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MINERAÇÃO SUBTERRÂNEA 
Características e Desafios
C. Dinis da Gama, Prof. Catedrático
Instituto Superior Técnico 
Universidade Técnica de Lisboa, Portugal
(dgama@ist.utl.pt)
V CONGRESSO BRASILEIRO DE MINA SUBTERRÂNEA 
IBRAM e Dep. Engª. Minas – Esc. Engª da UFMG
BELO HORIZONTE (MG) - 25 SETEMBRO 2008
INTRODUINTRODUÇÇÃOÃO
Vivemos presentemente uma fase optimista na industria Vivemos presentemente uma fase optimista na industria 
extractiva, com as altas cotaextractiva, com as altas cotaçções das matões das matéérias primas rias primas 
minerais, conduzindo a empresas muito prminerais, conduzindo a empresas muito próósperas, speras, 
numerosas outras pretendendo entrar no sector, forte numerosas outras pretendendo entrar no sector, forte 
procura de mão de obra especializada, etc.procura de mão de obra especializada, etc.
ÉÉ oportuno desenvolver uma soportuno desenvolver uma sííntese das caracterntese das caracteríísticas sticas 
actuais deste sector, com destaque para a utilizaactuais deste sector, com destaque para a utilizaçção de ão de 
adequadas metodologias de Concepadequadas metodologias de Concepçção, Projecto, ão, Projecto, 
OperaOperaçção, Seguranão, Segurançça, Economia e Inovaa, Economia e Inovaçção nas minas ão nas minas 
contemporâneas, capazes de garantir a viabilidade e contemporâneas, capazes de garantir a viabilidade e 
vitalidade das empresas desta especialidade. vitalidade das empresas desta especialidade. 
Simultaneamente, justificaSimultaneamente, justifica--se a adopse a adopçção de mão de méétodos de todos de 
trabalho cada vez mais dirigidos para a sustentabilidade trabalho cada vez mais dirigidos para a sustentabilidade 
das operadas operaçções mineiras, em harmonia com os actuais ões mineiras, em harmonia com os actuais 
requisitos de qualidade ambiental inerentes requisitos de qualidade ambiental inerentes àà globalizaglobalizaçção ão 
contemporânea.contemporânea.
V CONGRESSO BRASILEIRO DE MINA SUBTERRÂNEA
MINERAÇÃO SUBTERRÂNEA 
Características e Desafios
• 1ª PARTE – A ENGENHARIA DE 
MINAS SUBTERRÂNEAS
• 2ª PARTE – CARACTERIZAÇÃO
• 3ª PARTE – SUSTENTABILIDADE DA 
MINERAÇÃO SUBTERRÂNEA 
V CONGRESSO BRASILEIRO DE MINA SUBTERRÂNEA
ENGENHARIA
DEFINIÇÃO (*)
É a profissão aprendida, na qual o conhecimento 
da matemática e das ciências naturais, obtido 
pelo estudo, pela experiência e pela prática, é
aplicado conscientemente para utilizar econó-
micamente os materiais e as forças da Natureza 
para o progressivo bem-estar da Humanidade.
____________
(*) U. S. Engineers’ Council for Professional Development
V CONGRESSO BRASILEIRO DE MINA SUBTERRÂNEA
ENGENHARIA E CIÊNCIA
O Engenheiro aplica inteligentemente o conhecimento científico 
para a solução de problemas técnicos. 
Pelo contrário, o Cientista está interessado em ampliar o 
conhecimento sobre um dado aspecto do mundo natural, 
querendo saber como acontecem os fenómenos, sem estar 
preocupado com aplicações úteis das suas descobertas. Os 
produtos da sua actividade são ideias e/ou conceitos.
O Engenheiro investiga como e porquê os fenómenos acontecem, 
procurando desenvolver novas e melhores aplicações, mais 
económicas e mais amigas do Ambiente.
Também diferente do Cientista, o Engenheiro possui uma 
enorme responsabilidade perante a segurança individual e 
colectiva, competindo-lhe introduzir criatividade e inovação em 
todos os projectos que executa. 
V CONGRESSO BRASILEIRO DE MINA SUBTERRÂNEA
ENGENHARIA DE MINAS
Ramo de Engenharia destinado a promover o aproveitamento 
racional dos recursos minerais da Terra, de forma segura e 
económica.
No passado, havia que gerir bem a extracção do recurso 
mineral. Hoje, o engenheiro tem de gerir também outro 
importante recurso: o Ambiente remanescente.
Ele será julgado não só pela sua eficiência na extracção do 
primeiro, mas também pela sua actuação na protecção do 
segundo. Assim, considerando que a mineração constitui um uso 
temporário do solo, há que garantir uma adequada recuperação 
das zonas afectadas após o encerramento da sua extracção. 
Para garantia de sustentabilidade, essas zonas deverão ser 
preparadas para um uso mais nobre do que tinham antes do seu 
aproveitamento.
V CONGRESSO BRASILEIRO DE MINA SUBTERRÂNEA
PECULARIEDADES DA ENGENHARIA DE MINAS
V CONGRESSO BRASILEIRO DE MINA SUBTERRÂNEA
Todas as especialidades de Engenharia são importantes, Todas as especialidades de Engenharia são importantes, 
mas a mas a EngEngªª de Minas de Minas éé especial, dado que envolve especial, dado que envolve 
Ciência, Tecnologia, Terra, Natureza, Arte e o Homem.Ciência, Tecnologia, Terra, Natureza, Arte e o Homem.
A Engenharia de Minas pode assim ser considerada a A Engenharia de Minas pode assim ser considerada a 
Mãe de todas as Engenharias, porque os minerais foram , porque os minerais foram 
a primeira actividade industrial da Antiguidade, quando a primeira actividade industrial da Antiguidade, quando 
o Homem comeo Homem começçou a viver em cavernas, a esculpir a ou a viver em cavernas, a esculpir a 
pedra, fazendo utenspedra, fazendo utensíílios com a mesma, e atlios com a mesma, e atéé a usar a usar 
argilas para pintar.argilas para pintar.
Não Não éé por acaso que os ciclos de vida das diferentes por acaso que os ciclos de vida das diferentes 
civilizacivilizaçções foram baseados em sucessivos perões foram baseados em sucessivos perííodos de odos de 
utilizautilizaçção de recursos minerais dominados pelo Homem.ão de recursos minerais dominados pelo Homem.
ETAPAS IMPORTANTES DA MINERAÇÃO
1 – Descoberta dos recursos minerais úteis; 
2 – Análise de alternativas do custo dos empreendimentos, tipos de 
equipamentos e materiais necessários, disponibilidades de energia, de 
água e de mão de obra, acesso ao mercado das matérias primas 
minerais, preços de venda, etc.
3 – Decisão sobre a viabilidade técnica e económica da sua extracção, 
incluindo o tipo de lavra (superficial, subterrânea ou mista);
4 – Dimensionamento, optimização e projecto das operações unitárias 
da produção (perfuração, desmonte, carregamento, transporte e 
britagem), da unidade de beneficiamento, das vendas e “marketing”;
5 – Construção de infraestruturas e de instalações industriais;
6 – Produção, gestão das actividades extractivas e controle de custos;
7 – Minimização dos impactes ambientais e recuperação paisagística 
das áreas afectadas.
V CONGRESSO BRASILEIRO DE MINA SUBTERRÂNEA
IMPORTÂNCIA DA MECÂNICA DAS ROCHAS
V CONGRESSO BRASILEIRO DE MINA SUBTERRÂNEA
““Como as duas actividades essenciais de Como as duas actividades essenciais de 
mineramineraçção consistem na fragmentaão consistem na fragmentaçção das rochas ão das rochas 
e em manter o controle sobre as e em manter o controle sobre as formaformaççõesões
adjacentes, consideraadjacentes, considera--se que a ciência bse que a ciência báásica da sica da 
mineramineraçção ão éé a Mecânica das Rochasa Mecânica das Rochas””. . 
J. J. ConveyConvey
PERGUNTAS IMPORTANTES A FORMULAR, 
NO INÍCIO DE UM NOVO PROJECTO
V CONGRESSO BRASILEIRO DE MINA SUBTERRÂNEA
MATERIAL ..................QUAL?MATERIAL ..................QUAL?
ESPAESPAÇÇO.........................ONDE?O.........................ONDE?
TEMPO..........................QUANDO?TEMPO..........................QUANDO?
PESSOAS.......................QUEM?PESSOAS.......................QUEM?
CAPITAL.......................QUANTO?CAPITAL.......................QUANTO?
OBJECTIVO.................PORQUÊ?OBJECTIVO.................PORQUÊ?
AS DUAS OPAS DUAS OPÇÇÕES CLÕES CLÁÁSSICAS NA MINERASSICAS NA MINERAÇÇÃOÃO
Lavra a cLavra a cééu abertou aberto Lavra subterrâneaLavra subterrânea
V CONGRESSO BRASILEIRO DE MINA SUBTERRÂNEA
MINA DE CAMADA INCLINADA
V CONGRESSO BRASILEIRO DE MINA SUBTERRÂNEA
V CONGRESSO BRASILEIRO DE MINA SUBTERRÂNEAMINA SUBTERRÂNEA DE CORPO 3MINA SUBTERRÂNEA DE CORPO 3--D DE MIND DE MINÉÉRIORIO
TRANSITRANSIÇÇÃO DA LAVRA A CÃO DA LAVRA A CÉÉU U 
ABERTO PARA SUBTERRÂNEAABERTO PARA SUBTERRÂNEA
OpenOpen PitPit
V CONGRESSO BRASILEIRO DE MINA SUBTERRÂNEA
V CONGRESSO BRASILEIRO DE MINA SUBTERRÂNEA
TRANSITRANSIÇÇÃO DA LAVRA A CÃO DA LAVRA A CÉÉU ABERTO PARA SUBTERRÂNEAU ABERTO PARA SUBTERRÂNEA
CRITCRITÉÉRIO DE DECISÃORIO DE DECISÃO
PP
Profundidade limite de lavra a cProfundidade limite de lavra a cééu abertou aberto
MINERAÇÃO SUBTERRÂNEA 
Características e Desafios
• 1ª PARTE – A ENGENHARIA DE 
MINAS SUBTERRÂNEAS
• 2ª PARTE – CARACTERIZAÇÃO
• 3ª PARTE – SUSTENTABILIDADE DA 
MINERAÇÃO SUBTERRÂNEA 
V CONGRESSO BRASILEIRO DE MINA SUBTERRÂNEA
V CONGRESSO BRASILEIRO DE MINA SUBTERRÂNEA
LAYLAY--OUT DE MINAOUT DE MINA
SUBTERRÂNEASUBTERRÂNEA
V CONGRESSO BRASILEIRO DE MINA SUBTERRÂNEA
FACTORES INFLUENTES NA SELECÇÃO DOS 
MÉTODOS DE LAVRA SUBTERRÂNEA
1 1 –– Morfologia do depMorfologia do depóósito mineral (forma, tamanho e sito mineral (forma, tamanho e 
posiposiçção espacial)ão espacial)
2 2 –– DistribuiDistribuiçção 3ão 3--D dos teores de minD dos teores de minéériorio
3 3 –– Propriedades mecânicas da rocha e do minPropriedades mecânicas da rocha e do minéériorio
4 4 –– Disponibilidades financeiras iniciais e subsequentesDisponibilidades financeiras iniciais e subsequentes
5 5 –– SeguranSegurançça, higiene e respeito pela legislaa, higiene e respeito pela legislaççãoão
6 6 –– Efeito das operaEfeito das operaçções subsidiões subsidiáárias (ventilarias (ventilaçção, ão, 
drenagem, redes eldrenagem, redes elééctrica, de ctrica, de áágua, ar comprimido, etc.)gua, ar comprimido, etc.)
7 7 –– Outros factores especOutros factores especííficos.ficos.
FLUXOGRAMA DE ESTUDOS DE MINERAFLUXOGRAMA DE ESTUDOS DE MINERAÇÇÃOÃO
V CONGRESSO BRASILEIRO DE MINA SUBTERRÂNEA
V CONGRESSO BRASILEIRO DE MINA SUBTERRÂNEA
MÉTODOS DE LAVRA
MINEIRA SUBTERRÂNEA
OS 4 PRINCIPAIS TIPOS
1 – Cavidades Auto-Suportadas
2 – Cavidades com Suporte 
Artificial
3 – Desabamento controlado dos 
tectos
4 – Métodos mistos e não 
convencionais 
V CONGRESSO BRASILEIRO DE MINA SUBTERRÂNEA
V CONGRESSO BRASILEIRO DE MINA SUBTERRÂNEA
CLASSIFICAÇÃO DOS MÉTODOS DE LAVRA SUBTERRÂNEA
(segundo Brady & Brown-Rock Mechanics for Underground Mining)
V CONGRESSO BRASILEIRO DE MINA SUBTERRÂNEA
CLASSIFICAÇÃO DOS MÉTODOS DE LAVRA SUBTERRÂNEA
(segundo o U.S. Bureau of Mines)
9) Combinações dos outros métodosMÉTODOS MISTOS
8) Corte de fatias superiores (“top slicing”)
b) Sublevel caving
a) Block caving7) Com desabamento 
(“caving”)DESABAMENTO CON-
TROLADO DO TECTO
6) Madeiramento reticulado (“square set stoping”)
5) Madeiramento contínuo (“stulled stopes”)
4) Corte e enchimento (“cut and fill”)
c) Com enchimento subsequente
b) Sem pilares
a) Com pilares
3) Com enchimento 
temporário (“shrinkage”)
CAVIDADES
ARTIFICIALMENTE
SUPORTADAS
b) Câmaras e pilares regulares
a) Pilares pontuais2) Com pilares
c) Longhole stoping
b) Sublevel stoping
a) Para pequenas jazidas
1) Abertas e sem pilares
CAVIDADES
AUTO-SUPORTADAS
V CONGRESSO BRASILEIRO DE MINA SUBTERRÂNEA
11--a) Abertas sem pilaresa) Abertas sem pilares
V CONGRESSO BRASILEIRO DE MINA SUBTERRÂNEA
11--b) Abertas com b) Abertas com subsub--nnííveisveis
V CONGRESSO BRASILEIRO DE MINA SUBTERRÂNEA
11--c)Abertas com furos longosc)Abertas com furos longos
V CONGRESSO BRASILEIRO DE MINA SUBTERRÂNEA
2) Câmaras e pilares2) Câmaras e pilares
V CONGRESSO BRASILEIRO DE MINA SUBTERRÂNEA
MINA DA PANASQUEIRA, W e MINA DA PANASQUEIRA, W e SnSn (Portugal)(Portugal)
2) Câmaras e pilares com recupera2) Câmaras e pilares com recuperaçção parcialão parcial
V CONGRESSO BRASILEIRO DE MINA SUBTERRÂNEA
MINA DA PANASQUEIRA, W e MINA DA PANASQUEIRA, W e SnSn (Portugal)(Portugal)
RecuperaRecuperaçção: ão: e=e= (8x8(8x8--3x3)/(8x8)=0.863x3)/(8x8)=0.86
Tensão de compressão no pilar: Tensão de compressão no pilar: s=(yHs=(yH)/(1)/(1--e)= (25x300)/(1e)= (25x300)/(1--0.86)= 53.6 0.86)= 53.6 MPaMPa
Tensão de tracTensão de tracçção no meio da câmara: t=ão no meio da câmara: t=--(yL(yL22)/(2D)= )/(2D)= --(25x25)/2= (25x25)/2= --0.31 0.31 MPaMPa
V CONGRESSO BRASILEIRO DE MINA SUBTERRÂNEA
3) Enchimento tempor3) Enchimento temporááriorio
V CONGRESSO BRASILEIRO DE MINA SUBTERRÂNEA
4) Corte e enchimento4) Corte e enchimento
V CONGRESSO BRASILEIRO DE MINA SUBTERRÂNEA
5) Madeiramento cont5) Madeiramento contíínuonuo
V CONGRESSO BRASILEIRO DE MINA SUBTERRÂNEA
6) Madeiramento 6) Madeiramento recticuladorecticulado
V CONGRESSO BRASILEIRO DE MINA SUBTERRÂNEA
77--a) Desabamento de grande volumea) Desabamento de grande volume
V CONGRESSO BRASILEIRO DE MINA SUBTERRÂNEA
77--b) Desabamento em b) Desabamento em subsub--nnííveisveis
V CONGRESSO BRASILEIRO DE MINA SUBTERRÂNEA
8) Corte de fatias superiores8) Corte de fatias superiores
V CONGRESSO BRASILEIRO DE MINA SUBTERRÂNEA
9) MINERA9) MINERAÇÇÃO INOVADORA, NÃO INTRUSIVAÃO INOVADORA, NÃO INTRUSIVA
PRINCIPAIS TIPOS:PRINCIPAIS TIPOS:
-- AplicaAplicaçção de tão de téécnicas para abertura rcnicas para abertura ráápida de tpida de túúneis e poneis e poççosos
-- MonitorizaMonitorizaçção permanente dos trabalhos (exemplo MEMCOT)ão permanente dos trabalhos (exemplo MEMCOT)
--LixiviaLixiviaççãoão ““inin situsitu””
--GasificaGasificaçção e combustão de carvão ão e combustão de carvão ““inin situsitu””
--EscavaEscavaçção hidrão hidrááulicaulica
--MineraMineraçção robão robóótica e automatica e automaçção de operaão de operaççõesões
--MineraMineraçção submarinaão submarina
--MineraMineraçção com artefactos nuclearesão com artefactos nucleares
--Etc.Etc.
V CONGRESSO BRASILEIRO DE MINA SUBTERRÂNEA
MINERAMINERAÇÇÃO INOVADORA, NÃO ÃO INOVADORA, NÃO INTRUSIVAINTRUSIVA--ExemploExemplo
V CONGRESSO BRASILEIRO DE MINA SUBTERRÂNEA
RAISE BORINGRAISE BORING
V CONGRESSO BRASILEIRO DE MINA SUBTERRÂNEA
CUSTOS OPERACIONAIS TCUSTOS OPERACIONAIS TÍÍPICOS DOS PICOS DOS 
MMÉÉTODOS DE LAVRA SUBTERRÂNEA TODOS DE LAVRA SUBTERRÂNEA 
(segundo (segundo PiercePierce etet al., actualizados para 2008)al., actualizados para 2008)
BlockBlock CavingCaving………………………………8.51 US$ / t8.51 US$ / t
RoomRoom andand PillarPillar…………………………8.52 US$ / t8.52 US$ / t
OpenOpen ((StullStull) ) StopingStoping………………10.07 US$ / t10.07 US$ / t
SublevelSublevel StopingStoping…………………….11.22 US$ / t.11.22 US$ / t
ShrinkageShrinkage…………………………………….18.53 US$ / t.18.53 US$ / t
SublevelSublevel CavingCaving……………………..22.88 US$ / t..22.88 US$ / t
CutCut andand FillFill……………………………….28.94 US$ / t.28.94 US$ / t
SquareSquare SetsSets……………………………….33.11 US$ / t.33.11 US$ / t
V CONGRESSO BRASILEIRO DE MINA SUBTERRÂNEA
A ESCOLHA DO “MELHOR” MÉTODO 
DE LAVRA SUBTERRÂNEA
PARA UMA NOVA MINA, USAPARA UMA NOVA MINA, USA--SE A SE A SOLUSOLUÇÇÃO ÃO 
INVERSAINVERSA , EM QUE AS LIMITA, EM QUE AS LIMITAÇÇÕES QUE ÕES QUE 
APRESENTAM OS VAPRESENTAM OS VÁÁRIOS MRIOS MÉÉTODOS NA SUA TODOS NA SUA 
APLICABILIDADE, SERVEM COMO CRITAPLICABILIDADE, SERVEM COMO CRITÉÉRIO RIO 
PARA ELIMINAR A MAIORIA DOS MPARA ELIMINAR A MAIORIA DOS MÉÉTODOS TODOS 
DE LAVRA CONHECIDOS, SOBRANDO ASSIM DE LAVRA CONHECIDOS, SOBRANDO ASSIM 
““O MENOS MAUO MENOS MAU””..
CRITCRITÉÉRIO TAMBRIO TAMBÉÉM CONHECIDO COMO M CONHECIDO COMO ““O O 
COMPROMISSO MENOS OBJECCIONCOMPROMISSO MENOS OBJECCIONÁÁVELVEL””
((LeastLeast ObjectionableObjectionable CompromiseCompromise).).
MINERAÇÃO SUBTERRÂNEA 
Características e Desafios
• 1ª PARTE – A ENGENHARIA DE 
MINAS SUBTERRÂNEAS
• 2ª PARTE – CARACTERIZAÇÃO
• 3ª PARTE – SUSTENTABILIDADE 
DA MINERAÇÃO SUBTERRÂNEA
V CONGRESSO BRASILEIRO DE MINA SUBTERRÂNEA
SistemasocialSistema natural
Sistema económico
Zona do 
Desenvolvimento
sustentável
Modelo interactivo de 
sustentabilidade – 4 sistemas
Sistema governamental
V CONGRESSO BRASILEIRO DE MINA SUBTERRÂNEA
Sistema Natural
Objectivo: Compatibilização entre sistemas
Sistema
Governamental
Sistema Social
Sistema Económico
V CONGRESSO BRASILEIRO DE MINA SUBTERRÂNEA
Marcos do desenvolvimento sustentável (DS) 
e sua interacção com a Indústria Mineira
• Em 1987 é definido por Brundtland o conceito 
de DS, considerando que o crescimento 
industrial deve ser limitado pelos ditames de 
qualidade ambiental e pelo abastecimento de 
matérias primas para as gerações futuras.
• Em 1992, Conferência de Meio Ambiente e 
Desenvolvimento, denominada Cimeira do Rio, 
declara o primado do DS.
• Em 2002, Conferência sobre DS em 
Joanesburgo, onde se define o aspecto político, 
planos de acção e compromissos do DS.
• Em Maio de 2003, Conferência sobre 
Indicadores de Sustentabilidade para a Indústria 
Extractiva Mineral em Milos, Grécia. Nesta 
conferência elaborou-se a importante Declaração 
de Milos.
V CONGRESSO BRASILEIRO DE MINA SUBTERRÂNEA
PERENIDADE DA INDUSTRIA MINEIRA
• O sector mineral é imprescindível 
para a o progresso e prosperidade 
económica dos países.
•Esta importância foi e será
determinante para futuras gerações; 
portanto, é imprescindível que a 
comunidade do sector mineiro 
contribua para o DS. 
•Justificam-se, assim, os projectos 
economicamente viáveis, em harmonia 
com a protecção ambiental, 
socialmente responsáveis e com forte 
interacção social e governamental 
(TRIO: empresa, governo e 
comunidade).
V CONGRESSO BRASILEIRO DE MINA SUBTERRÂNEA
Para atingir o desejado DS são
necessárias mudanças significativas
ACTORES 
o Responsabilidade 
profissional 
o Educação e 
capacitação 
técnico-científico 
o Comunicação 
 
Estratégia 
comercial 
Tecnologias 
operativas 
Condutas 
pessoais 
Políticas 
públicas 
DESENVOLVIMENTO 
 
SUSTENTÁVEL 
V CONGRESSO BRASILEIRO DE MINA SUBTERRÂNEA
Novo paradigma no desenvolvi-
mento do sector mineral
Empresa 
mineira
Governo 
central
Comunidade 
local
(1)
(2)
(3) (1)
(2)
(3)
Novo paradigma
Velho paradigma Velho paradigma 
(tipo (tipo colonialcolonial))
V CONGRESSO BRASILEIRO DE MINA SUBTERRÂNEA
Parâmetros económicos
associados ao novo paradigma
��Estrutura de acordos de impactes e benefEstrutura de acordos de impactes e benefíícios cios 
entre a comunidade e a empresa;entre a comunidade e a empresa;
��AnAnáálise da exploralise da exploraçção dos recursos minerais ão dos recursos minerais 
considerando a aceitaconsiderando a aceitaçção regional e local;ão regional e local;
��CritCritéério de desenvolvimento regional.rio de desenvolvimento regional.
V CONGRESSO BRASILEIRO DE MINA SUBTERRÂNEA
O papel e políticas do sector mineral no DS 
Papel
Rentabilizar o projecto mineiro em equilíbrio com a protecção 
ambiental e a responsabilidade social, considerando como eixo 
principal a participação da comunidade, em coordenação com o 
governo.
Políticas de DS
�Bom relacionamento com as autoridades;
�Qualidade no relacionamento com os clientes;
�Respeito pelas comunidades ;
�Gestão responsável do ambiente;
�Eficiência no uso dos depósitos minerais;
�Respeito aos padrões do Ambiente, Saúde, Segurança e Comunidade;
�Avaliação económica, social e ambiental das operações, aquisições e 
projectos.
V CONGRESSO BRASILEIRO DE MINA SUBTERRÂNEA
Avaliação do Ciclo de Vida (LCA) e emissões 
na exploração e tratamento mineralúrgico
Poeiras, gases,
ruído
Drenagem 
ácida
Rejeitados 
da lavaria
Água e reactivos Agua residual de 
lavaria, reciclado
EXPLORAÇÃO
CONCENTRAÇÃO
Poeiras, gases,
ruído
Escombros
Mineral 
extraído
Reserva
mineral
Concentrado
de mineral
Perfuração, desmonte(explosivo) 
carga e transporte
Mineral 
extraído
 
V CONGRESSO BRASILEIRO DE MINA SUBTERRÂNEA
Gestão ambiental proactiva com o sistema 
SEM ( ISO 14001) e o EHSMS
 
(1) Alta direcção estabelece política ambiental 
 
(2) Planificação 
 
(3) Implementação e operação 
 
(4) Verificação e acções correctivas 
 
(5) Revisão administrativa 
 
Protecção ambiental 
(Melhora contínua, poupança nos custos 
boa imagem da empresa mineira) 
Políticas 
de 
 
EHSMS 
AMBIENTE 
 
 
S
E
G
U
R
A
N
Ç
A
 
 
SAÚDE 
 
Pla
nificaçã
o
 
 
 
Monitorização e 
medidas 
correctivas 
 
 
Implementação 
 
e operações
 
 
Início 
 
 
V CONGRESSO BRASILEIRO DE MINA SUBTERRÂNEA
Acções de responsabilidade das Empresas
Acções de responsabilidade 
social
�Distribuição justa dos custos e benefícios 
do desenvolvimento;
�Respeitar e reforçar os direitos 
fundamentais dos seres humanos;
�Assegurar que a diminuição dos recursos 
naturais não irá privar as gerações futuras, 
através da sua substituição por outras formas 
de capital.
Acções de governo
�Apoiar a tomada de decisões 
partilhadas e evitar concen-
tração excessiva de poder;
�Estimular a livre empresa 
dentro de um sistema de 
normas claras, justas e de 
promoção;
�Assegurar a transparência;
�Garantir a responsabilidade 
por todas as decisões e acções;
�Assegurar que as decisões 
são tomadas de forma 
apropriada. 
V CONGRESSO BRASILEIRO DE MINA SUBTERRÂNEA
Factores dinamizadores do DS nas minas
a) Estratégia comercial (oferta vs. procura)
 
Produção Mineira
 
 
 0 
 
 
A 
 
 
B 
 
 
OFERTA
 
 
 
(
 
Para legislação ambiental 
 
permissiva ou inexistente
 
)
 
 
 
OFERTA
 
 
 
(Para
 
 
 
legislação
 
 ambiental excessivamente
 
 
 
rigorosa)
 
 
 Zona de valores óptimos
 
 
 
(equilibrados)
 
 
 
C 
POCURA
 
 
 
P
r
e
ç
o
 
(
€
/
t
)
 
 
 
V CONGRESSO BRASILEIRO DE MINA SUBTERRÂNEA
Factores dinamizadores do DS
b)Tecnologias inovadoras
(Exemplo: Gasificação Subterrânea de Carvão)
 
Água 
Carvão 
A
r
/
O
x
i
g
é
n
i
o
 
Gás húmido 300 ºC 
120 ºC 
Á
g
u
a
 
Gás seco 
1200 ºC GASUCA 
UPG MW 
C
O
2
 
Cinzas e escombros 
Sequestração do CO2 
Óleo carvão 
UGEE 
 
 
V CONGRESSO BRASILEIRO DE MINA SUBTERRÂNEA
Factores dinamizadores do DS
c) Condutas pessoais
Autoridades 
MINA 
Empregados 
Comunidades 
Associações industriais 
Compradores 
Consumidores
ONGs 
Investigação e 
educação 
Organizações de 
desenvolvimento 
Accionistas 
Agen. cotações 
Bancos comerciais 
Bancos de desenv 
Seguros 
Outros 
fornecedores 
Part políticos Imprensa 
1 
3 
2 
V CONGRESSO BRASILEIRO DE MINA SUBTERRÂNEA
Factores dinamizadores do DS
d) Políticas públicas
�Devem ser capazes de legislar, 
dar normas e fiscalizar em todos 
os elementos que condicionam e 
contribuam para o DS.
�Tais normas devem procurar 
criar as condições mais 
favoráveis para o DS e garantir 
a protecção, promoção e 
incentivo aos empreendimentos.
�É importante a participação 
de responsáveis do sector 
mineral na definição das 
políticas públicas.
V CONGRESSO BRASILEIRO DE MINA SUBTERRÂNEA
A declaração de Milos
a) Considerações gerais
�O futuro sustentável não pode ser 
conseguido sem a aplicação dos 
princípios profissionais, 
conhecimentos científicos, 
capacidades técnicas, atitudes 
educativas e de investigação.
�São importantes as descobertas 
científicas e os avanços tecnológicos 
que transformam matérias primas 
em recursos, contribuindopara 
melhorar o bem-estar humano. 
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A declaração de Milos
b) Visão
A comunidade mineira contribuirá para 
atingir um futuro sustentável através da 
aplicação das nossas capacidades 
científicas, técnicas, educativas e de 
investigação na área mineira, 
metalúrgica e dos combustíveis.
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A declaração de Milos
c) Acções para atingir a visão
1.
Responsabilidade 
profissional
2.
Educação e 
capacitação
3.
Comunicação
�Usar a ciência e a 
engenharia
�Promover o 
desenvolvimento e 
transferência tecnológico
�Dar prioridade a 
solução de problemas 
ambientais
�Considerar a justiça 
social
�Participar no diálogo 
global
�Participar em todas as 
etapas das decisões
�Atrair pessoal 
altamente capacitado
�Apoiar o 
desenvolvimento de 
um alto nível de 
educação e 
capacitação
�Promover ensino de 
DS em todos os níveis
�Apoiar o melhor 
equipamento nos 
centros de ensino
�Promover 
intercâmbio global
�Apoiar actualização a 
todo nível
�Partilhar com o 
público os 
conhecimentos
�Disseminar 
informação sobre DS e 
papel do sector na 
qualidade de vida
�Difundir os avanços 
dos membros da 
comunidade mineira
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� EDUCAÇÃO 
 
� INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA 
E TECNOLÓGICA 
 
(Para o DS do sector mineral) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Universidades 
 
 
 
Governo 
 
Empresas mineiras 
 
 
 
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 
 
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A declaração de Milos
d) Necessidade da participação no trinómio 
Universidade, Empresa e Governo
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CONCLUSÕES 1
�O desenvolvimento global precisa e precisará dos 
produtos minerais, facto que exige e justifica adoptar 
medidas para o DS do sector mineral.
�A gestão do sector mineral deve ser baseada num 
novo paradigma, onde a comunidade participa como 
o eixo central na relação com a empresa mineira e o 
governo.
�A sustentabilidade do sector mineral será possível 
quando se elimine a desigual competição de produtos 
minerais no mercado internacional, e se apliquem 
tecnologias eficientes e limpas, com mudanças nas 
condutas pessoais e nas políticas públicas.
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CONCLUSÕES 2
�O DS depende de uma participação multisectorial e 
multidisciplinar a nível local, regional, nacional e 
global.
�Para um efectivo e real DS do sector mineral é
muito importante a responsabilidade e ética 
profissional, a educação, o desenvolvimento técnico e 
científico e uma adequada comunicação.
�Finalmente, para o DS do sector mineral é
determinante, a efectiva e coordenada participação 
do trinómio: Universidade, Empresa e Governo.
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AGRADECIMENTOSAGRADECIMENTOS
ÀÀ Comissão Organizadora do EventoComissão Organizadora do Evento
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