Habitat = “o local onde um organismo vive”. 
• Os habitats bentônicos são primariamente determinados pelos 
tipos de substratos (sedimento ou rochas). 
• O substrato determina em grande extensão a presença ou 
ausência de uma espécie bentônica particular. 
SUBSTRATOS MARINHOS E 
COMUNIDADES BENTÔNICAS 
Um manejo bem sucedido dos recursos pesqueiros necessita de 
uma compreensão adequada das interações de uma espécie com a 
outra e com o ambiente em que vivem. 
Uma maneira segundo a qual os “peixes” interagem com o ambiente 
é através do uso dos habitats. 
Os pescadores utilizam seu conhecimento dos habitat para 
determinar seu esforço de pesca e artes de pesca empregadas. 
MAPEAMENTO 
DAS 
COMUNIDADES 
BENTÔNICAS
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Habitat Classification
Ssf_b/u (flat sand)
Sh(b)/e_f (exposed outcrops)
Smw_b/f/s (mixed sediment in depressions 
etc.)
Sm_b/u (mixed sediment 
covered outcrops)
INTERPRETAÇÃO DOS HABITATS BENTÔNICOS
RISCOS AMBIENTAIS 
Uma condição capaz de colocar em risco a qualidade da água, sedimentos, a 
vida das plantas e animais e do próprio homem. 
 
Com a expansão da atividade de exploração de petróleo para o ambiente 
marinho, torna-se cada vez mais necessário a implantação de estruturas fixas de 
produção, dutos e cabos, que são diretamente impactados pelas condições 
ambientais.
DESLIZAMENTOS SUBMARINOS
PLATAFORMA CONTINENTAL DA AUSTRÁLIA
TAMANHO MÉDIA DO GRÃO (phi)
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PLATAFORMA CONTINENTAL DA AUSTRÁLIA
ENERGIA MÉDIA ANUAL DE ONDA (W/M2)
PLATAFORMA CONTINENTAL DA AUSTRÁLIA
MOBILIDADE DO SEDIMENTO POR AÇÃO DAS ONDAS
PLATAFORMA CONTINENTAL DA AUSTRÁLIA
VELOCIDADE MÉDIA DE CORRENTES DE MARÉ - SIZIGIA
PLATAFORMA CONTINENTAL DA AUSTRÁLIA
MOBILIDADE DO SEDIMENTO POR AÇÃO DAS MARÉS
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PLATAFORMA CONTINENTAL DA AUSTRÁLIA
REGIONALIZAÇÃO – EFEITO COMBINADO DE ONDAS E MARÉS
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Figura 41 - Paleogeografi a da PCS, durante o último máximo glacial (22-20.000 anos AP) 
Figure 41 - PCS paleogeography during the last glacial maximum (22-20,000 years BP)
Figura 42 - Mapa do topo de embasamento na península de Salvador, contruído a partir de 
dados de poços perfurados para água (baseado em dados de Nascimento, 2008) 
Figure 42 - Map showing depth to the basement top for the Salvador Peninsula (based on 
data published by Nascimento, 2008) 
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Figura 41 - Paleogeografi a da PCS, durante o último máximo glacial (22-20.000 anos AP) 
Figure 41 - PCS paleogeography during the last glacial maximum (22-20,000 years BP)
Figura 42 - Mapa do topo de embasamento na península de Salvador, contruído a partir de 
dados de poços perfurados para água (baseado em dados de Nascimento, 2008) 
Figure 42 - Map showing depth to the basement top for the Salvador Peninsula (based on 
data published by Nascimento, 2008) 
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Figura 43 - Máximo da inundação holocênica (7-8000 anos AP) da PCS e zona costeira associada 
Figure 43 - Maximum of Holocene inundation (7-8,000 years BP) at the PCS and associated 
coastal zone 
Figura 44 - Seção com perfi lador de subfundo mostrando o Alto da Pituba. Para localização con-
sultar a fi gura 4 (perfi l 43) 
Figure 44 - Sub-bottom profi le showing the Pituba high. See fi gure 4 for location (profi le 43)
Figura 45 - Registro transversal à linha de costa de perfi lador de subfundo mostrando a progra-
dação do prisma costeiro, que soterra parcialmente os fundos consolidados na porção externa 
da plataforma. Para localização consultar fi gura 4 (Perfi l 16) 
Figure 45 - Sub-bottom profi le showing progradation of the coastal prism, which partially buries 
the hard substrates present at the outer shelf. See fi gure 4 for location (Profi le 16)
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Figura 33 - Fácies texturais do sedimento superfi cial de fundo da PCS utilizando o esque-
ma de Schlee (1973) 
Figure 33 - Surfi cial sediment textural facies at the PCS, using Schelee’s (1973) 
classifi cation scheme
Figura 34 – Campo
de velocidades durante a maré enchente (condições usuais de maré de 
sizígia durante passagem de frentes frias) 
Figure 34 - Baseado em Rosman (2000, 2001). Velocity fi eld during fl ood tides (spring 
tides during advance of cold fronts). Based on Rosman (2000, 2001)
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Figura 33 - Fácies texturais do sedimento superfi cial de fundo da PCS utilizando o esque-
ma de Schlee (1973) 
Figure 33 - Surfi cial sediment textural facies at the PCS, using Schelee’s (1973) 
classifi cation scheme
Figura 34 – Campo de velocidades durante a maré enchente (condições usuais de maré de 
sizígia durante passagem de frentes frias) 
Figure 34 - Baseado em Rosman (2000, 2001). Velocity fi eld during fl ood tides (spring 
tides during advance of cold fronts). Based on Rosman (2000, 2001)
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Figura 35 - Campo de velocidades durante a maré vazante (condições usuais de maré de sizígia durante passagem de fren-
tes frias). Baseado em Rosman (2000, 2001) 
Figure 35 - Velocity fi eld during ebb tides (spring tides during advance of cold fronts). Based on Rosman (2000, 2001)
Figura 36 – Exemplos de dunas hidráulicas geradas pela ação das correntes de maré: A: Canal de Salvador – registro de 
batimetria multi-feixe. B: Canal de Salvador - Registro de sonar de varredura lateral. C: Banco de Santo Antônio - registro 
de perfi lador de subfundo 
Figure 36 - Examples of hydraulic dunes generated by tidal currents: A: Salvador Canal – Multibeam record. B: Salvador 
Canal – Side Scan Sonar record. C: Santo Antonio bank – sub-bottom profi ler record
A
C
B
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Figura 43 - Máximo da inundação holocênica (7-8000 anos AP) da PCS e zona costeira associada 
Figure 43 - Maximum of Holocene inundation (7-8,000 years BP) at the PCS and associated 
coastal zone 
Figura 44 - Seção com perfi lador de subfundo mostrando o Alto da Pituba. Para localização con-
sultar a fi gura 4 (perfi l 43) 
Figure 44 - Sub-bottom profi le showing the Pituba high. See fi gure 4 for location (profi le 43)
Figura 45 - Registro transversal à linha de costa de perfi lador de subfundo mostrando a progra-
dação do prisma costeiro, que soterra parcialmente os fundos consolidados na porção externa 
da plataforma. Para localização consultar fi gura 4 (Perfi l 16) 
Figure 45 - Sub-bottom profi le showing progradation of the coastal prism, which partially buries 
the hard substrates present at the outer shelf. See fi gure 4 for location (Profi le 16)
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Figura 43 - Máximo da inundação holocênica (7-8000 anos AP) da PCS e zona costeira associada 
Figure 43 - Maximum of Holocene inundation (7-8,000 years BP) at the PCS and associated 
coastal zone 
Figura 44 - Seção com perfi lador de subfundo mostrando o Alto da Pituba. Para localização con-
sultar a fi gura 4 (perfi l 43) 
Figure 44 - Sub-bottom profi le showing the Pituba high. See fi gure 4 for location (profi le 43)
Figura 45 - Registro transversal à linha de costa de perfi lador de subfundo mostrando a progra-
dação do prisma costeiro, que soterra parcialmente os fundos consolidados na porção externa 
da plataforma. Para localização consultar fi gura 4 (Perfi l 16) 
Figure 45 - Sub-bottom profi le showing progradation of the coastal prism, which partially buries 
the hard substrates present at the outer shelf. See fi gure 4 for location (Profi le 16)
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RECURSOS MINERAIS 
Salvo o petróleo, que possui importante papel na produção mundial de energia, 
somente alguns depósitos minerais marinhos têm sido minerados 
economicamente: placeres de minerais pesados, areias e cascalhos, carbonatos. 
Os depósitos minerais marinhos podem representar um importante recurso a 
médio e longo prazo, dependendo de conjunturas internacionais. 
Merecem total atenção no que diz respeito aos estudos relacionados à sua atual 
exploração e explotação. 
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Figura 37 - Registro de perfi lador de subfundo longitudinal à linha de costa na região do Baixo da Boca do Rio. Para 
localização consultar fi gura 4 (Perfi l 41) 
Figure 37 - Sub-bottom profi ler record longitudinal to the coastline, showing the Boca do Rio low. See fi gure 4 for 
location (Profi le 41)
Figura 38 - Registro de perfi lador de subfundo perpendicular à linha de costa na região do Baixo da Boca do Rio. Para 
localização consultar fi gura 4 (Perfi l 51) 
Figure 38 - Sub-bottom profi ler record perpendicular to the coastline at the Boca do Rio low. See fi gure 4 for location 
(Profi le 51)
Figura 39 - Curva de variações do nível do mar para os últimos 120.000 anos (Modifi cado de Hanebuth, 2003) 
Figure 39 - Changes in sea level during the last 120,000 years (modifi ed from Hanebuth, 2003)
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Figura 37 - Registro de perfi lador de subfundo longitudinal à linha de costa na região do Baixo da Boca do Rio. Para 
localização consultar fi gura 4 (Perfi l 41) 
Figure 37 - Sub-bottom profi ler record longitudinal to the coastline, showing the Boca do Rio low. See fi gure 4 for 
location (Profi le 41)
Figura 38 - Registro de perfi lador de subfundo perpendicular à linha de costa na região do Baixo da Boca do Rio. Para 
localização consultar fi gura 4 (Perfi l 51) 
Figure 38 - Sub-bottom profi ler record perpendicular to the coastline at the Boca do Rio low. See fi gure 4 for location 
(Profi le 51)
Figura 39 - Curva de variações do nível do mar para os últimos 120.000 anos (Modifi cado de Hanebuth, 2003) 
Figure 39 - Changes in sea level during the last 120,000 years (modifi ed from Hanebuth, 2003)
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Figura 46 - A avenida que bordeja a orla de Salvador, foi construída diretamente em cima do prisma praial, 
como mostra este trecho entre o Farol e o Porto da Barra 
Figure 46 - The avenue borders the Salvador coastline and was constructed directly on top of the coastal 
prism, as shown in this photograph (between the Barra lighthouse and Barra port)
Figura 47 - Exemplo de praia que já desapareceu na orla de Salvador. Rio Vermelho - Foto antiga quando 
ainda existia uma praia arenosa, frequentada por banhistas (cortesia de Rubens Antônio da Silva Filho) 
Figure 47 - Example of a beach that has disappeared at the Salvador coastline. Rio Vermelho - Ancient 
photo from a time when a sandy beach was present (courtesy of Rubens Antônio da Silva Filho)
 
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Figura 46 - A avenida que bordeja a orla de Salvador, foi construída diretamente em cima do prisma praial, 
como mostra este trecho entre o Farol e o Porto da Barra 
Figure 46 - The avenue borders the Salvador coastline and was constructed directly on top of the coastal 
prism, as shown in this photograph (between the Barra lighthouse and Barra port)
Figura 47 - Exemplo de praia que já desapareceu na orla de Salvador. Rio Vermelho - Foto antiga quando 
ainda existia uma praia arenosa, frequentada por banhistas (cortesia de Rubens Antônio da Silva Filho) 
Figure 47 - Example of a beach that has disappeared at the Salvador coastline. Rio Vermelho - Ancient 
photo from a time when a sandy beach was present (courtesy of Rubens Antônio da Silva Filho)
 
GEO 227 - "Geologia Costeira" - para uso exclusivo 
dos alunos matriculados na disciplina.
Semestre - 2015-2. Gerado em 2016-03-14
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Figura 46 - A avenida que bordeja a orla de Salvador, foi construída diretamente em cima do prisma praial, 
como mostra este trecho entre o Farol e o Porto da Barra 
Figure 46 - The avenue borders the Salvador coastline and was constructed directly on top of the coastal 
prism, as shown in this photograph (between the Barra lighthouse and Barra port)
Figura 47 - Exemplo de praia que já desapareceu na orla de Salvador. Rio Vermelho - Foto antiga quando 
ainda existia uma praia arenosa, frequentada por banhistas (cortesia de Rubens Antônio da Silva Filho) 
Figure 47 - Example of a beach that has disappeared at the Salvador coastline. Rio Vermelho - Ancient 
photo from a time when a sandy beach was present (courtesy of Rubens Antônio da Silva Filho)
 
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O topo do banco é muito raso, com cerca de 5m de 
profundidade, e exibe grandes ondas de areia, visíveis 
em imagens de satélite (Figura 6). A face oeste do 
banco é suave apresentando declividade em torno de 
0,35°, enquanto a face leste apresenta uma declividade 
mais acentuada, em torno de 5°. No sentido de costa 
afora, o BSA aumenta sua largura e as declividades 
fi cam mais suaves (Rebouças, 2008). O BSA é separa-
do da costa por um canal, alinhado no sentido leste-
oeste, com profundidade máxima de 50m, preenchido 
parcialmente por sedimentos arenosos, que se estende 
até a plataforma média. 
Aproximadamente na porção central da PCS 
ocorre uma feição positiva orientada SE-NO aqui 
denominada de Alto da Pituba, que se estende desde 
próximo à linha de costa até a quebra da plataforma. 
O limite oriental da PCS é também um alto topográfi -
co denominado de Alto de Itapuã (Figura 5). A região 
baixa situada entre estes dois altos é denominada de 
Baixo da Boca do Rio (Pereira, 2009).
A plataforma interna estende-se até a isóbata de 
20m, enquanto a plataforma externa abrange a região 
entre as isóbatas de 30 e 50m. Na plataforma interna, 
próximo a linha de costa, são encontrados afl oramentos 
rochosos (Rebouças, 2008). A transição da plataforma 
interna para a plataforma externa exibe um gradiente 
acentuado (Figura 5). A plataforma externa exibe uma 
declividade mais suave, com um relevo relativamente 
plano (Nunes, 2002). A plataforma externa também é 
caracterizada por numerosos afl oramentos rochosos.
Figura 6 - Banco de Santo Antônio, principal feição topográfi ca da Plataforma Continental de Salvador. A: Carta Batimé-
trica da DHN sobreposta ao sombreamento da batimetria. B: Imagem de satélite mostrando o Banco de Santo Antônio 
Figure 6 - Santo Antonio bank, a major topographic feature of the Salvador continental shelf. A: Bathymetric chart over 
3D rendering of the bathymetry. B: Satellite image showing the shallow portion of the bank
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Figura 48 - Perfi s transversais com perfi lador de subfundo sobre o banco de Santo Antônio 
Figure 48 - Sub-bottom profi les transversal to the Santo Antônio bank. See fi gure 4 for location
Figura 49 - Algas coralinas encontradas no sedimento superfi cial da PCS 
Figure 49 - Coralline algae found at the PCS surfi cial sediment
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Semestre - 2015-2. Gerado em 2016-03-14
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