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Resenha - Unidade 1 - texto 1 - a escola

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Curso: Música Integral – 2º Período
Disciplina: Psicologia da Educação II
Professora: Isabella
Aluno: Gleidson Jordan dos Santos - Matrícula: 0917513-0
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Resenha (Unidade I – Texto I: A escola)
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Bibliografia: BOCK, ANA MERCES BAHIA & OUTROS (1999). Psicologias: Uma introdução ao estudo da psicologia. São Paulo; Editora SARAIVA. (Capítulo 18 – pág. 261 a 272 – A escola).�
Ana Mercês Bahia Bock possui doutorado em Psicologia (Psicologia Social/ 1997) pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Atualmente é professora titular da mesma Universidade, onde ministra aulas no curso de graduação em Psicologia e no curso de Pós-Graduação em Psicologia da Educação. Possui várias publicações como organizadora ou co-autora. Faz Parte da Comissão Editorial de diversas revistas. Tem experiência na área de Psicologia com ênfase em Psicologia Sócio Histórica, atuando principalmente nos seguintes temas: psicologia, educação, psicologia sócio-histórica, profissão e compromisso social e dimensão subjetiva da desigualdade social. Foi presidente do Conselho Federal de Psicologia. Com apoio dos colegas de trabalho Odair Furtado e Maria de Lourdes Trassi Teixeira, publica em 1999 o livro “Psicologias: Uma introdução ao estudo da psicologia” pela editora paulistana Saraiva.
O capítulo dezoito do livro citado anteriormente, a meu ver, possui um parágrafo introdutório que passa uma idéia bem resumida do assunto abordado ao longo do mesmo. A autora diz que a escola se apresenta como uma das mais importantes instituições sociais, por mediar o indivíduo com a sociedade. Sendo capaz de humanizar a criança, lhe transmitindo cultura e valores morais, além da forma como deve portar-se socialmente, tornando-se mais autônoma em relação aos adultos a cada passo da aprendizagem. 
Concordo com a autora, acredito que cabe à escola assegurar ao indivíduo a apropriação de seu pleno desenvolvimento social, artístico, cívico e cultural, todavia dando mais ênfase em consideração a seu papel principal que é a formação acadêmica. O que vemos hoje é a escola tentando, ou sendo obrigada a assumir vários papéis que não lhe cabem, principalmente o de tomar conta de crianças que são abandonadas pelos responsáveis aos cuidados únicos e exclusivos da escola. Desta forma, a formação acadêmica está sendo deixada para segundo ou terceiro plano, o que vem acarretando completa descaracterização e desmoralização da educação. Deve-se pensar em algo que solucione este déficit, assim como ao longo da história a educação evoluíra bastante, superando diversas limitações. 
Ao longo da história a escola tornou-se uma instituição isolada da sociedade, devido ao militarismo de períodos passados. “A escola, que devia fazer a mediação entre o indivíduo e a sociedade, tornou-se uma instituição fechada, destinada a proteger a criança desta mesma sociedade”- Pág. 264; parágrafo I. Criou-se uma idéia de que a escola fosse capaz de proteger as crianças dos males e corrupções externos. Porém vale ressaltar que os elementos culturais repassados aos alunos dentro da escola advêm do meio social externo, a criança é preparada para viver nesta sociedade. 
"A questão da relação com o saber pode ser colocada quando se constata que certos indivíduos, jovens ou adultos, têm desejo de aprender, enquanto outros não manifestam esse mesmo desejo. Uns parecem estar dispostos a aprender algo novo, são apaixonados por este ou por aquele tipo de saber, ou, pelo menos, mostram uma certa disponibilidade para aprender. Outros parecem pouco motivados para aprender, ou para aprender isso ou aquilo, e, às vezes, recusam-se explicitamente a fazê-lo" (Chariot, 2001, p. 15).
	A escola passa por grandes dificuldades na missão de desenvolver culturalmente os indivíduos. Segundo os autores do livro aqui resenhado, a sociedade acredita e valoriza as pessoas que possuem mais diplomas, tornando-as mais hábeis a conquistar um espaço maior na sociedade. Aponta-se aqui também, a questão da posição financeira da família de cada um, que influencia na sua formação. Outro fato importante citado é a forma deficiente como os colégios transmitem o saber. A grande maioria não incentiva os alunos a expressarem suas opiniões e formularem suas dúvidas individuais, acreditando que isso não pode acrescentar nada ao ensino.
	Como os autores citam, nas teorias pedagógicas e no cotidiano escolar, a escola é definida como um meio de preparação para vida, e questionam essa afirmativa tentando entender como isso pode acontecer se falamos de um ambiente que vira as costas para a realidade social. Acredito que atualmente existam muitos profissionais que buscam enxergar além das paredes de uma sala de aula, mas a maioria dos professores continua adotando medidas sócio-educativas que precisam ser mais trabalhadas e melhoradas.
	 Atualmente os alunos têm de acompanhar grandes mudanças de fase na existência humana, todavia, a escola não está preparada para acompanhar essa mudança. As crianças encontram vários motivos para não conseguirem mais se interessar pela escola. "John Dewey dizia que a educação consiste em enriquecer as coisas de sentido e significado. E isso, a escola não proporciona, pois as crianças e jovens de hoje não entendem mais o sentido desse modelo de produção em série de ensino". Essa nova era tem um impacto na sociedade semelhante ao momento de grandes descobertas e revoluções. 
A situação em que a educação se encontra hoje pode derrubar o mito que a sociedade está sempre em evolução. É importante aprender a dar sentido à vida por meio da qualidade de vida e da saúde e, ao mesmo tempo, do desenvolvimento do intelecto. No período após a revolução industrial, o homem tem a possibilidade de passar mais tempo cuidando de sua qualidade de vida, já que as máquinas teriam a possibilidade de aperfeiçoar o tempo de trabalho. Porém, não é o que acontece e o ser humano está cada vez trabalhando mais e com menos tempo para pensar.
Os alunos e professores devem dialogar bem para que possa haver a real transmissão do conhecimento. “O conhecimento acumulado pela humanidade não é intocável, ou seja, deve estar sempre se renovando e se reconstruindo – Pág. 271”. Creio que a escola prepara para a vida, desde que ela mesma e os alunos acreditem nisso. Acredito que a força de vontade é a palavra chave para alcançarmos todos os nossos sonhos e vontades. Cada pessoa pode ser o que quer ser, desde que acredite nos seus sonhos e lute por seus ideais, e a escola do é o melhor lugar para se organizar e realizar este sonho. Por mais que saibamos que só o diploma não é suficiente para garantir um emprego, é na escola que aprendemos a pensar, a ser criativo e acima de tudo adquirir conhecimento, este, indispensável para viver no cotidiano de um mundo capitalista e globalizado como o nosso.
São João Del Rei, 22 de setembro de 2009; terça-feira.
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