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Meu Caminho até a escola

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL REI
Gleidson Jordan dos Santos
MEU CAMINHO ATÉ A ESCOLA:
O TRAJETO DE UM CICLISTA UNIVERSITÁRIO
Oficina de Projetos I
São João del Rei
2011
Gleidson Jordan dos Santos
MEU CAMINHO ATÉ A ESCOLA:
O TRAJETO DE UM CICLISTA UNIVERSITÁRIO
Trabalho apresentado como requisito para avaliação á disciplina Oficina de Projetos I, ministrada pelo professor Edilson Rocha, do curso de música da Universidade Federal de São João del-Rei.
São João del-Rei
2011
O TRAJETO DE UM CICLISTA UNIVERSITÁRIO
 	Atualmente contamos com diversos meios de condução em São João Del Rei que, apesar de não ser uma metrópole, possui um trânsito muito conturbado em alguns horários. A pé ou sob um meio de transporte, os alunos, professores e funcionários da Universidade Federal de São João Del Rei que freqüentam o Campus Tancredo Neves, passam por um trajeto muitas vezes incomodo e até perigoso. Procurarei descrever aqui alguns pontos relevantes do meu trajeto ciclístico até o CTaN.
	 	Ao sair de casa, me deparo com um bairro praticamente abandonado á algum tempo pelo poder público municipal, onde o único serviço prestado é a coleta de lixo. A infraestrutura do bairro de minha atual residência é precária: o sistema de esgoto transborda, não há escoamento adequado das águas torrenciais, asfalto esburacado, além de outros problemas. Com isso fica ainda mais difícil sair de casa quando chove.
	 	Ao deparar-me com o primeiro cruzamento, tenho que ter paciência e astúcia para cruzá-lo, pois além da falta de sinalização, os motoristas ainda são obrigados a fazer manobras arriscadas para desviar dos buracos e de um imenso bueiro. Em seguida entro em uma avenida onde os carros e caminhões transitam como se estivessem em uma via de trânsito rápido. Como não há acostamento nessa parte do trajeto, o risco de atropelamento é grande, e o respeito dos motoristas pelos ciclistas é mínimo, inclusive no exaustivo morro nela situado.
	 	O segundo cruzamento a ser superado é ainda mais complexo por se localizar em uma via expressa, onde são comuns acidentes de trânsito e atropelamentos. Com calma e atenção consigo seguir em frente; um descuido pode ser fatal. Logo encontro uma ponte que não disponibiliza segurança a ciclistas e o fluxo de carros é constante.
	 	O próximo obstáculo é a BR com grandes buracos que seguem um percurso de asfalto flagelado. Poderia dizer que fico tranqüilo nesse ponto devido à ciclovia da universidade, que de fato ajuda bastante, mas não há como relaxar. A ciclovia, como próprio nome diz, foi feita para os ciclistas, porém alguns pedestres esportistas insistem em não ir para calçada enquanto correm ou caminham acompanhados ou não de seus cachorros, e ainda falam mal de quem pede licença para passar. Devo ressaltar que a ciclovia também é atravessada por carroças, cavalos e motonetas; além de ser comum sua invasão por outros veículos, e a chuva faz com que grande quantidade de barro de terra vermelha se acumule em parte do caminho.
	 	Posso com isso dizer que o trajeto até a universidade não é tarefa fácil, demanda certo esforço. Sei que ainda tenho muito a pedalar, e caso o pneu de minha bicicleta fure, continuarei meu percurso mesmo sabendo que não serei perdoado por chegar atrasado, todavia tenho fé que esse árduo caminho me trará uma boa recompensa.
* Texto formatado baseado nos padrões da ABNT.

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