RadioFármacos

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Prof. Júnia Carla de Oliveira Alves
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Os radiofármacos vêm sendo produzidos no Brasil desde a década de 1950. A sua utilização cresce de maneira intensificada, especialmente com o advento da “Tomografia por Emissão de Pósitron, na década de 1970. Entre as suas aplicações, merece destaque a oncológica e a neurológica (Ralph, 2010)
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“Essa classe de medicamento apresenta especificidades e peculiaridades não encontradas em nenhuma outra classe. Entre as suas especificidades, a possibilidade de visualização em nível molecular de processos bioquímicos e fisiológicos possibilita precisão e precocidade na rotina médica, em especial para a Medicina Nuclear”(Ralph, 2010).
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Atualmente mais de 50 procedimentos clínicos diferentes são realizados utilizando radiofármacos, com um total de 3 milhões de pacientes/ano atendidos em todo o Brasil. Em razão de sua grande aplicabilidade, a cada dia são pesquisados novos radiofármacos, reafirmando sua importância no cenário internacional.” (Ralph,2010).
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Uma das definições mais amplamente aceita para radiofarmácia é:
“Radiofarmácia é cientificamente reconhecida como a sub-especialidade essencial para medicina nuclear. Sem os radiofármacos, procedimentos radiodiagnósticos ou radioterapêuticos não poderiam ser realizados.”(Ralph, 2010)
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“ A definição mais aceita, entre as diversas existentes, é que os radiofármacos são medicamentos com finalidade diagnóstica ou terapêutica que, quando prontos para o uso, contêm um ou mais radionuclídeos”(Ralph, 2010).
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Começaram a ser utilizados em 1905, após a descoberta do raixo X, em 8 de novembro de 1895, por Wilhelm Conrad Roentgen em seu laboratório, com apresentação pública de sua descoberta em 6 de janeiro de 1896.
Neste cenário, diversos personagens importantes foram destaque, entre eles Marie Sklodowska (mais tarde a ser conhecida como Marie Curie), Henri Becquerel e Pierre Curie.
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Equipamento para tratamento de tumor de laringe(1922);
Método de implante de sementes de rádio para tratamento de tumor (1923);
Comercialização da “terra radioativa”(1914).
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Primeiro uso de radiofármacos em humanos ocorreu em 1927 (injeção salina que havia sido exposta ao radônio). 
Depois da experiência de Blumgart e Yens, um experimento de Hertz, Roberts e Evans em 1938 deu início à utilização na clínica médica de radioisótopos. Nele foi usado Iodo-131 para estudos da função da tireóide.
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Os radiofármacos servem a diversos propósitos; contudo, dois são principais. O primeiro, e mais pragmático deles, é o uso como composto marcado administrado a um paciente para observar alterações fisiológicas e/ou distribuição anormal do composto administrado e, assim, observar alguma anormalidade fisiopatológica, como no caso de exames realizados para perfusão miocárdica. 
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O segundo é o seu uso como medicamento para tratamento de doenças, entre elas tumores, como as sementes de Iodo para tratamento de tumor de tiróide.
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Os radiofármacos compreendem ainda os geradores de radionuclídeos, os Kits para preparação de radiofármacos e os precursores de radiofármacos. O gerador de radionuclídeos é qualquer sistema de preparação de radiofármacos no qual se utiliza um radionuclídeo que decai em um outro radionuclídeo, o qual é eluído(por um sistema cromatográfico) para a preparação do radiofármaco.
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Quanto aos precursores de radiofármacos, estes podem ser qualquer radionuclídeo produzido por radiomarcação (de uma outra substância) antes da administração ao paciente.
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