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PROJETO EMPRESARIAL

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UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL 
CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS E NEGÓCIOS 
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM PROCESSOS GERENCIAIS 
 
 
 
 
 
 
DALERSON BAZAN - RGM 23331879 - POLO: TANGARA DA SERRA /MT 
SANDRO ROBERTO DE OLIVEIRA – RGM: 2209681-7 – POLO: PAULISTA/SP 
SILVIA MILENE FERREIRA DE OLIVEIRA - RGM 23415185 - POLO: BELÉM 
COQUEIRO/PA 
PAULO EDUARDO CHARQUEIRO LORETO - RGM: 24704342 - POLO: BAGÉ/RG 
WILLIAM KARLOS DOS SANTOS OLIVEIRA – RGM: 21933545 – POLO: 
UBERABA/MG 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO – SP 
2020 
 
 
DALERSON BAZAN - RGM 23331879 - POLO: TANGARA DA SERRA /MT 
SANDRO ROBERTO DE OLIVEIRA – RGM: 2209681-7 – POLO: PAULISTA/SP 
SILVIA MILENE FERREIRA DE OLIVEIRA - RGM 23415185 - POLO: BELÉM 
COQUEIRO/PA 
PAULO EDUARDO CHARQUEIRO LORETO - RGM: 24704342 - POLO: 
FGS 
WILLIAM KARLOS DOS SANTOS OLIVEIRA – RGM: 21933545 – POLO: 
UBERABA/MG 
 
 
 
 
CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS E NEGÓCIOS 
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM PROCESSOS GERENCIAIS 
COMPANHIA RIO GRANDENSE DE MINERAÇÃO (CRM) 
 
 
 
 
Projeto Multidisciplinar em Processos Gerenciais I 
apresentado à Universidade Cruzeiro do Sul, como 
exigência do Curso Superior de Tecnologia em 
Processos Gerenciais, sob orientação da Profa. 
Ms. Lidiane Pereira Moutinho, e Prof. Edson 
Pereira de brito. 
 
 
SÃO PAULO – SP 
2020 
 
 
Sumário 
1. INTRODUÇÂO .......................................................................................................... 5 
2. EMPRESA ................................................................................................................. 5 
2.1. Denominação e forma de constituição .............................................................. 5 
2.2. Dados e fatos relevantes da origem da organização ....................................... 6 
2.3. Natureza e ramo de atuação .............................................................................. 6 
2.4. Informações sobre o porte da empresa ............................................................. 6 
2.5. Relação das filiais ............................................................................................... 6 
2.5.1 Mina do Leão I ................................................................................................. 6 
2.5.2 Mina do Leão II ................................................................................................ 7 
2.5.3 Mina de Candiota ............................................................................................. 7 
2.5.4 Jazida de Iruí .................................................................................................... 8 
2.6. Número de funcionário ....................................................................................... 8 
2.7. Principais produtos ............................................................................................. 8 
2.8. Principais fornecedores, principais insumos, matérias-primas e serviços por 
eles fornecido ................................................................................................................ 9 
2.9. Principais mercados e principais segmentos desses mercados em 
que se encontra o cliente-alvo ..................................................................................... 9 
2.10. Principais concorrentes da organização ..................................................... 10 
2.11. Organograma quem faz parte da alta direção e os diferentes elementos da 
estrutura organizacional. ........................................................................................... 10 
2.12. Análise da prática atual da organização: descrever as práticas 
organizacionais e relacioná-las a teorias administrativas. ...................................... 11 
3. Descrição e análise das práticas de gestão da empresa relativas: .................... 12 
4. Descrição se a empresa se preocupa com questões ambientais e, sendo 
relevante ou não, o que poderia ser feito nessa área. ................................................ 13 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................. 14 
6. REFERÊNCIA ........................................................................................................ 15 
 
 
 
RESUMO 
O Projeto Multidisciplinar Ambiente Empresarial teve objetivo retrata 
resultado aprofundado da atuação da Companhia Rio Grandense de Mineração 
(CRM). 
 A pesquisa traz a veracidade da Companhia Rio Grandense de Mineração 
(CRM), desde sua abertura até sua a expansão da produção o Departamento 
Autônimo de Carvão Mineral (DACM) que transformou se na Companhia Rio 
Grandense de Mineração (CRM). Foi explorado sobre seu porte, concorrência, 
fornecedores, sua hierarquia desempenho de gestão nas práticas da Companhia. 
 A CRM é uma empresa econômica mista que é controlada pelo governo do 
estado do Rio grande do Sul que possui 2.53 bilhões de tonelada de carvão mineral, 
e tem sua exploração céu aberto. A companhia está situada no município de Candiota, 
e responsável pela exploração, produção e comercialização de carvão, e outros 
minerais no estado. 
PALAVRAS-CHAVE: Ambiente Empresarial 
 
 
 
 
 
5 
 
 
1. INTRODUÇÂO 
O objetivo desse Projeto Multidisciplinar Ambiente Empresarial foi 
identificar a história da empresa CRM. Que teve origem como Departamento Autônimo 
de Carvão Mineral (DACM) na década 1947, visando a exploração industrial, e 
comercial que abastecia a Viação Férrea do Rio Grande do Sul. 
E em 1969 com a expansão da produção o DACM transformou se na 
Companhia Rio Grandense de Mineração (CRM) vinculada à Secretaria do 
Meio Ambiente e Infraestrutura do Governo do Estado do Rio Grande do Sul. 
O Projeto teve como objetivo e destacar o Ambiente Empresarial, dá 
Companhia Rio Grandense de Mineração (CRM). Com realização de 
pesquisa no site, foi possível verificara gestão, as atividades econômicas, e os 
processos administrativos. 
 
2. EMPRESA 
Companhia Rio Grandense de Mineração (CRM) 
2.1. Denominação e forma de constituição 
Sob a denominação de COMPANHIA RIOGRANDENSE DE MINERAÇÃO, 
abreviadamente CRM, uma sociedade por ações, de economia mista, é regida por 
este estatuto, especialmente pelas leis de criação Leis Estaduais n.º 5.835, de 20 de 
outubro de 1969, e n.º 6.287, de 29 de outubro de 1971, pelas leis nº 13.303, de 30 
de junho de 2016 e Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, pelo Decreto nº 8.945, 
de 27 de dezembro de 2016 e demais legislações aplicáveis. 
 
 A Companhia Riograndense de Mineração – CRM, empresa de economia 
mista controlada pelo Governo do Estado do Rio Grande do Sul, é detentora de um 
potencial de 3 bilhões de toneladas de carvão. Sua unidade mineira em atividade está 
situada no município de Candiota. 
 Além de contribuir com o desenvolvimento do Estado através da produção 
de energia elétrica, a CRM também exerce um papel social importante, com a geração 
6 
 
de emprego e renda nas regiões em que atua. Na área ambiental, a Companhia 
investe constantemente em pesquisas e novas tecnologias, assim como na 
recuperação total das áreas mineradas, buscando tornar a energia a carvão uma 
atividade cada vez mais sustentável. 
2.2. Dados e fatos relevantes da origem da organização 
Visando a exploração industrial e comercial do carvão mineral no solo 
gaúcho, assim como seu beneficiamento para abastecer a Viação Férrea do Rio 
Grande do Sul, foi criado em 1947 o Departamento Autônomo de Carvão Mineral 
(DACM). Com a necessidade de maior flexibilidade operacional devido às 
perspectivas de aumento da produção, em outubro de 1969 o DACM transformou-se 
na Companhia Riograndense de Mineração (CRM). A empresa é uma sociedade de 
economia mista vinculada à Secretaria de Energia, Minas e Comunicações do Estado 
do Rio Grande do Sul. 
2.3. Natureza e ramo de atuação 
Além decontribuir com o desenvolvimento do Estado através da produção 
de energia elétrica, a CRM também exerce um papel social importante, com a geração 
de emprego e renda nas regiões em que atua. Na área ambiental, a Companhia 
investe constantemente em pesquisas e novas tecnologias, assim como na 
recuperação total das áreas mineradas, buscando tornar a energia a carvão uma 
atividade cada vez mais sustentável. 
2.4. Informações sobre o porte da empresa 
Porte nominal: PEQUENO 
Faturamento presumido: R$ 360.000 a 4.800.00 por ano 
Quantidade de funcionários: 51 a 100 
2.5. Relação das filiais 
2.5.1 Mina do Leão I 
Situada no município de Minas do Leão, às margens da BR-290, a mina 
iniciou sua operação em 1963, através do poço P1, com 125 metros de profundidade. 
Os trabalhos no subsolo pararam em 2002 devido, principalmente, aos altos custos 
da mineração. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Minas_do_Le%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/BR-290
7 
 
Hoje a mina produz a partir da área da Boa Vista, mina a céu aberto que 
emprega equipamentos tradicionais de terraplanagem em seus trabalhos. Está a 5 Km 
do poço P1, junto ao qual ainda está instalado o lavador de carvão "Eng. Eurico 
Rômulo Machado" e para onde o carvão extraído é transportado a fim de sofrer 
beneficiamento. Esta planta tem capacidade de beneficiar até 120 t/h de carvão bruto. 
2.5.2 Mina do Leão II 
Localiza-se no município de Minas do Leão, distante apenas 6 Km ao norte 
da Mina do Leão I. A infraestrutura existente no local constitui-se de dois túneis 
inclinados de acesso à camada de carvão; seis quilômetros de galerias no subsolo; 
silos subterrâneos para carvão; poço de ventilação com 220 metros de profundidade; 
prédios com 10.000 m2 de área útil e equipamentos diversos para a lavra e 
beneficiamento do carvão. 
A CRM, no ano de 2002, assinou um contrato de arrendamento desta mina 
com a Carbonífera Criciúma S.A. por um prazo de 30 anos. A empresa arrendatária 
terá um prazo de 4 anos para iniciar a operação da mina, sendo que a CRM terá direito 
a royalties decorrentes da venda do carvão produzido. 
2.5.3 Mina de Candiota 
Fica no Município de Candiota, a 400 km ao sul de Porto Alegre, na maior 
jazida de carvão mineral do Brasil. As reservas de carvão passíveis de serem 
mineradas a céu aberto, em profundidades de até 50 metros, são da ordem de 1 bilhão 
de toneladas. A CRM vem minerando a céu aberto nessa região desde 1961, 
objetivando a produção de carvão termelétrico. A produção, hoje na faixa de 1,7 
milhões de toneladas de carvão por ano, abastece a Usina termelétrica Presidente 
Médici, de 446MW instalados. Com a implantação da Fase C dessa usina (ou 
Candiota III), a produção da mina será quase dobrada. 
A mineração a céu aberto é realizada utilizando uma escavadeira dragline 
para a descobertura do carvão. A unidade de britagem, com capacidade total de 
800t/h, funciona em duas linhas independentes. O transporte do carvão entre a 
unidade de britagem e a usina termelétrica é feito através de uma correia 
transportadora com 2,3 km de extensão. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Usina_Presidente_M%C3%A9dici
https://pt.wikipedia.org/wiki/Usina_Presidente_M%C3%A9dici
8 
 
O carvão extraído é do tipo CE3100, com poder calorífico de 3100 Kcal/Kg 
e com 54% de cinzas. 
Recentemente a CRM vem desenvolvendo a utilização, a nível industrial, 
das enormes reservas de argilas de alta qualidade existentes em Candiota. Nas áreas 
onde está sendo extraído o carvão, a argila pode ser minerada a baixíssimos custos, 
possibilitando a instalação de indústrias cerâmicas de grande porte na região. 
Produtos cerâmicos desenvolvidos em projetos conjuntos com a Província de Shiga 
(Japão), utilizando argila e cinzas geradas pela queima do carvão, provaram as 
excelentes qualidades destes materiais. 
2.5.4 Jazida de Iruí 
Localizadas na Bacia Sedimentar do Baixo Jacuí, as concessões da CRM 
na Jazida do Iruí iniciam no Km 240 da BR-290 e estendem-se até o Km 265, 
abrangendo os municípios de Cachoeira do Sul, Rio Pardo e Encruzilhada do Sul. A 
mina do Iruí, a céu aberto, explorou parte desta jazida na década de 80. 
 Nas últimas duas décadas, cerca de 1 bilhão de pessoas tiveram acesso 
à eletricidade através do carvão. 
 O setor carbonífero fornece 7 milhões de empregos diretos em todo o 
mundo e a produção de carvão é principal atividade econômica em muitos países. 
2.6. Número de funcionário 
 Funcionários ativos: 369 
2.7. Principais produtos 
O carvão e o desenvolvimento econômico 
 O carvão produz 40% da eletricidade mundial - duas vezes mais do que 
a segunda maior fonte de produtora de energia. 
 O carvão é importante para a produção de cimento, outros processos 
industriais, e pode também ser utilizado como produtor de energia líquido. 
 O carvão é o produtor de energia que mais rapidamente se desenvolve, 
com um crescimento mundial de 6,3% em 2004. 
 A demanda global pelo carvão irá aumentar de 69% em 2002 para 78% 
no ano de 2030. 
9 
 
 Os benefícios totalizam um ganho de US$ bilhões para os países 
desenvolvidos e em desenvolvimento. 
 O carvão é uma valiosa fonte natural de energia para muitos países em 
desenvolvimento, como a Índia, China, Indonésia e África do Sul. 
 Um bilhão e 600 mil pessoas em países em desenvolvimento não têm 
acesso à eletricidade: em muitos países o carvão será o caminho para a eletrificação 
e uma vida melhor. 
2.8. Principais fornecedores, principais insumos, matérias-primas e serviços por 
eles fornecido 
A Companhia Riograndense de Mineração – CRM, empresa de economia 
mista controlada pelo Governo do Estado do Rio Grande do Sul, é detentora de um 
potencial de 2.53 bilhões de toneladas de carvão. Sua unidade mineira em atividade 
está situada no município de Candiota, com exploração a céu aberto. Embora a 
produção das termoelétricas a carvão represente aproximadamente 4,2% do sistema 
elétrico nacional (conforme a Empresa de Pesquisa Energética, 2016), o carvão 
mineral constitui-se numa alternativa técnica e economicamente viável. 
Além de contribuir com o desenvolvimento do Estado através da produção 
de energia elétrica, a CRM também exerce um papel social importante, com a geração 
de emprego e renda nas regiões em que atua. Na área ambiental, a Companhia 
investe constantemente em pesquisas e novas tecnologias, assim como na 
recuperação total das áreas mineradas, buscando tornar a energia a carvão uma 
atividade cada vez mais sustentável. 
2.9. Principais mercados e principais segmentos desses mercados em 
que se encontra o cliente-alvo 
A CRM atua nos mercados de geração de energia térmica, industrias de 
fertilizantes, industrias cerâmicas, onde a argila, um subproduto é retirado nas 
primeiras camadas antes do minério e é o principal produto para a produção de telhas 
e tijolos. O carvão mineral também é fornecido para Viação Férrea do Rio Grande do 
Sul. 
 
A CRM tem como principal cliente alvo a Companha de Geração Térmica 
de Energia – Eletrobrás CGTEE que é controlada pelas Centrais Elétricas do Brasil 
10 
 
S/A vinculada ao Ministério de Minas e Energia – MME. A CGTEE sede administrativa 
foi transferida para o município de Candiota em 2017, Estado do Rio Grande do Sul, 
onde está localizado seu parque gerador. 
2.10. Principais concorrentes da organização 
 Atualmente a CRM tem no Estado do Rio Grande do Sul como principal 
concorrente no segmento a Mineração Copelmi Ltda, uma empresa centenária que é 
responsável por mais de 80% do uso de carvão industrial no Brasil. 
2.11. Organograma quem faz parte da alta direção e os diferentes elementos da 
estrutura organizacional. 
 Organograma é uma forma da empresa demostrar a sua hierarquia, ela é 
liderada por Diretor Presidente Melvis Barrios Junior, Diretor Administrativo João 
Batista Alves Rodrigues, Presidente Conselho Administrativo João Jacob Bettoni,e 
Presidente Conselho Fiscal Ademir Baretta.E nas áreas administrativa João Jacob 
Siebel, Nelcindo Galli, Antônio Guido Classmann, e Gildo Antônio Feijó da Silva 
 
11 
 
 
2.12. Análise da prática atual da organização: descrever as práticas 
organizacionais e relacioná-las a teorias administrativas. 
A Companhia Riograndense de Mineração – CRM é uma sociedade de 
economia mista estadual, criada pela Lei nº. 5.835/69, inscrita no CNPJ sob o n° 
92.724.145/0001-53, registrada no Departamento Nacional de Produção 
MineralDNPM - Processo nº. 802.767/70, localizada na Rua Botafogo, nº 610, em 
Porto Alegre/RS, com Unidade Mineira em operação durante 2017 no Município de 
Candiota/RS, tendo como objeto, basicamente, a pesquisa, a lavra, o beneficiamento 
e a comercialização de carvão mineral e outros bens minerais. Missão: Pesquisar, 
produzir e comercializar carvão e outros minerais, com sustentabilidade e 
responsabilidade social, preservando o ambiente e contribuindo para o 
desenvolvimento do Estado. Visão: Ser líder na indústria de extração, beneficiamento 
e comercialização de carvão mineral do Brasil, preservando o ambiente e se 
Diretor
Presidente 
Melvis Barrios
Diretor
Administrativo 
João Batista
Presidente 
Coselho 
Administrativo
João Jacob
Conselho 
Administrativo
João Jacob 
Siebel
Conselho 
Administrativo
Nelcindo Galli
Presidente 
Conselho Fiscal
Ademir Baretta
Conselho Fiscal
Administrativo
Antônio Guido 
Classmann
Conselho Fiscal
Administrativo
Gildo Antônio 
Feijó da Silva
Diretor
Tecnico
Andre Felipe
12 
 
destacando como modelo de empresa pública. Diretor Presidente Melvis Barrios 
Diretor Administrativo João Batista Presidente Conselho Administrativo João Jacob 
Conselho Administrativo João Jacob Siebel Conselho Administrativo Nelcindo Galli 
Presidente Conselho Fiscal Ademir Baretta Conselho Fiscal Administrativo Antônio 
Guido Classmann Conselho Fiscal Administrativo Gildo Antônio Feijó da Silva Diretor 
Técnico Andre Felipe 11 Valores: Mais do que uma simples declaração de princípios, 
os valores listados se revelam pelas atitudes e comportamentos que a CRM adota 
diante dos desafios que enfrenta ao longo de sua existência. Os princípios que guiam 
a CRM são: • Ética, • Honestidade, • Preservação Ambiental, • Solidariedade, • 
Transparência, • Qualidade. 
3. Descrição e análise das práticas de gestão da empresa relativas: 
 
Missão 
"Pesquisar, produzir e comercializar carvão e outros minerais, com 
sustentabilidade e responsabilidade social, preservando o ambiente e contribuindo 
para o desenvolvimento do Estado". 
Visão 
"Ser líder na indústria de extração, beneficiamento e comercialização de 
carvão mineral do Brasil, preservando o ambiente e se destacando como modelo de 
empresa pública". 
Liderança 
Mais do que uma simples declaração de princípios, os valores listados se revelam 
pelas atitudes e comportamentos que a CRM adota diante dos desafios que enfrenta 
ao longo de sua existência. 
Os princípios que guiam a CRM são: 
 - Ética 
 - Honestidade 
 - Preservação Ambiental 
 - Solidariedade 
 - Transparência 
 - Qualidade 
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4. Descrição se a empresa se preocupa com questões ambientais e, sendo 
relevante ou não, o que poderia ser feito nessa área. 
Todos sabemos que as questões relativas ao meio ambiente estão cada 
vez mais sendo cobradas das empresas, ainda mais no ramo de mineração, onde os 
impactos ambientais são muito graves. A própria legislação determina que toda área 
minerada deve ser regenerada de forma a proporcionar que a fauna e flora da região 
afetada possa se recuperar o mais rápido possível. 
Com base nisso, a CRM tem implantado planos de recuperação das áreas 
degradadas. 
Os Planos de Recuperação de Áreas Degradadas – PRADs, elaborados 
em 2020, tem como alvo os passivos ambientais da Companhia, as áreas degradas 
das malhas I e II que foram mineradas nas décadas de 70 e 80, onde a legislação 
ambiental não exigia tal recuperação, diferente do que acontece nos dias de hoje. 
Atualmente a CRM vem minerando nas malhas IV e VII, com o uso de 
outras técnicas de recuperação de solo, regeneração essa que acontece 
concomitantemente a lavra. As matérias utilizadas nesse processo são os mesmos 
que foram retirados no início da lavra e posteriormente reaproveitados na recuperação 
da área minerada, principalmente a “terra vegetal” e a argila vermelha, que são 
utilizadas para o plantio de gramíneas e mudas de árvores nativas. 
Em 2008 foi criado pela empresa o Viveiro Jerivá, construído com a 
finalidade de fornecer mudas de espécies nativas para a recuperação das áreas 
mineradas e também para o fornecimento da necessidade da comunidade. Hoje, o 
principal papel do viveiro é fornecer mudas de espécies nativas para o cumprimento 
dos Planos de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD) das Malhas I e II. Dentre 
outras medias o plano prevê a formação de ilhas de vegetação arbórea em locais sem 
cobertura vegetal, tendo com a principal finalidade acrescentar exemplares nativos da 
região, criando assim, um banco de sementes de espécies florestais. 
Para formar esse banco de sementes a CRM efetua o plantio de 25 mudas 
de arvores nativas a cada 100 m², com um espaçamento entre mudas de 2 metros. 
Esse espaçamento busca proporcionar uma cobertura rápida do solo, restringindo o 
crescimento de espécies invasoras e criando um microclima adequado para as 
espécies com maiores exigências ambientais. 
14 
 
Umas das partes mais importantes desse processo de recuperação das 
áreas está na seleção das espécies que serão utilizadas, por essa razão foram 
levados em consideração critérios bem específicos, tais como: 
 Plantar espécies nativas com ocorrência na região; 
 Respeitar a tolerância das espécies à umidade do solo, isto é, plantar 
espécies adaptadas a cada condição de umidade do solo; 
 Plantar o maior número possível de espécies para gerar alta diversidade; 
 Utilizar combinações de espécies pioneiras e secundárias iniciais de 
rápido crescimento junto com espécies não pioneiras (secundárias tardias e 
climácicas); 
 Plantar espécies nativas preferencialmente frutíferas e/ou 
nectaríferas/melíferas com ocorrência na região; 
 Plantar espécies que possam servir de alimento para a fauna dispersora 
de propágulos, atraindo animais para a área através dos processos de polinização e 
dispersão de sementes (zoocoria) e acelerando o processo de reabilitação do local. 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Ao resolver pela construção destas três Plantas de Beneficiamento de 
Carvão, as quais possibilitarão uma oferta de aproximadamente 5.400.000t/ano de 
carvão vendável a partir de 1985, a Companhia Riograndense de Mineração procura 
dar a sua parcela de contribuição para uma mais breve e racional solução da crise 
energética/ econômica que assola o país. Sabemos, com a experiência prática de 
quem realiza, que as dificuldades, tanto técnicas como econômicas, pequeno número. 
Porém, baseados nesta mesma experiência, sentimos que a utilização do nosso 
carvão mineral é, sem sombra de dúvidas, uma necessidade que se impõe. 
Trabalhando com a objetividade que no momento se faz necessária, levando em conta 
tanto os aspectos técnicos como aqueles de ordem econômica, além de considerar a 
realidade nacional como um fator de suma importância para a adoção dos rumos a 
serem seguidos, efetuou-se a escolha dos todos de beneficiamento a serem utilizados 
nas três Plantas. Comprovou-se, na prática, quando da realização deste trabalho de 
estudo e pesquisa, que não existe, de forma geral, o melhor ou pior processo. O que 
existe, e isto é aquilo que realmente deve merecer a nossa melhor atenção, são os 
aspectos regionais ou locais, tais como: o carvão disponível para o beneficiamento; 
15 
 
os tipos de carvões possíveis de consumo pelo mercado; o maior ou menor grau de 
variação admissível na qualidade dos produtos;o custo de implantação, o custo de 
operação da Planta; as características físico-químicas dos carvões a serem entregues 
aos consumidores (umidade, granulométrica, percentagens de finos, etc.) e de uma 
forma muito especial, os preços pagos pelos carvões a serem produzidos. Somente 
desta maneira, pesquisando e projetando com objetividade, de uma forma dirigida 
para o atendimento das reais necessidades nacionais, acreditamos que os 15 carvões 
brasileiro assuma mais rapidamente, sem mágicas ou milagres, a sua devida posição 
de destaque no contexto energético brasileiro. 
6. REFERÊNCIA 
 Governo do Estado do RS (org.). Companhia Rio Grandense de Mineração 
(CRM). 1969. Disponível em: http://crm.rs.gov.br/. Acesso em: 18 nov. 2020.

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