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UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS E NEGÓCIOS CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM PROCESSOS GERENCIAIS DALERSON BAZAN - RGM 23331879 - POLO: TANGARA DA SERRA /MT SANDRO ROBERTO DE OLIVEIRA – RGM: 2209681-7 – POLO: PAULISTA/SP SILVIA MILENE FERREIRA DE OLIVEIRA - RGM 23415185 - POLO: BELÉM COQUEIRO/PA PAULO EDUARDO CHARQUEIRO LORETO - RGM: 24704342 - POLO: BAGÉ/RG WILLIAM KARLOS DOS SANTOS OLIVEIRA – RGM: 21933545 – POLO: UBERABA/MG SÃO PAULO – SP 2020 DALERSON BAZAN - RGM 23331879 - POLO: TANGARA DA SERRA /MT SANDRO ROBERTO DE OLIVEIRA – RGM: 2209681-7 – POLO: PAULISTA/SP SILVIA MILENE FERREIRA DE OLIVEIRA - RGM 23415185 - POLO: BELÉM COQUEIRO/PA PAULO EDUARDO CHARQUEIRO LORETO - RGM: 24704342 - POLO: FGS WILLIAM KARLOS DOS SANTOS OLIVEIRA – RGM: 21933545 – POLO: UBERABA/MG CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS E NEGÓCIOS CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM PROCESSOS GERENCIAIS COMPANHIA RIO GRANDENSE DE MINERAÇÃO (CRM) Projeto Multidisciplinar em Processos Gerenciais I apresentado à Universidade Cruzeiro do Sul, como exigência do Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais, sob orientação da Profa. Ms. Lidiane Pereira Moutinho, e Prof. Edson Pereira de brito. SÃO PAULO – SP 2020 Sumário 1. INTRODUÇÂO .......................................................................................................... 5 2. EMPRESA ................................................................................................................. 5 2.1. Denominação e forma de constituição .............................................................. 5 2.2. Dados e fatos relevantes da origem da organização ....................................... 6 2.3. Natureza e ramo de atuação .............................................................................. 6 2.4. Informações sobre o porte da empresa ............................................................. 6 2.5. Relação das filiais ............................................................................................... 6 2.5.1 Mina do Leão I ................................................................................................. 6 2.5.2 Mina do Leão II ................................................................................................ 7 2.5.3 Mina de Candiota ............................................................................................. 7 2.5.4 Jazida de Iruí .................................................................................................... 8 2.6. Número de funcionário ....................................................................................... 8 2.7. Principais produtos ............................................................................................. 8 2.8. Principais fornecedores, principais insumos, matérias-primas e serviços por eles fornecido ................................................................................................................ 9 2.9. Principais mercados e principais segmentos desses mercados em que se encontra o cliente-alvo ..................................................................................... 9 2.10. Principais concorrentes da organização ..................................................... 10 2.11. Organograma quem faz parte da alta direção e os diferentes elementos da estrutura organizacional. ........................................................................................... 10 2.12. Análise da prática atual da organização: descrever as práticas organizacionais e relacioná-las a teorias administrativas. ...................................... 11 3. Descrição e análise das práticas de gestão da empresa relativas: .................... 12 4. Descrição se a empresa se preocupa com questões ambientais e, sendo relevante ou não, o que poderia ser feito nessa área. ................................................ 13 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................. 14 6. REFERÊNCIA ........................................................................................................ 15 RESUMO O Projeto Multidisciplinar Ambiente Empresarial teve objetivo retrata resultado aprofundado da atuação da Companhia Rio Grandense de Mineração (CRM). A pesquisa traz a veracidade da Companhia Rio Grandense de Mineração (CRM), desde sua abertura até sua a expansão da produção o Departamento Autônimo de Carvão Mineral (DACM) que transformou se na Companhia Rio Grandense de Mineração (CRM). Foi explorado sobre seu porte, concorrência, fornecedores, sua hierarquia desempenho de gestão nas práticas da Companhia. A CRM é uma empresa econômica mista que é controlada pelo governo do estado do Rio grande do Sul que possui 2.53 bilhões de tonelada de carvão mineral, e tem sua exploração céu aberto. A companhia está situada no município de Candiota, e responsável pela exploração, produção e comercialização de carvão, e outros minerais no estado. PALAVRAS-CHAVE: Ambiente Empresarial 5 1. INTRODUÇÂO O objetivo desse Projeto Multidisciplinar Ambiente Empresarial foi identificar a história da empresa CRM. Que teve origem como Departamento Autônimo de Carvão Mineral (DACM) na década 1947, visando a exploração industrial, e comercial que abastecia a Viação Férrea do Rio Grande do Sul. E em 1969 com a expansão da produção o DACM transformou se na Companhia Rio Grandense de Mineração (CRM) vinculada à Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura do Governo do Estado do Rio Grande do Sul. O Projeto teve como objetivo e destacar o Ambiente Empresarial, dá Companhia Rio Grandense de Mineração (CRM). Com realização de pesquisa no site, foi possível verificara gestão, as atividades econômicas, e os processos administrativos. 2. EMPRESA Companhia Rio Grandense de Mineração (CRM) 2.1. Denominação e forma de constituição Sob a denominação de COMPANHIA RIOGRANDENSE DE MINERAÇÃO, abreviadamente CRM, uma sociedade por ações, de economia mista, é regida por este estatuto, especialmente pelas leis de criação Leis Estaduais n.º 5.835, de 20 de outubro de 1969, e n.º 6.287, de 29 de outubro de 1971, pelas leis nº 13.303, de 30 de junho de 2016 e Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, pelo Decreto nº 8.945, de 27 de dezembro de 2016 e demais legislações aplicáveis. A Companhia Riograndense de Mineração – CRM, empresa de economia mista controlada pelo Governo do Estado do Rio Grande do Sul, é detentora de um potencial de 3 bilhões de toneladas de carvão. Sua unidade mineira em atividade está situada no município de Candiota. Além de contribuir com o desenvolvimento do Estado através da produção de energia elétrica, a CRM também exerce um papel social importante, com a geração 6 de emprego e renda nas regiões em que atua. Na área ambiental, a Companhia investe constantemente em pesquisas e novas tecnologias, assim como na recuperação total das áreas mineradas, buscando tornar a energia a carvão uma atividade cada vez mais sustentável. 2.2. Dados e fatos relevantes da origem da organização Visando a exploração industrial e comercial do carvão mineral no solo gaúcho, assim como seu beneficiamento para abastecer a Viação Férrea do Rio Grande do Sul, foi criado em 1947 o Departamento Autônomo de Carvão Mineral (DACM). Com a necessidade de maior flexibilidade operacional devido às perspectivas de aumento da produção, em outubro de 1969 o DACM transformou-se na Companhia Riograndense de Mineração (CRM). A empresa é uma sociedade de economia mista vinculada à Secretaria de Energia, Minas e Comunicações do Estado do Rio Grande do Sul. 2.3. Natureza e ramo de atuação Além decontribuir com o desenvolvimento do Estado através da produção de energia elétrica, a CRM também exerce um papel social importante, com a geração de emprego e renda nas regiões em que atua. Na área ambiental, a Companhia investe constantemente em pesquisas e novas tecnologias, assim como na recuperação total das áreas mineradas, buscando tornar a energia a carvão uma atividade cada vez mais sustentável. 2.4. Informações sobre o porte da empresa Porte nominal: PEQUENO Faturamento presumido: R$ 360.000 a 4.800.00 por ano Quantidade de funcionários: 51 a 100 2.5. Relação das filiais 2.5.1 Mina do Leão I Situada no município de Minas do Leão, às margens da BR-290, a mina iniciou sua operação em 1963, através do poço P1, com 125 metros de profundidade. Os trabalhos no subsolo pararam em 2002 devido, principalmente, aos altos custos da mineração. https://pt.wikipedia.org/wiki/Minas_do_Le%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/BR-290 7 Hoje a mina produz a partir da área da Boa Vista, mina a céu aberto que emprega equipamentos tradicionais de terraplanagem em seus trabalhos. Está a 5 Km do poço P1, junto ao qual ainda está instalado o lavador de carvão "Eng. Eurico Rômulo Machado" e para onde o carvão extraído é transportado a fim de sofrer beneficiamento. Esta planta tem capacidade de beneficiar até 120 t/h de carvão bruto. 2.5.2 Mina do Leão II Localiza-se no município de Minas do Leão, distante apenas 6 Km ao norte da Mina do Leão I. A infraestrutura existente no local constitui-se de dois túneis inclinados de acesso à camada de carvão; seis quilômetros de galerias no subsolo; silos subterrâneos para carvão; poço de ventilação com 220 metros de profundidade; prédios com 10.000 m2 de área útil e equipamentos diversos para a lavra e beneficiamento do carvão. A CRM, no ano de 2002, assinou um contrato de arrendamento desta mina com a Carbonífera Criciúma S.A. por um prazo de 30 anos. A empresa arrendatária terá um prazo de 4 anos para iniciar a operação da mina, sendo que a CRM terá direito a royalties decorrentes da venda do carvão produzido. 2.5.3 Mina de Candiota Fica no Município de Candiota, a 400 km ao sul de Porto Alegre, na maior jazida de carvão mineral do Brasil. As reservas de carvão passíveis de serem mineradas a céu aberto, em profundidades de até 50 metros, são da ordem de 1 bilhão de toneladas. A CRM vem minerando a céu aberto nessa região desde 1961, objetivando a produção de carvão termelétrico. A produção, hoje na faixa de 1,7 milhões de toneladas de carvão por ano, abastece a Usina termelétrica Presidente Médici, de 446MW instalados. Com a implantação da Fase C dessa usina (ou Candiota III), a produção da mina será quase dobrada. A mineração a céu aberto é realizada utilizando uma escavadeira dragline para a descobertura do carvão. A unidade de britagem, com capacidade total de 800t/h, funciona em duas linhas independentes. O transporte do carvão entre a unidade de britagem e a usina termelétrica é feito através de uma correia transportadora com 2,3 km de extensão. https://pt.wikipedia.org/wiki/Usina_Presidente_M%C3%A9dici https://pt.wikipedia.org/wiki/Usina_Presidente_M%C3%A9dici 8 O carvão extraído é do tipo CE3100, com poder calorífico de 3100 Kcal/Kg e com 54% de cinzas. Recentemente a CRM vem desenvolvendo a utilização, a nível industrial, das enormes reservas de argilas de alta qualidade existentes em Candiota. Nas áreas onde está sendo extraído o carvão, a argila pode ser minerada a baixíssimos custos, possibilitando a instalação de indústrias cerâmicas de grande porte na região. Produtos cerâmicos desenvolvidos em projetos conjuntos com a Província de Shiga (Japão), utilizando argila e cinzas geradas pela queima do carvão, provaram as excelentes qualidades destes materiais. 2.5.4 Jazida de Iruí Localizadas na Bacia Sedimentar do Baixo Jacuí, as concessões da CRM na Jazida do Iruí iniciam no Km 240 da BR-290 e estendem-se até o Km 265, abrangendo os municípios de Cachoeira do Sul, Rio Pardo e Encruzilhada do Sul. A mina do Iruí, a céu aberto, explorou parte desta jazida na década de 80. Nas últimas duas décadas, cerca de 1 bilhão de pessoas tiveram acesso à eletricidade através do carvão. O setor carbonífero fornece 7 milhões de empregos diretos em todo o mundo e a produção de carvão é principal atividade econômica em muitos países. 2.6. Número de funcionário Funcionários ativos: 369 2.7. Principais produtos O carvão e o desenvolvimento econômico O carvão produz 40% da eletricidade mundial - duas vezes mais do que a segunda maior fonte de produtora de energia. O carvão é importante para a produção de cimento, outros processos industriais, e pode também ser utilizado como produtor de energia líquido. O carvão é o produtor de energia que mais rapidamente se desenvolve, com um crescimento mundial de 6,3% em 2004. A demanda global pelo carvão irá aumentar de 69% em 2002 para 78% no ano de 2030. 9 Os benefícios totalizam um ganho de US$ bilhões para os países desenvolvidos e em desenvolvimento. O carvão é uma valiosa fonte natural de energia para muitos países em desenvolvimento, como a Índia, China, Indonésia e África do Sul. Um bilhão e 600 mil pessoas em países em desenvolvimento não têm acesso à eletricidade: em muitos países o carvão será o caminho para a eletrificação e uma vida melhor. 2.8. Principais fornecedores, principais insumos, matérias-primas e serviços por eles fornecido A Companhia Riograndense de Mineração – CRM, empresa de economia mista controlada pelo Governo do Estado do Rio Grande do Sul, é detentora de um potencial de 2.53 bilhões de toneladas de carvão. Sua unidade mineira em atividade está situada no município de Candiota, com exploração a céu aberto. Embora a produção das termoelétricas a carvão represente aproximadamente 4,2% do sistema elétrico nacional (conforme a Empresa de Pesquisa Energética, 2016), o carvão mineral constitui-se numa alternativa técnica e economicamente viável. Além de contribuir com o desenvolvimento do Estado através da produção de energia elétrica, a CRM também exerce um papel social importante, com a geração de emprego e renda nas regiões em que atua. Na área ambiental, a Companhia investe constantemente em pesquisas e novas tecnologias, assim como na recuperação total das áreas mineradas, buscando tornar a energia a carvão uma atividade cada vez mais sustentável. 2.9. Principais mercados e principais segmentos desses mercados em que se encontra o cliente-alvo A CRM atua nos mercados de geração de energia térmica, industrias de fertilizantes, industrias cerâmicas, onde a argila, um subproduto é retirado nas primeiras camadas antes do minério e é o principal produto para a produção de telhas e tijolos. O carvão mineral também é fornecido para Viação Férrea do Rio Grande do Sul. A CRM tem como principal cliente alvo a Companha de Geração Térmica de Energia – Eletrobrás CGTEE que é controlada pelas Centrais Elétricas do Brasil 10 S/A vinculada ao Ministério de Minas e Energia – MME. A CGTEE sede administrativa foi transferida para o município de Candiota em 2017, Estado do Rio Grande do Sul, onde está localizado seu parque gerador. 2.10. Principais concorrentes da organização Atualmente a CRM tem no Estado do Rio Grande do Sul como principal concorrente no segmento a Mineração Copelmi Ltda, uma empresa centenária que é responsável por mais de 80% do uso de carvão industrial no Brasil. 2.11. Organograma quem faz parte da alta direção e os diferentes elementos da estrutura organizacional. Organograma é uma forma da empresa demostrar a sua hierarquia, ela é liderada por Diretor Presidente Melvis Barrios Junior, Diretor Administrativo João Batista Alves Rodrigues, Presidente Conselho Administrativo João Jacob Bettoni,e Presidente Conselho Fiscal Ademir Baretta.E nas áreas administrativa João Jacob Siebel, Nelcindo Galli, Antônio Guido Classmann, e Gildo Antônio Feijó da Silva 11 2.12. Análise da prática atual da organização: descrever as práticas organizacionais e relacioná-las a teorias administrativas. A Companhia Riograndense de Mineração – CRM é uma sociedade de economia mista estadual, criada pela Lei nº. 5.835/69, inscrita no CNPJ sob o n° 92.724.145/0001-53, registrada no Departamento Nacional de Produção MineralDNPM - Processo nº. 802.767/70, localizada na Rua Botafogo, nº 610, em Porto Alegre/RS, com Unidade Mineira em operação durante 2017 no Município de Candiota/RS, tendo como objeto, basicamente, a pesquisa, a lavra, o beneficiamento e a comercialização de carvão mineral e outros bens minerais. Missão: Pesquisar, produzir e comercializar carvão e outros minerais, com sustentabilidade e responsabilidade social, preservando o ambiente e contribuindo para o desenvolvimento do Estado. Visão: Ser líder na indústria de extração, beneficiamento e comercialização de carvão mineral do Brasil, preservando o ambiente e se Diretor Presidente Melvis Barrios Diretor Administrativo João Batista Presidente Coselho Administrativo João Jacob Conselho Administrativo João Jacob Siebel Conselho Administrativo Nelcindo Galli Presidente Conselho Fiscal Ademir Baretta Conselho Fiscal Administrativo Antônio Guido Classmann Conselho Fiscal Administrativo Gildo Antônio Feijó da Silva Diretor Tecnico Andre Felipe 12 destacando como modelo de empresa pública. Diretor Presidente Melvis Barrios Diretor Administrativo João Batista Presidente Conselho Administrativo João Jacob Conselho Administrativo João Jacob Siebel Conselho Administrativo Nelcindo Galli Presidente Conselho Fiscal Ademir Baretta Conselho Fiscal Administrativo Antônio Guido Classmann Conselho Fiscal Administrativo Gildo Antônio Feijó da Silva Diretor Técnico Andre Felipe 11 Valores: Mais do que uma simples declaração de princípios, os valores listados se revelam pelas atitudes e comportamentos que a CRM adota diante dos desafios que enfrenta ao longo de sua existência. Os princípios que guiam a CRM são: • Ética, • Honestidade, • Preservação Ambiental, • Solidariedade, • Transparência, • Qualidade. 3. Descrição e análise das práticas de gestão da empresa relativas: Missão "Pesquisar, produzir e comercializar carvão e outros minerais, com sustentabilidade e responsabilidade social, preservando o ambiente e contribuindo para o desenvolvimento do Estado". Visão "Ser líder na indústria de extração, beneficiamento e comercialização de carvão mineral do Brasil, preservando o ambiente e se destacando como modelo de empresa pública". Liderança Mais do que uma simples declaração de princípios, os valores listados se revelam pelas atitudes e comportamentos que a CRM adota diante dos desafios que enfrenta ao longo de sua existência. Os princípios que guiam a CRM são: - Ética - Honestidade - Preservação Ambiental - Solidariedade - Transparência - Qualidade 13 4. Descrição se a empresa se preocupa com questões ambientais e, sendo relevante ou não, o que poderia ser feito nessa área. Todos sabemos que as questões relativas ao meio ambiente estão cada vez mais sendo cobradas das empresas, ainda mais no ramo de mineração, onde os impactos ambientais são muito graves. A própria legislação determina que toda área minerada deve ser regenerada de forma a proporcionar que a fauna e flora da região afetada possa se recuperar o mais rápido possível. Com base nisso, a CRM tem implantado planos de recuperação das áreas degradadas. Os Planos de Recuperação de Áreas Degradadas – PRADs, elaborados em 2020, tem como alvo os passivos ambientais da Companhia, as áreas degradas das malhas I e II que foram mineradas nas décadas de 70 e 80, onde a legislação ambiental não exigia tal recuperação, diferente do que acontece nos dias de hoje. Atualmente a CRM vem minerando nas malhas IV e VII, com o uso de outras técnicas de recuperação de solo, regeneração essa que acontece concomitantemente a lavra. As matérias utilizadas nesse processo são os mesmos que foram retirados no início da lavra e posteriormente reaproveitados na recuperação da área minerada, principalmente a “terra vegetal” e a argila vermelha, que são utilizadas para o plantio de gramíneas e mudas de árvores nativas. Em 2008 foi criado pela empresa o Viveiro Jerivá, construído com a finalidade de fornecer mudas de espécies nativas para a recuperação das áreas mineradas e também para o fornecimento da necessidade da comunidade. Hoje, o principal papel do viveiro é fornecer mudas de espécies nativas para o cumprimento dos Planos de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD) das Malhas I e II. Dentre outras medias o plano prevê a formação de ilhas de vegetação arbórea em locais sem cobertura vegetal, tendo com a principal finalidade acrescentar exemplares nativos da região, criando assim, um banco de sementes de espécies florestais. Para formar esse banco de sementes a CRM efetua o plantio de 25 mudas de arvores nativas a cada 100 m², com um espaçamento entre mudas de 2 metros. Esse espaçamento busca proporcionar uma cobertura rápida do solo, restringindo o crescimento de espécies invasoras e criando um microclima adequado para as espécies com maiores exigências ambientais. 14 Umas das partes mais importantes desse processo de recuperação das áreas está na seleção das espécies que serão utilizadas, por essa razão foram levados em consideração critérios bem específicos, tais como: Plantar espécies nativas com ocorrência na região; Respeitar a tolerância das espécies à umidade do solo, isto é, plantar espécies adaptadas a cada condição de umidade do solo; Plantar o maior número possível de espécies para gerar alta diversidade; Utilizar combinações de espécies pioneiras e secundárias iniciais de rápido crescimento junto com espécies não pioneiras (secundárias tardias e climácicas); Plantar espécies nativas preferencialmente frutíferas e/ou nectaríferas/melíferas com ocorrência na região; Plantar espécies que possam servir de alimento para a fauna dispersora de propágulos, atraindo animais para a área através dos processos de polinização e dispersão de sementes (zoocoria) e acelerando o processo de reabilitação do local. 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS Ao resolver pela construção destas três Plantas de Beneficiamento de Carvão, as quais possibilitarão uma oferta de aproximadamente 5.400.000t/ano de carvão vendável a partir de 1985, a Companhia Riograndense de Mineração procura dar a sua parcela de contribuição para uma mais breve e racional solução da crise energética/ econômica que assola o país. Sabemos, com a experiência prática de quem realiza, que as dificuldades, tanto técnicas como econômicas, pequeno número. Porém, baseados nesta mesma experiência, sentimos que a utilização do nosso carvão mineral é, sem sombra de dúvidas, uma necessidade que se impõe. Trabalhando com a objetividade que no momento se faz necessária, levando em conta tanto os aspectos técnicos como aqueles de ordem econômica, além de considerar a realidade nacional como um fator de suma importância para a adoção dos rumos a serem seguidos, efetuou-se a escolha dos todos de beneficiamento a serem utilizados nas três Plantas. Comprovou-se, na prática, quando da realização deste trabalho de estudo e pesquisa, que não existe, de forma geral, o melhor ou pior processo. O que existe, e isto é aquilo que realmente deve merecer a nossa melhor atenção, são os aspectos regionais ou locais, tais como: o carvão disponível para o beneficiamento; 15 os tipos de carvões possíveis de consumo pelo mercado; o maior ou menor grau de variação admissível na qualidade dos produtos;o custo de implantação, o custo de operação da Planta; as características físico-químicas dos carvões a serem entregues aos consumidores (umidade, granulométrica, percentagens de finos, etc.) e de uma forma muito especial, os preços pagos pelos carvões a serem produzidos. Somente desta maneira, pesquisando e projetando com objetividade, de uma forma dirigida para o atendimento das reais necessidades nacionais, acreditamos que os 15 carvões brasileiro assuma mais rapidamente, sem mágicas ou milagres, a sua devida posição de destaque no contexto energético brasileiro. 6. REFERÊNCIA Governo do Estado do RS (org.). Companhia Rio Grandense de Mineração (CRM). 1969. Disponível em: http://crm.rs.gov.br/. Acesso em: 18 nov. 2020.
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