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Eletroímã - http://cpma.comunidades.net

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ONG CPMA – Organização Não Governamental Centro Profissionalizante Mão Amiga 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ONG CPMA – Organização Não Governamental Centro Profissionalizante Mão Amiga 
Eletroímã 
Os Efeitos Magnéticos da Corrente 
 
 
INTRODUÇÃO: 
 
Os eletroímãs são constituídos por uma barra de ferro, ao 
redor da qual é enrolado um condutor. Quando passa 
corrente pelo condutor, ela produz um campo magnético; e 
a barra de ferro, ficando em um campo magnético, se 
imanta. Podemos saber onde aparece o polo norte 
aplicando, por exemplo, a regra dos saca-rolhas. 
O uso de eletroímãs oferece várias vantagens: 
 
 se quisermos inverter os polos, basta invertermos o 
sentido da corrente; 
 é somente a imantação por corrente elétrica que nos 
fornece ímãs muito possantes; 
 podemos usar uma barra de ferro doce (ferro puro), que 
tem a propriedade de só se imantar enquanto estiver 
passando a corrente; e se neutraliza logo que a corrente é 
desligada. Assim, temos um ímã que só funciona quando 
queremos. (Nota: o aço, ao contrário, permanece imantado 
mesmo quando cessa a causa da imantação). 
 
Os eletroímãs, em geral, não têm forma de barra, mas a 
forma de U, indicada na figura acima. Em uma peça n de 
ferro doce, se enrolam duas bobinas, B e ; os seus 
enrolamentos são postos em série e de tal forma que a 
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corrente que passe por elas produza campo no mesmo 
sentido. Em geral, têm também uma peça de ferro doce 
que é atraída pelos polos quando o eletroímã funciona. A 
peça n é chamada núcleo; a peça a é chamada armadura. 
Os eletroímãs têm inúmeras aplicações, desde em 
instalações delicadas, como telégrafos, telefones e 
campainhas, até em grandes instalações industriais. 
Veremos, a seguir, exemplos de utilização de eletroímãs. 
 
Consta de um eletroímã E, cuja armadura A tem uma 
extremidade presa a uma mola de aço flexível B e a outra 
extremidade a uma haste C que mantém na ponta uma 
esfera D. A mola B obriga a armadura a ficar em contato 
com uma placa metálica F. A corrente é fornecida por uma 
pilha P, ou pelo circuito que serve a uma residência. Quando 
se fecha a chave S a corrente segue o seguinte caminho: 
eletroímã, mola B, armadura A, placa F chave S e volta à 
pilha. Mas, logo que a corrente passa acontece o seguinte: 
 
 o eletroímã atrai a armadura; esta leva consegue a 
haste C, e a esfera D bate no tímpano T; 
 quando a armadura é atraída, ela se afasta da placa F e 
o circuito se abre; 
 com o circuito aberto, cessa a atração sobre a 
armadura, e a mola B leva novamente a armadura em 
contato com F; 
 então o circuito se fecha, e tudo se repete. Assim, 
enquanto a chave S permanecer fechada, a esfera D 
alternadamente bate no tímpano e recua. Essa chave S é o 
que vulgarmente chamamos o “botão” da campainha; 
quando apertamos o botão, estamos fechando o circuito. 
 
ONG CPMA – Organização Não Governamental Centro Profissionalizante Mão Amiga 
 
 
Aplicações do eletroímã: 
 
 
Dissemos que um eletroímã tem um grande número de 
aplicações práticas, entre as quais já mencionamos o 
guindaste. Você estará analisando uma outra aplicação: o 
alarme contra ladrão (instalado em uma residência). 
Descreveremos, a seguir, outras aplicações do eletroímã, de 
uso muito freqüente em nosso cotidiano: 
 
 Na figura ao acima está representado o circuito de uma 
campainha elétrica muito simples: L é uma lâmina de ferro 
flexível, e C é um contato que abre e fecha o circuito 
quando a lâmina se afasta dele ou encosta nele. Quando o 
circuito é fechado pelo interruptor I, a corrente no eletroímã 
faz com que L seja atraída, e o martelo M golpeia o tímpano 
T. Em virtude desse deslocamento de L, o circuito se 
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interrompe em C e. O eletroímã perde imantação. A lâmina 
flexível L retorna a sua posição normal, estabelecendo o 
contato em C. Assim, o processo se repete e M golpeia T 
repetidas vezes enquanto o interruptor I estiver acionado. 
 
 O alto-falante é um dispositivo que produz som a partir 
de uma corrente elétrica variável que passa na bobina de 
um eletroímã. Esta bobina está presa à base de um cone de 
papelão e encaixada (com folga) em um ímã permanente. 
Quando a corrente alternada passa pela bobina do 
eletroímã, ela é sucessivamente atraída e repelida pelo ímã 
permanente. O cone acompanha essas vibrações da bobina, 
provocando compressões e rarefações no ar, que, como 
sabemos, constitui uma onda sonora. 
 
 Em um receptor telefônico, o som que escutamos é 
produzido de maneira semelhante ao que ocorre em um 
alto-falante. Como podemos ver na figura, a corrente 
elétrica alternada variável (proveniente do telefone 
emissor), passando nas espiras de um eletroímã, faz com 
que uma fina lâmina de ferro seja atraída, por ele, 
sucessivas vezes. Como essa lâmina apresenta certa 
elasticidade, ela tende a voltar a sua posição normal sempre 
que se interrompe a atração do eletroímã. Por isso, a lâmina 
vibra rapidamente, dando origem às ondas sonoras no ar, 
que são transmitidas ao ouvido. 
ONG CPMA – Organização Não Governamental Centro Profissionalizante Mão Amiga 
 Uma aplicação do eletroímã na medicina é usada em 
hospitais especializados. Um poderoso eletroímã costuma 
ser usado para retirar pequenos pedaços de ferro ou aço 
que, acidentalmente, tenham atingido o olho de uma pessoa 
e ofereçam dificuldades para serem retirados por outro 
processo. 
 
 
Curiosidades: 
 
 Don Ingber desenvolveu uma máquina que usa um 
eletroímã para sugar bactérias do sangue. 
 
Em testes de laboratório, a equipe de Ingber misturou 
sangue de doador com o fungo Candida albicans, uma causa 
comum de sepsia, e adicionou peças de óxido de ferro com 
revestimento de plástico, cada uma com um diâmetro 
equivalente a um centésimo do de um fio de cabelo e 
coberta com anticorpos que procuram os fungos e se 
prendem a eles. Depois eles passaram a mistura em uma 
máquina que faz um tipo de diálise usando um eletroímã 
para puxar as peças e qualquer patogênico preso a elas do 
sangue para uma solução salina. 
 
O dispositivo remove 80% dos invasores – o suficiente para 
que drogas possam expulsar o resto – em algumas horas. 
Ainda é preciso fazer testes em animais para se certificar de 
que isso não, ha, causa mortes, mas parece bem promissor. 
Se funcionar com essa bactéria, Ingber espera usar o 
processo para sugar células cancerosas do corpo. 
ONG CPMA – Organização Não Governamental Centro Profissionalizante Mão Amiga 
 
Os eletroímãs nas campainhas elétricas e nas indústrias 
 
Nas campainhas elétricas: 
Ao cessar a passagem da corrente, o campo magnético do 
solenoide desaparece. Daí por que o eletroímã é um ímã 
temporário. Os eletroímãs têm muitas aplicações no dia a 
dia, como nas campainhas elétricas. No esquema de uma 
campainha elétrica percebe-se seu funcionamento. Com o 
circuito aberto, não passa corrente e o eletroímã não atua. 
Ao fechar o circuito com um aperto do botão, a corrente 
passa a circular por ele, acionando o eletroímã que atrai a 
vareta metálica que golpeia a campainha. Assim, o circuito 
se abre, cessa a atração e a vareta metálica volta à sua 
posição inicial, fechando novamente o circuito. O processo 
se repetirá enquanto o interruptor estiver apertado. 
 
Nas indústrias: 
Sem os eletroímãs não teríamos eletricidade! Até alguns 
engenheiros eletricistas não sabem, mas dentro da bobina 
do gerador se encontra um pequeno ímã, que devido à 
rotação da bobina o transforma em um grande eletroímã! 
Assim temos a corrente alternada, que é acorrente elétrica 
produzida por todas as usinas elétricas em todo nosso país. 
E algumas empresas o eletroímã tem função fundamental 
na separação de sucatas. Ele consegue separar com 
precisão bronze, ferro, latão, entre outras utilidades, o 
eletroímã aparece também nos trens-bala e em toda 
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tecnologia atual. 
Eletroímãs são utilizados em outros tipos de serviços: 
- Em pontes rolantes para transporte de peças de ferro e 
aço. 
- Em separadores de metais ferrosos e não ferrosos, 
nas esteiras transportadoras. 
- Em eletromagnetos que servem de interruptores. 
- Em comutadores elétricos. 
- Em simples campainhas residenciais; e assim por diante, 
poderemos citar vários exemplos de utilização dos 
eletroímãs. 
Parte I 
 
Introdução: 
 
Uma bobina quando percorrida por corrente elétrica, 
constitui um ímã. Portanto, a corrente elétrica tem efeito 
magnético. Com esta experiência, vamos verificar se é 
possível aumentar esse efeito magnético sem alterar as 
características da bobina e sem variar a corrente elétrica. 
Aprenderemos também por que e como o efeito magnético 
da corrente elétrica é utilizado no transporte de metais 
(ferro e demais materiais ferromagnéticos). 
O eletroímã é um dispositivo simples que torna evidente a 
interação entre corrente elétrica e magnetismo. É 
constituído de um fio isolado, enrolado em torno de uma 
barra de ferro chamada de núcleo. 
A eletricidade pode ser usada para criar um eletroímã, que é 
na verdade um imã temporário. O eletroímã adquire as 
propriedades de um imã, mas somente quando a 
eletricidade passa através do fio nele enrolado. Essa é a 
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grande vantagem do eletroímã sobre o ímã: ele pode ser 
"desligado" e soltar o material que estava "grudado". 
 
Objetivos: 
 
1. Construir um eletroímã. 
2. Observar as forças de origem magnética produzidas a 
partir de corrente elétrica e compará-las com um ímã. 
3. Comparar o efeito de uma mesma corrente elétrica em 
presença e ausência do núcleo ferromagnético. 
4. Concluir que o núcleo intensifica o efeito magnético 
produzido por uma corrente elétrica. 
 
Materiais utilizados: 
 
1 prego de ferro com cerca de 10 cm 
1 m de fio esmaltado de cobre 22 a 26 (ou, 
alternativamente, fio encapado) 
2 pilhas grandes 
1 bússola 
1 lâmina de barbear ou estilete 
Tachinhas / clipes / cobre / isopor / borracha / plástico 
(materiais diversos que podem ou não ser atraídos por um 
ímã) 
 
Como se faz? 
 
A- Raspe, com uma lâmina de barbear ou estilete, o esmalte 
de cerca de 2 cm das extremidades do fio de cobre, para 
possibilitar o contato elétrico . 
B - Construa uma bobina, enrolando o fio de cobre no lápis. 
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 Dê cerca de 5 voltas, sempre no mesmo sentido. Deixe 
cerca de 20 cm livre em cada lado do fio. Em seguida, retire 
o lápis. 
 
C- Aproxime a bússola da bobina, de modo que a agulha 
fique na posição perpendicular ao eixo da bobina. 
 
D- Ligue as extremidades de um fio a uma pilha. Observe a 
agulha. 
- A agulha da bússola mudou de posição? 
Sim. 
 
ATENÇÃO: 
 
Liga-se o circuito apenas durante os instantes em que são 
feitas as observações. 
CUIDADO: 
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A pilha não deve permanecer ligada por mais de 5 segundos 
seguidos para não descarregar porque a corrente elétrica 
que percorre o circuito é muito alta, pois a pilha está em 
curto-circuito, o que faz com que ela seja consumida 
rapidamente, se o circuito permanecer ligado. 
Além disso, durante a experiência, mantenha a pilha cerca 
de 15 cm da bússola porque o aço da blindagem da pilha 
tem propriedades magnéticas. 
 
E- Introduza um prego na bobina. Aproxime a bússola das 
extremidades do prego e ligue a pilha. Observe e desenhe. 
 
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- Qual foi a diferença, com a inserção do prego? 
Aumentou o desvio da bússola. 
- Onde o desvio é maior: pela ponta ou através da cabeça 
do prego? 
Através da cabeça do prego. 
 
O que pode dar errado? 
 
Se não houver problema de mau contato nas ligações ou da 
pilha estar muito gasta, esta experiência não apresenta 
maiores dificuldades. 
 
O que se observa? 
 
1. Quando passa corrente elétrica na bobina, a agulha da 
bússola muda de posição. 
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2. O conjunto prego-bobina aumenta o desvio da bússola. 
3. Através da cabeça do prego, o desvio é maior. 
 
Como funciona? 
 
1. Quando a corrente elétrica passa por um fio gera um 
campo magnético. 
2. A agulha sofre um desvio maior porque o efeito 
magnético da corrente elétrica aumenta quando se 
introduz um prego na bobina. 
3. A área maior da cabeça torna mais forte a atração. 
 
Como se explica? 
 
a. A eletricidade pode ser usada para criar um eletroímã ou 
um ímã temporário. 
b. O eletroímã adquire as propriedades de um imã, somente 
quando a eletricidade passa através do fio nele enrolado. 
c. Há 2 campos magnéticos: o criado pela corrente elétrica e 
a do prego que se magnetiza com a passagem da corrente 
elétrica. O campo magnético total é mais forte que antes. A 
função do prego é concentrar o campo magnético e torná-lo 
mais intenso. 
d. A área maior da cabeça permitirá que um maior nº de 
linhas de campo magnético envolva o objeto a ser atraído. 
(É aconselhável o aluno fazer um esquema das linhas de 
campo magnético passando por dentro do ímã e saindo dos 
dois lados, e passando pelo objeto atraído). 
 
O que se conclui? 
 
a. A corrente elétrica cria campo magnético que atua sobre 
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o imã. 
b. O conjunto prego-bobina constitui um eletroímã. 
c. Um eletroímã é constituído de um fio condutor (isolado 
eletricamente) enrolado (bobina) em torno de uma barra de 
ferro (prego), chamada núcleo. 
d. O eletroímã intensifica o efeito magnético produzido por 
uma corrente elétrica. 
 
 
Parte II - Uma aplicação do eletroímã: transporte de 
material magnetizável 
 
Como se faz? 
1. Agora, monte um eletroímã mais potente: dê 10 ou mais 
voltas. Você pode enrolar o fio de cobre diretamente no 
prego. 
 
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2. Aproxime um conjunto de alfinetes, tachinhas, clipes, 
cobre, isopor, borracha e plástico, de um dos extremos do 
eletroímã (a ponta do prego). Ligue o eletroímã à pilha. 
Agora, aproxime do outro extremo (a cabeça do prego). 
- O que se observa? 
Os materiais ferromagnéticos são atraídos pelas 
extremidades do prego. 
- Onde a atração é maior: na ponta ou na cabeça do prego? 
Na cabeça do prego. 
 
3. Desligue o eletroímã da pilha. Observe o que acontece. 
Desenhe. 
- Todos os matérias caíram? 
Sim. 
- Por quê? 
O núcleo do seu eletroímã, ou seja, o prego, 
desmagnetizou-se no momento em que a corrente foi 
interrompida. 
- O seu eletroímã é um ímã permanente ou temporário? Por 
quê? 
Temporário. Porque desmagnetizou no instante em que a 
corrente elétrica deixa de passar pelo fio. 
Dica: 
É interessante suspender os objetos presos ao eletroímã 
ligado, para que, quando este for desligado, eles caiam. 
4. Aumente o nº de voltas do fio em torno do prego para 30 
e repita o procedimento B. 
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5. Agora, ligue 2 pilhas em série, prenda-ascom fita crepe e 
repita o procedimento B. 
 
O que se observa? 
 
1. A agulha sofre uma deflexão maior ou menor. 
2. Com o circuito ligado - o prego atrai, nas extremidades: 
tachinhas e clipes. 
3. Desligado - os materiais atraídos caem. 
4. Verificamos que quanto maior o nº de pilhas, maior é a 
atração porque quanto maior a intensidade da corrente 
elétrica maior é a atração. Quanto maior o nº de voltas 
maior a atração porque os campos magnéticos gerados por 
cada espira se somam. 
 
Como funciona? 
 
1. A deflexão da agulha da bússola depende da intensidade 
do fluxo magnético. Se enrolarmos um fio condutor ao redor 
de um prego, conseguimos efeitos magnéticos muito mais 
intensos do que se esse meio for um material que não seja 
ferromagnético como o ar (bobina oca). 
 
2. Com o circuito ligado, o prego funciona como um imã, 
atraindo objetos de material ferromagnético, porque o prego 
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alinha seus domínios magnéticos quando uma corrente 
elétrica passa pela bobina. Aparece na bobina e no prego 
um campo magnético: cria-se assim um imã temporário. 
Ligando as extremidades do fio aos pólos de uma pilha, 
estaremos fabricando um aparelho conhecido como 
eletroímã. Com ele é possível atrair objetos leves de ferro, 
aço, cobalto e níquel. 
 
3. Desligado, ele deixa de ser imã: o campo magnético 
deixa de existir e o prego perde quase todo seu 
magnetismo. Em geral, mesmo desligado, o prego mantém 
uma pequena magnetização permanente que o permite 
atrair ainda pequenos objetos. 
 
Como se explica? 
 
a. O eletroímã consiste em uma bobina enrolada num 
núcleo de ferro (prego). 
b. Quando uma corrente elétrica percorre uma espira ou 
várias espiras (bobina), gera um campo magnético no seu 
interior. 
c. A intensidade desse campo magnético depende da 
corrente elétrica que percorre a bobina: do nº de voltas 
(espiras) e do meio envolvido pela bobina. 
d. Se esse meio for um material que não seja 
ferromagnético, como o ar (bobina oca), madeira, cobre, 
alumínio, a intensidade do campo magnético gerado será 
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pequena. 
e. Se, entretanto, o meio for um material ferromagnético 
(ferro, cobalto, níquel ou ligas desses materiais, como o 
aço), a intensidade do campo magnético será muito maior. 
 
O que se conclui? 
 
a. Uma bobina qualquer funciona como um imã, quando 
percorrida por uma corrente elétrica. Uma bobina percorrida 
por eletricidade se comporta exatamente como um imã de 
barra. A bobina apresenta pólos magnéticos que também 
atraem os pólos existentes na agulha da bússola. 
b. Qualquer pedaço de ferro, enrolado num pedaço de fio 
isolado, por onde passe corrente elétrica, pode ser 
considerado um eletroímã. 
c. A força que um eletroímã pode aplicar em um corpo 
ferromagnético que se encontra a uma determinada 
distância, depende de 3 fatores: 
- nº de voltas da bobina 
- intensidade da corrente elétrica 
- facilidade com que o material do núcleo se magnetiza e 
desmagnetiza:os melhores materiais para o núcleo são o 
ferro puro e o aço. 
 
Aplicação Prática 
Os eletroímãs têm diversas aplicações práticas, como a 
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campainha, telégrafo, relé, gerador, rádio, telefone, alarme, 
computador, guindaste eletromagnético e motor elétrico, 
transporte de peças metálicas, seleção de materiais 
ferromagnéticos (grandes eletroímãs em ferros-velhos), e 
até para achar uma agulha perdida no chão, além de muitos 
outros aparelhos modernos de alta tecnologia. 
Experiência II: Cigarra e campainha elétrica 
 
Objetivo: 
 
Aproveitaremos nessas experimentações o campo 
magnético produzido pela corrente elétrica. Propomos a 
construção de uma cigarra e de uma campainha elétrica. 
 
Inicialmente, enrole uma camada de fio de cobre esmaltado 
#22 ou #24, sobre um prego e teste a intensidade do 
campo magnético produzido. A seguir, em outro prego, 
enrole 5 camadas superpostas, espiras juntas, do mesmo 
fio. Teste o novo campo magnético. Essas experiências lhe 
permitiram que, quanto maior o número de voltas do fio 
sobre o núcleo (prego), maior será a intensidade do campo 
magnético. Essa montagem ilustramos abaixo: 
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Uma cigarra caseira pode ser montada com esse último 
eletroímã (aquele com 5 camadas de fios sobrepostas). A e 
C são as extremidades do enrolamento do solenóide (5 
camadas de fio de cobre #22 a #24). B é um pedaço de fio 
de cobre flexível que liga o fio de ferro (arame rígido) ao 
terminal E. Esse fio de ferro toca no grampo de latão que 
abraça a armadura feita de lata. 
 
Cuidado! Nos esquemas as voltas do fio ao redor do núcleo 
não são reais assim, na figura (b) abaixo, apesar do 
desenho indicar apenas 5 voltas de fio ao redor do núcleo, o 
real são cinco camadas completas de voltas de fio (no caso, 
isso passa de 60 espiras de fio). 
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A campainha seguirá a seguinte linha de montagem: 
 
Variante da campainha: 
Atenção, isso é uma ilustração e, portanto, não vá pensar 
que o eletroímã consta de 6 ou 7 voltas de fio sobre o 
parafuso (como aparece na figura). O real são 6 ou 7 
camadas de fio 22 ou 24 sobre esse parafuso. 
 
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Experiência III: Motor elétrico simples 
 
Materiais utilizados: 
 Pilha de 1,5V 
 Suporte para pilha de 1,5V 
 Imã 
 Suporte de madeira ou plástico 
 Fio esmaltado para motor 
 Arames 
 Pregos 
 
Resultado: 
 
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